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MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO E

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Faculdade de Ciências Econômicas | UFRGS


Biblioteca Gládis Wiebbilling do Amaral
MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS
Segunda edição
2020

BIBLIOTECÁRIOS:

LÍLIAN MACIEL LEÃO

VINICIUS DA ROSA DA SILVA

VÍVIAN CRISTIANE EISENHUT CARRAVETTA

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO

O Manual para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos é um produto dirigido aos alunos,


professores e técnico-administrativos da Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e visa contribuir para o aprimoramento da elaboração dos
trabalhos acadêmicos com base nas normas vigentes de informação e documentação da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A presente versão deste Manual é uma atualização da primeira versão elaborada em 1993.
Este Manual passará por constantes atualizações para adequação de acordo com as necessidades
da comunidade acadêmica e as mudanças nas normas técnicas da área de documentação. Os
exemplos apresentados foram extraídos de trabalhos acadêmicos de alunos que foram orientados
por bibliotecários no serviço de orientação à normalização de trabalhos acadêmicos no Setor de
Referência da Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral. Houve adaptações desses trabalhos para
fins didáticos.
Todas as figuras foram elaboradas pelos organizadores deste Manual.

Os Organizadores

Abril/2017
APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO

O Manual para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos é um produto dirigido aos alunos,


professores e técnico-administrativos da Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e visa contribuir para o aprimoramento da elaboração dos
trabalhos acadêmicos com base nas normas vigentes de informação e documentação da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A presente versão deste Manual é uma atualização da edição publicada em 2017. Nesta
edição, as atualizações divulgadas pela ABNT foram incorporadas a ele, de acordo com as
necessidades da comunidade acadêmica e as mudanças nas normas técnicas da área de
documentação.
Da mesma forma que na edição anterior, todas as figuras foram elaboradas pelos
organizadores deste Manual.

Os Organizadores

Novembro/2019

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 6
2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ......................................................................... 7
2.1 PARTES EXTERNAS............................................................................................................. 8
2.1.1 Lombada (obrigatório para documento impresso) ........................................................... 8
2.1.2 Capa (obrigatório) ............................................................................................................ 8
2.2 PARTES INTERNAS ............................................................................................................. 9
2.2.1 Pré-texto .......................................................................................................................... 9
2.2.2 Texto .............................................................................................................................. 27
2.2.3 Pós-texto ........................................................................................................................ 29
3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................... 41
3.1 PAPEL E LOCALIZAÇÃO DO TEXTO .................................................................................... 41
3.2 FONTE ............................................................................................................................. 41
3.3 MARGENS E OUTRAS DIMENSÕES ................................................................................... 41
3.4 ESPAÇOS ......................................................................................................................... 42
3.5 PAGINAÇÃO .................................................................................................................... 43
3.6 DESDOBRAMENTOS EM VOLUMES .................................................................................. 44
4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA .......................................................................................... 45
4.1 SEÇÕES ........................................................................................................................... 45
4.1.1 Seções primárias............................................................................................................. 45
4.1.2 Seções secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias ................................................ 46
4.2 ALÍNEA ............................................................................................................................ 47
4.3 SUBALÍNEA ...................................................................................................................... 48
5 ILUSTRAÇÕES .................................................................................................................. 49
6 TABELAS ......................................................................................................................... 52
7 NOTAS DE RODAPÉ ......................................................................................................... 55
7.1 NOTAS DE REFERÊNCIA ................................................................................................... 56
7.2 NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................... 56
8 CITAÇÕES ........................................................................................................................ 57
8.1 TIPOS DE CITAÇÃO .......................................................................................................... 57
8.1.1 Citações formais ou diretas ou transcrição exata ........................................................... 57
8.1.2 Citações indiretas ou paráfrase (citação livre do texto) .................................................. 58
8.1.3 Citação de citação (apud) ............................................................................................... 58

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8.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................................................ 60
8.2.1 Sistema de chamada....................................................................................................... 60
8.2.2 Supressões de texto ....................................................................................................... 62
8.2.3 Interpolação ou comentários ou destaques de palavras ................................................ 62
9 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 64
9.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ................................................................................ 64
9.1.1 Localização ..................................................................................................................... 64
9.1.2 Organização .................................................................................................................... 64
9.1.3 Pontuação ...................................................................................................................... 65
9.1.4 Transcrição dos elementos da referência ....................................................................... 67
9.2 ELEMENTOS ESSENCIAIS .................................................................................................. 67
9.2.1 Autoria ........................................................................................................................... 67
9.2.2 Título e subtítulo ............................................................................................................ 73
9.2.3 Edição ............................................................................................................................. 73
9.2.4 Local de publicação ........................................................................................................ 73
9.2.5 Editora ............................................................................................................................ 74
9.2.6 Data de publicação ......................................................................................................... 75
9.3 ELEMENTOS COMPLEMENTARES ..................................................................................... 75
9.3.1 Descrição física ............................................................................................................... 76
9.3.2 Séries e coleções............................................................................................................. 76
9.3.3 Notas .............................................................................................................................. 77
9.4 MODELOS DE REFERÊNCIAS POR TIPO DE DOCUMENTO.................................................. 77
9.4.1 Monografia no todo ....................................................................................................... 78
9.4.2 Legislação ....................................................................................................................... 85
9.4.3 Publicação periódica ou seriada ..................................................................................... 87
9.4.4 Informação verbal ou informação restrita ...................................................................... 90
9.4.5 Outros tipos de informação ............................................................................................ 91
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 98
APÊNDICE A – NATUREZA DO TRABALHO NA FOLHA DE ROSTO ..................................... 99
APÊNDICE B – NOTAS DE REFERÊNCIA .......................................................................... 100
APÊNDICE C – FONTES DE CONSULTA PARA IDENTIFICAR CIDADES DE PUBLICAÇÃO DOS
PERIÓDICOS .................................................................................................................. 102
ANEXO A – ABREVIATURA DOS MESES ......................................................................... 103

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho acadêmico é requisito para a obtenção de um título de um curso universitário e


que exige um rigor na sua elaboração e apresentação, a fim de possibilitar a comunicação das ideias.
O objetivo desse Manual é servir de norteador aqueles que farão a organização de trabalhos
acadêmicos aqui entendidos como o trabalho de conclusão de cursos de graduação ou de cursos de
especialização, dissertação de mestrado acadêmico ou profissional e tese de doutorado, sendo
todos trabalhos que apresentam um cunho monográfico.
As orientações aqui apresentadas estão baseadas nas normas de informação e
documentação da ABNT. Nos casos em que as normas não esclarecem devidamente, a Biblioteca
indica o padrão a ser seguido.
O termo documento é utilizado para obra ou publicação editadas nos mais diferentes
suportes (papel, CD, DVD, páginas da Internet, fitas, mapas, etc.).

Nota: o conteúdo das seções 3 a 9 também podem auxiliar na elaboração de artigos de periódicos, de
trabalhos para eventos e de projetos de pesquisa.

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2 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

A estrutura do trabalho acadêmico é dividida em partes externas e partes internas. As


partes internas ainda se subdividem em pré-texto, texto e pós-texto (Figura 1), seguindo uma
ordem sequencial de elementos obrigatórios e opcionais que deve ser mantida (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, NBR 14724, 2011).

FIGURA 1–ESTRUTURADO TRABALHO ACADÊMICO

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2.1 PARTES EXTERNAS


As partes externas são lombada e capa.

2.1.1 LOMBADA (OBRIGATÓRIO PARA DOCUMENTO IMPRESSO)


É a identificação do trabalho constituída de autor, título e ano, utilizada apenas em
trabalhos a serem impressos (Figura 2).
FIGURA 2 – LOMBADA

2.1.2 CAPA (OBRIGATÓRIO)


Apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho, que deve ser adaptado ao
curso específico, na ordem a seguir (Figura 3):
a) instituição:
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
- Faculdade de Ciências Econômicas,
- Departamento específico ou Programa de Pós-Graduação;
b) nome completo do(a) autor(a);
c) título do trabalho - deve ser claro e preciso;
d) subtítulo (se houver) - deve ser evidenciada sua subordinação ao título, com o uso
de dois pontos;
e) local (cidade onde se localiza a instituição para a qual o trabalho será
apresentado);
f) data (ano de entrega do trabalho final para a banca).

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FIGURA 3 – CAPA

2.2 PARTES INTERNAS


As partes internas são compostas dos elementos das seções a seguir.

2.2.1 PRÉ-TEXTO
Composto das partes que antecedem o texto.

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2.2.1.1 Folha de rosto (obrigatório)


É a folha que deve conter os mesmos elementos da capa, acrescido de informações
complementares necessárias à perfeita identificação do trabalho (Figura 4).

2.2.1.1.1 FRENTE
Onde deve constar:

a) nome completo do(a) autor(a);


b) título do trabalho;
c) subtítulo (se houver) - deve ser evidenciada sua subordinação ao título, com o uso
de dois pontos;
d) número de volumes (se houver mais de um, colocar o número do respectivo
volume);
e) natureza do trabalho, nome da instituição e área de concentração (APÊNDICE A);
f) nome do orientador(a) - precedido da palavra Orientador(a) e indicação de sua
titulação;
g) coorientador(a) (se houver) - precedido da palavra Coorientador(a) e indicação de
sua titulação;
h) local (cidade onde se localiza a instituição para a qual o trabalho será
apresentado);
i) data (ano de entrega do trabalho final para a banca).

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FIGURA 4 – FOLHA DE ROSTO

2.2.1.1.2 VERSO
Onde deve constar a ficha catalográfica que consiste na descrição dos dados internacionais
de catalogação na publicação. Esta página não é contada, e não é numerada, é obrigatória para
teses, dissertações e trabalhos de conclusão de cursos, sendo sua elaboração de responsabilidade
do aluno a partir da utilização do Catalográfica (Figura 5), disponível na página do Sistema de
Bibliotecas da UFRGS (SBUFRGS).
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A ficha catalográfica, gerada pelo sistema, deve ser copiada como imagem e colada no verso
da folha de rosto (Figura 6).
FIGURA 5 – TELA DO PREENCHIMENTO DA FICHA CATALOGRÁFICA

Ano de
entrega

Nota: para mais informações, consultar o tutorial disponível na página do SBUFRGS, no link
http://www.ufrgs.br/bibliotecas/como-preencher-o-formulario/.

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FIGURA 6 – VERSO DA FOLHA DE ROSTO

2.2.1.2 Errata (opcional)


Consiste de uma lista com o número das folhas e linhas em que ocorrem erros, com as
devidas correções. Apresenta-se geralmente, em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho
depois de impresso. Deve ser inserida logo após a folha de rosto conforme a Figura 7.
FIGURA 7 – ERRATA

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2.2.1.3 Folha de aprovação (obrigatório)


Deve conter data de aprovação, nome(s) completo(s), titulação e instituição dos membros
da banca examinadora (Figura 8).
FIGURA 8 – FOLHA DE APROVAÇÃO

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Um original da folha de aprovação deve ser preparado para o dia da defesa do trabalho.
Após o ato, a folha deve ser devidamente preenchida e digitalizada para ser incluída na versão
eletrônica.

2.2.1.4 Dedicatória (opcional)


A critério do autor. Se for utilizada, não deve conter o título (Figura 9).

FIGURA 9 – DEDICATÓRIA

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2.2.1.5 Agradecimentos (opcional)


A critério do autor. Se forem utilizados, podem ser feitos a pessoas e instituições (Figura 10).
FIGURA 10 – AGRADECIMENTOS

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2.2.1.6 Epígrafe (opcional)


O autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria
tratada no corpo do trabalho (Figura 11). A referência completa da fonte da citação utilizada na
epígrafe deve ser colocada na lista de referências ao final do trabalho.
A epígrafe também pode ser usada nas folhas de abertura das seções primárias, seguindo o
mesmo padrão utilizado na epígrafe da folha pré-textual (Figura 12).
FIGURA 31 - EPÍGRAFE

E na lista de referências:
AMORIM, Celso. Cabe aos sul-americanos cuidarem da defesa da América do Sul: aula inaugural
do Ministro da Defesa, no Curso Avançado de Defesa Sul-Americano. Brasília, DF: Ministério da
Defesa, 5 set. 2013. Disponível em: http://bit.ly/2u9akJs . Acesso em: 20 dez. 2014.

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FIGURA 42 - EPÍGRAFE LOCALIZADA NA ABERTURA DE SEÇÕES PRIMÁRIAS RECUO DE 8CM À DIREITA, COM ASPAS

Epígrafe

Citação direta longa

E na lista de referências:
MILL, John Stuart. A sujeição das mulheres. Coimbra: Almedina, 2006.

2.2.1.7 Resumo em língua portuguesa (obrigatório)


É a apresentação resumida, clara e concisa do texto em língua portuguesa, destacando-se
os aspectos de maior interesse e importância. Deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e

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as conclusões do trabalho. Deve ser redigido de forma impessoal, não excedendo 500 palavras. O
resumo é redigido em bloco único, sem entrada de parágrafo, com espaçamento entrelinhas de 1,5.
Ao final do resumo devem constar as palavras-chave estabelecidas pelo autor, separadas entre si
por ponto.
A elaboração de resumo deve seguir a NBR-6028 da ABNT (2003) (Figura 13).
FIGURA 53 – RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA

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2.2.1.8 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)


É a tradução para uma língua estrangeira do resumo em língua portuguesa. Ao final do
resumo devem constar as palavras-chave estabelecidas pelo autor traduzidas para o idioma
escolhido.
Deve seguir o mesmo padrão de apresentação do resumo em língua portuguesa (Figura 14).
FIGURA 64 – RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

A tradução dos termos RESUMO e Palavras-chave nos idiomas mais utilizados são:
a) em inglês -ABSTRACT; Keywords;
b) em francês -RÉSUMÉ; Mots-clés;
c) em espanhol -RESUMEN; Palabras-claves;
d) em alemão -ZUSAMMENFASSUNG; Stichworte.

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2.2.1.9 Lista de ilustrações (opcional)


Relaciona figuras, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas e quadros,
indicando o nome específico, o número – seguido de travessão, o título e a página onde se
encontram as ilustrações. Recomenda-se fazer lista apenas quando houver pelo menos três
ilustrações.
Há duas formas de apresentação:
a) listas separadas por tipo de ilustração - fazer uma lista para cada tipo de
ilustração em ordem alfabética (Figura 15);
b) lista única para todos os tipos de ilustrações - relaciona figuras, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas e quadros, na ordem em que
aparecem no texto (Figura 16).
FIGURA 75 - LISTA DE ILUSTRAÇÕES SEPARADAS

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FIGURA 86 – LISTA ÚNICA DE ILUSTRAÇÕES

2.2.1.10 Lista de tabelas (opcional)


Elaborada de acordo com a ordem em que aparecem no texto indicando o número – seguido
de travessão, o título e a página onde se encontram as tabelas. Essa lista deve ser elaborada em
separado das demais listas. Recomenda-se fazer lista apenas quando houver pelo menos três tabelas
(Figura 17).
Na lista de tabelas não são incluídas as tabelas apresentadas nos apêndices e anexos.
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FIGURA 97 - LISTA DE TABELAS

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2.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)


Relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto. A abreviatura consiste na
representação de um nome por meio de sua redução e a sigla é a representação de um nome
composto por meio de suas iniciais (Figura 18).
FIGURA 18 – LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Advertimos que a indicação do nome por extenso seguido da sigla entre parênteses deve ser
colocada na primeira vez de sua aparição no texto, mesmo se houver a sua indicação na lista de
abreviaturas e siglas.

