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Os
Fundamentos Religiosos
8 dao
NAÇÃO DOS ORIXÁS. |
Del
Nação de Cabinda À
|
|
+ PORTO ALEGRE À
E. : 1994 : P
A
= j
PREFÁCIO
a isá-lo na
Lemos o presente trabalho com muita atençao e, sem revisá: À
propedêutica oo RETA histórica, filosófica, científica ou litúrgica
Gescobrimos com facilidade o seu garimpo. Ocorre que foi grafado com
Õõ j indo
muita sinceridade sob propósito sadio de ajuda e iluminação, Suger
uma ordenação ritualística e isto é por demais importante como preserva
tivo à improvisões, sobretudo depois do aparecimento em grupo de fal-
sos iniciados que tanto comprometem a pureza milenar e prejudicam as al
mas de psiquismo desorientado que lhes batem à porta ouvindo-os como se
fossem legítimos oráculos.
ta.
8
algumas foram até condecoradas diplomaticamente. Ao mesmo tempo em
he outras permaneceram no anonimato às vezes tendo mais categorias. Re
trem que Olga, do Alaketo recebe uma medalha do Poder Execútivo Fer
é Ocorre que somente duzentos anos após a Bahia ser centro político
o Mlónianao
u ... ou ainda não. É outro problema. Qual a razão misteriosa das mul
jidões superlotarem os ilês nos seus "toques" ou consultarem os búzios
e alabaças? Se existem maravilhosas e luxuosas Igrejas todas ilumina-
das? Ninguém poderá negar: a alma sofrida da humanidade após ter bebido
ãàa taça de ouro e prata O mel e o fel continua sedenta e tenta reencon-
trar seu mundo original. Espiritual. Através da Comunicabilidade. Qual-
quer que seja O modelo operacional. O Africanista é o mais antigo e con
finua válido. O estudo dos agrupamentos negros é complicado sobretudo
pelo fato de Ruy Barbosa, quando Ministro da Fazenda, ter mandado SAGA
e O
Casa de Minas, do Maranhão. Lá reside uma nossa irmã camal. Nos can-
domblés de Angola e Congo, O tratamento é outro: Tata de Inquice (pai)
e mamêto de inkice (mãe). (Inqui ou ki - questão de grafia). No candom
11
12
mais.
e antigamente eram de chita e hoje são de seda pura, brocardos e ou-
. O grande mérito do Autor foi o de escrever, redigir este Documento,
sumindo-lhe paternidade e se identificando sem precisar recorrer ao
fisma. Portanto, todos os Sacerdotes a partir deste momento têem obri
ção moral de parabenizá-lo mesmo que não lhes sigam os preceitos por-
é a Obra é uma contribuição ã ordenação, codificação, hierarquização
sciplinação e isto é sumamente importante. Suponhamos que você joga
m aparelho de slides centenas de fotos colhidas nos ambientes os mais
spares e relativos às coisas mais absurdas. Depois os apresenta na te
rapidamente, para que sejam visualizados e interpretados. Conclu-
há Unidade, na disparidade; Ordem na desordem; clichês mentais mul
licados e confusos comprovando que o somatório é lido porque a verda
é um Calidoscópio. Outra explicação: você recebe uma casa de presen
, cheia de móveis caríssimos, porém desarrumados. E assim tem sido em
lação a muitos companheiros. Eles filmaram slides e receberam móveis.
to é, notícias e informações. Sem uma base cultural definida, regu-
tudo permaneceu em incrível anarquia - sem arrumação. O Autor dedi
| parte de sua vida à catalogação e arrumação do que viu e aprendeu.
revendo o livro simplesmente estã arrumando os móveis e colocando si
icamente aqueles clichês. Cada um de nós portanto vai espanar, en-
tar, decorar, colocando tapetes e espelhos e jamais permitir que a
eira encubra o que foi feito com tanto bom gosto. Quem não trabalha
o tem direito de dar palpite. O verbo discordar somente deve ser con-
gado por aqueles que comprovaram obra semelhante ou superior. Só pra
fplicar ... é melhor ficar calado. O pensamento religioso segundo
kheim estabelece o contraste como traço que O distingue do profano.
ofano é aquilo que se considera útil, prático, familiar e que integra
mundo cotidiano. Sem possuir o significado emocional. Sobre a Reli-
ão há muitas teorias. A do Medo, defendida por Miller e Giddings; Ima
sta, sustentada por Dodrington e Marrett. Animista, de Spencer e Ty-
. Totemista, consoante Frazer e Goldenweiser. Sociológica, por Smit,
ne Harrison, Chapple, Coon, Wallis e Weber. E Teoria do elemento alea
io, postulada por Summer, Keller, etc.
MOAB CALDAS
APRESENTAÇÃO
sor
a!
HOMENAGEM =
humildade dos mais cultos dos freqientadores daquela Reli- *
gião.
ti
SA 4
Aos demais ORIXÁÃS, por tudo.
ito por nós todos.
17
Babalorixá VALDEMAR ANTÔNIO DOS SANTOS, de Xango Kamucã Ba-
ruálofina. Considerado o REI da Nação Religiosa de Cabinda,no esta-
(PÓSTUMA).
18
"a. 19 5: 1
Axbo o EX
AbiIRS o
Yalorixã PALMIRA TORRES DOS SANTOS, de Oxum Epandãá Olobomi.
Iniciada e aprontada pelo Babalorixã Valdemar Antonio dos Santos, de
Bomi. (PÓSTUMA).
22
23
AOS FOTOGRAFADOS:
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Tenham a certeza de a
26
FE É
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< DECLARAÇÕES
[ão
= j
H
==
1 setembro, 1983
H. aa gate Bonsarmiro Roibe Foja
Religiosa de Cabinda.
Yalorixa
29
Fr
iosa.
j | õ minar os originais
De os devidos fins, que apos exa :
Do OS FUNDAMENTOS RELIGIOSOS DA NAÇÃO DOS ORIXÁS", NAÇÃO DE
setembro, 1983.
à o E
Babalorixã JOÃO CLEON MELO: FONSEGC
"Cleon de Oxalá"
setembro, 1983.
AIM AO
31
rr
le Orixas. |
A a
os em geral.
Ro
MADRINHA RELIGIOSA DO AUTOR (DE CABEÇA) Yal ã
J - e orixa TEREZA RO-
CRAOEEA MELO, de Ogum Onira, Iniciada e aprontada pelo Babalorixá SOS
eon Melo Fonseca, de Oxala Elefa. Nação Religiosa de Cabinda.
32 33
dois e 1a Da do.
r— .
: do
N FERREIRA DE ALBUQUERQUE, de Oxum Pandãá Te Iê Riche. Apronta:
Yalorixãá Aurora Valmarate, de Ogum Bomatêé. Nação Religiosa de Gege. |
EO me —
de
Apesar de oS Orixás serem os mesmos, a MAN ã.
trata-los, servi-los e das feituras das pessoas e ocu
,
vergem em muitas coisas.
meno.
s Fundamentos (modelo =
diante.
