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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO


ELETRÔNICA DE POTÊNCIA – 2020.1

RELATÓRIO DE PROJETO 1:
PRÁTICA DO CONVERSORES CC-CC BOOST E BUCK

HELTON BERNARDO

RECIFE,
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA – 2020.1

RELATÓRIO DE PROJETO 1:
PRÁTICA DO CONVERSORES CC-CC BOOST E BUCK

ESTE DOCUMENTO VISA RELATAR


E ANALISAR OS PROCEDIMENTOS
REALIZADOS PELA SIMULAÇÃO
DOS CIRCUITOS CONVERSORES CC-
CC ABORDADOS NA DISCIPLINA DE
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
MINISTRADA PELO PROFESSOR
RODRIGO CIRILO.

RECIFE,
2021
UFRPE-UACSA – Eletrônica de Potência 2020.1
Relatório do Projeto 1: Conversores cc-cc Boost e Buck BERNARDO, Helton S.

1. INTRODUÇÃO

1.1. Definição e Contextualização

Conversores Boost e Buck são muitos utilizados na indústria de potência. As


topologias destes conversores de tensão cc-cc são baseadas nas adequações de
níveis de tensão de entrada e saída definidos pelas fontes alimentadoras destes
circuitos. Estas fontes podem ser painéis fotovoltaicos, células e baterias
associadas à combustíveis de carros elétricos automóveis, e estes circuitos
conversores atendem a especificações de cargas do projeto [1].

Os comportamentos dinâmicos destes circuitos conversores são baseados em


parâmetros estáticos associadas a componentes de variação de tensão (no
capacitor) e variação de corrente (no indutor), assim estes comportamentos
descrevem analises de projetos em sistemas de controle e seus comandos.

1.2. Objetivo geral


Este relatório visa apresentar e descrever os procedimentos necessários para
mostrar os parâmetros dos circuitos conversores de energia cc-cc de elevador de
tensão (Conversor Boost) e abaixador de tensão cc-cc (Conversor Buck)
relacionados as oscilações de tensão e corrente referentes aos componentes do
circuito com especificações discutidas neste relatório.

1.3. Objetivos específicos


1.3.1. Calcular e demostrar os parâmetros teóricos.
1.3.2. Realizar as simulações no software.
1.3.3. Comparar os valores teóricos e simulados.

1.4. Simulação

As simulações foram feitas no site falstad cuja as especificações de dois


esquemas elétricos:

1. Tenha uma fonte de tensão igual a de um automóvel: 12 V DC


2. Que disponibilize duas saídas de tensão: uma de 5 V DC e outra
de 18 𝑉 DC.
3. Parâmetro de ondulações a critério de projeto.

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Relatório do Projeto 1: Conversores cc-cc Boost e Buck BERNARDO, Helton S.

2. METODOLOGIA

2.1. Aspectos teóricos e parâmetros

O aspecto teórico apresenta as equações e parâmetros de potência utilizados para


calcular, tendo como base a literatura abordada. Nesta fundamentação são
descritas brevemente os elementos e comportamento dos conversores cc-cc.

2.1.1. Conversores Boost cc-cc

Em modo continuo, o circuito conversor Boost (atua como elevador de tensão) é


esquematizado pela Fig. 1, nele são apresentadas as chaves (S1) transistorizados,
um diodo (D1), um indutor de entrada (𝐿𝑖 ) e um capacitor filtro de saída (𝐶𝑂 ).

Figura 1: Circuito conversor cc-cc Boost. (PETRY, Clóvis; 2014)

A tensão de saída é 𝑣𝑜 sobre o elemento resistivo de tensão 𝑅𝑜 , cuja corrente de


saída 𝑖𝑜 perpassa por seus terminais. Antes da atuação do filtro capacitivo 𝐶𝑜 , a
tensão de saída é 𝑣𝑎𝑏 sobre os terminais da chave transistorizadas (TBJ ou
MOSFET de potência). O indutor de entrada 𝐿𝑖 é o primeiro componente de
armazenamento de energia, o qual passa toda corrente inicial 𝑖𝑖 relacionada a
tensão da fonte de alimentação 𝑣𝑖 , logo consome maior potência ativa do circuito
conversor.