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2.2.1.12 Lista de símbolos (opcional)


Símbolos são marcas, emblemas, etc., que tenham significado convencional. Deve ser
elaborada de acordo com a ordem em que os símbolos aparecem no texto, seguidos de seus
significados (Figura 19).
FIGURA 109– LISTA DE SÍMBOLOS

2.2.1.13 Sumário (obrigatório)


Relação das principais divisões do trabalho na ordem em que aparecem no texto. A
formatação utilizada nos títulos deve ser idêntica à utilizada no texto, quanto ao tipo, ao tamanho e
aos destaques de fonte (Figura 20).
Recomenda-se que seja apresentada somente até a seção terciária das divisões do trabalho
no sumário. Quando um trabalho estiver dividido em mais de um volume, o sumário completo do
trabalho deve constar em cada volume, conforme a NBR 6027 (ABNT, 2012b).

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FIGURA 20 – SUMÁRIO

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2.2.2 TEXTO
É composto pela introdução, desenvolvimento e conclusão.

2.2.2.1 Introdução
Na introdução é apresentado o propósito do trabalho e como foi pretendido desenvolvê-lo. É
o primeiro capítulo do trabalho e deve ser numerado (Figura 21).
As seguintes descrições podem fazer parte da introdução:
a) objeto de estudo e o contexto no qual se insere (problema, objetivos, hipóteses,
estudos precedentes, indicação do “núcleo” e da “periferia” do trabalho quanto à
completude das informações) (ECO, 2014);
b) metodologia adotada (tipo e natureza do estudo, população, amostra, forma de
coleta dos dados, tratamento dos dados, apresentação, descrição e interpretação
das informações e/ou dados);
c) apresentação dos capítulos que compõem o texto.
FIGURA 111– INTRODUÇÃO

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Recomenda-se que a redação da introdução seja feita ao longo da elaboração do trabalho,


sendo definitivamente concluída após o término da redação do desenvolvimento e da conclusão.

2.2.2.2 Desenvolvimento
É o texto propriamente dito, onde o assunto é apresentado e desenvolvido. Consiste da
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. É subdividido em seções e subseções.
Todas as seções e subseções devem apresentar um texto. Os títulos não devem ficar sem um
texto respectivo (Figura 22).
FIGURA 122 – DESENVOLVIMENTO

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2.2.2.3 Conclusão
Na conclusão são retomados os objetivos do trabalho, o alcance pretendido, os resultados
alcançados e em que grau. São apresentadas conclusões correspondentes aos objetivos ou às
hipóteses.
O capítulo Conclusão também deve ser numerado (Figura 23).
FIGURA 133– CONCLUSÃO

2.2.3 PÓS-TEXTO
Inclui os seguintes elementos: referências, glossário, apêndices, anexos e índice. Estes
elementos não são numerados, devendo ficar todos os títulos centralizados.

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2.2.3.1 Referências (obrigatório)


Consiste na descrição dos elementos que permitem identificar livros, teses, dissertações,
trabalhos de conclusão de cursos, artigos de periódicos, páginas na Internet, documentos
eletrônicos, capítulos de livros, trabalhos apresentados em eventos, etc. cujos autores tiveram parte
do seu texto ou ideias citadas diretas ou indiretamente no texto (Figura 24).
FIGURA 143 – REFERÊNCIAS

Nota: somente obras utilizadas e citadas no texto deverão aparecer na lista de referências final.

Informação verbal ou restrita deve ser colocada em nota de rodapé (Ver seção 9.4.5).
Caso o autor tenha interesse, leituras suplementares que não foram citadas no texto podem
ser colocadas em lista à parte com o título BIBLIOGRAFIA CONSULTADA, após a lista de referências.
Não é um elemento obrigatório.
As instruções para a elaboração das referências constam da seção 9.

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As referências devem ser elaboradas conforme a NBR 6023 (ABNT, 2018).

2.2.3.2 Glossário (opcional)


Lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas, pouco conhecidas, obscuras
ou de uso restrito com suas respectivas definições (Figura 26).
FIGURA 154 – GLOSSÁRIO

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2.2.3.3 Apêndice (opcional)


É um complemento, que pode ser um texto ou documento, produzido pelo autor para
reforçar sua argumentação. A indicação é precedida da palavra APÊNDICE, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, mesmo se houver um único apêndice.
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras
do alfabeto. Não se deve acrescentar folha introdutória e/ou de abertura do tipo “Apêndices” (Figura
27).
FIGURA 165 – APÊNDICE

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2.2.3.4 Anexo (opcional)


É o texto ou documento transcrito de outra fonte a fim de fundamentar, comprovar ou
ilustrar as ideias apresentadas no corpo do trabalho. A indicação é precedida da palavra ANEXO,
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos, mesmo se
houver um único anexo. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando
esgotadas as letras do alfabeto. Não se deve acrescentar folha introdutória e/ou de abertura do tipo
“Anexos”. A fonte dos anexos deve ser indicada (Figura 28).
FIGURA 176 – ANEXO

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2.2.3.5 Índice (opcional)


Lista de palavras ou frases remissivas ao texto podendo ser de autor, assunto, palavras-
chave, etc. (Figura29).
A elaboração do índice é feita de acordo com a NBR 6034 (ABNT, 2004).
FIGURA 187 – ÍNDICE

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3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A forma de apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos segue as regras gerais


apresentadas nas próximas subseções, conforme a NBR 14724 (ABNT, 2011).

3.1 PAPEL E LO CALIZ AÇÃO DO TEXTO


O texto pode ser digitado somente no anverso da folha ou no anverso e verso da folha. O
texto deve ser digitado em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Se
impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm × 29,7 cm).

3.2 FONTE
Para o trabalho deve ser usado:
a) fonte - Times New Roman ou Arial;
b) tamanho da fonte do texto - 12;
c) tamanho da fonte que indica o título do capítulo -12;
d) tamanho da fonte das subseções dos capítulos - 12;
e) tamanho da fonte em citações com mais de três linhas; notas de rodapé;
paginação; título, conteúdo, fonte, notas e legendas das ilustrações e das tabelas
- 10.
Deve ser evitado o uso do itálico no texto, com exceção para termos científicos, palavras
estrangeiras e títulos de obras.
Empregam-se maiúsculas (tipo caixa alta):
a) no texto -nos sobrenomes dos autores pessoais e de entidades (empresas,
organizações, eventos), quando entre parênteses, no texto indicando o autor da
fonte de uma citação;
b) nas referências - nos sobrenomes dos autores pessoais, entidades (empresas,
organizações, eventos), títulos de periódicos e na primeira palavra de um título
quando constituírem o início de uma referência.

3.3 MARGENS E OUTRAS DIM ENSÕES


Com vistas a permitir uma boa visualização do texto, bem como a sua correta reprodução e
encadernação, deve-se usar as margens indicadas a seguir.
Para trabalhos digitados no anverso:
a) superior - 3 cm;
42

b) inferior - 2 cm;
c) esquerda - 3 cm;
d) direita - 2 cm.
Para trabalhos também digitados no verso:
a) superior - 3 cm;
b) inferior - 2 cm;
c) esquerda - 2 cm;
d) direita - 3 cm.
As demais dimensões são:
a) recomenda-se o recuo de primeira linha do parágrafo - 1,25 cm (1 tab);
b) recuo de parágrafo para citação direta longa (mais de três linhas apresentadas no
texto) - 4 cm;
c) margem superior de início de capítulo -sem espaçamento;
d) alinhamento do texto - justificado;
e) alinhamento de título dos capítulos e das seções - esquerda;
f) alinhamento de títulos que ocupem mais de uma linha - deve ser, a partir da
segunda linha, alinhado abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;
g) alinhamento de título sem indicação numérica (Dedicatória, Agradecimentos,
Resumo, Abstract, Listas, Sumário, Referências, Glossário, Apêndices, Anexos e
Índices) -centralizado;
h) alinhamento das referências - à esquerda;
i) alinhamento das notas de rodapé - deve ser justificado, independente do seu
conteúdo, e a partir da segunda linha, alinhado abaixo da primeira letra da
primeira palavra do texto.

3.4 ESPAÇOS
O espaçamento a ser seguido é:
a) entrelinhas - 1,5. Exceções: natureza do trabalho; citações diretas longas (com
mais de três linhas apresentadas no texto); notas de rodapé; referências; títulos,
conteúdo, fonte e legendas das ilustrações e das tabelas devem ser digitados em
espaço simples;
b) referências - são separadas entre si por um espaço simples em branco;
c) ilustrações - devem ser separadas do texto que as precede e/ou que as sucede
por um espaço de 1,5;

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d) título de capítulo - deve começar em nova folha. Deixar entre o título do capítulo
e o texto que o sucede um espaço de 1,5;
e) títulos de seções ou subseções (divisões do capítulo) - devem ser separados do
texto que os precede e/ou que os sucede por um espaço de 1,5;
f) título de subseção localizado próximo ao fim de uma folha - se não houver espaço
para o texto nesta mesma folha, passar este título para a folha seguinte;
g) espaçamento entre parágrafos - não utilizar;
h) citações diretas longas - devem ser separadas do texto que as precede e/ou que
as sucede por um espaço de 1,5.

3.5 PAGINAÇÃO
As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto. Exclui-
se desta contagem a capa e o verso da folha de rosto (ficha catalográfica). A numeração deve
aparecer somente a partir da primeira folha da Introdução em numerais arábicos. Para a inclusão do
número de páginas na folha da Introdução, diminuir duas páginas do número parcial de páginas que
aparece na barra de ferramentas do editor de texto quando selecionada a página da Introdução.
Numerais romanos não devem ser usados.
Os números são alinhados a 2 cm da margem direita e da margem superior com a mesma
fonte utilizada no texto, com tamanho 10. As páginas das referências, anexos, glossários, índices,
apêndices, etc. devem ser incluídas na numeração sequencial das páginas.
Para paginar utilizando o editor de texto Word a partir da versão 2007 fazer o que segue:
a) colocar o cursor na primeira folha da introdução;
b) clicar em Layout de página;
c) clicar em Quebras;
d) clicar em Quebra de seção Próxima página;
e) clicar em Inserir;
f) clicar em Cabeçalho;
g) clicar em Editar cabeçalho;
h) clicar em Vincular ao anterior (que deve estar em laranja e tem que ficar
desabilitado);
i) clicar Fechar cabeçalho;
j) clicar em Inserir;
l) clicar Número da página;

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44

m) clicar Início da página e selecionar a formatação do número (número à direita e


do lado superior da folha);
n) com o cursor na primeira folha da introdução, clicar em Inserir número de
página;
o) clicar em Formatar número de página;
p) selecionar Iniciar em e colocar o número que deve aparecer na Introdução.

3.6 DESDOBRAMENTOS EM VO LUMES


No trabalho em dois ou mais volumes, a página da folha de rosto deve ser incluída também
aos demais volumes, destacando a indicação “Volume 1” e “Volume 2” logo abaixo do título.
A numeração das páginas a partir do segundo volume deve ser uma sequência natural do
primeiro volume.

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45

4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

A numeração progressiva tem por objetivo descrever as partes de um documento, de


modo a permitir a exposição mais clara das seções: subdivisões do texto, sequência, importância e
inter-relacionamento da matéria e permitir a localização imediata de cada parte. São usados
algarismos arábicos na numeração.

4.1 SEÇÕES
São as partes em que se dividem os elementos textuais de um documento: primárias,
secundárias, etc.
As seções são apresentadas conforme a seguir:
a) todos os títulos devem ser, obrigatoriamente, numerados;
b) entre o número e o título não se coloca ponto;
c) ao final do título não se coloca ponto final;
d) os títulos são alinhados à margem esquerda;
e) entre o título e o texto, apenas 1 espaço de 1,5 entrelinhas (1 enter);
f) não deixar títulos sem texto que o acompanhe;
g) quando uma nova seção iniciar no fim da página, caso não haja espaço para
incluir o texto que a acompanha, começar esta nova seção em uma nova página.

4.1.1 SEÇÕES PRIMÁRIAS


Principais divisões do texto de um documento, denominadas capítulos. São numeradas na
ordem natural de números inteiros a partir de 1. Não deve ser usado o termo “capítulo” antes do
número da seção.
Deve começar em nova folha (topo da folha) sem espaçamento entre a margem e o título
(ver Figura 30).

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46

FIGURA 28 – SEÇÕES PRIMÁRIAS

4.1.2 SEÇÕES SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS, QUATERNÁRIAS E QUINARIAS


Subdivisões de texto de uma seção primária, secundária, terciária, etc., respectivamente.
Nestas divisões será usado o número do capítulo ou seção primária mais a numeração da seção
secundária, terciária, etc. (Figura 31). Deve-se subdividir uma seção somente quando estiver previsto
no mínimo duas subdivisões.

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47

FIGURA 29 – APRESENTAÇÃO DAS SEÇÕES


SEÇÕES FORMATO APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 ESTUDO SOBRE O PERFIL DAS EMPRESAS
fonte tamanho 12, tudo em
PRIMÁRIA maiúscula, com negrito, 3 CONCLUSÃO
alinhamento à esquerda REFERÊNCIAS
APÊNDICE A – Título
fonte tamanho 12,tudo em 2.1 ECONOMIA MONETÁRIA
SECUNDÁRIA maiúscula, sem negrito,
2.2 ECONOMIA POLÍTICA
alinhamento à esquerda
fonte tamanho 12, apenas a 2.1.1 Orçamentos
primeira letra da sentença em
Terciária 2.1.2 Tributos
maiúscula, com negrito,
alinhamento à esquerda 2.1.3 Gastos tributários
fonte tamanho 12, apenas a
primeira letra da sentença em 2.3.1.1 Depreciação acelerada
Quaternária
maiúscula, sem negrito, 2.3.1.2 Amortização acelerada
alinhamento à esquerda
fonte tamanho 12, apenas a
primeira letra da sentença em 2.1.1.1.1 Região Sudeste
Quinária
maiúscula, com itálico, 2.1.1.1.2 Região Nordeste
alinhamento à esquerda

Recomenda-se não subdividir demasiadamente as seções ao longo do texto, a fim de que a


clareza e a concisão do texto não sejam comprometidas. Indica-se que seja utilizada até a seção
quinaria.
Quando for necessário apontar no texto um indicativo de seção, usar um dos exemplos:
Ex.:
na seção 3
ver 10.1
em 7.3

4.2 ALÍN EA
É o recurso para indicar itens importantes, mas que não são considerados seções. Usa-se
sempre letra minúscula do alfabeto latino (não usar números romanos), seguido de parênteses (e
não outro símbolo).
As alíneas são apresentadas conforme a seguir:
a) as letras indicativas das alíneas são reentradas (dois TABs ou duas tabulações),
em relação à margem esquerda;
b) deve ser precedida pela indicação de dois pontos;
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48

c) inicia com letra minúscula;


d) é separada por ponto e vírgula;
e) a segunda e as demais linhas do texto da alínea começam abaixo da primeira
letra do texto da própria alínea;
f) encerram-se as alíneas com ponto final.
FIGURA 30 – ALÍNEAS

4.3 SUBALÍNEA
A alínea pode ser subdividida em subalíneas.
As subalíneas são apresentadas conforme a seguir:
a) devem começar por um hífen, colocado abaixo da primeira letra do texto da
alínea correspondente;
b) devem ser precedidas pela indicação de dois pontos;
c) iniciam com letra minúscula;
d) são separadas por vírgula;
e) a segunda e as demais linhas do texto da subalínea começam abaixo da primeira
letra do texto da própria subalínea;
f) encerram-se as subalíneas com ponto e vírgula.

