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Exu
Exu
as divindades, (dentre outras muitas atribuições).[1][2][3] É cultuado no continente africano pelo povo
iorubá[2][4], bem como em cultos afro-descendentes, como no candomblé baiano,[1][2][3] no tambor
de mina maranhense,[5][6] dentre outros. Apesar do nome idêntico, não deve ser confundido com os
exus da Umbanda (também chamados "exus catiços"), que possuem cosmologia diferente.
No Brasil, Exu é percebido como um orixá de múltiplos e contraditórios aspectos, o que torna difícil
defini-lo de maneira coerente.[2] No candomblé, Exu é o orixá mensageiro, um ser intermediário entre
seres humanos e divindades: por essa razão, nada se faz sem ele e sem que oferendas lhe sejam feitas
antes e qualquer outro orixá.[1][2]
No Brasil, Exu é muito conhecido como o "orixá do lado de fora", como guardião da parte exterior
templos, das casas, das cidades e das pessoas.[2][3][7] Também está intimamente ligado aos caminhos
e, especialmente, às encruzilhadas.[3][8]
Exu também está ligado à sexualidade e fertilidade masculinas. O caráter sexual de Exu é menos
pronunciado do que o de Legba (vodun daomeano com características e atribuições semelhantes), mas
suas estatuetas mais antigas apresentam caráter fálico muito acentuado.[3][9]
Na nação angola, Exu recebe o nome de Aluvaiá ou Pambu Njila. No candomblé jeje é chamadé chamado
Legba
Arquétipo
A ambivalência é a marca registrada da personalidade de Exu no Brasil. É visto como o mais humano dos
orixás: nem completamente mau, nem completamente bom. Possui caráter irascível, astucioso,
grosseiro, vaidoso, indecente e que gosta de suscitar dissensões e disputas quando não devidamente
propiciado.[2]
Os filhos de Exu são pessoas que possuem personalidade e caráter ambíguos, não obedecendo aos
conceitos que a sociedade aceita como normais. São vistos como matreiros, brincalhões, moleques,
animados, espertos e de pensamento ágil. Às vezes tornam-se insolentes e desrespeitosos, porque não
ligam para as convenções sociais.[3]
Generalidades
Saudação: Laroiê!