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2. Qual posição ele assume em relação ao quanto afirmado pelo cân. 1055, §2?
O autor começa apontando para uma discussão mais aprofundada do cânon por razões
pastorais, teológicas e canônicas. Ao salientar que a fé em si mesma não é um elemento
constitutivo da sacramentalidade do matrimônio, o autor propõe verificar se é possível
haver alguma lacuna neste princípio da indissociabilidade entre os contratos
matrimoniais e o sacramento do matrimonio, pelo menos para os casos de batizados que
não tem fé, a fim de que possam contrair um matrimonio válido como instituição
natural, mesmo que não seja um sacramento precisamente. Outra questão levantada pelo
autor é no caso de, se a falta de fé for traduzida em uma falta da intenção exigida no
ministro e no destinatário do sacramento para a sua validade, supondo que seja, a outra
questão de separabilidade entre o contrato de casamento e o sacramento do matrimonio.
Neste caso, partindo sem dúvida do principio da inseparabilidade entre o sacramento e o
contrato de matrimônio, afirma-se que a intenção exigida das partes contratantes como
ministros e destinatários do sacramento, já esteja incluída na sua intenção de cumprir o
contrato. A intenção contratual é, por instituição divina, também intenção sacramental.
Porém, não se pode negar a dificuldade de resolver o problema em saber se a intenção
contratual continua a existir, quando contrária à fé, pois pode haver o caso da vontade
prevalecente de contrair a sacramentalidade do casamento. Para o autor, é difícil
entender e aceitar a existência simultânea de duas intenções. Quero o sacramento e não
o casamento ou quero o casamento e não o sacramento.