Em termos de tensão média, eficaz e de pico, possuem relação simétrica pela eq.,
VO pk = VO med = VO (ef)
1
Sob uma frequência de chaveamento 𝑓𝑠 = de comutação de S1. O período ativo
𝑇𝑠
é 𝑇𝑜𝑛 = 𝐷𝑇𝑠 , onde 𝐷 é a taxa do ciclo de trabalho de funcionamento do circuito.
A tensão média sobre a chave S1 𝑉𝑎𝑏 é medida pela integral do valor médio,
Ts
1
Vab = ∫ vo dt =VO (1-D)
Ts
DTs
Como o indutor é magnetizado e desmagnetizado a medida com que ocorre a
comutação, a tensão no indutor é nula, em regime permanente,
Vab VO
VLi = 0 → Vi = =
1-D 1-D

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Com a relação de tensão de entrada e saída, obtêm-se os demais parâmetros:


▪ Corrente de saída 𝑰𝑶
VO
IO pk =IO med =IO (ef) = .
RO
Io Vi
Ii = =
1-D RO ( 1 - D ) 2

▪ Indutância de entrada 𝑳𝒊 e Oscilação da corrente 𝚫𝑰𝑳𝒊


VO Vi Vi
ΔILi = D= (1- D) D → Li = ( 1 - D) D
Li Fs Li Fs ΔILi Fs
A máxima oscilação de corrente é,
VO
ΔILi(máx) = .
4 Li Fs

▪ Corrente eficaz no indutor ILi (ef) ,

ΔILi 2 2
ILi(ef) =√( ) +ILi
2√3
▪ Corrente eficaz no capacitor 𝑰𝑪𝑶(𝒆𝒇)

2
2 2
1 12 I Li +ΔI Li
ICO(ef) =√( √ ) - I2o
2 3

▪ Rendimento do conversor η
Po Vo I o
η= =
Pi Vi I i
▪ Esforços de correntes e tensão sobre os semicondutores

1
Percebe-se que 𝐼𝑆1(𝑝𝑘) = 𝐼𝐿𝑖(𝑚á𝑥), assim, 𝐼𝑆1 = 𝐷𝐼𝑖 , logo, 𝐼𝑆1(𝑒𝑓) =
2
D(12I2i +ΔI2i )
√ . A tensão máxima sobre o diodo D1 é a tensão de entrada
3
de pico que corresponde a tensão de saída média; Assim tem-se que a
corrente média no diodo é (1 - D)Ii .

1 (1 - D)(12I 2i +ΔI 2i )
ID1(ef) = √
2 3
▪ Ondulação na tensão de saída ΔVCo e capacitância de saída 𝑪𝒐

Os efeitos de ondulação provocados na tensão de saída pelo capacitor de


filtro são calculados conforme a expressão apresentada abaixo:
Io Vo -Vi Io Vo -Vi
ΔVCo = ( ) ⇔ Co = ( ).
Co Fs Vo ΔVC o Fs Vo
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2.1.2. Conversor cc-cc Buck

O circuito conversor cc-cc Buck é um abaixador de tensão, a Fig. 2


apresenta os elementos que o compõe, sendo uma chave transistorizada
(MOSFET ou TBJ de potência) S1, um diodo D1, um capacitor com atuação
de filtro na saída, uma carga resistiva na saída e um indutor de entrada junto
a uma fonte de alimentação.

(PETRY, Clóvis; 2014)

Em modo continuo, para o circuito conversor Buck, a tensão de saída é 𝑣𝑜 sobre


o elemento resistivo de tensão 𝑅𝑜 , cuja corrente de saída 𝑖𝑜 perpassa por seus
terminais. Antes da atuação do filtro capacitivo 𝐶𝑜 , a tensão de saída é 𝑣𝑎𝑏 e o
indutor de saída nos terminais do diodo D1. A chave transistorizadas (TBJ ou
MOSFET de potência) é inserida em série com a fonte de alimentação que fornece
𝑣𝑖 . O indutor de saída 𝐿𝑜 e o capacitor de saída 𝐶𝑜 são os componentes de
armazenamento de energia, pois eles comutam de acordo com a frequência da
chave, logo consomem maior potência ativa do circuito conversor para execução
deste processo.
Seguindo o mesmo raciocínio, a tensão média, eficaz e de pico, possuem relação
simétrica pela eq.,