36
37
Sabemos que existem Babalorixá e Yalorixas que tem
assentados alguns Orixas, mais precisamente Elegba, Bara de determinar tudo (e
Lode, Ogum Avaga, Oia Timboa, Oia Dirã e, até mesmo as- ão jogo de buzios,ou de
sentamento de Bale (Igbale) feito por Nações Religiosas (e Reli Em — que se proce-
Fundamentos) diferentes da Nação de Cabinda.Pedimos licen- Icorporação em qualquer
MERLRO &
ça para discordar de tal atitude pois, inviabiliza o círculo | Obrigação diversa ou
do
fundamental da família (conjunto) dos Orixás que foram as- te o morto sempre EEE
sabia que apos a morte do seu
sentados para aquela pessoa. Em princípio, para que se pos- de saria que este Orixa
AS Seria medsaladas. ou/não teve
sa assentar qualquer um dos Orixas que compoem a família 10 (iniciado) as Obrigaço
religiosa (Orumale de Orixas) daquela pessoa é necessário
: o jogo d eo
ou manifestar atraves do jog das Obrigações finais
seja unico em todos os Orixas assentados, no Obori, nas
ladas.
re ou poderem ficar mesc Is o
ES fodos, são de um ME Edo: Sho) Ab A E
i resente, passado e luturo, €, T
a respeito no nosso pre À 2 S seta o
i r incorporaçao, Pp
manifestam-se a respeito seja po Pp SEA
a é oca-
Os Fundamentos nao podem mudar nem EA E
ão da morte daquele Iniciado, Babaiorios ou AE oe
* -
2 i ao se prestarem ]
sr ficarem mesclados e n e
" . ISSA) para, efetivamente, despachar aquela
i as-
içoes pertencentes a Nação de Cabinda. Se não fosse
o s s DJ
por quê haveria de se ter diversas Nações Religiosas *
3 e
úns.
cão tem seu Ritual para os Se
nescla, e mistura, e engano.
o ixas e exis-
Se existem diversas Naçoes á” TA RS pr
i e ca las,
damentos particulares de | e
E E nem com a morte do Iniciado, Babalorixa ou Y
fazer estas
11)
39
38
ticantes da Nação de Cabinda que o Axe da pessoa que es-
ta conduzindo aquela Obrigação de Balé ou "missa" (Sirrum)
será sempre o da Nação que ela foi feita. Se você contrata
um Babalorixa ou Yalorixa de Oyo "para efetuar as Obriga-
ções de Balé ou "missa" para alguem que faleceu e era ini-
ciado e/ou aprontado pela Nação de Cabinda, mesmo que tu-
do seja feito de acordo com os Fundamentos da Cabinda, o
axe (força, poder) daquela pessoa que foi contratada para
40
SSSSSS———n—A—A
Le
EM à
L FERREIRA (Póstuma)
NORBERTO MIGUE
PRATICADO
CONHECIDO E
OS AMO.
ERDADEIRO,
AUTOR AGORA AQUI ESTEJA. EU
AMOR V
”
O QUE É O ORIXÁ
42
/
44
a
imildade e o respeito existente entre Eles.
45
ENS
1
s s fe ME
faltar com este respeito e cumprimento. [5
E
-. é +
E chegada a hora de tomarmos a humildade como ves: 28
timenta e deixarmos de lado a soberanice e, começar a tra so
tar e respeitar todos os Orixás de Baraá até Oxalá como Deu: Os
ses que sao, em toda a integralidade. so
su
E:
Não somos dotados de Poder algum, e, às vezes agi e.
xas indistintamente.
e no Brasil",
0 apreço do Autor, pelas inúmeras Obras escritas que sempre elevaram o Candomble,
46
ORIXÃ: O PODER QUE VÊ TUDO, QUE SABE DE TUDO
48
i ider Umbandista da a-
E VOCÊ O SABE.
49
==s
ORIXÃ RESGATADOR
o principio da legalidade? E f 5
soas que costumam destruir a vid No per
ão € vida dos outros com fals S
ECA * SRA i desmantelo das mais variadas Bldvas
o ENA Sa ta
50
Dn,
'editarem estes Orixas, procurarao mu
51
A
O
53
O AXÊ DE FALA AO ORIXÃÁ
55
Babalorixá DANGLARD ALEXANDRE A. SOARES, de Oxum Epandá. Inicia-
do e aprontado pelo Babalorixá João Cleon Melo Fonseca, de Oxalá Elefãa.
UMA DAS CABEÇAS INTELIGENTES DA NOSSA RELIGIÃO; DIFUSOR DA NAÇÃO RELI-
GIOSA DE CABINDA NO BRASIL E NO EXTERIOR.
56
57
58
ndã;
, de Xango Agandjú;
NIEL R. MORAES
Babalorixa Paulo
Ar
necessário for, sem qualquer prejuízo à sua feitura religio"
sa.
É
K
DE ALBUQUERQUE, d e vê =
= QUE, de Oxum Pandã Ie Uê Richê, da Nação Religiosa de Ge-
60 B 61
ramente católicos quando iam à igreja como ligado às tradi-
çoes do culto a que tão respeitosamente e zelosamente par-
ticipavam nas obrigações aos seus Orixás.
so
SINCRETISMO RELIGIO se vestido das variações que hoje se apresenta.
2 ixas continue quase tao puro seguiu preservar os seus Deuses ricanos intactos.
Por
tempos o culto aos Orixas articipação dos descendentêã exemplo: os escravos quando
se referiam à Santo Antônio
como na África, pois, com à PD stumado-se com o pró) (na frente do homem branco)
sabiam, no seu intimo, que fa-
destes africanos, ——— SA tornando-se tão sincê| lavam em orixa Bará. De igual forma
quando se referiam à
ã uas ,
fundo respeito pelas
63
Í 62
em
E ER e existe
EE. : i ue ex- b çao" feita por Religião adversa da praticada por Ele em vi-
às : do e mais valioso do q à 2] 2 dv
Nao existe nada bpaaleds 28 (Ocutás). Não devemos | da (vide O QUE É O Orixa).
ovo, OS
Africa-
e nem temos o porque de esconder Qu nossos ONEAhA OS em " Ha ainda, um fato de
tamanha importância que é ig-
nos dos crentes e daqueles que So VEPÉRR matérial, Se vó" À norado pelos Iniciados,
Babalorixás e Yalorixas, que consis-
busca da sua paz interior, ou da fe s seus Orixas (Ocutás) te em ser a genitora uma
pessoa adepta e praticante da Na-
cê tem medo ou vergonha de expor lta de fê no Poder To- É çao dos Orixas e, ao
engravidar, efetuar as diversas segu-.
não seria, por acaso, uma pequena falta ranças-de-gravidez existentes, e, ao
depois, quando nasce
tal que o Orixa tem? a criança (que foi segura no ventre para o Orixa) imediata-
mente a leva à uma Igreja ou Templo Cristão, ou de outra
religião adversa aos Orixás, e a batiza "para nao ficar pa-
ga". Depois de "batizada" pega a criança e a leva no Ter-
reiro dos Orixas para agradecer a sua vida e, ate, efetuar
3 7 APAC e - e
= ER UM VERDADEIRO CULTU É na Religiao Africana, e, quando têm que fazer uma
Obriga:
TUDO. É O SER, DS E INDEPENDENTES. e çao de iniciação do Africanismo, determinam
que os pais da
DOR DOS ORIXAS & í: criança levem-na à uma Igreja ou Templo Cristão (geralmen-
ho Eos srespeito e de ate des- "e te) para efetuar seu batismo. Gostaríamos de
aclarar que a
Haainda: um, fato FA A e DARA com os santos bi propria segurança de gravidez
efetuada no ventre da maejaã
crença para ORA EA após se fazer uma Obriga- * e um "batismo" — ou uma iniciação
religiosa, que po-
catolicos que se r 5
= : ? eregri- é dera, ao apos, ser confirmada com uma lavação de cabeça
ção para os Orixas (Obori, noseuiamentos, 7-2) ERRA a o com miero, aribibo ou obori
ja com a criança nascida. Repe-
ate, alguns, brigação de Pas- H timos, nossos Orixás e nossos Fundamentos
Religiosos nao
' CEE na Pa diversas Na- > necessitam em nada de qualquer outra religiao, de
qualquer
seio consiste em ir nos Templos tenha .generos alimenti- “A credo. Nao podemos
seguir desrespeitando ambas religioes
ções de Orixás, no mercado (onde Se CSESSEo com a fe : se somos praticantes da
Nação dos Orixas. Não podemos en-
cios) e ir na praia, Se nao temos na SS Tão a derNacio da + ganar ao povo, nos
enganar e tentar enganar aos nossos O-
de qualquer que seja outra religiao q Sto cuumaaAnS j rixas de Poder e de Verdade.