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49

5 ILUSTRAÇÕES

De acordo com a norma de apresentação de trabalhos acadêmicos, ilustração é a “[...]


designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto. ” (ABNT, NBR 14724, 2011, p. 3).
Sua finalidade é proporcionar o entendimento de um texto.
As ilustrações podem ser: figuras, desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,
mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros (Figuras 34 e 35).
As ilustrações são apresentadas conforme a seguir:
a) localização - inseridas próximo à parte do texto a que se refere;
b) título - deve ser colocado acima da ilustração, contendo a palavra designativa,
seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão
e respectivo título, sem ponto final;
c) indicação da fonte de onde foi extraída - logo abaixo da ilustração, alinhada à
margem esquerda da ilustração;
d) indicação de notas - se houver, após a indicação da fonte;
e) alinhamento - centralizadas na folha;
f) espaçamento entrelinhas - simples;
g) fonte - tamanho 10 pt;
h) continuação de ilustração em próxima página - quando uma ilustração ocupar
mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, usa-se a palavra
“Continua” do lado direito superior da ilustração e repete-se o cabeçalho na
próxima página. Na próxima página, do lado superior direito deve constar
“Continuação” ou “Conclusão” (Figura 36);
i) continuação de ilustrações em mais de uma página - quando a ilustração ocupar
mais páginas, a fonte e as notas devem ser colocadas na última página (Figura
36);
j) padrão de indicação da fonte:
- indicação de autoria e data - autor apenas com inicial maiúscula, ano e página
entre parênteses,
- indicação de adaptação - para os casos de ilustrações adaptadas pelo autor,
utilizar a expressão “Adaptado de” seguida do autor apenas com inicial
maiúscula, ano e página entre parênteses,
- indicação de elaboração - para os casos de ilustrações elaboradas pelo autor,
utilizar a expressão “Elaborado pelo(a) autor(a) com base em” seguida do autor
apenas com inicial maiúscula, ano e página entre parênteses,
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50

- indicação de dados próprios da pesquisa - para os casos de ilustrações


elaboradas a partir de dados coletados na pesquisa, utilizar a expressão “Dados
da pesquisa” seguida do ano entre parênteses.

FIGURA 31 – GRÁFICO

FIGURA 32 – QUADRO

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51

FIGURA 33 – ILUSTRAÇÃO EM MAIS DE UMA PÁGINA

Nota: ver as diferenças entre quadro e tabela (Figura 37).

FIGURA 34 – DIFERENÇAS ENTRE QUADRO E TABELA


Quadro Tabela
Dados textuais Dados numéricos
Bordas fechadas Bordas laterais abertas
Apresenta linhas Apresenta linhas e colunas apenas no cabeçalho

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52

6 TABELAS

Tabela é uma “Forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico
se destaca como informação central. ” (FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA–IBGE, 1993, p. 9).
As tabelas servem para racionalizar e uniformizar a apresentação de dados e análise de
informações estatísticas. Sempre que possível, devem ter significação própria, isto é, devem
prescindir de consulta (Figura 38).
As características de uma tabela são:
a) localização - inserida próximo à parte do texto a que se refere;
b) estrutura da tabela - é delimitada em sua parte superior e na parte inferior por
traços horizontais paralelos. Não delimitar (fechar) por traços verticais os
extremos da tabela à direita e à esquerda;
c) título - deve ser colocado acima da tabela, centralizado, contendo a palavra
designativa, seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, travessão e respectivo título, sem ponto final;
d) indicação da fonte de onde foi extraída - logo abaixo da tabela, alinhada à
margem esquerda da tabela;
e) indicação de notas - se houver, após a indicação da fonte;
f) indicação de legendas - se houver, após a indicação de notas, com números
arábicos entre parênteses;
g) continuação de tabela em próxima página - quando uma tabela ocupar mais de
uma página, não será delimitada na parte inferior, usa-se a palavra “Continua” do
lado direito superior da tabela e repete-se o cabeçalho na próxima página. Na
próxima página, do lado superior direito deve constar “Continuação” ou
“Conclusão”;
h) continuação de tabela em mais de uma página - quando uma tabela ocupar mais
páginas, a fonte e as notas devem ser colocadas na última página (Figura 39);
i) padrão de indicação da fonte:
- indicação de autoria e data - autor apenas com inicial maiúscula, ano e página
entre parênteses,
- indicação de adaptação - para os casos de tabelas adaptadas pelo autor, utilizar
a expressão “Adaptado de” seguida do autor apenas com inicial maiúscula,
ano e página entre parênteses,

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53

- indicação de elaboração - para os casos de tabelas elaboradas pelo autor,


utilizar a expressão “Elaborado pelo (a) autor (a) com base em” seguida do
autor apenas com inicial maiúscula, ano e página entre parênteses,
- indicação de dados próprios da pesquisa - para os casos de tabelas elaboradas a
partir de dados coletados na pesquisa, utilizar a expressão “Dados da
pesquisa” seguida do ano entre parênteses.

FIGURA 35 – TABELA
Tabela 1 – Brasil: evolução da tarifa de eletricidade
Ano Tarifa Média Industrial Residencial Comercial
(1) (2) (1) (2) (1) (2) (1) (2)
1975 85 100 54 100 140 100 133 100
1977 71 84 48 89 117 84 111 83
1979 65 76 45 83 103 74 103 77
1981 68 80 54 100 85 61 107 80
1983 55 65 43 80 69 49 88 66
1985 53 62 45 83 57 41 84 63
1987 58 68 50 93 65 46 100 75
1989 40 47 34 63 40 29 69 52
Fonte: Brasil (1994)3apud Medeiros (1996, p. 80).
(1) US$ de 1989 / Mwh
(2) Base 1975 = 100

Em nota de rodapé:
______________________
3
BRASIL. Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica. Modelo setorial brasileiro. [S.l.], 1994.

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54

FIGURA 36 – TABELA EM MAIS DE UMA PÁGINA

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55

7 NOTAS DE RODAPÉ

Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou justificar uma


informação que não será incluída no texto. As notas devem limitar-se ao mínimo necessário.
São apresentadas conforme a seguir:
a) localização - devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto
por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 5 cm (padrão do editor de
texto);
b) espaçamento entrelinhas - simples;
c) alinhamento - justificado;
d) fonte - a mesma do texto e tamanho 10;
e) continuação do texto da nota - a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo
da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o número da nota
(Figura 40).
FIGURA 37 – NOTAS DE RODAPÉ EXPLICATIVAS

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56

As notas de rodapé podem ser notas de referência ou notas explicativas.

7.1 NOTAS DE REFERÊNCIA

As notas de referência indicam as fontes utilizadas para corroborar as afirmações contidas


no trabalho. A Biblioteca da FCE indica que as notas de referência sejam usadas apenas no caso de
citação de citação (apud=citado por, conforme, segundo) (ver seção 8.1.3).
Para saber mais, ver APÊNDICE B.

7.2 NOTAS EXPLICATIVAS

Usadas para esclarecimentos que não necessitem ser incluídos no texto. A numeração das
notas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada capítulo (Figura
40). Não se inicia a numeração a cada página, portanto, a numeração das notas deve ser reiniciada
a cada novo capítulo (ABNT, NBR 10520, 2002).

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57

8 CITAÇÕES

Menção no texto de uma informação ou ideia colhida em outra fonte (ABNT, NBR 10520,
2002). As citações são elementos (partes, frases, parágrafos, ilustrações, etc.) retirados dos
documentos pesquisados para a realização do trabalho e que se revelam úteis para sustentar o que
afirma o autor no decorrer da sua argumentação.
É indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da citação.
Estes dados devem aparecer no texto e em lista no fim do texto, com o título “Referências”.

8.1 TIPOS DE CITAÇÃO


As citações podem ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou
oral.

8.1.1 CITAÇÕES FORMAIS OU DIRETAS OU TRANSCRIÇÃO EXATA


Quando transcrevem exatamente trechos de obras ou documentos. Devem aparecer entre
aspas, quando curtas (até três linhas apresentadas no texto ou em recuo da margem), quando
longas (mais de três linhas apresentadas no texto), respeitando pontuação e ortografia. São
acompanhadas de indicações exatas de autoria dos documentos de onde foram recolhidas. A
referência do respectivo documento pode ser incluída em lista ou em nota de rodapé de referência.
Entretanto, recomenda-se o uso de lista após o texto.

8.1.1.1 Citação curta


Citações com até 3 linhas apresentadas no texto “[...] devem estar contidas entre aspas
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. ” (ABNT, NBR
10520, 2002, p. 2).
Atenção deve ser dada para a pontuação do início e do final da citação:
a) início “[...] xxx – quando houver supressão de palavras do início da frase;
b) início “Xxx – quando não houver supressão de palavras do início da frase;
c) final xxx [...]” – quando houver supressão de palavras do final da frase;
d) final xxx. ”– quando a frase for copiada até o final e no original houver um ponto.
Ex.:
Conforme Souza (2015, p. 66, grifo do autor), “Quanto ao grau de formação exigido para o
desempenho da função de controller as mais solicitadas são: Contabilidade, Economia e
Administração. ”.

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58

8.1.1.2 Citação longa


“As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.” (ABNT, NBR
10520, 2002, p. 2, grifo nosso).
Atenção deve ser dada para a forma de apresentação do parágrafo e a pontuação do início e
do final da citação:
a) não há recuo de parágrafo;
b) início [...] xxx – quando houver supressão de palavras do início da frase;
c) início Xxx – quando não houver supressão de palavras do início da frase;
d) final xxx [...] – quando houver supressão de palavras do final da frase;
e) final xxx. – quando a frase for copiada até o final e no original houver um ponto;
f) aspas simples – para indicar citação no interior da citação.
Ex:
Vale destacar que durante a crise do subprime, por muitos economistas foi
classificada como ‘Momento Minsky’, dado a consequência de instabilidade do
ciclo econômico proposto pelo autor. No entanto, é fundamental lembrar que
Hayek e Myrdal – ambos da escola austríaca de pensamento econômico, oposta ao
pensamento keynesiano de Minsky – também viam os ciclos econômicos como
formador de uma instabilidade futura. (FRASSON, 2015, p. 57).

8.1.2 CITAÇÕES INDIRETAS OU PARÁFRASE (CITAÇÃO LIVRE DO TEXTO)


Quando sínteses pessoais reproduzem as ideias de outros autores, sem usar as mesmas
palavras. Não é necessário indicar a página, usar somente o sobrenome do autor e a data de
publicação do trabalho. É fundamental “[...] certificar-se de que os trechos que copiou são
realmente paráfrases e não citações sem aspas. Do contrário, terá cometido um plágio. ” (ECO,
20009, p. 129, grifo do autor).
Ex.:
Conforme Fontes (1987), a balança comercial é um elemento de influência no mercado
cambial.

8.1.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD)


Quando for absolutamente indispensável mencionar trechos de obras às quais o autor não
teve acesso, mas das quais tomou conhecimento apenas por estar citado em outra publicação. Para
simplificar a forma de apresentação é necessário o emprego da expressão latina apud (citado por)

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59

no texto. E em nota de rodapé descrevem-se os dados da fonte do citado retiradas da lista de


referências do citante.
Ex.:
No texto:
Num plano mais geral, como indica Neves (19951 apud LEITE; MEDEIROS, 1997, p. 3),

[...] o reconhecimento econômico e político do assentado demonstra que a vitória


no jogo de concorrência pela aplicação da política de reforma agrária é de quem
nele se empenha e procura fazer crer seus efeitos; é de quem politicamente é
capaz de relativizar a distância entre as intenções e as realizações.
Ou
Num plano mais geral,

[...] o reconhecimento econômico e político do assentado demonstra que a vitória


no jogo de concorrência pela aplicação da política de reforma agrária é de quem
nele se empenha e procura fazer crer seus efeitos; é de quem politicamente é
capaz de relativizar a distância entre as intenções e as realizações. (NEVES,
19951apud LEITE; MEDEIROS, 1997, p. 3).

Em nota de rodapé: a referência do citado retirada da lista de referências da obra efetivamente


consultada. Não deve ser colocada na lista de referências.
_______________________
1
NEVES, Delma Pessanha. Reforma agrária: idealizações, irrealizações e plausibilidades. Revista Reforma
Agrária, Campinas, v. 25, n. 1, p. 185-204, 1995.

Na lista de referências: a referência da obra efetivamente consultada.


LEITE, S.; MEDEIROS, L. Os impactos regionais dos assentamentos rurais: dimensões econômicas,
políticas e sociais. Debates CPDA, Rio de Janeiro, n. 4, p. 1-18, dez. 1997.

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60

8.2 REGRAS G ERAIS D E AP RESENTAÇÃO


Na apresentação de citações os elementos a seguir são essenciais.

8.2.1 SISTEMA DE CHAMADA


Consiste na ligação entre a citação no texto e os dados que identificam sua fonte de origem,
aquela indicada na lista de referências.
Há dois métodos para identificar as fontes citadas: autor-data e notas de rodapé de
referência.
O método escolhido deve ser usado em todo o trabalho, com correlação na lista de
referências ou em notas de rodapé de referência.

Nota: para facilitar a execução e a leitura do trabalho, recomenda-se somente o uso do sistema autor-
data, repetindo, sempre que necessário, a autoria e o ano.
As expressões latinas idem, ibidem, op. cit. e loc. cit. não devem ser usadas no texto.
Ex.:
(FURTADO, 1995) ou Conforme Furtado (1995).

Recomenda-se que, primeiramente, seja elaborada a referência do documento. Após


estabelecida a forma de entrada (apresentação) da autoria, essa seja usada no sistema de chamada
da citação no texto.
Ex.:
Na lista de referências:
LIMA SOBRINHO, André. O desenvolvimento brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 1975.

No texto:
Segundo Lima Sobrinho (1975) o desenvolvimento brasileiro é influenciado pelos
desenvolvimentistas.
Ou
O desenvolvimento brasileiro é influenciado pelos desenvolvimentistas (LIMA SOBRINHO,
1975).
O sistema de nota de rodapé de referência (APÊNDICE B) é apresentado aqui apenas para
conhecimento e interpretação das citações nas obras que utilizam esse sistema.

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61

8.2.1.1 Documentos de um mesmo autor


Em caso de citação de dois ou mais documentos de um mesmo autor com o mesmo ano de
publicação, diferenciar cada um utilizando letras minúsculas junto ao ano. Essa informação também
deve constar na referência do documento.
Ex:
Na lista de referências:
SOUZA, João. Economia geral. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 1978a.
SOUZA, João. Nova economia. São Paulo: Atlas, 1978b.

No texto:
(SOUZA, 1978b)
(SOUZA, 1978a)
Ou
(SOUZA, 1978a, 1978b)

Nota: a ordem alfabética dos títulos das obras acima determinou a sequência da utilização das letras
junto ao ano de publicação.

