Você está na página 1de 66

Universidade Federal de Pelotas

Instituto de Química e Geociências


Departamento de Bioquímica

Oxidações Biológicas e
Introdução ao Metabolismo
Professora Ana Chaves
nucleotídeos
Introdução

Transporte: ATP fosforila proteínas transportadoras


Proteína de
membrana
forma de
armazenamento de
ε química nas
células dos
organismos vivos Soluto Soluto transportado
Trabalho mecânico: ATP fosforila proteínas motoras

Proteína motora Proteína movida


Trabalho químico: o ATP fosforila reagentes-chave

Reagentes Produto

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Introdução

O fluxo de energia na biosfera é acoplado


primariamente aos ciclos de carbono e do
oxigênio

Metabolismo

C6H12O6

Células Células
Fotoautotróficas Heterotróficas

H2O
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Introdução

CH
Lip
Prot
ATP
+
Coenzimas H2O
(oxid)
CO2 (H+ + e-)

O2
Coenzimas (H+ + e-)
+
(red)
ADP
+
Pi
Oxidações biológicas

conjunto de reações bioquímicas, em nível celular, com


o propósito de suprir as células com a ε necessária à
realização do trabalho celular
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

n Metabolismo
Metabolismo
mudança

todas as mudanças químicas que convertem nutrientes em


energia e nos compostos químicos complexos das células

Catabolismo
Catabolismo
Anabolismo
Anabolismo

•• obtenção
obtenção dede substâncias
substâncias complexas
complexas •moléculas
•moléculas complexas
complexas são
são degradadas
degradadas
•• aa partir
partir de
de sustâncias
sustâncias simples
simples •• originando
originando moléculas
moléculas mais
mais simples
simples
•• com
com consumo
consumo de de energia
energia •• processos
processos degradativos
degradativos
•• reações
reações dede síntese
síntese •• geradores
geradores de
de energia
energia

fotossíntese
fotossíntese
síntese
síntese de
de proteínas
proteínas Glicólise
Glicólise
replicação
replicação de
de DNA
DNA
β-oxidação
β-oxidação de
de AGs
AGs
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Metabolismo e Energia –
conceitos básicos

Metabolismo

centenas de reações enzimáticas

rotas metabólicas

- Professora Ana Chaves


seqüencial

Substratos

intermediários

Produtos
Mapa das principais rotas metabólicas em uma célula típica
oxidações biológicas
Metabolismo e Energia –
conceitos básicos

Os organismos apresentam
uma grande similaridade
entre suas principais vias
metabólicas

- Professora Ana Chaves


Por exemplo, a glicólise, é a
vai metabólica através
daqual ocorre liberação de
energia

Mapa das principais rotas metabólicas em uma célula típica


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia –
conceitos básicos
Vitaminas,
coenzimas e
hormônios
Síntese e
degradação
de CH

Síntese e
degradação de
Nucleotídeos

Glicólise
- Professora Ana Chaves

Síntese e
degradação
de lipídeos

Síntese e
degradação
Ciclo de Krebs de AAs

Mapa das principais rotas metabólicas em uma célula típica


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

Os três estágios do metabolismo

n As moléculas nutrientes são


hidrolisadas até suas unidades
constituintes

o As unidades constituintes são


convertidas em formas facilmente
oxidáveis (principalmente Acetil-
CoA).

p Acetil-CoA é completamente
oxidado para formar CO2 e H2O.
Energia é capturada quando a
síntese de ATP é acoplada à Cadeia
de Transporte de Elétrons.

- Professora Ana Chaves


Metabolismo

- Professora Ana Chaves oxidações biológicas


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

Reação Exoergônica

o energia
energia livre
livre
Reagentes

Energia livre, G
Quantidade
εε livre
livre de
de Gibbs
Gibbs (G)
(G) energia
liberada
Variação
Variação de
de εε livre
livre (ΔG)
(ΔG)

Produtos

Marcha da reação
p Reações
Reações
Reação Endoergônica

Reagentes
Energia livre, G

Endoergônicas
Endoergônicas (ΔG>0)
(ΔG>0)
Quantidade
Exoergônicas energia
Exoergônicas (ΔG<0)
(ΔG<0)
requerida

Produtos

- Professora Ana Chaves Marcha da reação


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

Exemplo mecânico
o energia
energia livre
livre ω realizado para
elevar o objeto
Perda de
energia
potencial
εε livre
livre de
de Gibbs
Gibbs (G)
(G)