Sera que temos plena perteza
Orixas, tal ato e no minimo um desresp PR a TER rf de que estamos na Religiao
certa; com os Deuses certos? 3
a é e de doutrina religiosa efetuada p Temos o direito de agradar à dois ou mais
Deuses de Reli-
ao de fe 1 e à e :
EO mentos que ainda nao decidiram-se entre ser eo o 5h Seis ou nela bee de Re
z ; : | ixas? É i
católico ou africanista. h tura por parte dos Orixas necessario que se estabeleça
k que os Orixas tem o poder de mudar as nossas mentes e os
a fato tão ou mais desrespeitoso e de descrença "Yo nossos atos para finalizar, de
uma vez, estas gritantes dis-
Ha um-2ato: e, ao pior, para com o iniciado, babalo- torçoes. O negro escravo esta
liberto, no Brasil, há mais
para com os Orixas sem re separou fielmente sua fe nos de cem anos, nao
necessitando, na atualidade, do sincretis-
rixa ou yalorixa que a So ao final da sua existencia vem mo e podem, os crentes nos
Orixas permanecerem fiéis à sua
Orixas dos demais credos e, tólico, ou pastor — pro- Naçao Religiosa sem misturarem
com outras doutrinas em mo-
tre outros, de outras religioes, para fazer a en” o mento algum. A nossa Religião,
e importante que se diga:
testante, entre é À
a Cristaos, ou qualquer
sua alma aos Deus dos S ual
— PRESAS ão diversa ao Africanismo do Orixas. As
e Religiao e: ã
— no e ÃO DB EgUS é o Fundamento correto para se
65
É COMPLETA, TEMOS NELA TUDO O QUE NECESSITAMOS
DO INÍCIO DA NOS
ATERIAL, QUAND
67
68
OU ORIXÁ-DEUS, NÃO É O MESMO
DEUS-ORIXÃ,
QUE "DEUS" CATÓLICO
diante.
lógica.
69
/
NãO
7O
Ou você acredita só nos Orixás, ou você, ao iniciar-
se na Nação Religiosa de Cabinda (e demais Nações que cul-
tuam os Orixás). e continuar crendo no "deus" católico ou
ORIXAS.
71
AI ODILON DA 18VAD-?
72
BATER CABEÇA EM TODOS OS PEJÍS
(QUARTOS-DE-SANTO)
73
74
MANIFESTAÇÃO DO ORIXÁ
||
75 76
Varia também de acordo com o Orixaã do corpo
(ajuntó), pois, apesar do Orixá do corpo não manifestar-
se incorporado no iniciado, ele influencia também o compor-
tamento das pessoas na possessão.
â Olobedê.
Babalorixa VALNEI DE OLIVEIRA CARDOSO, de Ogum E.
pela Yalorixã Elvira Porto Garcia, de Oxum Omibolã. Nação Religiosa de
78
Aprontado
|
INCORPORAÇÃO: TRANSE DE POSSESSÃO PELO
ORIXÁ, TOTALMENTE INCONSCIENTE
79
80 yj
do e no acreditar que esta enganando a todos ali presentes.
Estas pessoas que pensam, atraves da semiconscieência ou da
consciencia da incorporaçao, que se fingem (intimamente)
com perfeição, na verdade, então e prejudicando suas pro-
prias vidas e sua vida religiosa, uma vez que vivem em es-
tado de medo de serem descobertas pelos verdadeiros reli-
osos que não permitem o falso. Dai, se depreende a impo-
ção das provas existentes, para os incorporados, para se
mprovar quem e quem. O orixa verdadeiro (todos são ver-
dadeiros) nao necessita ser provado uma vez que o seu po-
er é incontestável, e diariamente está a demonstrar seu axe
(força) com resultados significativos.
81
inconsciência .
O transe possesso
82
ão Religiosa de Cabinda.
83
84
É necessario que o Babalorixa ou Yalorixá confie na-
quelas obrigações religiosas, de iniciação e de aprontamento,
que ele proprio fez para aquele filho-de-religião, a menos,
que ele saiba que nem tudo esta de acordo como Fundamen-
to da sua Nação de Orixãás...
” €, incorporado, está o
Deus Bará, ou Orixa Bará, com
u aprontamento reli-
Bioso naquele filho-de-religião e, tendo sido aceito pelo Ori-
xa, e este resolvido se manifestar através da incorporação,
Yeio ao mundo e alí esta, à sua frente.
85
Ú ———"———
is ri mentos daquel.
ais rigorosos Funda: é
essoa, dentro dos m osOo Sa
Nebãe de Orixás, para que, se o Orixã As - E
CS REE AIEA como não temer e respeitar o Deus q
ta à sua frente?
e a cabe
i o Orixá e tamanha que ele batera ca
* "” BANCA ou Yalorixa que iniciou ou oiee S
fil Era como, beijaraá as suas mãos em sinal de DA
Seo: e de Mestre de Ensinamentos a que esta .. e
picado sempre um Orixaá e, como tal, TA e :
ndiatintameiior quer seja o Mestre: de Orixa
Orixa Oxala.
Mestre de Ensinamentos.
eps riscar ra iate:
87
em todos os sentidos.
te de todos.
Ti
rados.
igem.
91
ETEES
92
Porém, reunidos os Orixás incorporados de diversas
pessoas, das mais variadas nacionalidades, estes falarão di-
v ersas linguas (cada Orixá falando a língua do seu filho).
Veste caso veremos os Orixas falando, em publico, diversas
É linguas. É muito bom e bonito um Babalorixa ou Yalorixa que
tenha filhos-de-religião de diversas nacionalidades, reuní-los
na mesma casa a falar, cada um, a lingua do filho. Em assim
sendo, o Orixá fala diversas linguas, sendo-lhe facultado fo]
poder de ter, acima de tudo, a humildade de falar, em pu-
blico, a língua da terra natal do seu filho.
93
Há pessoas que usam pedir e tratar dos assuntos
relacionados com o Orixa, diretamente com o Achere, pois,
o Orixá é sério, sendo o Achere mais acessível.
95
NOMES E CLASSES DE ORIXÁS
BARÁ
IANSÁ
XANGÕ
Agandjú Ibeje, Agandjú, Agodo.
XAPANÁ
DXALA
Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum, Oromilaia.
99
100
ELEGBA, UMA CLASSE DE BARÁ CULTUADA NA
NAÇÃO RELIGIOSA DE CABINDA
101
Nação Religiosa
x =
102
ENSINAR AOS INICIADOS QUANTO AS CLASSES,
ESCRAVO E PASSAGENS DOS ORIXÃS
QUE COMPÕOEM O SEU CORPO
103
104
classes e qualidades dos mesmos, sob pena de ficar, aquela pes-
soa com uma mescla de Orixás e, consequentemente, estes não
ficarao afinados nos Fundamentos Religiosos, no sentido de
serem servidos, os locais das oferendas, entre outros Fun-
damentos de grande valor para os Orixás. Se existem as :clas-
ses de Orixas, os diferentes locais que devem ser servidos,
bem como a função individual de cada um, e para ser segui-
do e respeitado à risca, sob pena daquela Obrigação restar
com problemas no Fundamento Religioso.
105
106
OXUM (Epandá Ibeje, Epanda, Ademun, Olobã, Adocô
Orí iê iêo
Epaô eebabã
ODÊ
Dquê oquebamo
107 | 108
O
à
SEE)
109
preces.
Não é muito fácil se chamar um, ou mais Orixas ate jun.
