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“O corpo humano feminino é representado como um trono, onde a criança pode sentar-se, é o

símbolo sagrado da Grande Mãe.” (Susanna Barbara; 1995:88) O primeiro contato com o nome
Iyami Osoronga aconteceu em 1997 ao pesquisarmos bibliografia de apoio para as aulas de
dança negra do grupo EN-CENNA, na FundaçCultural S Paulo PUC/SP, quando deparamos com
a dissertaç mestrado em Sociologia de Susanna Brbara “A Dança do Vento e da Tempestade”:
“A Grande Mãe apresenta tanto aspectos bons quanto maus. Seria, na minha opinião, a época
das iyami (as grandes mães feiticeiras).” ( Susanna Bárbara, 1995:88) A autora cita a lenda das
Eleye, outro nome das Iyami, mulheres-pssaros que usaram mal seu poder m ico e que por
isso tiveram de entregar a Orixal sua cabaça m ica para que Ele fizesse um bom uso do poder
da criaço. Esta lenda das Iyami resultou na coreografia Eleye, “existiam as iyàmi (nossa mãe)
ou então eleye (donas dos pássaros) ou ainda àgbá ou iyá àgbá (a anciã, a pessoa de idade,
mãe idosa e respeitável). Elas são as mais antigas divindades- mães femininas na história
iorubana.” (Verger, 1994:16) apresentada no I Ensaios de Dança, realizado em 25 de outubro
de 1997 no TUCA (Teatro da Universidade Católica). Apesar de termos obtido bons resultados
coreogrficos a curiosidade sobre o tema levounos a procurar o artigo “Grandeza e Decad cia
do Culto Ìyàmi Òsòròngà (Minha M Feiticeira) entre os Yoruba”, que nos deixou ainda mais
intrigados sobre tal Orix e as superstiçes que a cercam. Os Anos passaram, por m as
informaçes mal digeridas sobre Iyami Osoronga continuaram permeando nossos pensamentos
daí a resoluç
m retornar tal tema para estudo.

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