8.2.1.2 Documentos de autores com mesmo sobrenome


Diferenciar cada um colocando as iniciais do prenome do autor após o sobrenome.
Ex:
Na lista de referências:
MELLO, Carlos. O desenvolvimento agrário. Rio de Janeiro: Contraponto, 1971.
MELLO, Otávio. Economia rural. São Paulo: Saraiva, 1976.

No texto:
(MELLO, C., 1971) ou Conforme C. Mello (1971)
(MELLO, O., 1976) ou Conforme O. Mello (1976)

8.2.1.3 Documentos de autores com mesmo sobrenome e com a mesma inicial do


prenome
Diferenciar cada um colocando o prenome completo após o sobrenome.
Ex.:
Na lista de referências:
ROSA, Cássio. Relações Brasil-China. Brasília, DF: FUNAG, 2012.
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62

ROSA, Carlos. Os BRICS e o desenvolvimento na América Latina. Revista de Relações Internacionais,


Arambaré, v. 1, n. 1, p. 20-29, jan./jun. 2011.

No texto:
(ROSA, Cássio, 2012) ou Conforme Cássio Rosa (2012)
(ROSA, Carlos, 2011) ou Conforme Carlos Rosa (2011)

8.2.2 SUPRESSÕES DE TEXTO


É permitida a omissão de palavras na citação quando seu sentido não é alterado. Tal omissão
é indicada por reticências entre colchetes [...]. Quando são omitidos um ou diversos parágrafos essa
omissão também será indicada por reticências entre colchetes.
Ex:
Segundo Paredes Penafiel (2006, p. 119) “Na década de 1970, com a entrada de empresas de
maior tamanho [...] houve maiores exigências por parte destas com relação ao volume e qualidade
da matéria-prima.”.

O objetivo da China de ascender pacificamente pode ser atingido. [...] Considera-se


que diante do contexto regional, é pouco provável que os Estados Unidos recuperem
a posição de proeminência regional que atingiram no final da Segunda Guerra
Mundial. [...] O comportamento dos demais atores resta em aberto, embora
considere-se [sic] que o Japão seja chave para as perspectivas de concertação e
conflito regionais devidos à sua importância geopolítica e econômica. (SILVA, 2015,
p. 157).

8.2.3 INTERPOLAÇÃO OU COMENTÁRIOS OU DESTAQUES DE PALAVRAS


A exatidão é fundamental na citação, logo, qualquer correção ou observação feita deve ser
indicada corretamente. Corrige-se da seguinte forma:
a) inserir a expressão sic (assim como no original) entre colchetes, [sic];
Ex.:
Portanto, “O comportamento dos demais atores resta em aberto, embora considere-se [sic]
que o Japão seja chave para as perspectivas de concertação e conflito regionais devidos à sua
importância geopolítica e econômica. ” (SILVA, 2015, p. 157).

b) inserir frases completando a ideia do original, entre colchetes.


Ex.:
“[...] a terra improdutiva [influiu no crescimento local]. ” (CARDOSO, 1970, p. 10).

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63

Quando for utilizado o grifo (negrito, itálico etc.), isto deve ser mencionado: grifo nosso nos
casos em que o destaque é feito pelo autor do trabalho. E grifo do autor quando o destaque consta
no texto do documento citado.
Ex.:
“[...] a terra improdutiva [influiu no crescimento local]. ” (CARDOSO, 1970, p. 10, grifo
nosso).
“Governos europeus intensificam processos de corte de subsídios às empresas estatais.”
(LIMA, 2005, p. 304, grifo do autor).

8.3 CITAÇÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA ESTRANG EIRA


Opção 1) Transcrever a citação na língua original, traduzindo-a em nota explicativa inserida após a
Conclusão e usando na nota a expressão “tradução nossa”.

Exemplo: Isso reforça o que diz Reboul (1998, p. 33-34): “[...] l’unité profonde de la réthorique [...]
n’est jamais simplemente [...].”1
Nota explicativa:

1
”[...] a unidade profunda da retórica [...] não é jamais simplesmente [...]”. (REBOUL, 1998, p. 33-34,
tradução nossa)

Opção 2) Traduzir diretamente no texto (utilizando a expressão “tradução nossa”) e indicar, em nota
de fim, a língua do documento original.

Exemplo: Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo “[...] pode julgar-se
pecador e identificar-se com seu pecado” (CANDIDO, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa)5
NOTA EXPLICATIVA:

5
Idioma original do trecho: xxxxxxx ou * xxxxxxxxx [transcrever o trecho na própria língua original;
forma mais completa de se fazer a mesma coisa, em vez de só indicar o idioma original]

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64

9 REFERÊNCIAS

Conjunto de indicações precisas e minuciosas, retiradas do próprio documento, permitindo


sua identificação no todo ou em parte. Dividem-se em elementos essenciais e complementares
(ABNT, NBR 6023, 2018).
Os elementos da referência dos documentos (livros, textos, periódicos, anais de congressos,
folhetos, etc.) considerados no todo ou em parte devem ser retirados sempre que for possível da
folha de rosto da obra consultada. Nas seções a seguir são detalhados as regras gerais de
apresentação, os elementos essenciais e complementares e os modelos de referências por tipo de
documentos.

9.1 REGRAS G ERAIS D E AP R ESENTAÇÃO


As referências devem ser apresentadas conforme descrito nas seções a seguir.

9.1.1 LOCALIZAÇÃO
A referência pode aparecer:
a) no fim do texto ou de capítulo;
b) em notas de rodapé (ver APÊNDICE B).
Recomenda-se colocar as referências em lista ao final do texto.

9.1.2 ORGANIZAÇÃO
As referências são organizadas em ordem alfabética de sobrenomes de autores e títulos
(Figura 41).

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65

FIGURA 38 – REFERÊNCIA EM ORDEM ALFABÉTICA DE AUTORES E TÍTULOS

9.1.3 PONTUAÇÃO
A pontuação nas referências:
a) deve ser uniforme para todas as referências, incluídas em listas ou em notas de
rodapé;
b) os vários elementos da referência (nome do autor, título da obra, edição,
imprenta, notas bibliográficas e notas especiais) devem ser separados, entre si,

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66

por ponto seguido de um espaço. Para indicar a edição, usa-se o, número da


edição seguido de abreviatura no idioma do documento. Quando a obra
referenciada é a primeira edição, não se coloca essa informação na referência;
Ex.:
3. ed.
12th ed.

BORDIEU, Pierre. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. 3.
ed. São Paulo: Zouk, 2006.

c) os elementos da imprenta, local e editor devem ser separados, entre si, por dois
pontos. O ano é antecedido de vírgula;
Ex.:
São Paulo: Atlas, 1986.

d) a nota de série e/ou coleção é apresentada entre parênteses, no final da


referência, indicando-se os títulos e sua numeração;
Ex.:
(Os historiadores)
(Os economistas)
(Texto para discussão, 31)
(Working paper, 1022)

e) ligam-se por hífen as páginas inicial e final das partes referenciadas, e são
precedidas da abreviatura p. (página);
Ex.:
p. 55-68
p. 100-115, o número que indica a dezena, centena ou milhar sempre deve ser repetido na página
final.

f) ligam-se por hífen as datas-limite do período a que se refere a publicação


referenciada.
Ex.:
1976-1989

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67

9.1.4 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DA REFERÊNCIA


Para a elaboração de uma referência são essenciais os elementos a seguir:
a) autoria (pessoa(s) ou entidade(s)) (ver 9.2.1);
b) título (ver 9.2.2);
c) edição (ver 9.2.3);
d) local de publicação (ver 9.2.4);
e) editora (ver 9.2.5);
f) data de publicação (9.2.6);
g) página inicial e final em partes de documentos (ver 9.3.1 alínea b).
E complementares:
a) descrição física (ver 9.3.1);
b) séries e coleções (ver 9.3.2);
c) notas (ver 9.3.3).
Os elementos a serem descritos nas referências serão demonstrados conforme o tipo de
documento em 9.4.
Recomendamos consultar uma ferramenta que auxilie na elaboração de referências no
endereço https://www.ufrgs.br/bibliotecas/ferramentas/.

9.2 ELEM ENTOS ESSENCIAIS


São informações indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente ligados ao
suporte documental, variando, portanto, conforme o tipo de documento. Ex.: autor, título, edição,
local, editora, data de publicação, página inicial e final (quando se tratar de capítulos ou partes de
um documento).

9.2.1 AUTORIA
A autoria consiste na indicação do responsável pelo conteúdo do documento. É o elemento
que encabeça uma referência e pode ser um autor pessoal ou um autor entidade (empresas,
organizações, instituições, governos). Ainda pode acontecer do documento não apresentar autoria.

9.2.1.1 Autor pessoal


Responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. A indicação
de autor pessoal é apresentada conforme a seguir:
a) inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em letra maiúsculas, seguido
pelo(s) nome(s);
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68

b) emprega-se vírgula entre o sobrenome e o(s) nome(s);


c) os nomes são transcritos como aparecem nos documentos;
d) a opção pela forma abreviada ou por extenso dos prenomes dos autores deve ser
padronizada e mantida em toda a lista de referências do trabalho.
Alguns casos de autoria:
a) regra geral de apresentação:
Ex.:
FONSECA, Pedro Cezar Dutra
FONSECA, P. C. D.
FONSECA, Pedro C. D.

b) sobrenomes ligados por hífen;


Ex.:
DUQUE-ESTRADA, O.

c) sobrenomes que indicam parentesco;


Ex.:
ARARIPE JÚNIOR, I. A.
FERRARI FILHO, F.

d) sobrenomes compostos de um adjetivo mais um substantivo;


Ex.:
CASTELO BRANCO, C.
VILLA-LOBOS, Heitor.

e) sobrenomes espanhóis:
Ex.:
GARCÍA MÁRQUEZ, G.
RODRIGUES LARA, J.

f) com até três autores:


Ex.:
HUNT, L; HUBBERMAN, J.
HUNT, L; HUBERMAN, J. ; SILVA, M.

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69

g) documentos com mais de três autores: a entrada é feita pelo sobrenome do


primeiro autor que consta no documento, acrescentando-se a expressão et al. A
forma que aparece no texto deve ser a mesma indicada na lista de referências.
Atualização da NBR 6023/2018:
Para documentos com quatro ou mais autores:
“8.1.1.2 Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se
indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.”

A forma de apresentação escolhida deve ser utilizada em todo o texto (citações) e na lista de
referências, mantendo um padrão único.
Ex.:
ANTES (2002), somente esta forma era permitida:
ANTUNES JUNIOR, Jose Antonio Valle et al. Remando contra a maré: política industrial e
desenvolvimento econômico no Rio Grande do Sul (2011-2014). Porto Alegre: Bookman, 2017.

DEPOIS (2018), pode-se utilizar também a seguinte forma:


ANTUNES JUNIOR, Jose Antonio Valle; HORN, Carlos Henrique Vasconcellos; PELLEGRIN, Ivan de;
VAZ, Ibes Eron Alves. Remando contra a maré: política industrial e desenvolvimento econômico no
Rio Grande do Sul (2011-2014). Porto Alegre: Bookman, 2017.

Nota: a expressão et al. deve estar em itálico.

h) documentos com vários autores e um responsável com a função de organizador,


compilador, coordenador ou editor: quando não há autor pessoal e sim
responsabilidade intelectual, entra-se por este responsável seguido da abreviação
que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parênteses, sempre no singular.
Ex.:
DEMAS, D. (org.). A sociedade pós-industrial. São Paulo: SENAC, 1999.

i) sobrenomes com prefixos:


Ex.:
DI DOMENICO, A.
DALLA PORTA, F.
VAN DER LAAN, S.

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70

9.2.1.2 Autor entidade


Entidade(s), instituição(ões), governo(s), organização(ões), empresa(s), comitê(s), entre
outros, responsável(eis) por publicação em que não se distingue autoria pessoal. Trabalhos de cunho
administrativo ou legal.
Ex.:
Nas referências:
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC. Instrução de trabalho: INT/VPCI nº 001/2007.
Brasília, DF, 2007. Disponível em: http://novoportal.cfc.org.br/wp-
content/uploads/2015/12/INT_VCPI-001_2007_versao4_Final.doc. Acesso em: 6 abr. 2016.

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA– FEE. Agricultura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
1982. (25 anos da economia gaúcha, 3).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Taxa de desocupação fica em 9,5% no


trimestre encerrado em janeiro de 2016. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em:
http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3128. Acesso
em: 30 mar. 2016.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU (Brasil). Relatório, voto e acórdão 506/2013: plenário.
Brasília, DF, 2013. Disponível em: http://bit.ly/2rTTP3s. Acesso em: 30 mar. 2016.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – TCE-RS. Prefeita de Nova Santa Rita
tem contas regulares com ressalvas. Porto Alegre, 21 mar. 2016. Disponível em:
http://bit.ly/2tbzJ8h. Acesso em: 30 mar. 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS. Estatuto, regimento geral. Porto Alegre,
1985.

No texto:
(FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA– FEE, 1982, p. 57): usar o nome completo da
entidade na primeira vez que aparecer no texto. Nas próximas citações de documentos dessa
mesma entidade usar apenas a sigla, seguida pelo ano de publicação do documento (FEE, 1982) ou
Segundo a FEE (1982).

(TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU, 2013, p. 23)


Segundo o Tribunal de Contas da União – TCU (2013, p. 23) a presença...

No caso de um mesmo autor entidade com documentos em diferentes idiomas, deve ser
observada a forma para cada idioma. Nas referências colocar cada documento com o nome do autor
no idioma como se apresenta no livro, no artigo, no trabalho de evento, etc.
Ex.:
Nas referências:
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71

Colocar cada documento com o nome do autor no idioma como se apresenta no livro, no
artigo, no trabalho de evento, etc. acrescentando a letra a e b após a sigla na primeira e na segunda
referência, cujas siglas são iguais.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONUa. Carta das Nações Unidas. New York, 2012.

ORGANIZACIÓN DE LAS NACIONES UNIDAS – ONUb. Carta de la ONU. New York, 2013.

UNITED NATIONS ORGANIZATION – UN. Charter of United Nations. New York, 2011.

No texto na primeira vez que a entidade é citada:


Um dos princípios... (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS-ONUa, 2012).
Um dos princípios... (ORGANIZACIÓN DE LAS NACIONES UNIDAS-ONUb, 2013).
Um dos princípios... (UNITED NATIONS ORGANIZATION-UN, 2011).
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONUa (2012)...
Segundo a Organización de la Naciones Unidas – ONUb (2013)...
Segundo a United Nations – UN (2011)…

No texto nas próximas vezes que são citadas:


Segundo a ONUa(2012)...
Segundo a ONUb(2013)....
Segundo a UN (2011)...

c) entidade hierarquicamente vinculada aos Governos Federal (Ministério), Estadual e


Municipal (Secretarias), Conselhos e Universidades:
Ex.:
Nas referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Currículos mínimos de cursos de
graduação. 8. ed. rev. atual. Brasília, DF, 1987.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. A educação no Brasil ano 2000. Brasília, DF, 1995.

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Negociações de paz no Iêmen. Brasília, DF, 5 abr. 2016.
(Nota 135). Disponível em:
http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13732&catid=42&It
emid=280&lang=pt-BR. Acesso em: 6 abr. 2016.

