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A SAUDAÇÃO AO BARÁ
- Lalupô
- SEXTA-FEIRA: Agelú
- 3, 7, 14, 21...
AS CORES CORRESPONDENTES;
- Vermelho
- pombos pintados ,branco e preto ou branco e marrom, cor de telha, cinza ou brancos
- Galo vermelho
- bará lanã cabrito novo,com aspa inteiro de qulaquer cor menos preto
- bará adaguê e bará agelú cabrito novo com aspa inteiro de qualquer cor menos preto
Bará é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos. Suas saudações, obrigações
e cortes, devem sempre ser feitos em primeiro lugar. Por várias características pertencentes aos
homens, Bará se apresenta como o Orixá mais humano de todos os Deuses africanos, a mais
marcante e que responde sempre na mesma forma de como e tratado, se ganha o que lhe pertence,
encontraremos um Orixá prestativo e presente, segurando todas nossas futuras necessidades. Como
dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas saudações,
obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim nos humanos
garantimos a segurança de nosso ritual, assim como no ritual e o Orixá responsável pela boa
abertura dos trabalhos,para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas, ou
trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.
OGUM
Orixá da guerra, das batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia.
Orixá guerreiro, defendendo as leis e a ordem, representa todas as batalhas da vida, ele faz parte de
tudo aquilo que é preciso lutar para alcançar vitória.
Ogum ensina os homens a manufaturar o ferro e o aço, a ele pertence o “obé” – a faca utilizada para
os sacrifícios.
Detalhes do Orixá:
Saudação – Ogunhê.
Dia da semana – segunda-feira para Ogum Avagã e quinta feira para os demais.
Oferenda – farinha de mandioca mistura com dendê, costela de gado assada e laranjas de umbigo.
Adiolá: Canjica branca, alfce, costela de 7 fios, dende e laranja.
Ferramentas – alicate, espada, faca, bigorna, búzios, moedas, martelo, tenaz, lança e ferradura.
Sincretismo Religioso:
IANSÃ
Orixá guerreira, Oyá esposa amada de Xangô, recebe dele o título de Iansã que faz referência ao
entardecer.
Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela
costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é uma das mais apaixonadas amantes de
Xangô, e o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo,
ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade.
Detalhes do Orixá:
Santa Bárbara
XANGÔ
Rei de Oyó.
Tem grande importância nos segmentos do candomblé com origem em terras Yorubá, importância
esta representada pelo seu instrumento sagrado chamado Xére – que é tratado e visto com grande
respeito por qualquer aborixá (adorador de orixá).
XANGÔ é um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro, e muito vaidoso.
Xangô era muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre castigando os ladrões e
malfeitores.
Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio, ou sua casa, ou negócio queimado pelo fogo,
foi vítima da ira ou cólera de Xangô.
Seu símbolo principal é a machada de dois gumes ou dupla (Oxê). Tudo que se refere a estudos, as
demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô, Rei de Oyó,
marido de Oyá, Oxum e Oba.
Xangô controla o fogo, porém seu poder só tem efeito se praticado junto com Iansã, de quem Xangô
não pode se separar.
Detalhes do Orixá:
Oferenda – Amalá (carne de peito bem cozida e desfiada com a mão, mostarda(verdura) cozida no
bafo da carne, seis bananas catarinas, uma maçã bem vermelha, pirão de farinha de mandioca bem
cozido, um pouco de dendê e seis folhas de mostardas para enfeitar o alguidar ou a gamela).
ODÉ E OTIM
Vivem nas matas, caçando, por isso, protege os caçadores em suas expedições.
É casado com Otim formando um casal inseparável, onde está um está o outro.
Odé caça, mas fica com pena dos bichos e dá para sua mulher Otim que devora tudo e por isso é
gorda.