Variação
Variação de
de εε livre
livre (ΔG)
(ΔG)

Endoergônica Exoergônica

p Reações
Reações
Energia livre, G

Exemplo químico
Endoergônicas
Endoergônicas (ΔG>0)
(ΔG>0)

Exoergônicas
Exoergônicas (ΔG<0)
(ΔG<0)

- Professora Ana Chaves Marcha da reação


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

Fosfoenolpiruvato

q Substâncias
Substâncias
ricas
ricas em
em εε
ΔG de hidrólise( KJ.mol-1) Creatina

Fosfocreatina
1,3-Bisfosfoglicerato

Adenina
Compostos de
alta energia

Compostos de
baixa energia
Glicose 6 - Glicerol-

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

q Substâncias
Substâncias
ricas
ricas em
em εε
- Professora Ana Chaves

7,3
Kcal.mol-1
oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos

r Acoplamento
Acoplamento metabólico
metabólico ee energético
energético

Polissacarídeos,
CH, Lipídeos, Lipídeos, Proteínas,
Proteínas Ácidos Nucléicos

ANABOLISMO
CATABOLISMO

- Professora Ana Chaves


oxidativo
exoergônico
redutivo
endoergônico

CO2, H2O, NH3 Oses, AAs, AGs, BN

O ATP é o elo químico entre o catabolismo e o anabolismo


oxidações biológicas
Metabolismo e Energia – conceitos básicos
Moléculas complexas Macromoléculas
(por exemplo dos alimentos) celulares

- Professora Ana Chaves


formas
VIAS úteis de VIAS
CATABÓLICAS energia ANABÓLICAS

diversas moléculas “simples”


para biossínteses
oxidações biológicas
Reações de óxido-redução

Oxidação e redução são reações concomitantes

agente oxidante Elemento doador Par redox

agente redutor Elemento aceptor (átomos envolvidos


na óxi-redução)

Sofre oxidação Ganha O2 Sofre redução Perde O2


Perde e- Ganha e-
Perde H+ Ganha H+

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Reações de óxido-redução

Se oxida Se reduz
• concomitantes
Ganha O2 Perde O2
• agente oxidante
Perde e- Ganha e-
• agente redutor Perde H Ganha H

Reagentes Produtos
Oxidação

CH4 2O2 CO2 Energia 2 H2 O

Redução

Dióxido de Carbono Água


Metano Oxigênio

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Reações de óxido-redução

Se oxida Se reduz
• concomitantes
Ganha O2 Perde O2
• agente oxidante
Perde e- Ganha e-
• agente redutor Perde H Ganha H

forma reduzida
da nicotinamida
forma oxidada da
nicotinamida
Desidrogenase
Redução

Oxidação

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Reações de óxido-redução

Se oxida Se reduz
• concomitantes
Ganha O2 Perde O2
• agente oxidante
Perde e- Ganha e-
• agente redutor Perde H Ganha H

Fe2+ Fe3+
(ferroso) (férrico)
Glicose Glicólise
reduzido oxidado

Glicose + O2 Ác. Glicônico (ox) 2 Piruvato

Glicose + H2 Sorbitol (red) Lactato


desidrogenase
2 Lactato

Fermentação lática

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Sentido das reações de óxido-redução

óxido-reduções celulares

Substratos orgânicos → oxidados em várias etapas

por compostos que se reduzem ao


receberem elétrons do composto oxidado
CH
Lip
Prot
ATP
+
Coenzimas H2O
(oxid)
CO2 (H+ + e-)

O2
Coenzimas (H+ + e-)
+
(red)
ADP
+
Pi

- Professora Ana Chaves


Sentido das reações de óxido-redução

O2
e- → CR

redox
potencial
aceptores
ordem dos

definida pelo
não é aleatória

- Professora Ana Chaves oxidações biológicas


oxidações biológicas
Sentido das reações de óxido-redução
Potencial redox

Força eletromotriz que expressa a


afinidade de um par redox por e- Varia entre os compostos
Pode ser determinada

Fluxo de e- : < Pot Redox → > Pot Redox

- Professora Ana Chaves


À medida que os elétrons fluem de um sistema e- → e+

perda de ε livre

os elétrons tendem a se mover no sentido da < ε livre


> potencial redox

Seqüência de intermediários entre o S e o O2 → CR


oxidações biológicas
Sentido das reações de óxido-redução

Potenciais Redox Padrão (E´0) de alguns pares conjugados da CTE

OXIDANTE REDUTOR E´0 (V)