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Agricultura. Agricultura em números. Porto


Alegre, 1995.

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72

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Departamento Municipal de Águas e Esgotos. Relatório anual.
Porto Alegre, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS. Faculdade de Ciências Econômicas.


Regimento. Porto Alegre, 2013.

UNITED STATES OF AMERICA. Consulado Geral dos Estados Unidos Rio de Janeiro-Brasil. Especialista
em inovação e empreendedorismo do Vale do Silício profere o keynote do Agenda Bahia. Rio de
Janeiro, 6 nov. 2015.Disponível em: http://portuguese.riodejaneiro.usconsulate.gov/ev-19-20-10-
2015.html. Acesso em: 30 mar. 2016.

No texto:
Brasil (1995, p. 125) ou (BRASIL, 1995, p. 125)
Rio Grande do Sul (1995, p. 101) ou (RIO GRANDE DO SUL, 1995, p. 101)
Porto Alegre (1997, p. 27) ou (PORTO ALEGRE, 1997, p. 27)

Conforme o Conselho Federal de Educação (CFE) (BRASIL, 1987, p. 5) (na primeira vez que
for citado)
E nas próximas vezes: Segundo o CFE (BRASIL, 1987, p. 11)

Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE) (BRASIL, 2016) (na primeira vez que for
citado)
E nas próximas vezes: Segundo o MRE (BRASIL, 2016)

Conforme a Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da Universidade Federal do Rio


Grande do Sul-UFRGS (2013, p. 30) ou Conforme a Faculdade de Ciências Econômicas (FCE)
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL-UFRGS, 2013, p. 30) (na primeira vez que for
citada)
E nas próximas vezes: Segundo a FCE (UFRGS, 2013, p. 50)

9.2.1.3 Autoria desconhecida


Quando não for possível identificar a autoria da obra, a entrada deve ser feita pelo título,
transcrevendo a primeira palavra significativa em letras maiúsculas.
Ex.:
Nas referências:
CARTA dos economistas ao presidente do STF. Brasil de Fato, São Paulo, 15 abr. 2016. Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2016/04/15/carta-dos-economistas-ao-presidente-do-stf/. Acesso
em: 18 abr. 2016.

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73

EM UM PREGÃO sem viés único, Ibovespa fecha em alta de 0,56%. IstoÉ Dinheiro, São Paulo, 5 abr.
2016. Finanças. Disponível em:
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/financas/20160405/pregao-sem-vies-unico-ibovespa-
fecha-alta-056/359456. Acesso em: 6 abr. 2016.

No texto:
O cenário da bolsa é imprevisível (EM UM PREGÃO..., 2016) [...]
Segundo a carta dos economistas enviada ao STF (CARTA..., 2016) [...]

9.2.2 TÍTULO E SUBTÍTULO


Devem ser tratados como aparecem no documento, separados por dois pontos. O título
deve ser destacado por somente um dos seguintes elementos: negrito, itálico ou sublinhado.
Quando um documento não tiver título, deve-se criar um título de acordo com o conteúdo
do documento e colocá-lo entre colchetes.
Ex.:
ASSUNÇÃO, Eugênio. [Rede de cooperação agrícola]. Botucatu: Coopera, 2003.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.

9.2.3 EDIÇÃO
A edição deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra
edição na forma adotada na língua do documento. Emendas e acréscimos à edição são indicados de
forma abreviada.
Ex.:
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 1997.

PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Economia brasileira: uma introdução crítica. 3. ed. rev. atual. São
Paulo: 34, 1998.

SARGENT, Thomas J. Macroeconomic theory.2nd ed. Boston: Academic, 1987.

9.2.4 LOCAL DE PUBLICAÇÃO


A indicação de local é apresentada conforme a seguir:
a) transcrição - no mesmo idioma do documento;
b) homônimos (cidades com mesmo nome) -somente para estes casos acrescenta-
se o nome do estado ou do país, se necessário;

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74

c) mais de uma cidade para uma só editora - transcreve-se o nome da primeira


cidade ou da que estiver em destaque;
d) documentos sem local de publicação e cujo local de publicação possa ser
identificado por outros meios - coloca-se o nome da cidade entre colchetes;
e) documentos sem local de publicação e cujo local de publicação não possa ser
identificado - utiliza-se a expressão sine loco, abreviada e entre colchetes [s.l.];
f) na ausência do nome da cidade, pode ser indicado o estado ou o país, desde que
conste no documento.
Ex.:
CAMARGO, Aurélia. Agricultura familiar. Vera Cruz, RS: Mundo Agrícola, 1999.

MATTIAS, José. O desenvolvimento local. Vera Cruz, SP: Ceravi, 2001.

MONTEIRO, André Luis. A fragilidade da América Latina. [São Paulo]: Semma, 1987.

RIBEIRO, Fernando. Econometria. [S.l.]: Souza & Souza, 1980.

9.2.5 EDITORA
A indicação de editora é apresentada conforme a seguir:
a) nome da editora - deve ser transcrito tal como aparece no documento, mas sem
a indicação de palavras como Editora, Editores, Ltda., Co., etc. Exceção para
editoras de universidades;
b) documento com duas editoras - transcrevem-se as duas editoras com suas
respectivas cidades;
c) documento com três ou mais editoras - somente a primeira ou a que estiver em
destaque, é transcrita;
d) documento cuja editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela
autoria intelectual - não deve ser indicada;
e) documentos cuja editora não possa ser identificada- usa-se a expressão sine
nomine, abreviada e entre colchetes [s.n.];
f) documentos cujo local e editora não puderem ser identificados - usa-se as
expressões Sine loco e sine nomine, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.].
Ex.:
AMSDEM, Alice H. The rise of the rest: chalenges to the West from late-industrializing economies.
New York: Oxford University Press, 2004.

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75

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diretoria de Política Econômica. Regime de metas para a inflação no
Brasil: com informações até março de 2015. Brasília, DF, 2015. (Perguntas mais frequentes).
Disponível em: http://bit.ly/2sJ5V28. Acesso em: 21 abr. 2015.

CURADO, Marcelo; OREIRO, José Luis. Metas de inflação: uma avaliação do caso brasileiro. Porto
Alegre: [s.n.], 2005. Disponível em: http://bit.ly/2tdQaBx. Acesso em: 20 mar. 2016.

GERHARDT, Tatiana E.; SILVEIRA, Denise T. (org.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 2009.

MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 1996.

MISHKIN, Frederic S. Inflation targeting. [S.l.: s.n.], 2001. Disponível em:


https://notendur.hi.is/ajonsson/kennsla2013/01ENCYC.pdf. Acesso em: 15 maio 2015.

VIGEVANI, Tullo. O contencioso Brasil x Estados Unidos da informática: uma análise sobre a
formulação de política exterior. São Paulo: Edusp; Alfa Omega, 1995.

9.2.6 DATA DE PUBLICAÇÃO


É indicada em algarismos arábicos e sempre deve ser indicada. Caso nenhuma data possa ser
determinada, indica-se uma data aproximada colocada entre colchetes.
Quando não for encontrada uma data de publicação no documento, verificar na lista de
referências qual é a referência mais atual utilizada pelo autor e usar o ano dessa entre colchetes
com ponto de interrogação.
Ex.:
[1971 ou 1972] um ano ou outro
[1969?] ano provável
[1973] ano certo, não indicado no item
[entre 1906 e 1912] usar intervalos menores de 20 anos
[ca. 1960] ano aproximado
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[18--?] século provável
Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicação conforme ANEXO A.

9.3 ELEM ENTOS COMPLEM ENTARES


Além dos elementos essenciais, outras informações podem ser acrescentadas na referência
permitindo melhor caracterizar os documentos, tais como: número total de páginas, suporte físico,
ilustrações, dimensões, série e notas.

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76

9.3.1 DESCRIÇÃO FÍSICA


A indicação de descrição física é apresentada conforme a seguir:
a) quando um documento no todo for referenciado (opcional para livros, teses,
dissertações ou trabalhos de conclusão de curso) – indica-se o número total de
páginas, registrando-se o número da última página ou folha de cada sequência,
de acordo com o encontrado nos documentos;
Ex.:
viii, 167 p.
209 p.
66, [7] p. (sete páginas sem numeração)

b) quando apenas parte de um documento for referenciado (obrigatório para


artigos de periódicos e capítulos de livros, de teses, de dissertações ou de
trabalhos de conclusão de curso e trabalhos apresentados em eventos) – indica-
se os números das páginas inicial e final, ou número do capítulo, ou número do
volume;
Ex.:
p. 115-140.
p. xx-xxvi.
v. 6, p. 60-85.
cap.20, p. 15-31.
v. 3, cap. 1, p. 20-23.

c) documento publicado em mais de um volume (opcional) – registra-se o número


total de volumes seguido da abreviatura v.
Ex.:
3 v.

9.3.2 SÉRIES E COLEÇÕES


A indicação de séries e coleções é apresentada conforme a seguir:
a) localização - partes de documentos (indica-se após a numeração das páginas) ou
documento no todo (indica-se após o ano de publicação);

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77

b) formato - indica-se, entre parênteses, o título da série ou coleção suprimindo


estas palavras, com apenas a primeira palavra com inicial em maiúscula, seguida
por vírgula e a indicação de volume, número ou parte.
Ex.:
AFONSO, J.; PINTO, V. Composição da desoneração (completa) da folha de salários. São Paulo:
Instituto Brasileiro de Economia FGV, 2014. (Texto para discussão, 41).

ARESTIS, P.; SAWYER, M. On the effectiveness of monetary policy and fiscal policy. [S.l.]: The Levy
Economics Institute, 2003. (Working paper, 369).

MILL, J. S. Princípios de economia política: com algumas de suas aplicações à filosofia social. São
Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os economistas).

9.3.3 NOTAS
São informações complementares incluídas ao final da referência que visam facilitar a
identificação do documento.
Ex.:
No prelo
Recensão de
Tese
Trabalho apresentado
Notas de aula
Inédito
Reprodução
Não paginado
Manuscrito

Ex.:
BRASIL. Ministério da Cultura; FUNDAÇÃO ECONOMIA DE CAMPINAS - FECAMP. Projeto
Perspectivas da Economia da Cultura: um modelo de análise do caso brasileiro. Área: Indicadores e
Metas Gerais. Campinas, dez. 2011. No prelo.

9.4 MODELOS DE REFERÊNCIAS POR T IPO DE DOCUM ENTO


Os modelos de apresentação dos elementos descritivos dos diferentes tipos de documento
serão apresentados da seção 9.4.1 à seção 9.4.5.

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78

9.4.1 MONOGRAFIA NO TODO


Monografia é uma “Descrição ou estudo minucioso que se propõe esgotar determinado
tema relativamente restrito.” (FERREIRA, 1986, p. 1154, col. C).
Os tipos de monografias são:
a) livros;
b) folhetos, material que tem até 50 páginas ou folhas;
c) trabalhos apresentados em eventos;
d) manual, guia ou catálogo;
e) enciclopédia ou dicionário;
f) trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso,
projeto de pesquisa, relatório técnico).

9.4.1.1 Livros e folhetos


As referências de livros e folhetos são apresentadas conforme a seguir.

9.4.1.1.1 LIVRO OU FOLHETO COMPLETO


SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. Cidade: editora, ano de publicação. (Série ou
Coleção). Nota, se necessário.

a) formato impresso:
Ex.:
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

MARX, Karl. Salário, preço e lucro. São Paulo: Global, 1985. (Coleção bases, 28).

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Cartas filosóficas e manifesto comunista de 1848. São Paulo:
Moraes, 1987.

NAZZARI, Rosana Katia; BERTOLINI, Geysler Rogis Flor; BRANDALISE, Loreni Teresinha. Gestão das
unidades artesanais na agricultura familiar: uma experiência no Oeste do Paraná. 2. ed. Cascavel:
Edunioeste, 2010.

PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2010.

SANTOS, José Luiz dos et al. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e tributários. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.

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79

b) formato eletrônico:
Atualização da NBR 6023/2018 (p. 52):
“8.13 Disponibilidade e acesso
Indicar, como últimos elementos da referência de documento em meio eletrônico online, a
disponibilidade e a data de acesso, precedidas de Disponível em: e Acesso em:,
respectivamente.”

Portanto, não utilizam-se os sinais “<” e “>”, ao digitar o endereço de links.


Ex.:
ALMEIDA, Jalcione (org.). Políticas públicas e desenvolvimento rural: percepções e perspectivas no
Brasil e em Moçambique. Porto Alegre: UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento
Rural, 2009. 1 CD-ROM.

ALVAREZ, Vera Cintia. Diversidade cultural e livre comércio: antagonismo ou oportunidade?.


Brasília, DF: FUNAG, 2015. (Coleção CAE, 710). Disponível em:
http://funag.gov.br/loja/download/1115-DIVERSIDADE_CULTURAL_ E_LIVRE_COMERCIO%20(27-04-
15).pdf. Acesso em: 29 jun. 2016.

CERVIGNI, Raffaello; MORRIS, Michael (ed.). Confronting drought in Africa's drylands: opportunities
for enhancing resilience. Washington, DC: World Bank, 2016. (Africa Development Forum Series).
Disponível em: http://elibrary.worldbank.org /doi/pdf/10.1596/978-1-4648-0817-3. Acesso em: 29
jun. 2016.
Atualização da NBR 6023/2018 (p. 36):
“8.1.1.4
Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas
de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguido da abreviação,
em letras minúsulas e no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,
coordenador, entre outros), entre parênteses. Havendo mais de um responsável, o tipo de
participação deve constar, no singular, após o último nome.”

Portanto, utiliza-se no singular e em letras minúsculas:


compilador(es) = (comp.)
coordenador(es) = (coord.)
editor(es) = (ed.)
organizador(es) = (org.)

9.4.1.1.2 CAPÍTULOS DE LIVROS


Atualização da NBR 6023/2018:
Sobre a expressão “In:”:
A Norma apresenta a expressão “In:” com a inicial em maiúscula, no formato em itálico e
seguido do sinal de dois pontos.

a) formato impresso:
a1) autor, coordenador, editor diferentes da parte referenciada:
Ex.:
BACHA, L. Hierarquia e remuneração gerencial. In: TOLIPAN, R.; TINELLI, A. C. A. Controvérsia sobre
distribuição de renda e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. p. 124-155. (Biblioteca de
Ciências Sociais).

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
80

BERTOLA, G.; CAVALLERO, R. Sustainable intervention polices and exchange rate dinamics. In:
KRUGMAN, P.; MILLER, M. (ed.). Exchange rate target and currency banks. Cambridge: Cambridge
University Press, 1992. p. 50-75.

PALERMO, Vicente. Como se gobierna Brasil?: el debate brasileño sobre instituciones políticas y
gestión de gobierno. In: HOFMEISTER, Wilhelm (comp.). Dadme un balcón y el país es mio:
liderazgo político en América Latina. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2002. p. 305-338.

a2)autor, coordenador, editor igual ao autor da parte referenciada:


Ex.:
BATTISTA JÚNIOR, P. N. Plano Real e vulnerabilidade externa. In: BATTISTA JÚNIOR, P. N. O Brasil e a
economia internacional: recuperação e defesa da autonomia nacional. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005. Cap. 2, p. 33-51.