Detalhes do Orixá:
Saudação: Oquebambo
Cor: Azul forte e branco para Odé e Azul forte e rosa para Otim
Guia: Azulão para Odé 01 conta branca, 01 conta azulão para Otim
Oferenda: Miami doce, chuleta de porco frita no mel, doces (balas e pirulitos)
Adjuntós: Odé com Otim ou Iemanjá Bocí (neste caso normalmente a Otim passará para a
“passagem”). Otim com Odé
Ave: Galo prateado claro ou pintado para Odé e galinha preta para Otim
Sincretismo Religioso:
OBÁ
Orixá, embora feminina, temida, forte, energética, considerada mais forte que muitos Orixás
masculinos.
Obá divindade feminina, guerreira que às vezes é também citada como caçadora.
Bastante conhecida pelo fato de ter seguido um conselho de Oxum e decepado a própria orelha para
preparar um ensopado para o marido na esperança de que isto iria fazê-lo mais apaixonado por ela.
Quando manifestada, esconde o defeito com a mão. Seus símbolos são uma espada (idà) e um arco
e flecha (ofá). Sua saudação é ÊXÓ.
OBÁ — Orixá guerreira e das águas revoltas !!!
.
Detalhes do Orixá:
Animais – cabra adulta sem chifres (mocha) e galinha amarela escura ou vermelha.
Adjuntós: com Bará Lodê; ou Lanã ou Adagui, com Xangô Aganjú e com Xapanã Jubeteí ou Sapata.
Sincretismo Religioso:
Santa Catarina
OSSANHA
Divindade das folhas medicinais e liturgicas. Detentor do axé (força, poder, vitalidade).
Seu símbolo é uma vara de ferro com sete pontas dirigidas para cima, com a imagem de uma pomba
na ponta central também chamado de Opassanìyn.
Patrono dos aleijados, pois tem uma só perna, é representado portando uma muleta, objeto que lhe é
consagrado.
Quando este Orixá vem ao mundo, usando da possessão de filho, fica dançando algumas rezas
(principalmente as suas mesmas) numa perna só, sem colocar o pé no chão, isso mostram o poder
do orixá e a confirmação da possessão, pois ninguém conseguiria dançar tempo apoiado numa só
perna.
Em quase todos os feitiços e axés feitos para a saúde que se envoca Ossanha, que além de ser o
orixá da cura também é de índole bondosa e jamais deixaria de atender um pedido.
Sua importância é tão fundamental, que nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença.
Ele conserva o segredo da cura através das plantas, seja de forma mágica ou medicinal.
É o protetor das plantas, e tem um mistério em torno de si; é reservado e transmite somente para
seus iniciados toda a magia de sua medicina.
Considerado a Divindade da medicina dentro do Batuque cultuado no RS é o médico da natureza, o
pai da homeopatia e exige respeito em seus domínios.
O forte sumo verde escuro extraído das ervas, é considerado o sangue das folhas.
Detalhes do Orixá:
Dia da semana – Sexta-feira (Para alguns é na segunda ou quinta).
Sincretismo Religioso:
São Cristóvão
XAPANÃ
Este Orixá conhecido por sua fúria e vingança contra malfeitores e pessoas que tratam as coisas sem
o devido respeito e honestidade, é muito respeitado em todas as Nações da África ao Brasil.
Carrega consigo um apetrecho confeccionado com nervura da folha do dendezeiro, ornado com
búzios, palha da costa, fio de conta e cabaça e seu nome é Xaxará, com sua vassoura limpa as
energias negativas levando todo o mal.
Uma de suas missões no mundo material e espiritual, é varrer as coisas que não tem mais utilidade,
por este e outros motivos, é um dos Orixás que responde junto com Xangô e Iansã pelos processos
de desencarnação, pelos cemitérios, pela destruição e em defesa dos espíritos maléficos.
Dono do Feitiço, os serviços mais comuns feitos para Xapanã são para corte de feitiços ou
demandas.
A vassoura representa a palha que ele vestia que carrega e varre todo o mal e da mesma forma ele
se protegia dos Eguns.
Xapanã anda coberto da cabeça aos pés com palha-da-costa para esconder a lepra.
Detalhes do Orixá:
Dia da semana – Quarta-feira.
Comida – Diversos grãos, feijão, preto, feijão miudo, amendoim, milho, apetê de batata.
