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O objeto pode ser de uma, duas, três e até 4 sinetas e o cabo geralmente é do
mesmo material, que pode ser de bronze, metal, dourado ou prateado.
Atualmente existem no mercado muitas variações e se adornam estes com buzios,
pedras, miçangas, palha da costa, entre muitos outros enfeites.
É comum vermos nas rodas de Candomblé, pessoas mais velhas de santo, tocarem
esse instrumento enquanto dançam para e com os Orisás.
Seu manuseio, no entanto é vedado aos que ainda são Yawôs, ou seja: Aqueles que
ainda não possuem sua obrigação de Sete anos. Também aos não iniciados nos
preceitos da religião.
Também usamos o Adjá para anunciar o inicio de algum ritual ou para chamar
atenção das pessoas para algum ato importante.
Com tudo no Candomblé, o Adjá passa pelo processo de imantação e dado a esse
que somente pessoas autorizadas podem toca-lo.
Pessoas que ainda não possuem direito de usá-lo, são imediatamente incorporadas
por seu Orisá ao pegarem no mesmo. Nosso zelador utilizou aquele instrumento
para chamar nosso Orisá, desde o nosso BORÍ até nossa INICIAÇÃO, sendo assim,
como vamos sair tocando ADJÁ sem termos recebido autorização para o tal?
Vale lembrar que quando recebemos a autorização para manusear esse
instrumento, nosso Orisá costuma vir para que seja “QUEBRADA A QUIZILA” e
assim, ele possa reconhecer nosso direito.
ASÉ!