VO pk = VO med = VO (ef)
1
Assim, requer uma frequência de chaveamento 𝑓𝑠 = 𝑇 para a comutação da chave
𝑠
S1. O período ativo é o mesmo 𝑇𝑜𝑛 = 𝐷𝑇𝑠 , onde 𝐷 é a taxa do ciclo de trabalho
de funcionamento do circuito. A tensão média sobre a chave S1 𝑉𝑎𝑏 é medida pela
integral do valor médio,
𝐷Ts
1
Vab = ∫ vo dt = Vi D
Ts
0
Como o indutor é magnetizado e desmagnetizado a medida com que ocorre a
comutação, a tensão no indutor é nula, em regime permanente,

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Vab VO
VLo = 0 → Vi = =
D D
Com a relação de tensão de entrada e saída, obtêm-se os demais parâmetros:
▪ Corrente de saída 𝑰𝑶
VO
IO pk =IO med =IO (ef) = .
RO
ILo =ILo(máx) =ILo(med) =Io
▪ Indutância de saída 𝑳𝒐 e Ondulação da corrente 𝚫𝑰𝑳𝒐
𝑉𝑖 − 𝑉𝑜 Vi
ΔI𝐿𝑜 = D= → L𝑜 = ( 1 - D) D
Lo Fs ΔILo Fs
A máxima ondulação possível de corrente é,
V𝑖
ΔILo (máx) = .
4 L𝑜 Fs

▪ Corrente eficaz e média no indutor de saída IL𝒐(ef) ,


2
2 ΔILo
IL𝑜 (ef) =√(ICo(ef) ) +I 2o = √( ) +I 2o
2√3
▪ Corrente eficaz no capacitor 𝑰𝑪𝑶(𝒆𝒇)

ΔILo ICo (máx)


ICo (ef) = =
2√3 √3
▪ Rendimento do conversor η (ideal η = 1)
Po Vo I o
η= =
Pi Vi I i
▪ Esforços de correntes e tensão sobre os semicondutores
Nota-se que, 𝑉𝑆1 = 𝑉𝑖(𝑝𝑘) = 𝑉𝑖 , a tensão máxima na chave opera a
tensão de pico de entrada, assim as correntes que circulam por esses
dispositivos são, 𝐼𝑆1 (𝑝𝑘) = 𝐼𝐿𝑜(𝑚á𝑥), portanto, 𝐼𝑆1 = 𝐷𝐼𝑜 , logo, 𝐼𝑆1(𝑒𝑓) =
2 2
1
√D(12I𝑜+ΔI𝑜) . A tensão máxima sobre o diodo D1 é a tensão de
2 3
entrada de pico que corresponde a tensão de saída média; Assim tem-se
que a corrente média no diodo é ID1(méd) = (1 - D)Io .

1 (1 - D)(12I2o +ΔI2𝑜 )
ID1(ef) = √
2 3
▪ Ondulação na tensão de saída ΔVCo e capacitância de saída 𝑪𝒐

Os efeitos de ondulação provocados na tensão de saída pelo capacitor de


filtro são calculados conforme a expressão apresentada abaixo:
Vi Vi
ΔVCo = ⇔ Co = .
31 Lo Co F2s 31 ΔVC o F2s Lo

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2.2. Parâmetros de projeto adotados


2.2.1. Conversor cc-cc Boost ideal
2.2.1.1. Critérios teóricos do circuito Boost
Para o elevador de tensão conversor cc-cc Boost: Foram adotados os seguintes
critérios; para uma taxa de trabalho D calculou-se,
Vo 12 V 1
D=1- =1- = =33,33%
Vi 18 V 3
A tensão média, eficaz e de pico são (valor de tensão desejado para projeto) pela
relação simétrica pela eq.,
VO pk = VO med = VO (ef) =18 V
1 1
Sob uma frequência de chaveamento 𝑓𝑠 = 𝑇 = 50 𝜇𝑠 = 20 𝑘𝐻𝑧 (frequência
𝑠
padrão para dispositivos em automóveis elétricos [2]) referente a comutação de
S1. O período ativo é Ton =DTs =16,6667×10-6 s, onde 𝐷 = 0,333 é a taxa do ciclo
de trabalho de funcionamento, calculada. A tensão média sobre a chave S1 𝑉𝑎𝑏 é
medida pela integral do valor médio,
Ts
1
Vab = ∫ vo dt =VO (1-D) = 12 V
Ts
DTs
Como o indutor é magnetizado e desmagnetizado a medida com que ocorre a
comutação, a tensão no indutor é nula, em regime permanente,
VO
VLi = 0 → Vi = = 12 𝑉
1-D
𝑉𝑖 = 12 𝑉 correspondente a fonte de alimentação. A relação de tensão de
entrada e saída é calculada pelas expressões já conhecidas:
▪ Corrente de saída 𝑰𝑶
VO
IO pk =IO med =IO (ef) = = 0,3214 A (com Ro =56 Ω)
RO
Io Vi
Ii = = = 0,4821 𝐴
1-D R O ( 1 - D) 2