NAD+ NADH + H+ - 0,32

FMN FMNH2 - 0,30

FAD FADH2 - 0,22

- Professora Ana Chaves


UQ UQH2 + 0,04

Citocromo b (+3) Citocromo b (+2) + 0,07

Citocromo c1 (+3) Citocromo c1 (+2) + 0,23

Citocromo a (+3) Citocromo a (+2) + 0,29

Citocromo a3 (+3) Citocromo a3 (+2) + 0,55

½ O2 + 2 H+ H2O + 0,82

Por convenção, o elemento com tendência mais forte em receber elétron possui valor de Eo’ positivo
oxidações biológicas
Sentido das reações de óxido-redução

os elétrons tendem a se
mover no sentido da

- Professora Ana Chaves


< ε livre
> potencial redox

Seqüência de intermediários entre o S e o O2 → CR


Cadeia Respiratória

Cadeia Respiratória
=
Cadeia de Transporte de Elétrons

via final comum

através da qual todos os


elétrons

provenientes dos diferentes


combustíveis celulares (S)

fluem para o O2
(oxidante e aceptor final de e-)

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Localização sub-celular

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Componentes (natureza)

capacidade de aceitar e transferir elétrons


enzimas e um composto lipídico
organizadas na MMI na forma de complexos

a) desidrogenases complexos enzimáticos


NAD, FMN e FAD
centros Fe – S

b) ubiquinona (CoQ) Quinona lipossolúvel


longa cauda isoprenóide

c) Citocromos proteínas transportadoras de elétrons


HEME (coenzima)

3 classes (a, b e c)
*diferença: cadeia polipeptídica
espectro de absorção de luz
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Organização seqüencial na MMI
Complexo I - NADH Desidrogenase FMN, Fe-S 26
Fixos Complexo II - Succinato Desidrogenase FAD, Fe-S, Cit b 5
Complexo III - Citocromo bc1 Cit b e c1 , Fe-S 10
Complexo IV - Citocromo a-a3 (citocromo oxidase) Cit a e a3 , Fe-S 6-13
Ubiquinona Componentes N° aprox de
Móveis transportadores de e- cadeias polip.
Citocromo c

Espaço
Intermembranas

- Professora Ana Chaves


Membrana
Mitocondrial Interna

Fumarato
Succinato

Matriz Mitocondrial Cadeia de Transporte de Elétrons


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Organização seqüencial na MMI

Cit b Cit 1/2O2


NADH FMN:Fe-S CoQ C1 e Cit c a-a3
Fe-S H2O
COMPLEXOI
COMPLEXOIII COMPLEXOIV

SUCCINATO FAD:Fe-S

COMPLEXOII

OSQUATROCOMPLEXOSDACADEIADETRANSPORTEDEELÉTRONS

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Componentes (natureza)

capacidade de aceitar e transferir elétrons


enzimas e um composto lipídico
organizadas na MMI na forma de complexos

a) desidrogenases complexos enzimáticos


NAD, FMN e FAD
centros Fe – S

b) ubiquinona (CoQ) Quinona lipossolúvel


longa cauda isoprenóide

c) Citocromos proteínas transportadoras de elétrons


HEME (coenzima)

3 classes (a, b e c)
*diferença: cadeia polipeptídica
espectro de absorção de luz
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Componentes (natureza)

Centros Fe – S

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Componentes (natureza)

Ubiquinona (CoQ) Ubiquinona (oxidada)


(Q)

Semiquinona (QH•)

Ubiquinol (reduzida)
(QH2)

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Componentes (natureza)

Ferro protoporfirina IX Heme C


Cit b Cit c

Heme

Heme A
- Professora Ana Chaves Cit a
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Substratos NAD e FAD dependentes

Substratos
NAD Dependentes FAD Dependentes
α-cetoglutarato Succinato

Piruvato Acil-CoA
Malato Glicerol – P
Isocitrato

Glutamato

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Reações

Matriz
fumarato succinato

ATP Succinato ATP ATP


desidrogenase
NADH NADH+ H+ NAD+ FAD
DESIDROGENASE FADH2 2 H2 O 4H+
+ O2
Membrana Fe+3 - s Fe+3 Fe+2 Fe+3 Fe+2 Fe+3
UQH2
interna
FMN FMNH2 Cit b Cit c1 Cit c Cit a Cit a3