GAROFALO, L.; CARVALHO, C. Os modelos de formação de preços. In: GAROFALO, L.; CARVALHO, C.
Teoria microeconômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1986. p. 338-359.

NISKANEN, W. A. Fiscal rules for a democracy. In: NISKANEN, W. A. Autocratic, democratic and
optimal government: final choices and economic outcomes. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2004. p.
64-77.

b) formato eletrônico:
b1) autor, coordenador, editor diferentes da parte referenciada:
Ex.:
WATSON, C. A. U. S. Responses to China’s growing interests in Latin America: dawning recognition of
a changing hemisphere. In: ARSON, C.; MOHR, M.; ROETT, R. Enter the dragon?: China’s presence in
Latin America. Washington, DC: WWICS, 2004. Disponível em:
http://www.wilsoncenter.org/sites/default/files/EnterDragonFinal.pdf. Acesso em: 2 mar. 2015.

b2) autor, coordenador, editor igual ao autor da parte referenciada:


Ex.:
ALVAREZ, Vera Cintia. A convenção sobre a proteção e a promoção da diversidade das expressões
culturais. In: ALVAREZ, Vera Cintia. Diversidade cultural e livre comércio: antagonismo ou
oportunidade?. Brasília, DF: FUNAG, 2015. p. 173-209. (Coleção CAE, 710). Disponível em:
http://funag.gov.br/loja/download/1115-DIVERSIDADE_CULTURAL_ E_LIVRE_COMERCIO%20(27-04-
15).pdf. Acesso em: 29 jun. 2016.

9.4.1.2 Trabalhos apresentados em eventos


As referências de trabalhos apresentados em eventos são apresentadas conforme a seguir.

9.4.1.2.1 EVENTO NO TODO


NOME DO EVENTO, n.º, ano, local. Título [...]. Local de publicação: entidade organizadora ou editora,
data de publicação.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
81

a) formato impresso:
Ex.:
ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 42., 2014, Natal. Anais [...] Natal: ANPEC, 2014.

b) formato eletrônico:
Ex.:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 53., 2015, João
Pessoa. Anais eletrônicos [...] João Pessoa: SOBER, 2015. Disponível em:
http://icongresso.itarget.com.br/useradm/anais/?clt=ser.5. Acesso em: 23 out. 2015.

9.4.1.2.2 TRABALHO PUBLICADO APRESENTADO EM EVENTOS (CONFERÊNCIAS,


CONGRESSOS, ENCONTROS, SIMPÓSIOS ETC.)
AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, n. número do evento, ano de realização, local de realização.
Título do documento (anais, atas, etc.) [...]. Cidade: entidade organizadora do evento ou editora,
ano de publicação. volume, páginas inicial-final.

a) formato impresso:
Ex.:
FLORISSI, Stefano; RIBEIRO, Eduardo Pontual. Tributação com sacrifício eqüitativo: o caso do
imposto de renda pessoa física. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 26., 1998, Vitória. Anais
[...]. Vitória: ANPEC, 1998. v. 1, p. 581-587.

MALDONADO FILHO, Eduardo. A transformação de valores em preço de produção e o fenômeno da


absorção e liberação de capital produtivo. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 15., 1987,
Salvador. Anais [...]. Salvador: ANPEC, 1987. p. 157-175.

b) formato eletrônico:
Ex.:
CALDEIRA, João Fróis; MOURA, Guilherme Valle; SANTOS, André Alves Portela. Bond portfolio
management using the dynamic Nelson-Siegel model. In: IAAE 2014 ANNUAL CONFERENCE, 2014,
London. Proceedings [...]. London: IAAE, 2014. Disponível em: https://editorialexpress.com/cgi-
bin/conference/download.cgi?db_name=IAAE2014&paper_id=563. Acesso em: 10 jun. 2015.

FALIGUSKI, Ivan; SOUZA, Romina Batista de Lucena de; SOUZA, Palmira Leão de. O impacto da
substituição tributária no preço de venda para consumidor final. In: CONGRESSO UFSC DE
CONTROLADORIA E FINANÇAS, 4., 2011, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: UFSC, 2011. 1 CD-
ROM.

HAFFNER, Jacqueline Angélica Hernández; SANTOS, Leandro Teixeira dos; MENEZES, Nadia
Barbacovi. Mercosul: o papel das pequenas e médias empresas na integração regional. In:
JORNADAS DE INVESTIGADORES EN ECONOMÍAS REGIONALES, 8., 2014, Posadas. Ponencias [...].
Posadas: UNAM, 2014. Disponível em:

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
82

http://economiasregionales.unam.edu.ar/index.php/ponencias/send/14-eje-6/135-haffner-teixeira-
dos-santos-menezes-ro-papel. Acesso em: 10 jun. 2015.

RAMBORGER, Bibiana Melo; SCHULTZ, Glauco. O sindicalismo rural frente ao processo de


desenvolvimento rural: uma reflexão a partir das ações sociais desenvolvidas nos municípios de
Roque Gonzales e São Luiz Gonzaga – RS. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS, 4.,
2014, Pelotas. [Anais]. Pelotas: UFPel, 2014. Disponível em:
http://www2.ufpel.edu.br/ifisp/ppgs/eics/arquivosgts/GT%2021/8.pdf. Acesso em: 10 jun. 2015.

9.4.1.2.3 PARTE DE EVENTO EM PUBLICAÇÃO PERIÓDICA


GONÇALVES, R. P. M. et al. Aspectos hematológicos de cães parasitados por Babesia canis na cidade
de Niterói, RJ entre os anos de 1994 a 2005: parte 1: eritrograma. Ciência Animal Brasileira, Goiânia,
p. 271-273, nov. 2006. Supl. 1. Trabalho apresentado no 3º Congresso do Centro-Oeste de Clínicos
Veterinários de Pequenos Animais, 2006, [Brasília, DF].

9.4.1.3 Catálogos, guias ou manuais


As referências de catálogos, guias ou manuais são apresentadas conforme a seguir.

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. Cidade: editora, ano de publicação. (Série ou
Coleção). Nota, se necessário.

a) formato impresso:
Ex.:
LUNKES, Rogério João. Manual de orçamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

NORDER, Luiz Antônio Cabello; RODRIGUES, Diego Campos Arruda. Memória da luta pela reforma
agrária no Brasil: catálogo do acervo da Abra no período 1967-1997. Brasília, DF: MDA, 2007. (NEAD
especial, 8).

OLIVIERI, Cristiane Garcia; NATALE, Edson. Guia brasileiro de produção cultural: 2010-2011. São
Paulo: SESC, 2010.

b) formato eletrônico:
Ex.:
AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Manual do candidato: noções de direito internacional. 4. ed. Brasília,
DF: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1006-
Manual_do_Candidato_-_Nocoes_de_Direito_e_Direito_Internacional.pdf. Acesso em: 28 jul.
2016.

9.4.1.4 Enciclopédia ou dicionário


As referências de enciclopédia ou dicionário são apresentadas conforme a seguir.

AUTOR. Titulo do verbete. In: AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Cidade: editora, ano de publicação.
Página inicial e página final do verbete. (Série ou Coleção). Nota, se necessário.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
83

a) formato impresso:
Ex.:
CANO, Wilson. Economia. In: SADER, Emir; JINKINGS, Ivana (ed.). Latinoamericana: enciclopédia
contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006. p. 425-440.

ENDERLE, Georges et al. Estratégia empresarial. In: ENDERLE, Georges et al. (org.). Dicionário de
ética econômica. São Leopoldo: Editora da UNISINOS, 1997. p. 271.

SADER, Emir; JINKINGS, Ivana (ed.). Latinoamericana: enciclopédia contemporânea da América


Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006.

SANCHES, Osvaldo Maldonado. Novo dicionário de orçamento e áreas afins. Brasília, DF: O Autor,
2013.

SANDRONI, Paulo. Desenvolvimento econômico. In: SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do


século XXI. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 242-243.

b) formato eletrônico:
Ex.:
NUNES, Aquiles Ferraz. Glossário de termos econômicos e financeiros: mercado de capitais,
financeiro e de crédito. 3. ed. Rio de Janeiro: [s.n.], 2008. Disponível em:
http://www.secif.org.br/imagens/glossario.pdf. Acesso em: 28 jul. 2016.

SANDRONI, Paulo. Paridade do poder de compra. In: SANDRONI, Paulo (org.). Novíssimo dicionário
de economia. São Paulo: Best Seller, 1999. p. 447. Disponível em: http://sinus.org.br/2014/wp-
content/uploads/2013/11/FMI.BMNov%C3%ADssimo-Dicion%C3%A1rio-de-Economia.pdf. Acesso
em: 28 jul. 2016.

9.4.1.5 Trabalhos acadêmicos


As referências dos trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, projetos de pesquisa
e relatórios técnicos são apresentadas conforme a seguir.

9.4.1.5.1 TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO, DISSERTAÇÕES E TESES


AUTOR. Título. Ano de entrega do documento para defesa ou avaliação. Tipo de documento (grau)
- unidade acadêmica ou programa de pós-graduação, universidade, local, ano de defesa.

a) formato impresso:
Ex.:
WINK JUNIOR, Marcos Vinício. Economia do audiovisual: uma análise teórica e empírica da
demanda por cinema nacional. 2008. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências
Econômicas) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 2008.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
84

CHIEZA, Rosa Ângela. Reestruturação industrial e flexibilidade (externa) no mercado de trabalho: o


trabalho a domicílio na indústria calçadista gaúcha. 1997. Dissertação (Mestrado em Economia) –
Curso de Pós-Graduação em Economia, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1997.

FERRARI FILHO, Fernando. O setor externo em um contexto de economia nacional: uma


interpretação keynesiana. 1992. Tese (Doutorado em Economia) – Programa de Pós-Graduação em
Economia, Instituto de Pesquisas Econômicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1992.

b) formato eletrônico:
Ex.:
CHRIST, Mariele Laís. A política externa alemã do governo Merkel: um balanço dos dois primeiros
mandatos (2005-2013). 2015. Trabalho de conclusão (Graduação em Relações Internacionais) –
Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb
=000988981&loc=2016&l=b02ea835ad54214c. Acesso em: 29 jun. 2016.

MAFUMBO, Charlotte Karungi. Interventionist foreign policy: Uganda's security challenges: a study.
2008. Thesis (Doctorate in Political Studies) — Department of Political Studies, University of Cape
Town, Cape Town, 2008. Disponível em: http://hdl.handle.net/ 11180/1220. Acesso em: 18 abr.
2015.

MARASCHIN, Ângela de Faria. As relações entre produtores de leite e cooperativas: um estudo de


caso na bacia leiteira de Santa Rosa-RS. 2004. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural) –
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Faculdade de Ciências Econômicas,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004. Disponível em:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/6407/000485056.pdf?sequence=1. Acesso em: 26
out. 2015.

SILVA, Marcelo Kunrath. Construção da "participação popular": análise comparativa de processos


de participação social na discussão pública do orçamento em municípios da Região Metropolitana
de Porto Alegre/RS. 2001. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em
Sociologia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2001. Disponível em: http://www.lume.
ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2169/000315369.pdf?sequence=. Acesso em: 26 out. 2015.

9.4.1.5.2 PROJETOS DE PESQUISA E RELATÓRIOS TÉCNICOS


AUTOR. Título. Local: empresa ou instituição, ano. Nota.

a) formato impresso:
Ex.:
ANDRADE DA SILVA, E. R. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar: relatório
técnico das ações desenvolvidas no período 1995/1998. Brasília, DF: IPEA, 1999. (Texto para
discussão, 664).

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
85

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA – FAO; INSTITUTO


NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. Perfil da agricultura familiar no Brasil:
dossiê estatístico. Brasília, DF, 1996. Projeto UFT/BRA/036/BRA.

b) formato eletrônico:
Ex.:
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – IPARDES. Avaliação
socioeconômica e regional da Previdência Social Rural Região Sul: relatório final. Curitiba, jul.
2002. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/ biblioteca/docs/previdencia_social_rural.pdf.
Acesso em: 28 jul. 2016.

SCHNEIDER, Sérgio et al. Relatório analítico célula de acompanhamento e informação - CAI - Zona
Sul do estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, maio 2012. Projeto de Pesquisa e
Extensão Tecnológica. Edital MDA/SDT/CNPq – Gestão de Territórios Rurais n. 05/2009. Disponível
em: http://sit.mda.gov.br/download/ra/ra104.pdf. Acesso em: 28 jul. 2016.

9.4.2 LEGISLAÇÃO
As referências de leis, decretos, portarias, medidas provisórias, tratados, projetos de lei, etc.
são apresentadas conforme a seguir.

a) legislação publicada em livro:

JURISDIÇÃO. Órgão. Órgão subordinado. Título. Ementa. Local, ano.

a1) formato impresso:


Ex:
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de
1997. Regulamenta o Sistema Nacional de Licenciamento Ambiental. In: BRASIL. Ministério do
Desenvolvimento Agrário. Coletânea de legislação e jurisprudência agrária e correlata. Brasília, DF:
Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2007.
tomo 3, p. 295-305. (NEAD especial, 7).

BRASIL. Presidência da República. Decreto 1.102, de 21 de novembro de 1903.Institui as regras para


o estabelecimento de empresas de armazéns gerais, determinando os direitos e obrigações dessas
empresas. In: BRASIL. Presidência da República. Código comercial, código civil (excertos),
Constituição Federal, legislação empresarial. 18. ed. ver., amp. e atual. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2013. p. 767-774.

No texto: Conforme o Decreto 1.102, de 21 de novembro de 1903 (BRASIL, 2013)...

TRINIDAD AND TOBAGO. The Constitution of the Republic of Trinidad and Tobago (1976). In:
VASCONCELOS NEGOCIO, Ramon de; CIPRIANO, Rodrigo Carneiro (Org.). Constituições da América
Latina e Caribe. Brasília, DF: FUNAG, 2010. v. 5, p. 559-665.

a2) formato eletrônico:

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
86

Ex.:
BRASIL. [Constituição (1988)]. Emenda constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003. Modifica
os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3 do art. 142 da
Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e
dá outras providências. Brasília, DF, 2003. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc41.htm. Acesso em: 13 dez.
2016.

Nota: para as Constituições e suas emendas, colocar a palavra Constituição e o ano de sua promulgação, entre
parênteses, após a jurisdição.