110
j Mas, se você diz, por exemplo: LALUPO BARÁ LODÊ
CUAÁ, BEI, BEMI, ELAUÉ, ELUPANDA, LONA, ..., aí, nes-
: caso você acaba de chamar varios(nomes) Baras, da clas-
e de LODÊ. Porém, se você disser: LALUPO BARÁ ELEG-
A, LODE, LANAÁ, ADAGUE, AGELU, CRONY, AÇUÁÃ, AGUI
E, BI, BIOMÍ, ..., você estará saudando o Orixa (Bará),
das as suas classes (Elegba, Lodê, Lana, Adague e Agelu)
, finalmente chamando ao Bara Elegba Crony; ao Bara Lo-
Acuã; ao Bará Lana Aguidê; ao Bará Adague Bi; ao Ba-
Agelua Biomí; consecutivamente. Da mesma forma se dá com
SAUDAÇÃO: abão;
ORIXÁ: Xapana;
111
Peji?
112
DIA DA SEMANA CONSAGRADO AOS ORIXÁS
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA |
IANSÁ (Oiá) (Oia Timboá, Dirã); XANGÔO (Agandju Ibeje,
Agandju, Agodo).
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
OGUM (Avaga, Onira, Olobede, Adiolá).
SEXTA-FEIRA 3
SÁBADO
OXUM (Epandá Ibeje, Epandá, Ademun, Olobã, Adocoó).
DOMINGO
114
113
Os Orixás recebem oferendas simples diariamente,
independente do dia consagrado a eles. Ha casos que po-
demos, de acordo com o ajunto da pessoa, levar determi-
1adas oferendas em outros dias da semana, independente,
dia consagrado ao Orixa. Exemplo: uma pessoa de lIe-
anja, com ajunto para Ossanha, pode levar determinadas
oferendas em segunda-feira, pois, o Orixa do ajunto — per-
ence à classe de Orixas de segunda-feira.
115
116
OS NÚMEROS E MÚLTIPLOS DOS ORIXÃS
BÁ
(sete) - (03, 07, 14, 21, O
117
OSSANHA
07 (sete) ou 11 (onze) - (03, 07, 11, 2452ZETD22,.....)2
05 (CINCO) - (05, 10, 15, 20, ...) para o Orixã Ogum (A;
vaga, Onira, Olobede e Adiolá). É
118
(ONZE) - (11, 22, 33, 44, ...) para o Orixa OSSANHA.
119
120
TETE ENE
Ss?
e ij e: E
Yemani. Oxosse Estrela Guia. Aprontada pelo Babalorixá Joao Cleon Mer
loFonseca, de Oxalá Elefã. Nação Religiosa de Cabinda.
121 122
OSSANHA
Verde e branco
XAPANÃÁ (Sapata)
ET
Vermelho & ” S
: " OXUM (Epandá, Ademun, Olobãá, Adoco)
fermelho e verde S
| YEMANJÃ (Bocí, Bomi)
ANSÁ (Oiá), (Oiá Timboã, Oiá Dirá) Azul claro
ermelho e branco . 4
tosa ou marrom
123 124
|| AS GUIAS CORRESPONDENTES AOS ORIXÁS
BARÁ (Elegba)
Toda vermelho
OGUM (Avaga)
125 126
zulão, rosa e branco (01 conta de cada cor)
TIM
zulão, rosa e branco (03 contas de cada cor)
SPANÁ (Sapata)
ás escuro (toda lilás escuro)
(UM (Epanda)
(UM (Adocô)
EMANJÁ (Bocíi)
ul claro (toda azul claro)
127
P——————
YEMANJÃ (Bomi)
Azul claro e branco (02 contas de cada cor)
OXALÁ (Oromilaia)
Branco e preto (02 contas de cada cor)
A Guia Imperial
128
bori de quatro patas pois somente pessoas com este tipo
e aprontamento religioso podem usar a guia imperial.
129
Cabinda.
131
Religiosa
BARÁ (Elegba)
ao inves de fumo.
BARÁ (Lode)
BARÁ (Agelú)
OGUM (Avagaã)
132
NSÁ (Oiá), (Oia Timboa, Oia Dira)
poca, 07 rodelas de batatas doce fritas no azeite comum,
batata doce assada, ou ainda, feijao miudo cozido e
GO (Agandjuú Ibeje)
133
OSSANHA
Um opete de batata inglesa cozida sem casca e amassada,
miamia gordo (farinha de mandioca e azeite-de-dende), 07
OXUM (Epanda)
Cangica amarela cozida.
OXUM (Ademun)
OXUM (Oloba)
OXUM (Adoco) o
134
À (Obocum, Olocum, Dacum, Jobocum)
ca branca cozida. |
À (Oromilaia)
135 136
O LUGAR ONDE SE LEVA AS OFERENDAS,
ONDE SE DESPACHA
B à.
Í erto de pr i
(Avaga)
137
OGUM (Olobede)
No mato próximo a uma árvore, ou, próximo a uma arvor
com pedras ou cachoeira.
OGUM (Adiolã)
Ne mato próximo a uma praia, Numa árvore próxima à beir
IANSÁ (Oiá)
No mato próximo a uma árvore, em uma árvore próxim
da beira da praia, na beira da praia.
IANSÁ se
ESA ão =
No mato próximo a uma arvore, em uma
da beira da praia, na beira da praia. E
És
XANGÔ (Agandju)
Numa pedreira de beira de praia.
XANGÔ (Agodo)
Numa pedreira de mato ou numa pedreira de cachoeira.
ODÊ
Num coqueiro de mato"ou num coqueiro de praia.
OTIM
Num coqueiro de mato ou num coqueiro de praia.
138
BA
> cruzeiro (encruzilhada) aberto ou no mato ou na figuei-
: Tambem no cruzeiro de praia se O ajunto for com Xango
APANÁ (Jubeteí)
139
OXUM (Adoco)
Na beira da praia de agua doce ou salgada.
OXALÁ (Obocum)
Na beira da praia de agua doce ou salgada, ou na cachoeir
OXALÁ (Olocum)
OXALÁ (Dacum)
OXALÁ (Jobocum)
Na beira da praia de água doce o
OXALÁ (Oromilaia)
Na beira da praia de água salgada ou doce, nos rios com p
dras.
140
7 Babalorixá FRANCISCO CARNET(FRANK, DE BARÁ LANÃ IADEFÃ), acompanha-
do de sua esposa MARILDA MACHADO CARNET (NECA, DE OXUM TADOCÕO) e de al-
guns de seus filhos de Santo. Iniciado e aprontado pelo Babalorixá Wla-
dimir Rocha Nazário, de Bará. Nação Religiosa de Cabinda.
141
BARÁ
OGUM
&
IANSÁ
142
E A Piodá, Dilajá, Def, Daní, Dê, Delê, Emf
Es Spture inaçd mi, lIansa, Kital ES TE são
ade gu AEASAISTTRO PSEATEA ; Ritala, Laja, 1
ANGO
loxe, a ju o
TIM
BÁ
143
OSSANHA
Agué, Ajube,
dueí, Beremí, Dequ
XAPANÁ
OXUM
LÁ
145
146
ALGUNS SOBRENOMES DE ORIXAS DE ACORDO
COM A SUA CLASSE
BARÁ (Elegba)
RÁ (Lode)
PARÁ (Lanã)
BARÃÁ (Adague)
147
BARÁ (Agelú)
OGUM (Avaga)
OGUM (Onira)
UGUM (Olobede)
OGUM (Adiola) Ve
Adeiba, Adeií, Avaga, Biri, Bomi, * à De, Jare, Leci, Me
ge, ANira, Onire, Onira, Olobede, Omi, Onira-olobede, Omin
mare, Riolu.
IANSÁ (Oiã)
Abedê, AKÍ, Bolá, Cará, Diolá, Diuá, Di-beiji, Delê, Dê
o 148
if ; Dilaim, Emi, Lajá,. Laté, Ladêeê, Migue, MÍ, Miuá, Micê,
is, Nina, Tofan, Tolã.