Fe+2 - s UQ Fe+2 Fe+3 Fe+2 Fe+3 Fe+2

Espaço
Amital Antimicina A
intermembrana 2 H+ 2 H+
Rotenona
2 H+
CN -
CO
H2S

CADEIA RESPIRATÓRIA
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Considerações sobre a CR

n energia é liberada aos poucos

H2 O2 2H 1/2 O2
1/2
do contrário Dos nutrientes
via NADH Liberação
controlada de
2 H+ 2e- energia para
oxidação dos S síntese de

Liberaçao não ATP


controlada de
liberaria energia energia

CTE
térmica de forma térmica
não controlada

2 e-
2 H+ 1/2 O2

H2 O H2 O
(a) Reação não controlada (b) Respiração celular
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Considerações sobre a CR

elétrons fluem no sentido do


o Por se tratar de oxi-reduções > Potencial Redox

p Os elétrons que entram são ricos em energia

à medida que vão sendo transferidos, perdem G (ε livre)

parte dessa ε (G) utilizada para síntese de ATP

perdida em processo acoplado


forma de calor
fosforilação
oxidativa (MMI)
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Considerações sobre a CR

potencial redox (volts)

- Professora Ana Chaves


Posições aproximadas dos componentes da CR na escala de potencial redox.

A liberação de energia dirige a translocação de H+ em tres sitios na CR


(Complexos I, III e IV)
oxidações biológicas
Cadeia Respiratória – Considerações sobre a CR
Substatos NAD dependentes Substratos FAD dependentes

3 locais
q 2 locais

Espaço onde a ε liberada é suficiente para a produção de ATP


Intermembranas

- Professora Ana Chaves


Membrana
Mitocondrial Interna

Fumarato
Succinato

Matriz Mitocondrial Cadeia de Transporte de Elétrons


Fosforilação Oxidativa

- Professora Ana Chaves oxidações biológicas


oxidações biológicas
Síntese de ATP

Fosforilação
Fotossintética

síntese de ATP dirigida


pela ε solar
(cloroplasto)

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Síntese de ATP

síntese de ATP obtida diretamente


em reações que utilizam como S
Fosforilação compostos ricos em ε 1-3 bifosfoglicerato
em nível de fosfoenolpiruvato
Substrato Succinil- CoA

Piruvato
quinase

Fosfoenolpiruvato ADP Piruvato

ATP
ocorre fora da CR, independe de O2 e produz pequena quantidade de ε

glicólise e CK
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Síntese de ATP

síntese de ATP dirigida pela ε


Fosforilação liberada pelo transporte de elétrons MMI
oxidativa para o O2 na CR complexo V
(ATP sintase)

Teoria Quimiosmótica (Mitchel, 1960)

1) a transferência de elétrons ao longo da CR é acompanhada por um bombeamento

- Professora Ana Chaves


de H+ através da MMI em direção ao EI;

2) isto resulta numa diferença de [H+], ou seja, gradiente de pH (químico) e de cargas


(elétrico), uma vez que a matriz se torna alcalina e o EI, ácido;

3) a MMI é impermeável aos H+, que devem passar de volta para a matriz pela ATP
sintase;

4) a ε eletroquímica resultante dessa diferença pH e de carga é a força próton-motora


que dirige a síntese de ATP;

5) a FPM impulsiona os H+ de volta à matriz, a favor do gradiente, suprindo a ε


necessária para a síntese de ATP a partir de ADP + Pi, catalisada pela ATP sintase.
oxidações biológicas
Fosforilação oxidativa acoplada à CTE
exterior da mitocôndria

Membrana
Mitocondrial
Externa

Transporte de elétrons Síntese de ATP

Espaço ATP
intermembrana ↑[H+]
sintase

Membrana
Mitocondrial
Interna

Matriz
Mitocondrial
↓ [H+]

nFADH
Os elétrons (carregados via NADH e
oO bombeamento de H causa uma ≠ça
+

) oriundos de vias metabólicas


2 de carga e de pH entre o EI e a MM.
(glicólise, CK, β-oxidação) “alimentam” os Este gradiente eletroquímico é a força
transportadores da MMI, os quais próton-motriz para a síntese de ATP
bombeiam prótons H+ para o EI
pA força próton-motriz impulsiona os H+ de volta
à MM, suprindo a E para a síntese de ATP,
- Professora Ana Chaves catalisada pelo complexo ATP sintase na MMI
oxidações biológicas
ATP sintase

ATP sintase é o nome


genérico dado a proteínas
que sintetizam ATP a partir
de ADP e de fosfato
inorgânico, utilizando para
isso alguma forma de
energia

A seqüência da reação, coordenada


pela presença do íon magnésio, é a
seguinte:

ADP + Pi → ATP

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
ATP sintase

“Todas as enzimas são belas, mas a ATP sintase é


uma das mais belas, assim como uma das mais
incomuns e importantes”

– Paul Boyer

Esta frase de Boyer, a qual expressa sua


admiração pela ATP sintase, se baseia nos fatos de
que quase todas atividades celulares (como o
metabolismo) que envolvem gasto de energia
requerem ATP; a síntese de ATP é a reação química
mais ocorrente no mundo biológico; ATP sintase é a
mais abundante proteína na terra, tendo preservado
mais de 60% de sua configuração da unidade ao
longo da evolução.