Sincretismo Religioso:
Xapanã Jubeteí: São Roque ou São Lázaro
Xapanã Belujá: Jesus Cristo crucificado ou Senhor dos Passos
Xapanã Sapatá: Jesus Cristo crucificado
OXUM
Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na Mitologia Yoruba é um orixá feminino. O seu nome deriva do rio
Osun, que corre na Iorubalândia, região nigeriana de ijexá e Ijebu.
Oxum é um orixá feminino das águas doces, dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da
prosperidade e da beleza, da intimidade, da riqueza e da diplomacia e cultuada em diversas religiões
afro.
Oxum é dona do ouro e da nação ijexá, tem o título de Ìyálòdè entre os orixás, é a ternura envolvente
para as criaturas.
Sua “graça”, seus rezas, sua dança e maneiras, jamais sensuais, têm a presença da humildade e do
carinho materno para com todos os devotos.
Através de mamãe Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que
ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se deve sua denominação de
“Senhora do Ouro”, que outrora era do Cobre, por ser o metal mais valioso da época.
Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém,
característica que se transfere a seus filhos, identificados por chorões.
As mulheres que desejam ter filhos dirigem-se a Oxum , pois ela controla a fecundidade.
Detalhes do Orixá:
Dia da semana – Sábado
Cores – Amarelo ou Dourado
Símbolo – Espelho (Abebé)
Comida – Canjica Amarela, Pessêgo, Balas de Mel, Quindim, Couve Manteiga.
Sincretismo Religioso:
Oxum Pandá:
Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora
de Lourdes,
Imaculada Conceição ou Sagrado Coração de Maria
Oxum Demum:
Nossa Senhora de Aparecida
Oxum Olobá:
Nossa Senhora do Carmo ou Nossa Senhora Medianeira
Oxum Docô:
Nossa Senhora da Conceição
IEMANJÁ
Mãe da maioria dos Orixás é considerada a dona da maternidade, do casamento e família e Mamãe
Universal, este Orixá reina nas águas do mar e tudo que está relacionado a ele, peixes, crustáceos,
estrelas, algas, vegetais e outros, a Iemanjá pertence.
Com certeza não existiria outro elemento da natureza para representar e ser o habitat deste Orixá,
como o mar. O mar é lindo, fascinante e belo, porém na maioria das vezes severo e perigoso quando
não respeitado ou usufruído da maneira correta, características diretamente relacionadas com a
Grande Mãe.
Detalhes do Orixá:
Dia da semana – Sexta-feira.
Cores – Azul Claro ou Azul Claro e Branco
Símbolo – Âncora, Peixes, Estrela do Mar.
Comida – Canjica Branca, cocada, mel.
Sincretismo Religioso:
Yemanjá Bocí e Iemanjá Bomí: Nossa Senhora dos Navegantes
Yemanjá Nanã Borocum: Sant’Anna
OXALÁ
Pai de todos os Orixá e mortais, Oxalá é o maior e mais respeitado Orixá nas Nações africanas, a paz
e a harmonia espiritual são as características deste que é o Criador e Administrador do Universo.
Quando moço, se manifesta em seu Cavalo-de-Santo dançando como os outros Orixás, quando se
apresenta em suas passagens velhas, chega se arrastando caminhando com dificuldade, muitas
vezes fica parado no lugar esperando o auxílio de algum Orixá moço. Pertence a Oxalá de Orumiláia
a visão espiritual, como consequência o jogo de Búzios.
Detalhes do Orixá:
Dia da semana – Domingo e Quarta-Feira (Variando a Tradição e Nação do Batuque).
Cores – Branco ou Branco e Preto (Variando a Tradição e Nação do Batuque)
Símbolo – Pomba, Apaxorô, olhos, caramujo.
Comida – Canjica Branca, Cocô, Merengue, Mel.
Sincretismo Religioso:
Oxalá Bocum e Olocum: Menino Jesus de Praga
Oxalá Jobocum: Divino Espírito Santo (pomba)
Oxalá Dacum: Sagrado Coração de Jesus
Oxalá de Orumiláia: Santa Luzia