DÊ
2 - ERES :
lujam, Abaim, Ale, Buru, jam, Bilade, Bomi, Ca-
149
OTIM
OBÁ
OSSANHA
XAPANÃ (Jubeteí)
XAPANÁ (Beluja)
LA
150
stasunsê, Djam-Djam, Gama, Guangaúna, Guenví, Obfí-
CR Obi-taio, Obi-ticudêe, Oloko, Obi-tunjê, Obibolá,
i-rale.
UM (Epanda Ibeje)
(UM (Epanda)
(UM (Ademun)
(UM (Oloba)
Ss
(UM (Adoco)
151
YEMANJÁ (Bocí)
YEMANJÁÃÁ (Bomi)
Jalomií, Jaomi s N
namí, Nanaeu, Nanamio, Narua, Nakele, Naruaá-ibim, Omima
OXALÁ (Obocum)
Elefan-efam-de É )
roco, Olocum, Orifan, Odormiaia, Olobojo, Odomaia, Oxerede
E
”
OXALÁ (Olocum)
152
Nefan-efam-deí, Falabí, Falufan, Kencha, Krinãa, Nitole, Oroco,
Dbocum, Orifan, Odomiaia, Olomire, Olobojo, Odomaia, Oxe-
fredê, Omibomai, Odomeuí, Orifan-efam-dei, Odoceui.
)XALAÁ (Dacum)
(Oromilaia)
153 Gege-Ijexã.
154
OS AJUNTOS DE ACORDO COM A CLASSE DE ORIXÁ
BARÁ (Elegba)
Dom Oiá Timboãá
BARÁ (Lode)
BARÁ (Lanã)
SARÁ (Adague)
BARÃ (Agelu)
OGUM (Avagã)
155
OGUM (Onira)
Com Oia
OGUM (Olobede)
Com lIansa
OGUM (Adiola)
IANSÁ (Oia)
Com Bará Adague (as vezes com Bará Lanã e com Bará A
IANSÁ
156
INGO (Agandju)
| GO (Agodo)
SANHA
PANÁ (Jubeteí)
PANÁ (Beluja)
? ANÁ (Sapata)
157.
m Bará Lodê, com Bará Lana, com Baraá Adague, com Xan-
OXUM (Adoco)
OXALÁ (Obocum)
| se
Com Oxum Epandã (quando a passagem de Orixa for Xan
OXUM (Epandaã)
OXUM (Ademun)
Com Ossanha
OXUM (Oloba)
YEMANJÁ (Boci)
Com Ogum Adiolã, com Xangô Agandjú, com Ode, com Ossa
nha, com Oxala Dacum
YEMANJÁ (Bomi)
Agandiu)
158
XALÁ (Olocum)
ALÃÁ (Dacum)
m Yemanja Boci
ALÃÁ (Jobocum)
m Oxum Adoco, com Yemania Bomi
XALÃ (Oromilaia)
159
160
O AJUNTO COMANDA A PESSOA?
161 162
ALGUMAS FERRAMENTAS E ARMAS DOS ORIXÁS
ARÁ (Lode)
GUM (Avagã)
163
164
DÊ
SANHA
UM (Epanda Ibeje)
165
166
==]
ALÁ (Oromilaia)
167 | 168
DE ORIXÁS
169
OTIM
OBÁ
OSSANHA
170
Ex CIR: KM
do pelo Ba-
Babalorixá SIDNEI LAGES MARQUES, de Ogum Oníra. Aprouu-a
ialorixã José Luiz Cardoso, de Oxum Pandá. Nação Religi de Cabinda.
172
171
mbos pintados branco e preto ou branco e marrom,cor de
elha, cinza ou branco.
Pombos brancos. =
?ombos brancos.
173 174
TIPOS DE AVES OFERECIDAS AO ORIXÁS
BARÁ (Elegba)
Galo vermelho
Frango vermelho.
DGUM (Avaga)
Galo prateado escuro (carijo amarelado escuro)
IANSÁ (Oia)
Franga carijo.
175
IANSÁ
Galinha carijo.
XANGO (Agandju)
Frango branco.
XANGO (Agodo)
Galo branco.
ODÊ
Frango pintado (colorido).
OTIM
Franga pintada (colorida).
OBÁ
OSSANHA
XAPANÁ (Jubeteí)
Frango carijo.
XAPANÁ (Beluja)
Galo carijo.
176
OXALÁ (Oromilaia)
(APANÁ (Sapata)
alo carijo escuro ou galo vermelho escuro.
Galinha branca. Este Ori j
. ixa so
por ocasião da Feitura do Axe "ds Búnios ue Aa Drs
)XUM (Epanda)
'ranga amarela ou vermelha.
XUM (Ademun)
zalinha amarela escura ou vermelha.
1
)XUM (Oloba)
Salinha amarela escura ou vermelha.
)XUM (Adoco)
alinha amarela escura.
EMANJÁ (Boci)
'wranga branca.
Galinha branca.
'ranga branca.
)XALÁ (Jobocum)
3alinha branca.
177
178
Babalorixá é Tamboreiro JORGE DI'TRA BARBOSA, de Ogum Adiolã. Iníicia-
do e aprontado pela Yalorixa Diva Dutra do Amaral, de Oxum Adoco. Nação
ligiosa de Gege.
179
180
sal de galinha d'angola (coquem) cinza escuro.
É
asal da galinha d'angola (coquem) cinza escuro.
SSANHA
asal de galinha d'angola (coquem) cinza escuro.
XUM (Epanda)
ANJÃ (Bocí)
asal de patos brancos ou branco e preto claros.
181
182
XANGO (Agandju, Ibeje)
Cordeiro, inteiro, de cor branca.
XANGO (Agandju)
XANGO (Agodo)
OTIM
 go SS Porca nova,, de qualquer cor.
ode preto com aspa, inteiro.
ARÁ (Lode) : EA
abrito ou bode com aspa, inteiro, de qualquer cor (in- Gdbrita moda! (Se aspa)
NaMNNARR A nos preta
lusive preto).
: OSSANHA
ARÁ (Lana) Cabrito com aspa, inteiro, de qualquer cor (menos preto).
Jabrito até 04 meses de idade, com aspa, inteiro, de qual- OXUM (Epanda Ibeje)
juer cor (menos preto). Cabrita ate 04 meses de idade, com aspa, de qualquer ec
- (menos preta)
IGUM (Avaga) É A
ode com aspa, inteiro, de qualquer cor (inclusive preto). OXUM (Epanda, Ademun,
Oloba, Adoco)
ode com aspa, inteiro, de qualquer cor (menos preto). YEMANJAÃ (Bocí, Bomi, Nana
Borocum)
- NO Ovelha b :
abrita com aspa, mãe, de qualquer cor (menos preta). OXALÁ (Obocum, Olocum, Dacum,
Jobocum, Oromilaia)
DÊ
185
186
e
TIPOS DE PEIXES OFERECIDOS AOS ORIXÃÁS
187
binda.
188
GUNS TIPOS DE LEGUMES E HORTALIÇAS OFERECIDOS
AOS ORIXAÁS
ARÁ (Elegba)
189
nm td nto
ODÊ, OTIM
OBÁ
OSSANHA
190
j INICIADOR E APRONTADOR RELIGIOSO DO AUTOR, Babalorixá JOÃO CLEON
FONSECA (CLEON, DE OXALÁ ELEFÃ). Herdeiro Religioso' da Yalorixã
RA TORRES DOS SANTOS, de Oxum Epandá Olobomi.
DE OXALÃ
HENRIQUE CASSE
Religiosa de Cab:
or religioso, Babalorixa
CEE, F
Yalorixa NEUSA MARA SKUNIF CURY, de Oiá. Iniciada e aprontada na Nação Religiosa de
Oyó pela Yalori-
Cegê-Nago.
Nação
dt.