UNITED KINGDOM OF THE GREAT BRITAIN-UK et al. Agreement relating to Malaysia (with annexes,
including the Constitutions of the States of Sabah, Sarawak and Singapore, the Malaysia
Immigration Bill and the Agreement between the Governments of the Federation of Malaya and
Singapore on common market and financial arrangements). Signed at London on 9 July 1963. In:
UNITED NATIONS. Publications. [S.l.], 1970. v. 750. (Treaty series, n. 10760). Disponível em:
https://treaties.un.org/doc/publication/unts/volume%20750/volume-750-i-10760-english.pdf.
Acesso em: 13 abr. 2015.

b) legislação publicada em periódico:

JURISDIÇÃO. Órgão. Órgão subordinado. Título da legislação. Ementa. Título do periódico, local,
número do volume, número do fascículo, página inicial e final, dia mês abreviado e ano.

b1) formato impresso:


Ex.:
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade
industrial. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 15 maio
1996. Seção 1, p. 8353.

b2) formato eletrônico:


Ex.:
BRASIL. Ministério das Cidades. Conselho das Cidades. Resolução recomendada nº 107, de 10 de
julho de 2011. Recomenda a inclusão do saneamento básico no Plano Plurianual 2012-2015, como
um macro desafio estratégico. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 13 jul. 2011. Seção 1, p. 52. Disponível em:
http://www.cidades.gov.br/images/stories/Legislacao/Resolucoes2011/Resolucao_107_2011.pdf.
Acesso em: 10 mar. 2012.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Norma brasileira de contabilidade: CTO 02, de 18 de


março de 2016. Orientação aos auditores independentes para emissão de relatórios de asseguração
razoável sobre informações financeiras pro forma elaboradas para cumprimento do Art. 7º da
Instrução CVM n.º 565, de 15 de junho de 2015, emitida pela Comissão de Valores Mobiliários.
Brasília, DF, 2016. Disponível em:
http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/CTO02&arquivo=CTO02.doc.
Acesso em: 13 dez. 2016.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
87

MEXICO. Congreso. Ley de fomento industrias de transformación. Diario Oficial, Ciudad de Mexico,
9 feb.1946. Disponível em:
http://aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/7419/1/DOCT2064767_ARTICULO_8.PDF.
Acesso em: 11 fev. 2016.

9.4.3 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA OU SERIADA


Publicação que é editada a períodos regulares em que se divulgam artigos originais.

9.4.3.1 Publicação periódica ou seriada considerada no todo


Não é destacado nenhum artigo ou seção, o título de periódico será sempre o primeiro
elemento da referência.

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação: editora, ano - (indicar apenas o ano de início da
publicação).

a) formato impresso:
Ex.:
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 1908-

b) formato eletrônico:
Ex.:
AFRICA DEVELOPMENT. Dakar: CODESRIA, 1976- . Disponível em:
http://www.codesria.org/spip.php?rubrique39&lang=en. Acesso em: 10 dez. 2016.

9.4.3.2 Publicação periódica considerada em parte (suplemento, fascículos, números especiais,


etc.)

TÍTULO da publicação: subtítulo. Local: editora, número do fascículo, dia mês abreviado e ano.

a) formato impresso:
Ex.:
CONJUNTURA Econômica. Rio de Janeiro: FGV, n. 2, fev. 2017.

CONTEXTO. Porto Alegre: DCCA/NECON/FCE/UFRGS, n. 11, 2007.

b) formato eletrônico:
Ex.:
ANÁLISE Econômica. Porto Alegre: UFRGS/FCE, v. 34, n. 66, set. 2016. Disponível em:
http://seer.ufrgs.br/AnaliseEconomica. Acesso em: 7 dez. 2016.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
88

9.4.3.3 Artigos de periódicos


Parte de uma publicação periódica (revistas e jornais).

9.4.3.3.1 COM AUTOR


AUTOR. Titulo do artigo. Título do periódico, local, número do volume, número do fascículo, página
inicial e final, dia mês abreviado e ano.

a) formato impresso:
Ex.:
BESEN, Stanley M.; RASKIND, Leo J. An introduction to the law and economics of intellectual
property. The Journal of Economic Perspectives, Stanford, v. 5, n. 1, p. 3-27, Winter 1991.

BUENO, Miguel. Etica, Sociologia y Ciencias Sociales. Revista Mexicana de Sociologia, Ciudad de
México, v. 19, n. 1, p. 97-115, enero/abr. 1957.

FLORÊNCIO, Sergio Abreu e Lima; NINA, Marcelo Della. O debate sobre dolarização revisitado:
realidades, mitos e ilusões. Revista de Economia & Relações Internacionais, São Paulo, v. 3, n. 6, p.
38-67, jan. 2005.

RAPOSO, José Cursino dos Santos. Aspectos culturais do Segundo Reinado. Cultura, Brasília, DF, v. 5,
n. 17, p. 56-58, abr./jun. 1975.

b) formato eletrônico:
Ex.:
LINDLEY, Joanne. [Abstract of the] Explaining ethnic unemployment and activity rates: evidence
from the QLFS in the 1990s and 2000s. Bulletin of Economic Research, Hull, v. 57, n. 2, p. 185-203,
Apr. 2005. Disponível em: http://200.179.60.195:8590/capes?
sp.nextform=mainfrm.htmdsp.usernumber.p=242185. Acesso em: 15 set. 2005.

MONTES, Gabriel Caldas; FEIJÓ, Carmem Aparecida. Reputação, credibilidade e transparência da


autoridade monetária e o estado de expectativa. Economia e Sociedade, Campinas, v. 16, n. 2, p.
151-170, 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-06182007000200002. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ecos/v16n2/a02v16n2.pdf. Acesso em: 11 nov. 2019.

PETRINI, Maira. Sistemas de informações, inteligência e criatividade. READ: Revista Eletrônica de


Administração, Porto Alegre, v. 4, n. 1, jul. 1997. Disponível em: read.ea.ufrgs.br. Acesso em: 12
abr. 2004.

9.4.3.3.2 SEM AUTOR


TITULO do artigo ou da matéria. Título do periódico, local, número do volume, número do fascículo,
página inicial e final, dia mês abreviado e ano.

a) formato impresso:
Ex.:
BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de
trabalhos acadêmicos
89

AS 500 MAIORES empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984.
Edição especial.

OS CONCEITOS usados em Valor Financeiro. Valor Financeiro, Rio de Janeiro, ano 4, n. 4, p. 26-28,
maio 2005.

ECONOMIA e sociedade no Brasil Monárquico. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 15, 1985. Número
especial.

b) formato eletrônico:
Ex.:
PEC 55, que congela gastos sociais, é aprovada em 2º turno no Senado. Carta Capital, São Paulo, 13
dez. 2016. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/politica/pec-que-congela-gastos-sociais-
e-aprovada-em-segundo-turno-no-senado. Acesso em: 13 dez. 2016.

REPRESENTANTES da indústria criticam política externa. Estadão Economia & Negócios, São Paulo,
21 jun. 2006. Disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,representantes-da-
industria-criticam-politica-externa,20060621p36210. Acesso em: 3 nov. 2016.

TERCEIRA crise do petróleo: mais violenta e perigosa que as anteriores. UOL Economia, São Paulo, 10
jun. 2008. Disponível em: http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/06/10/ult35u60222.jhtm. Acesso
em 12 nov. 2016.

9.4.3.4 Artigos de jornais


a) artigo não localizado em caderno:

AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, número do fascículo, página inicial e final, dia mês
abreviado e ano.

b) artigo localizado em caderno específico:

AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, número do fascículo, dia mês abreviado e ano.
Caderno, página inicial e final.

9.4.3.4.1 COM AUTOR


a) formato impresso:
Ex.:
BRAWDIMARTE, Vera. Crescem os novos fundos. Gazeta Mercantil, São Paulo, n. 19.980, p.1, col 1-
2, 8 dez. 1992.

LABAKI, Amir. O mundo segundo Moore. Valor Econômico, São Paulo, ano 6, n. 260, 9-11 set. 2005.
Valor Eu &, p. 2.

RAÍCES, Carlos. Política agrícola, a eliminação de subsídios. Gazeta Mercantil, São Paulo, v. 69, n.
18.963, p. 19, col. 7-8, 26 out. 1998.
BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de
trabalhos acadêmicos
90

b) formato eletrônico:
Ex.:
BRADSHER, Keith; RAMZY, Austin. Taiwan leader stresses support for Hong Kong protests. The New
York Times, New York, 31 Oct. 2014. Disponível em: http://nyti.ms/1wMsD3x. Acesso em: 15 mar.
2015.

SILVA, Inês. Pena de morte. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
http://www.providafamilia.org/pena-morte.htm. Acesso em: 12 abr. 1998.

9.4.3.4.2 SEM AUTOR


a) formato impresso:
Ex.:
PREVISÃO de chuvas nas lavouras brasileiras faz cotações caírem. Gazeta Mercantil, São Paulo, v. 68,
n. 18.963, p. 19, col. 7-8, 26 out. 1988.

b) formato eletrônico:
Ex.:
REVISITING the TanzaniaUganda war that toppled Amin. Daily Monitor, Kampala, Sat. 26 Apr. 2014.
Special Reports. Disponível em: http://tinyurl.com/tanugawar. Acesso em: 18 abr. 2015.

WITH eye on China, Japan to provide patrol boats to Philippines. The Asahi Shimbun, Tokio, 23 May
2013. Disponível em: http://ajw.asahi.com/article/behind_news/politics/ AJ201305230042. Acesso
em: 11 abr. 2015.

9.4.4 INFORMAÇÃO VERBAL OU INFORMAÇÃO RESTRITA


Constitui-se informação verbal o conteúdo de palestras, depoimentos, debates,
conferências, discursos, anotações de aula, material postado em plataformas, etc.
A referência da informação verbal é colocada em nota de rodapé e não aparece na lista de
referências por não ser publicada.

AUTOR DA INFORMAÇÃO. Assunto ou título. Local da manifestação da informação, instituição (se


houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando tipo de palestra, depoimento,
debate, conferência, discurso, anotação de aula, etc.
Ex.:
KOUTZI, Flávio. A guerra do Golfo e suas consequências na América Latina. Porto Alegre, UFRGS, 13
mar. 1991. Palestra ministrada aos professores, alunos e funcionários da FABICO/ UFRGS.

STREHL, Letícia; ALVES, Luísia Feichas; JACOBSEN, Priscila Saraiva. Elaboração do Plano de Gestão
2016-2020: consulta SBUFRGS. Porto Alegre, nov. 2016. Planilha de ações sugeridas pelo SBUFRGS
para o Plano de Gestão da UFRGS 2016-2020. Postado na plataforma Moodle Colaboração da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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trabalhos acadêmicos
91

9.4.5 OUTROS TIPOS DE INFORMAÇÃO


Apresentam-se outros tipos de informação que podem ser consultadas em diversos canais
de comunicação.

9.4.5.1 Bases de dados e bancos de dados


Ex.:
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - FGV. Instituto Brasileiro de Economia. Divisão de Gestão de Dados.
Índices setoriais de custos.Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
http://www2.fgv.br/dgd/asp/dsp_Ind_Setoriais.asp. Acesso em: 29 ago. 2015.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA E APLICADA - IPEA. Macroeconômico: séries históricas:


balanço de pagamentos: balança comercial (FOB) saldo. In: INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA E
APLICADA - IPEA. IPEADATA. Brasília, DF, 2014. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br. Acesso
em: 5 ago. 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Rio Grande do Sul. In: INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios:
volume Brasil: unidades da federação. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2014/brasil_defaul
txls_unidades.shtm. Acesso em: 5 ago. 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Rio Grande do Sul: Porto Alegre. In:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Base de dadosCidades@. Rio de
Janeiro, 2010-2015.Disponível em:
http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=431490&search=rio-grande-do-
sul|porto-alegre. Acesso em: 15 ago. 2015.

Nota: a data de publicação indicada 2010-2015 refere-se ao período de abrangência dos dados utilizados.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO - PNUD. Relatório de


desenvolvimento humano: Brasil 2009/2010: valores e desenvolvimento humano. Brasília, DF:
PNUD, 2010. Disponível em: http://www.pnud.org.br/HDR/arquivos/rdh_brasil_2009_2010.pdf.
Acesso em: 25 jan. 2016.

UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME - UNDP. Human development report 2014:


sustaining human progress: reducing vulnerabilities and building resilience. New York: UNDP, 2014.
Disponível em: http://www.undp.org/content/dam/undp/library/corporate/HDR/2014HDR/HDR-
2014-English.pdf. Acesso em: 25 jan. 2016.

WORLD BANK. Urban population (% of total). In: WORLD BANK. The World Bankdata : urban
development. Washington, DC, 2015. Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/SP.
URB.TOTL.IN.ZS. Acesso em: 13 abr. 2015.

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92

9.4.5.2 Programas de TV e rádio


PROGRAMA. Reportagem ou parte do programa. Cidade: Nome da TV ou Rádio, data completa de
apresentação do programa. Nota.
Ex.:
GLOBO RURAL. Búfalos. Rio de Janeiro: Rede Globo, 22 ago. 1998. Programa de TV.

9.4.5.3 Correspondência (carta, bilhete, telegrama)


REMETENTE. [Tipo de correspondência, para quem, sobre o quê]. Local de emissão, data de
emissão.
Ex.:
SILVEIRA, Antônio Carlos. [Carta para Marlene de Abreu da Silveira, solicita informação sobre Porto
Alegre]. Rio de Janeiro, 27 set. 1979.

9.4.5.4 Entrevista gravada


ENTREVISTADO. Título da entrevista. Entrevistadores: nomes em ordem direta dos entrevistadores. Cidade:
local, data. Suporte. Nota.
Ex.:
ROUSSEFF, Dilma. Entrevista especial com Dilma Rousseff. Entrevistador: Luis Nassif. Brasília: TVBrasil, 9 jun.
2016. (65 min). Disponível em: http://tvbrasil.ebc.com.br/especiaistvbrasil/episodio/entrevista-especial-com-
dilma-rousseff. Acesso em: 25 abr. 2017.

9.4.5.5 Gravação de imagens


TÍTULO. Diretor, Produtor. Local: Produtora, data. Suporte.
Ex.:
CHINA blue. Director: Peled Micha, Productor: Chen Song. San Francisco: Teddy Bear Films, 2005. 1
DVD (87 min).

9.4.5.6 Programa de computador


EMPRESA. Nome do programa. Local, data. Suporte. Nota.
Ex.:
IBM BRASIL. SSPS Statistics. São Paulo, 2015. Disponível em: http://www-
03.ibm.com/software/products/pt/spss-statistics. Acesso em: 28 out. 2015.

9.4.5.7 Agências de notícias na Internet


TÍTULO da notícia. In: NOME DA EMPRESA. Título do serviço. Local, data. Disponível em: url. Acesso
em: dia mês ano.
Ex.:
KENYA'S dominance in the East African community. In: STRATFOR GLOBAL INTELLIGENCE. Analysis.
Austin, 5 Dec. 2013. Disponível em: http://www.stratfor.com/analysis/kenyas-dominance-east-
african-community. Acesso em: 21 mar. 2015.

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93

9.4.5.8 E-mail (mensagem de correio eletrônico)


REMETENTE. Assunto [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por nome@e-mail.com em dia mês
ano.
Ex.:
CASTANHO, Viviane. Ramal chefias [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por bibeco@ufrgs.br
em 26 out. 2015.

Nota: essa referência deve ser colocada em nota de rodapé.

Nota da ABNT a respeito do uso de e-mail:

As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser


referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para
abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter
informal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo
recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa. (ABNT,
NBR6023, 2018, p. 13).

9.4.5.9 Mensagem eletrônica:


REMETENTE. Assunto. Destinatário: nome do destinatário. Local, dia mês ano. 1 mensagem
eletrônica.
Ex.:
ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC. Destinatário: Maria Teresa Reis Mendes. [S.l.], 12 jan. 2002. 1
mensagem eletrônica.

Nota: essa referência deve ser colocada em nota de rodapé.

9.4.5.10 Blog
AUTOR. Título do post. In: AUTOR. Título do blog. Local, data do post. Disponível em: url. Acesso em:
dia mês ano.