Fonte: www.wikipedia.org
- Professora Ana Chaves
oxidações biológicas
Inibidores e desacopladores da CR

Inibidores atuam em locais específicos e impedem o fluxo de elétrons

• não há síntese de ATP


• não há consumo de O2
efeito
• não há produção de H2O

exemplos rotenona, cianeto, malonato, oligomicina, antimicina A

- Professora Ana Chaves


substâncias lipofílicas, que atravessam a MMI
Desacopladores carregando os H+ para a MM, desfazendo o gradiente
eletroquímico
em sua presença, permanece o transporte de elétrons,
mas não a fosforilação oxidativa

efeitos • não há síntese de ATP


• ↑ o consumo de O2
• ε livre é perdida em forma de calor

exemplo dinitrofenol
oxidações biológicas
Inibidores da CR

rotenona

antimicina A

Cianeto ou CO

- Professora Ana Chaves


Ciclo de Krebs – Ciclo do Ácido Cítrico

- Professora Ana Chaves oxidações biológicas


matriz mitocondrial oxidações biológicas

Ciclo de Krebs

é o centro do metabolismo
energético na maioria das
células aeróbicas

série de reações
enzimáticas

- Professora Ana Chaves


oxidação de acetil-CoA
com a liberação de CO2

Funções

catabólica conservar ε na forma de coenzimas reduzidas (NADH E FADH2), visando


a produção de ε para a célula (principal)
anabólica
intermediários usados em reações de síntese

Principais coenzimas envolvidas NAD, FAD, CoA


oxidações biológicas

Ciclo de Krebs

é o centro do metabolismo
energético na maioria das
células aeróbicas

série de reações
enzimáticas

- Professora Ana Chaves


oxidação de acetil- CoA
com a liberação de CO2

Funções

catabólica conservar ε na forma de coenzimas reduzidas (NADH E FADH2), visando


a produção de ε para a célula (principal)
anabólica
intermediários usados em reações de síntese

Principais coenzimas envolvidas NAD, FAD, CoA


oxidações biológicas

Ciclo de Krebs

Células aeróbicas utilizam


uma roda gigante
metabólica:

o Ciclo do Ácido Cítrico ou

- Professora Ana Chaves


Ciclo de Krebs

para gerar energia

pela oxidação de acetil-CoA

Fonte: Ferns Whee, DelMar Fair Ó Corbis/Richard Cummins


oxidações biológicas

Ciclo de Krebs - Localização sub-celular

Matriz mitocondrial

- Professora Ana Chaves


Ciclo de Krebs - Reações

- Professora Ana Chaves oxidações biológicas


oxidações biológicas
Condensação

Acetil-CoA

Síntese de IC
Oxidação
E: Malato E: aconitase
Ciclo de Krebs - Reações

desidrogenase
Oxaloacetato

Malato Citrato
Isocitrato

Ciclo de Descarboxilação
Hidratação Krebs oxidativa

- Professora Ana Chaves


E: Isocitrato
E: fumarase desidrogenase
Fumarato
α-Cetoglutarato

Oxidação Descarboxilação
Succinato oxidativa
E: Succinato Succinil- E: Complexo
desidrogenase CoA
α-cetoglutarato
desidrogenase
E: Succinil-
CoA sintetase Fosforilação em nível de substrato
oxidações biológicas
produção de ATP
Ciclo de Krebs - Conclusões

Liberação de CO2

- Professora Ana Chaves


oxidações biológicas
Ciclo de Krebs - Animações

- Professora Ana Chaves


Animação
Animação sobre
sobre Cadeia
Cadeia Respiratória
Respiratória ee CK
CK
Ciclo de Krebs – Função anabólica

- Professora Ana Chaves

oxidações biológicas
oxidações biológicas

Ciclo de Krebs – Reações anapleróticas

- Professora Ana Chaves

Você também pode gostar