Orientadora Espiritual VERA MARINA MARENCO, de Oiá Fumiqué. Dirigente do "GRUPO QUE
BUSCA AS RAÍZES
Orientada pelo Babalorix
DA RELIGIÃO AFRO."
Religiosa de Cabinda.
3
da Bomi (póstuma)
Religiosa de Cabinda.
Na
orixa
rixã.
Babalorixã WLADIMIR ROCHA NAZÁRIO, de Bará Lodê. Aprontado pelo Babalorixá Mário da
Silva Veríssimo,
de Oxum Epandá Miuá. Dirigente da Sociedade Africana São Pedro "Fraternidade
Cacique Junco Verde". Nação
Religiosa de Cabinda.
Yalorixá MARLENE SAMPAIO DE CARVALHO, dê Iansã, homenagea
tosa de Cabinda.
Lui, D SET
a a
RÁ (Elegba)
ALINA.
191
SS
ODÊ, OTIM
OBÁ
OSSANHA
192
À
? aranda, româázeira, ameixeira, videira, umbuzeiro, ipe,
o, azougue, erva-mate.
PANÁ
BARÁ
OGUM
sm
IANSA
Pitangueira, macieira, goiabeira, arveira (anti-egum), am MANJÃ
XANGO | XALÃÁ
194 195
ALGUMAS PARTES DO CORPO HUMANO
PERTENCENTES AOS ORIXÃS
DE, OTIM
196
197
OSSANHA
199
E)
udo, douradinha-do-campo, quina-do-mato, barbatimao.
SSANHA
nine, orô, alevante, dinheiro em penca, fortuna, onda-
200 201
202 208
ALGUNS TIPOS DE METAIS PERTENCENTES
AOS ORIXÁS
Ferro, aço
IANSÁ (Oiá), (Oiá Timboá, Oia Dira)
Cobre, ferro, chumbo, zirconio
ODÊ
Estanho
OTIM
Estanho
OBÂ
Estanho, cobre
204
OSSANHA
205
206
ORIXÁS DE AZEITE-DE-DENDÊ
GO (Agandjúu, Agodo)
À, OSSANHA,
207
ORIXÁS DE: AZEITE-DE-DENDÊ E MEL
PARÁ (Agelu)
(ANGO (Agandju Ibeje)
DÊ, OTIM $
ligiosa de Oyó.
208 209
PRINCIPAIS IMAGENS DO SINCRETISMO RELIGIOSO
CATOLICO-AFRICANISTA
tao
BARÁ (Elegba)
BARÁ (Lode)
São Pedro, quando faz ajuntoó com Iansa.
BARÁ (Lana) |
Santo Antonio do Pão dos Pobres.
BARÁ (Adague)
Santo Antonio.
BARÁ (Agelu)
213
OGUM (Onira, Olobede, Adiola)
São Jorge.
Joana D'arc.
IANSÁ (Oia)
IANSÁ Ê
Santa Barbara (com o castelo)
ODÊ
São Sebastião.
OTIM
Santa Bernadete
OBÁ
Santa Catarina.
OSSANHA
214
APANÁ (Jubetei)
o Roque, quando faz ajunto com Oia.
ANÁ (Beluja)
sus Cristo crucificado, quando faz ajunto com lIansa.
enhor dos Passos, quando faz ajunto com Oxum Olobaá.
ANÁ (Sapata)
E (Epsndo)
com Oxala
XUM (Ademun)
ossa Senhora Aparecida.
XUM (Oloba)
215
Nossa Senhora Medianeira, quando faz ajunto com Xapa É
Beluja.
OXUM (Adoco)
Nossa Senhora Conceição.
INHALAS *
Sant'anna Ss
218
Deve-se abrir (cortar) os pombos sempre pelo — peito
rente).
219
220
03) os pés, sem o couro e sem as unhas
04) o fígado
05) O coração
1, Sapata)
odem ser misturadas as inhalas.
05) o fígado
06) o coração
222
.B.: a cabeça do animal de quatro patas, fica numa vasi-
lha, separada e na frente do Orixa ao qual foi ofere-
cido o animal para que depois de ser efetuada toda a
obrigação de serao (matança), sejam, então, retiradas
as patas os ovos e as tetas e colocadas junto com a
cabeça daquele respectivo animal, na vasilha que ja
deverá estrar na frente ao Orixa que recebeu aquele
sangue. Deverão ser colocados crus.
223
224
MIERÔO
225
sempre de
Ex.: Barg
226
Yalorixá JANE
ada pela Yalorixã
ora espiritual da
giosa de Oyó-Gege.
227
— .. Re.
BANHO DE MIERO
228
== uses CoRFCÇ
- —
Naçao
Babalorixa
de Bará Lode.
rva
soa.
04) Coloca-se O miero puro na vasilha onde sera la
vada a cabeça da pessoa.
quela pessoa.
230
07) Lava-se os braços e as mãos dentro da bucia.
01) A cabeça.
02) Os braços.
231
ção citada.
232
Yalorixã ALMERINDA EUNICE CUN
pelo Babalorixa Valmor Valter Moreira,
Gege-ILjexa.
233
————
234
b) você apenas promoverá as Obrigações todas em ci-
das que voce ja tem;
235
237
238
mesmo com as demais pessoas que estão assistindo o ritual
para pedir licença aqueles Orixas, também ali presentes, a-
traves de seus filhos. O padrinho ou madrinha então colo-
ca e amarra a trunfa na cabeça da pessoa. Depois o Babalo-
rixa ou Yalorixá e o padrinho ou madrinha devem cercar o
corpo da pessoa com a vela acesa, pedindo que seja ilumi-
nada aquela obrigação e cercado aquele corpo contra todos
os perigos. Devendo o Babalorixa ou Yalorixa e o "Padrinho
ou madrinha levantarem a pessoa. A pessoa então devera
bater (deitar) a cabeça no quarto de santo, para o Babalo-
rixa ou Yalorixa, para o padrinho ou madrinha.
239
240
ASSENTAMENTO DE OBORI
on
Na-
rs
ligiosa de Cabinda.
ção re
242
05) Uma quartinha na cor correspondente ao Orixa da
s E s o
pessoa, lavada em miero e imantada com ori (ba-
nha).
243 :
244
PREPARAÇÃO DO INICIADO AO OBORI
245
246
t Apos, o Babalorixa ou Yalorixa apresenta no quarto-
de-santo as aves e os pombos que serao sacrificados para
aquele obori, colocando-os ao redor do pescoço da pessoa e
pedindo que aquele obori seja de paz, saude, felicidade e
realizações de todos os pedidos que aquela pessoa fara no
decorrer daquela obrigação, se for merecedora.
247
nas).
248
ro pés) ou Arissum (obrigação para Eguns), somente po-
dendo ajudar ou participar, com a devida autorizaçao de seu
Babalorixá ou Yalorixa ou do dono do Templo Religioso onde
249
= Hd Mía
pela Yalorixã Luíza omazzi de ve a De Naçao Reli-
Y. Th de Oliveira (Luiza de Oi is Reli
250
PODE O BABALORIXÁ OU YALORIXA SE AFASTAR DO
TEMPLO DE RELIGIÃO QUANDO ESTÁ EXECUTANDO
OBRIGAÇÕES RELIGIOSAS PARA OS ORIXÁS
OU PARA OS SEUS FILHOS?