CID, Rodrigo. Deus: argumentos da impossibilidade e da incompatibilidade. In: CARVALHO, Mário


Augusto Queiroz et al. Blog investigação filosófica. Rio de Janeiro, 23 abr. 2011. Disponível em:
http:// investigacao-filosofica.blogspot.com/search/label/Postagens. Acesso em: 23 ago. 2011.

a) autor institucional/entidade:
Ex.:
ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUANDOS UFRGS. APG UFRGS apoia. In: ASSOCIAÇÃO DE PÓS-
GRADUANDOS UFRGS. APG UFRGS [blog]. Porto Alegre, 16 ago. 2016. Disponível em:
http://apgufrgs.blogspot.com.br/2016/08/apg-ufrgs-apoia.html. Acesso em: 31 ago. 2016.

b) autor pessoal:
Ex.:
NASCIMENTO, Andréa. Passo-a-passo para promover sua pesquisa online. In: UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central. Blog da BC. Porto Alegre, 11 jul. 2016.
Disponível em: https://www.ufrgs.br/blogdabc/ passo-a-passo-para-promover-sua-pesquisa-online/.
Acesso em: 5 ago. 2016.
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94

9.4.5.11 Redes sociais


AUTOR. Título do post. Local, data do post. Facebook: nome do usuário. Disponível em: url. Acesso
em: dia mês ano.

a) Facebook:

- autor institucional/entidade:
Ex.:
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Documentos literários: um túnel entre o Rio e Niterói.
Rio de Janeiro, 8 nov. 2019. Facebook: bibliotecanacional.br. Disponível em:
https://www.facebook.com/bibliotecanacional.br/photos/pcb.3024113994282636/3024113094282
726/?type=3&theater. Acesso em: 11 nov. 2019.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central. Semana da pessoa com
deficiência tem exposição itinerante na UFRGS. Porto Alegre, 23 ago. 2016. Facebook:
biblioteca.centralufrgs. Disponível em: https://www.facebook.com/biblioteca.centralufrgs/?fref=nf.
Acesso em: 24 ago. 2016.

- autor pessoal:
Ex.:
BIANCHI, Márcia. Divulgo o nosso [...]. Porto Alegre, 4 ago. 2016. Facebook: marcia.bianchi.90.
Disponível em: https://www.facebook.com/marcia.bianchi.90?fref=ts. Acesso em: 31 ago. 2016.

b) Twitter:

- autor institucional/entidade:
Ex.:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS. Projeto Unifoto traz mulheres em ações
de extensão da #UFRGS. Porto Alegre, 27 out. 2015. Twitter: @ufrgsnotícias. Disponível em:
https://twitter.com/ufrgsnoticias. Acesso em: 28 out. 2015.

- autor pessoal:
Ex.:
KRUGMAN, Paul. Monetary conspiracy theories. New York, 17 Oct. 2015. Twitter:
@nytimeskrugman. Disponível em: https://twitter.com/NYTimeskrugman. Acesso em: 28 out. 2015.

OLIVEIRA, José P. M. Repositório digital da UFRGS é destaque em ranking internacional. Maceió, 19


ago. 2011. Twitter: @biblioufal. Disponível em: http://twitter.com/#!/biblioufal. Acesso em: 20 ago.
2011.

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trabalhos acadêmicos
95

9.4.5.12 Youtube
AUTOR. Título. Dia mês ano. (Duração). Disponível em: URL. Acesso em: dia mês ano.

- autor institucional/entidade:
Ex.:
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC. Sessão solene comemora dia do profissional da
Contabilidade. 17 maio 2016. (15min59s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=0Bxzwlpga40. Acesso em: 31 ago. 2016.

- autor pessoal:
Ex.:
OLIVEIRA, Manuel. Contabilidade ambiental. 3 ago. 2015. (3min55s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=QbkB1dol1T4. Acesso em: 28 out. 2015.

9.4.5.13 Google Maps


GOOGLE. Localidade pesquisada conforme indicado na janela de busca. In: GOOGLE. Google maps.
Mountain View, ano. Disponível em: URL. Acesso em: dia mês ano.
Ex.:
GOOGLE. UFRGS - Farroupilha, Porto Alegre - RS. In: GOOGLE. Google maps. Mountain View, 2015.
Disponível em: https://www.google.com.br/maps/place/UFRGS+-
+Universidade+Federal+do+Rio+Grande+do+Sul/@-30.0325089,-
51.2243266,16z/data=!4m5!1m2!2m1!1sufrgs!3m1!1s0x9519784f01d0ef33:0x4637d0cd164bc7b6?
hl=pt-BR. Acesso em: 28 out. 2015.

GOOGLE. Faculdade de Educação UFRGS. In: GOOGLE. Google maps. Mountain View, 2016.
Disponível em:
https://www.google.com.br/maps/place/Faculdade+de+Educa%C3%A7%C3%A3o+UFRGS/@-
30.0333394,-
51.2219295,17z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x951979aa247c6893:0xccbf4e2a69b0e81!8m2!3d-
30.0333441!4d-51.2197408. Acesso em: 31 ago. 2016.

GOOGLE. Eldorado do Sul, RS. In: GOOGLE. Google maps. Mountain View, 2016. Disponível em:
https://www.google.com.br/maps/place/Eldorado+do+Sul,+RS/@-30.116466,-
51.6744358,13z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x951bc9084e458d7b:0x603ade65aeed974b!8m2!3d-
30.1115332!4d-51.6307505. Acesso em: 31 ago. 2016.

GOOGLE. Passo das Pedras, Porto Alegre. In: GOOGLE. Google maps. Mountain View, 2016.
Disponível em: https://www.google.com.br/maps/place/Passo+das+Pedras,+Porto+Alegre+-+RS/@-
30.0205383,-
51.1348165,15z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x951976460eb0ee5d:0x2a45cd341896a82c!8m2!3d-
30.019671!4d-51.1256468. Acesso em: 31 ago. 2016.

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trabalhos acadêmicos
96

9.4.5.14 Wikipedia
TERMO pesquisado. In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. [San Francisco, CA: Wikimedia
Foundation, ano]. Disponível em: URL. Acesso em: dia mês ano.
Ex.:
CIÊNCIAS atuariais. In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. [San Francisco, CA: Wikimedia Foundation,
2015. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_atuariais. Acesso em: 28 out.
2015.

WORLD Economic Forum. In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. [San Francisco, CA: Wikimedia
Foundation, 2016. Disponível em: https://en.wikipedia.org/ wiki/World_Economic_Forum. Acesso
em: 6 set. 2016.

9.4.5.15 Podcast
TÍTULO. [Locução de]: nome do locutor. Local: editora, dia mês ano. Podcast. Disponível em: URL.
Acesso em: dia mês ano.
Ex.:
PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]: Christian Gutner. [S. l.]: Escriba Café, 19 mar.
2010. Podcast. Disponível em: http://www.escribacafe.com/podcast-lxx-brasil-parte-3-a-republica/.
Acesso em: 4 out. 2010.

9.4.5.16 E-book
AUTOR. Título. Local: editora, ano. E-book (número total de páginas).
Ex.:
BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin (org.). Projetos de filosofia.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book (213 p.).

9.4.5.15 Epígrafes
a) frases ou pensamentos:
Ex.:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

b) letra de música:
Ex.:
BLANC, Aldir; BOSCO, João. O bêbado e a equilibrista. In: BOSCO, João. Linha de passe. [Rio de
Janeiro]: RCA Victor, 1979. 1 disco sonoro. Lado B, faixa 1.

c) poema:
Ex.:
SANTOS, Gilvan. C
onstrutores do futuro. In: PETAXXON COMUNICAÇÃO ONLINE. Letras.com.br. [Petrópolis], 2015.
Disponível em: http://www.letras.com.br/#!gilvan-santos/construtores-do-futuro. Acesso em: 19
nov. 2015.

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trabalhos acadêmicos
97

Nota: para descobrir o autor do site onde a letra da música está publicada busque a empresa responsável no
link Fale Conosco e de posse do nome da empresa consulte o Google para encontrar a sede da empresa que é
o local de publicação. Coloque entre colchetes o nome da cidade indicando que essa informação foi retirada
de outra fonte.

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trabalhos acadêmicos
98

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6023: informação e documentação:


referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6024: numeração progressiva das
seções de um documento: apresentação. Rio de Janeiro, 2012a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6027: informação e documentação:


sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2012b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6028: informação e documentação:


resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6034: informação e documentação:


índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10520: informação e documentação:


citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14724: informação e documentação:


trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 22. ed. São Paulo: Perspectiva, 2009. (Estudos, 85).

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. ver. aum. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, c1986.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Centro de Documentação e


Disseminação de Informações. Normas para apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.
Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23907.pdf. Acesso em: 7 dez.
2016.

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trabalhos acadêmicos
99

APÊNDICE A – NATUREZA DO TRABALHO NA FOLHA DE ROSTO

Trabalho de conclusão submetido ao Curso de


Graduação em Ciências Econômicas da Faculdade
de Ciências Econômicas da UFRGS, como requisito
parcial para obtenção do título Bacharel(a) em
Ciências Econômicas.

Orientador: Prof. Dr. Hélio Henkin

Dissertação submetida ao Programa de Pós-


Graduação em Estudos Estratégicos
Internacionais da Faculdade de Ciências
Econômicas da UFRGS, como requisito parcial
para obtenção do título de Mestre em Estudos
Estratégicos Internacionais.

Orientador: Profª. Drª. Analúcia Danilevicz Pereira

Tese submetida ao Programa de Pós-Graduação


em Desenvolvimento Rural da Faculdade de
Ciências Econômicas da UFRGS, como requisito
parcial para obtenção do título de Doutor(a) em
Desenvolvimento Rural.

Orientador: Profª. Drª. Rumi Regina Kubo

Dissertaçãosubmetida ao Programa de Pós-


Graduação em Economia da Faculdade de
Ciências Econômicas da UFRGS, como requisito
parcial para obtenção do título de Mestre em
Economia,Modalidade Profissional, Área de
concentração: Economia.

Orientador: Prof. Dr. André Moreira Cunha

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
100

APÊNDICE B – NOTAS DE REFERÊNCIA

A apresentação do sistema de notas de referência e o uso de expressões latinas nesse


sistema são detalhados a seguir de acordo com a norma NBR-10520 (ABNT, 2002) para citações de
documentos, para fins de conhecimento e interpretação desse sistema. Porém, esse não é o sistema
recomendado para uso nos trabalhos acadêmicos produzidos pelos alunos e professores da FCE.

1 APRESENTAÇÃO

Esse sistema apresenta o sobrenome do autor, data da publicação e demais dados inseridos
em nota de rodapé que facilita a identificação da fonte do trecho ou das ideias citadas no texto.
Quando um autor é citado pela primeira vez no trabalho, sua obra deve ter a referência
completa em nota de rodapé. As citações posteriores da mesma obra podem ser indicadas de forma
abreviada através das expressões latinas.

Ex.:
No texto:
O desenvolvimento brasileiro é influenciado pelos desenvolvimentistas.1

Na nota de rodapé:
1
LIMA SOBRINHO, André. O desenvolvimento brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 1975. (na
primeira vez que aparece no texto).
2 Ibidem, p. 90. (na mesma obra, e quando citado logo após a citação da nota 1).

Na lista de referências:
LIMA SOBRINHO, André. O desenvolvimento brasileiro. Rio de Janeiro: Campus, 1975.

A numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva
para cada capítulo. Não se inicia a numeração a cada página, portanto, a numeração das notas
deve ser reiniciada a cada novo capítulo.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
101

2 USO DE EXPRESSÕES LATINAS

As expressões latinas devem ser usadas somente em notas de rodapé, exceção para as
expressões apud, sic e et al. que podem ser usadas no texto.
Para fazer citações subsequentes de um mesmo documento se usa algumas expressões
latinas tais como:

a) Idem ou Id. =mesmo autor


Ex.: RODRIGUES, 1998, p. 15.
Id., 2001, p. 25

b) Ibidem ou Ibid. = na mesma obra


Ex.: FERRARI, 1995, p. 105.
Ibid., p. 125.

c) Opus citatum, Opere citato ou Op. cit. = obra citada


Ex.: GUIMARÃES, 1996, p. 38.
FERITAS, 1990, p. 42-43.
GUIMARÃES, op.cit., p. 40.

d) Passim – aqui e ali = em diversas passagens


Ex.: BINS, 1998, passim.

e) Loco citato ou loc. cit. = no lugar citado


Ex.: TOMASELLI; SILVA, 1996, p. 30-42.
TOMASELLI; SILVA, loc.cit.

f) Cf. – confira, confronte


Ex.: Cf. FONTOURA, 1996.

g) Sequentia ou et. seq. = seguinte ou que se segue


Ex.: WEBER, 1982, p. 17 et. seq.

BIBFCE Manual PARA NORMALIZAÇÃO E apresentação de


trabalhos acadêmicos
102

APÊNDICE C – FONTES DE CONSULTA PARA IDENTIFICAR CIDADES DE


PUBLICAÇÃO DOS PERIÓDICOS

A informação sobre a cidade de publicação de um periódico pode ser obtida através da


consulta em fontes de informação tais como: catálogos de bibliotecas públicas, bibliotecas
nacionais, bibliotecas universitárias,catálogos coletivos de periódicos e buscadores.

Entre eles destaca-se:

a) catálogo on-line Sistema de Automação de Bibliotecas da UFRGS (SABi) -


www.sabi.ufrgs.br: na Pesquisa básica, no menu clicar em Catálogos, na coluna Coleção
clicar em Periódicos;
b) catálogo on-line da Fundação Biblioteca Nacional - https://www.bn.gov.br/: clicar em
Explore, Catálogos, Acervos, Publicações seriadas, Consulta ao acervo, Catálogos de
periódicos;
c) Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN) - http://ccn.ibict.br/busca.jsf:
digitar título, Executar busca, Visualizar consulta, selecionar título de interesse,
Visualizar registros;
d) Library Congress Catalog - catalog.loc.gov: Browse, selecionar Titles beginning with,
digitar título, na lista de resultados procurar o ícone Periodical or newspaper;
e) Bristih Libray Catalog - www.bl.uk: Catalogues and colections, Main catalogue, digitar
título, procurar resultado com ícone Journal;
f) Catalogue de la Bibliothèque nationale du France - http://catalogue.bnf.fr/recherche-
periodiques.do?pageRech=rpe&filtre=1: Collections et services, Accés au catalogue
general de la BnF, Périodiques, digitar título, Rechercher, selecionar caixa de título de
interesse, Voir les notices liées, clicar sob o título;
g) buscador Google -https://www.google.com.br/.

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ANEXO A – ABREVIATURADOS MESES

PORTUGUÊS ESPANHOL
janeiro jan. enero enero
fevereiro fev. febrero feb.
março mar. marzo marzo
abril abr. abril abr.
maio maio mayo mayo
junho jun. junio jun.
julho jul. julio jul.
agosto ago. agosto agosto
setembro set. septiembre sept.
outubro out. octubre oct.
novembro nov. noviembre nov.
dezembro dez. diciembre dic.

FRANCÊS INGLÊS
janvier janv. January Jan.
février févr. February Feb.
mars mars March Mar.
avril avril April Apr.
mai mai May May
juin juin June June
juillet juil. July July
août août August Aug.
septembre sept. September Sept.
octobre oct. October Oct.
novembre nov. November Nov.
décembre déc. December Dec.

Fonte: ABNT (2018, p. 22).

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