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Jaimito Bernardo Majala

Preparo de Soluções

Universidade Rovuma
Nampula
2019
Jaimito Bernardo Majala

Preparo de Soluções

Trabalho da cadeira Laboratório I de


Química a ser entregue no Departamento de
Matemática e Ciências Naturais Centro de
Recursos de Nampula ao docente:

Eng: Abelardo Gregório Banze

Universidade Rovuna

Nampula

2019
Índice
RESUMO..........................................................................................................................................4
1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................................5
2.Preparo de Soluções........................................................................................................................6
3. Material e reagentes.......................................................................................................................7
4. Procedimentos...............................................................................................................................7
5. Resultados e Discussões................................................................................................................8
6. CONCLUSÃO...............................................................................................................................9
7. Referências bibliográficas............................................................................................................10
RESUMO
Para todo Químico é essencial, entre outras coisas, saber como se preparar os mais variados
tipos de soluções. Por isso, esta prática busca levar aos alunos o conhecimento, antes visto na
teoria, de como devem ser preparadas soluções simples, partindo de massas pré-determinadas
de sais conhecidos para que, em seguida, seja efetuado o cálculo das concentrações comum,
molar e molal de cada solução.
1.INTRODUÇÃO
A química está presente em nosso cotidiano e, um exemplo de tal fato, é a existência de
diversas substâncias. A maioria dessas substâncias são misturas, sendo que, muitas delas,
podem ser homogêneas (apresentarem-se em uma única fase). Às misturas homogêneas dá-se
o nome de Soluções. Alguns exemplos de soluções são o ar atmosférico, que se constitui de
uma mistura de gases; fluidos corporais, que se constituem de uma ampla variedade de
nutrientes e sais; o latão, que é uma solução sólida de zinco e cobre; entre outras (BROWN,
2005). Logo, as soluções constituem-se de uma mistura homogênea que envolve a presença
de dois ou mais componentes, podendo ser uma solução sólida, líquida ou gasosa.Na solução,
geralmente, o componente em maior quantidade é o solvente. Já os demais componentes da
solução são denominados solutos.

Objetivos gerais
 Conhecer os detalhes para a preparação de uma solução química;

Objectivos específicos

 Determinar a concentração do soluto em três unidades diferentes, a saber,


Concentração Comum (C), Concentração em Quantidade de Matéria/L ou Molar (M) e
Concentração Molal;
2.Preparo de Soluções

Segundo USBERCO E SALVADOR (2011), as moléculas ou íons de um soluto segregam-se


em um determinado solvente permanecendo dispersos neste, sendo que, substâncias
diferentes dissolvem-se em proporções distintas em uma mesma quantidade de solvente, à
mesma temperatura.

As soluções podem ser classificadas em:

1. Insaturadas: contém menos soluto do que máximo capaz de ser dissolvido, ou seja,
ainda é possível solubilizar mais soluto naquele solvente naquela determinada temperatura;

2. Saturadas: quando o soluto atingiu o limite máximo de solubilidade naquele


determinado solvente em uma dada temperatura. Por exemplo, o cloreto de sódio possui um
limite de solubilidade em 100 g de água (a 25°C) de 36 g.

3. Supersaturadas: são soluções que apresentam mais soluto dissolvido do que aquela
quantidade permitida pelo coeficiente de solubilidade.

Para que uma solução seja formada, faz-se necessário que o soluto se dissolva no solvente,
logo, há a regra do “semelhante dissolve semelhante”, onde “Uma substância polar tende a se
dissolver num solvente polar. Uma substância apolar tende a se dissolver num solvente
apolar” (FELTRE, 2004). A água é considerada um solvente universal por ser capaz de
dissolver uma ampla variedade de substâncias.

Diversos tipos de concentração são utilizados para quantificar uma solução: a Concentração
Comum, que traz a relação entre massa de soluto e volume da solução; a Concentração em
Quantidade de Matéria/L ou Molar, que é a razão entre o número de mols do soluto e o
volume (em litros) da solução; a Concentração Molal, que é a relação entre o número de mols
do soluto pela massa do solvente em quilogramas. Existem, ainda, outros tipos de
concentração, como a Fração Molar, a Concentração em Partes por Milhão (ppm), entre
outras.
3. Material e reagentes
Proveta
Balão volumétrico de 250ml
Acido clorídrico concentrado
Agua destilada

4. Procedimentos
Mediu-se numa proveta, 10,4 mL de HCl concentrado; Colocou-se cerca de 100 mL de água
destilada em um balão volumétrico de 250 mL e transferiu-se o volume de ácido medido para
este balão; Esperou-se o balão arrefecer até a temperatura ambiente e complete, até o
menisco, com água destilada; Fez-se uma homogeneização por inversão; em seguida
Transferiu-se a solução preparada para um frasco de vidro e rotulou-secom os dados da
solução;
Na Preparação da solução de HCl 0,1 mol/L primeiro Mediu-se 5,0 mL da solução de HCl,
0,5 mol/L, preparada anteriormente, e transferiu-se para um balão de 25 mL;
Em seguida Completou-se com água destilada até o menisco, seguindo o procedimento de
preparo indicado anteriormente.
4.1 Cálculos e/ou resultados

M= m1/MM x V

Solução 1

0,02= m1/53,5 x 0,05

m1= 0,0535g NH4Cl

Solução 21= m1/42 x 0,05

m1= 2,1g NaF

Solução 3 (densidade: 1,19g/ml; Teor: 35% - 37%)

1= m1/36,5 x 0,1

m1= 3,65g37g st_______100ml

3,65g st_______ X
X=9,86g sç

d=m/v1,19=9,864/v

v= 8,29 ml HCl

solucao quantidade solucoes concentracao


1 0,0535g 50,0ml 0,02
2 2,1g 50,0ml 1M
3 8,29ml 50,0g 1M

5. Resultados e Discussões
A solução obtida apresentava coloração transparente que não deixava uma boa passagem
para luz, alterando seu caminho. - Guarde as soluções preparadas em um armário para
utilização nas próximas
6. CONCLUSÃO
Com a prática em questão, pode-se observar que os cálculos e as formas de preparar soluções
vistas em sala de aula, ou seja, na teoria, são perfeitamente passíveis de execução na prática.
Alguns erros podem acontecer como os de paralaxe, que podem levar a uma leitura errônea,
por exemplo, do menisco ao se completar o volume de uma determinada vidraria, no caso,
um balão volumétrico. Tais erros acontecem por conta do observador e, quanto menos
experiente é o operador da vidraria, maior a chance de erros mais acentuados.
7. Referências bibliográficas
ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princípios de Química, 3ª edição. Porto Alegre: Bookman,
2006.
KOTZ, J.C. e TREICHEL Jr.,P., Química e reações químicas, Volume 1, 3ª edição. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 1998.

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