251
252
Por outro lado, um Babalorixa, Yalorixa e Iniciado que vá
sitar um Templo-de-religiao e este esteja promovendo Obri-
çoes para os Orixas deve, sempre, se purificar, em sua
a com um axe(serviço) passado em seu corpo, ou um ba-
o de miero (ervas), em sinal de respeito aquelas pessoas
e alí estão em Obrigação purificadas. No Fundamento Re-
ioso esta previsto a entrada de pessoas não purificadas no
into religioso destinado as pessoas em geral (salão) emno
ji, desde que não toque em nenhuma das Obrigações (Fei-
as de cabeça e assentamentos) que alí estão sendo feitas.
purificação das "visitas" aqui citada e para o fato de de-
mstrar aquele visitante (Babalorixá, Yalorixa, Iniciado) a
rdadeira amizade e o respeito que tem pelas Obrigaçoes-de-
igiao dos outros demais; tambem demonstrando o seu pro-
do conhecimento pelos Fundamentos da sua Nação de Ori-
s, ademais, quando ele (o visitante) e tambem um Mestre
> Ensinamentos e deve demonstrar aos seus seguidores que
redita nos Orixás e, se acredita, vai cumprir a risca os
ndamentos da sua Nação de Orixás. Se você não respeita
Obrigação dos outros, respeitara irrestritamente a sua tam-
TRAS
253
O QUE SIGNIFICA SER UM FILHO-DE-RELIGIÃO?
255
256
Babalorixã AILTON FERREIRA DE ALBUQUERQUE, de Oxum Pandá
257
(PÓS-
258
dade, de sabedoria ou falta de conhecimento e/ou fundamen-
o do seu proprio Orixa. É atraves de você que o seu Ori-
xa demonstrara o Poder de construção ou de destruição que
em. Se ele não constroi seu proprio filho, se nao corrige seu
259
Apront.
Diret
260
»
FEITURA DA PESSOA. NÃO SE FAZ UM ORIXÁ
QUE JÁ É PRONTO
261
BIS
FS ?
262
OBORI COM AVES
OBÁ, OSSANHA
corresponder
casal de pom
263 264
| - Sacrificar no corpo as aves de acordo com o axé de
umero daquele Orixa.
265
Orixa. !
- Sacrificar no corpo, as aves correspondentes ao '
rixa do corpo.
espo!l
- Sacrificar em cada passagem, as aves CcCorrespo!
i j nsul
dependendo do caso, renová-lo. Sugerimos seja CO 1
à e à
os Orixás, atraves do Axe de Buzios quanto a renovaç À
266
Yalorixá HORACINA PINTO CUNHA, de Oxalá Alufan. Iniciada
aprontada pelo Babalorixá José Vinícius Galhardo Passos, de Oxalá Do-
Africana
— Xango e Oxalá. Nação Religiosa de Gegeê.
267
268
Se forem sacrificadas aves de maior valor aos Orixás
(angolistas, marrecos, etc...) acompanhado de aves e pom-
bos, deverao ser retiradas as penas destas aves (angolis-
tas ...) que correspondem ao axe de numero (múltiplo) do
referido Orixa (Bara 14 ou 21, Xango 12 ou 24 ...) e .a
mesma quantidade de penas das asas das aves que foram sa-
erificadas juntamente nesta Obrigação, e coloca-se ao redor
do sangue oferecido em sacrifício dentro da vasilha (bacia),
na vertical, intercaladas uma ao lado da outra, cercando-o.
CARMEN
, acompanhada d
Religiosa de Cabinda.
Elefã. Nação
Yalorixa
xá João
271
O EBÔO DE PENAS
270 272
A OBRIGAÇÃO DO PASSEIO
273
274
AS
ge-Cabinda.
apron
275
A ESCOLHA E A AUTORIDADE
DO BABALORIXÁ OU YALORIXÁ
276
ntão fazer as devidas obrigações e dar continuidade a sua =
da religiosa neste outro Templo escolhido. Aconselhamos,
o caso de troca de Babalorixa ou Yalorixa, que o iniciado
nserve a mesma Nação onde foi inicialmente preparado
eito), por exemplo: de um Templo da Nação de Cabinda pa-
a outro Templo da mesma Nação de Orixas. Se o iniciado
referir trocar para outra Nação diferente da sua, devera
ptar em seguir os ensinamentos e fundamentos religiosos
lesta ultima Nação onde foram ou serao feitas as suas obri-
rações para os Orixás.
27
O QUE SIGNIFICA A PESSOA SER
UM BABALORIXA OU UMA YALORIXÁ?
279
280
Babalorixá e Alabê ANTONIO CARLOS MACHADO, de Xango Agandjú. Alabe
oficial da Nação Cabinda, cujas raízes religiosas descende do Babalori-
xã Valdemar, de Xango Kamucã Baruálofina; Yalorixã Palmira Torrês dos San-
tos, de Oxum Epandã Olobomí e do Babalorixá João Cleon Melo Fonseca, de
Oxalá Elefã. Nação Religiosa de Cabinda.
281
282
HUMILDADE DO BABALORIXAÁ E DA YALORIXAÁ
283 |
284
A ESCOLHA E À AUTORIDADE DO PADRINHO
OU MADRINHA
286
A partir do momento e
ntre padrinho ou madrinha
era procurar outro
as obrigações e dar
seu novo padrinho ou madrinha.
de sua con
287
a mao do
ou nas obrigaçoes de
PADRINHO OU MADRINHA DE AXEÊS NÃO É APENAS QUEM
ENTREGA, EM PÚBLICO, AS FACAS E OS BÚZIOS
fio 289
a a Feitura Religiosa, sen:
tudo esta correto, que a
Mestre Religioso,
290
Dbrigaçaão) e espiritual,
ença do Padrinho/Madrinha no momento da Feitura (Serão)
jaquela Obrigaçao.
ficara feliz de
, naquele Templo Religioso, os Fun-
291
apro
ção
292
*
o Ócuta devera ser sempre. de auiba, HS, Babalorixás
e Yalorixas que adotam, como Ocuta para certos Orixas, ao
invés de de pedra, um vulto em madeira ou metal, “porem,
entendemos que o Ocutá em pedra é insubstituível e que
o vulto em madeira ou metal e apenas uma: | ferramenta que
acompanha o Ocutá (pedra), em sua feitura. :
293
Nesta oportunidade estamos apresentando uma expla-
nação superficial sobre as formas e feitios dos Ocutas (pe-
dras). Nos proximos trabalhos apresentaremos, de forma
mais detalhada, tipos de Ocutas (pedras) mais usados para
cada Orixaá.
BARÁ
OGUM
minério de
IANSÁ
XANGO
ODÊ
OTIM
OBÁ
OSSANHA
294
OXUM
Pedra em forma arredondada e amarela.
NJÁ
OXALÁ
A Preparação do Ocuta
295
lorixãá JORGE ORONEL, de Ossanha. Iniciado e a
r ãh a aprontado pelo B
João Cleon Melo Fonseca, de Oxalá Elefa. Naçao Religiõda de |
FACAS
OGUM (Avaga)
Uma faca do tipo comum, com ponta
297
Onde Usam-se as Facas
OGUM (Avaga)
Para sacrificar animais ao mesmo, em serviços (feitiços) par
ra o mesmo, e de rua (fora do Templo Religioso). é
298
301
À 03) o amala.
01) o animal de quatro patas correspondente ao Orix&ê
a 05) as frutas.
02) o numero de aves correspondente ao Orixa qu )
sera assentado no Ocuta devera ser de acordo co
07)
08)
* 1 quartinha de Yemanja.
sera assentado no Ocuta.
anna
205
não poderão começar a comer). Quando todas as crianças es.
tiverem servidas com um prato de canja na frente, o Bab
lorixá ou Yalorixá autorizará o tamboreiro a começar a tocal
para Xango e Oxum Ibeje e, apos, é que as crianças come:
carão a tomar a canja. Durante o tempo de duração da mese
de Ibeje, o tamboreiro estara sempre tocando para os Orixãás
01) o mel.
: : ; : djú Ibeje.
(um pouco), para Yemanjá (um pouco) e para Oxala (um pou 05) a quartinha de Xango
Agand) d
07) as flores.
306 307
a 2
08) o amalá.
09) a vela acesa.
308
310
311
Preparação do Axé de Buzios
mos.
