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FACULDADE ARNALDO HORÁCIO FERREIRA

Acredite nos seus sonhos. A FAAHF acredita em você!

ALUNO (A): Ketlin Muchinski Gremski


DISCIPLINA: Engenharia do Produto I
CURSO: Engenharia de Produção
PROFESSOR: Mariana Silva Mateus DATA: 10/05/2021
TRABALHO

Rótulos que tiveram problemas com as informações que são obrigatórias

1. Empresas são multadas por não indicar uso de transgênicos em rótulo de alimentos:
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, notificou seis
fabricantes de alimentos a pagar multas por não informar no rótulo dos produtos o uso de
ingredientes transgênicos, como determina a legislação.
As sanções variam de R$277,4 mil a pouco mais de R$1 milhão.
Análises laboratoriais constataram o uso de ingredientes geneticamente modificados em
misturas para bolos, biscoitos e salgadinhos e outros produtos recolhidos em
supermercados do país pelos Procons.
Produtos e empresas envolvidos e seus respectivos valores das multas:
• Mistura para bolo sabor coco Dona Benta (J.Macedo S.A) – Multa: R$277.456,33;
• Mistura para Panqueca Salgatta Panqueca (Dr. Oetker Brasil Ltda.) - Multa:
R$458.303,75;
• Biscoito recheado sabor morango Bono (Nestlé Brasil Ltda.) – Multa: R$ 382.488,03;

• Salgadinho de trigo sabor bacon Baconzitos (Pepsico do Brasil Ltda) – Multa: R$

389.573,59;

• Biscoito recheado Tortinha de Chocolate e Cereja (Adria Alimentos do Brasil Ltda.) –

Multa: R$ 426.958,44;

• Bolo sabor artificial de baunilha (Bimbo do Brasil Ltda.) – Multa: R$1.061.397,11.


2. Teste aponta irregularidades em seis marcas de água de coco:
Em um novo teste de qualidade realizado pela Proteste, seis marcas de água de coco – Do
Bem, Kero Coco, Obrigado, Coco do Vale, Sococo e Ducoco – foram avaliadas quanto à
presença de conservantes, quantidade de sódio, adição de açúcar e a veracidade das
informações nas embalagens. De acordo com os resultados divulgados, todos os produtos
testados apresentaram algum tipo de irregularidade.
Entre as seis marcas avaliadas, três tiveram resultado negativo em relação à veracidade de
informações apresentadas nos rótulos – Sococo, Ducoco e Coco do Vale. Segundo a
Proteste, a Sococo alega na embalagem se tratar de um produto natural, mas contém nos
ingredientes sacarose e metabissulfito de sódio, que pode causar crises em pessoas
asmáticas. As marcas Coco Do Vale, Ducoco e Sococo apresentaram variação entre a
quantidade de sódio apresentada no rótulo e no produto superior as 20% permitidos pela
legislação. Enquanto a Coco do Vale e a Ducoco tiveram mais de 30% de diferença para
sódio e potássio do que o informado na embalagem, a amostra da Sococo apresentou 64%
de sódio a menos do que constava no rótulo. A única marca que obteve resultado positivo
quanto à veracidade foi a Obrigado, que alega não adicionar açúcar e conservantes à água
de coco.
Quanto a data de fabricação, o teste revelou ainda que quatro das marcas avaliadas não
indicaram a data de fabricação na embalagem. Foram elas Coco Do Valem Ducoco, Kero
Coco e Obrigado. Apesar de essa informação não ser obrigatória por lei, permite que o
consumidor opte por produtos que tenham sido fabricados há menos tempo.
Orientações sobre o armazenamento correto dos produtos foi outra informação
negligenciada por duas das marcas. De acordo com o teste, a Obrigado e a Do Bem, além
de omitirem orientações sobre o armazenamento do produto, não alertam sobre os riscos à
saúde quando essas indicações não são seguidas, como prevê a lei.
Posicionamento:
Segundo a Proteste, a falta de veracidade nas informações dos rótulos é um problema
recorrente no setor alimentício que configura oferta enganosa. Visando ao fim dessa prática,
a associação informou que enviou os resultados do teste à Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), pedindo fiscalização e ao Conselho Nacional de Autorregulamentação
Publicitária, solicitando adequações nas embalagens.

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