312
manecer com uma vela acesa, nas costas da pessoa ate que
313
Após, a pessoa que esta gasaoo o Axe de A
i À j interior do quarto-de-
minhando de joelhos para o 1nt€ qa 4
1068 a vasilha (bacia) com o Axe acido Ae SATA ”
icará ate tação do |
de ficará até o momento da levan € o SS
à apo itura do Axé de Buzios.
se dará apos 24 horas da feitur: / á e e Seeln
ira itar- hão e ficar totalmente
to a pessoa ira deitar-se no Cc À oro
Oxi m falar com ningu :
durante as proximas 24 horas, Se ' .—.
o maior tempo pos ó
abrir os olhos, procurando dormir : A A
a to pedir tudo o qu
rá durante o período de isolamen 1 j
SS RtOs com relação ao Axe de Buzios que esta recebendo
quarto-de- .
no s
cionar a maior escuridao possível e o maximo de silencio.
i i deverão ser
bos, depois de depenados e limpos E í
sao SS SouO de mel. As inhalas dos pombos sao fri
314 315
— para clarear, entendemos, por bem, em não usar a cor pr:
s E C
316
este Axe não foi aprontados para aquele(s) Orixa(s)? Ha que
ter uma ligação do Axe de Buzios com o Orixa que vai res-
ponder naquele Axe, e, esta ligação e justamente o apronta-
mento daquele Axé de Buzios com os Orixas assentados (vi-
de OAXE DE BÚZIOS). Da mesma forma que voce nao pode
iniciar ou aprontar pessoas de Ode, otim, Obá, Ossanha e
318
É
este Axé não foi aprontados para aquele(s) Orixa(s)? Ha que
ter uma ligação do Axe de Buzios com o Orixa que vai res-
ponder naquele Axe, e, esta ligaçao e justamente o apronta-
mento daquele Axé de Buzios com os Orixás assentados (vi-
de OAXÊ DE BUZIOS). Da mesma forma que você não pode
iniciar ou aprontar pessoas de Ode, Otim, Oba, Ossanha &€
319
320
acompanhada de seus
322
OBRIGAÇÃO DE EBÔ COM AVES AOS ORIXÁS
(QUINZENA COM AVES)
323
324
B. - - -
abalorixá MANOEL JOSÉ DE MIRANDA, de Oia Dira. EpTontado pelo Ba-
sa de Cabinda.
325
PENA ÇA
Orixás
no quarto-de-santo, bem como os ecos costumeiros e prepa--
ra-se as vasilhas (bacias) de cada Orixa que receberá o Sa"
crifício (sangue) dos animais, aves e pombos no decorrer da
Obrigação de Serão, colocando, no fundo de cada vasilha (ba-
cia), um pouco de azeite-de-dende, azeite-de-dende e mel ou
so mel, de acordo com O Orixã. Se houver Feitura de Ocu-
Obrigação.
Estende-se no meio do
decorrer da Obrigaçao.
326
cás ou pães (fatias) que acompanharao cada animal de qua-
ro patas que for colocado na toalha (mesa) apos sacrificado
ara o Orixá, devendo-se colocar um acaça ou pao(fatia) no
eio das patas dianteiras e outro no meio das patas trasei-
ras do animal. Coloca-se o axe de frente (comida) e a quar-
tinha do Orixá dono do Templo Religioso, no meio da toalha
(mesa) pois o mesmo e que governara aquela Obrigação em
seu Templo.
328
FESTA DE QUATRO PATAS (BATUQUE)
329 E
o
TIE A 06 m TresaaAT APERTA TALENTO
331
332
que participam da feitura das Obrigações de Serão da Mesa
de Ibeje.
333
334
FESTA DA MESA DE IBEJE (BATUQUE)
mum.
335
“336
eus filhos-de-re-
DE OIÁ
Yalorixa DOCINDA,
, acompanhado de s:
3
IQUERQUE
DE
ligião, naturais da Re
ixã JUANJO,
e, Bábalor
c) as harbatanas trazeiras;
d) as barbatanas de cima;
e) o rabo.
felicidade; sendo por isso que sempre que fizermos uma obri-
gaçao aos Orixás com animais de quatro patas, a mesma de-
a) os bigodes; 1 e
b) as barbatanas dianteiras;
337
Yalorixã ODETH INEZ MENDES PENA, de
xá Ailton Ferreira de Albuquerque, de Oxum
ligiosa de Gegê. (República Argentina).
339
é Richêe. Nação Re
340
OBRIGAÇÃO DE SERÃO DA TERMINAÇÃO DA FESTA DE
QUATRO PATAS
]
L
]
]
341
| 342
Babalorixá WINETON FERREIRA VAZ (SANDRO DE BARÁ)
Bab r É +. Apronta:
DaLoTIaa João Carlos Flores, de Oxala. Diretor ES tual da
eneficente Reino de Santo Ântonio. Nação Religiosa de Cabinda.
do pelo Ba
Sociedade
343
344
OBRIGAÇÃO DE BALANÇA (RODA DE QUATRO PATAS) |
345
346
ma, so podera ser aberta quando o tamboreiro começar a ti-
rar (cantar) a reza de "al “para Xango.
A Balança e a confirma:
a, pois, a mesma so pode-
Para XANGO
IANJAÁ, OXALÁ
Esta B a de 16 ou 32 (ou 08) pessoas
que, entendemos !
numero destes dois
348
Babalorixá JORGE
Babalorixá Leopoldo
de Xango Agodo. In
- : . Iniciado
ligião Afro-brasileire e aprontado pelo
BARÁ (Lode)
Água, azeite-de-dende 5
OGUM (Avagã)
Adiola)
IANSÁ (Oiá), (Oiá Timboá, Oiá Dira)
PxAs
ã le ; é
Água, ime, mel e flores brancas.
352
e.
OBRIGAÇÃO DE ECÔS NA FESTA PARA OS ORIXAÁS
e 3
à L o axe -
reza " a a
alalupagema", de Bara, e então se deve ir na casinha
de Bara (Lode) e d ã :
o que segue: e Ogum(Avaga) e retira-se para fora (rua)
E sÃ: LJ -
stes ecos devem permanecer na rua, nao podendo en-
ra os Orixas.
354
q fome anexi
. Ap rontado pela Ya
Babalorixá HERCULANO ' TEODORO NOCIETAS dire Me ndoao ANRES
355
AS LEVANTAÇÕES
356
[ANSA (Oiá Timboá, Oiá Dira)
Belujá, Sapata)
salgada.
locadas nas
ÃO: frutas e doces que forem co À:
gen ee devem ser partidos com as maos.
——
= al nat,
Levantação do Peixe
Levantação de Cabeças
360
OS MERCADOS OFERECIDOS AO POVO
ão ã
Num Ebo com Aves (quinzena com aves)
361
kh”
AS LIMPEZAS EM GERAL
364
Aves para Bara, Ogum (conforme o caso), Iansa (con-
forme o caso), Xango, Oxalá, e as aves do Orixa dono do
Templo onde sera feito a limpeza.
365
C) Limpeza de finados.
366
peza da semana santa e com os mesmos axes de frente, aves,
C) Limpeza de finados.
“ME s s "eM s
Quanto à
velas,
vros 1
eo
o
-
s limpezas e marcaço
r com todos os
ões de fim d
detalhes e
ndividuai
s de cada Orixa.
m nossos proxi
e ano, deixa-
mos
s de frente, aves, i
Tê Tê Riche io): z
LUIZ ANTONIO DA SILVA, de Bará Lanã ERES A o meio); Babalorixá
OS RESGUARDOS (LOCAIS PROIBIDOS)
DAS OBRIGAÇÕES
resguardar
369
ete...,
370
QUEM PODE EFETUAR AS OBRIGAÇÕES RELIGIOSAS E :
PARA OS EGUNGUNS (EGUNS) V
Rituais.
O Orixá, no momen