▪ Indutância de entrada 𝑳𝒊 e Oscilação da corrente 𝚫𝑰𝑳𝒊


Adotou-se uma ondulação de 10%, conforme os parâmetros reais dos
dispositivos interno de um automóvel elétrico [2], a indutância portanto
é:
VO Vi Vi
ΔILi = D= (1- D) D ≈ 0,1 → Li = (1 - D)D = 2,25 𝑚𝐻
Li Fs Li Fs ΔILi Fs
A máxima oscilação de corrente é,
VO
ΔILi (máx) = = 0,1 .
4 Li Fs

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▪ Corrente eficaz no indutor ILi (ef) ,

ΔILi 2 2

ILi(ef) = ( ) +ILi = 0,4829 𝐴
2√3
▪ Corrente eficaz no capacitor 𝑰𝑪𝑶(𝒆𝒇)

2
2 2
1 12 I Li +ΔI Li
ICO(ef) =√( √ ) - I2o = 0,2284 𝐴
2 3

▪ Rendimento do conversor η
P o Vo I o
η= = =1
Pi Vi I i
Para valores teóricos o circuito é ideal.
▪ Esforços de correntes e tensão sobre os semicondutores

Percebe-se que 𝐼𝑆1(𝑝𝑘) = 𝐼𝐿𝑖(𝑚á𝑥) = 0,5329 𝐴, assim, 𝐼𝑆1 = 𝐷𝐼𝑖 =


2 2
0,3225 𝐴, logo, 𝐼𝑆1(𝑒𝑓) =
1
√D(12Ii +ΔIi ) = 0,395 𝐴. A tensão máxima
2 3
sobre o diodo D1 é a tensão de entrada de pico que corresponde a tensão
de saída média; Assim tem-se que a corrente média no diodo é
( 1 - D ) Ii .

1 (1 - D)(12I 2i +ΔI 2i )
ID1(ef) = √ = 0,3956 𝐴
2 3
▪ Ondulação na tensão de saída ΔVCo e capacitância de saída 𝑪𝒐

A ondulação de tensão no capacitor foi dimensionada para valores acima


de 50% visto que não há interferência no controle de tensão até 80%,
assim os efeitos de ondulação provocados na tensão de saída pelo
capacitor de filtro são calculados conforme a expressão apresentada
abaixo:
Io Vo -Vi Io Vo -Vi
ΔVCo = ( ) =0,7652 ⇔ Co = ( ) = 7 𝜇𝐹
Co Fs Vo ΔVC o Fs Vo

2.2.1.2. Critérios práticos (Simulação)


No ambiente de simulação do falstad com as especificações teóricas
apresentadas, estruturou-se e simulou-se o esquema elétrico apresentado pela Fig.
1 como segue na Fig. 3 e a Fig. 4,

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Figura 3: Esquema elétrico


em simulação de um
conversor cc-cc Boost com
chave transistorizada de
MOSFET de potência e
fonte de alimentação
quadrada de frequência Fs e
12 V-cc.
Figura 4: Esquema elétrico
em simulação de um
conversor cc-cc Boost com
resistência teórica de saída
56 Ω, capacitância de filtro
8 𝜇𝐹; fonte de alimentação
quadrada de frequência Fs e
12 V-cc. Tensão máxima de
saída é entorno de 18.3 V

As principais formas de ondas no capacitor de filtro, na saída (sob o resistor de


saída), na chave e no indutor (tensão de entrada), são apresentadas nas Fig. 5, 6, 7
e 8;
Figura 5: Forma de
onda da tensão de
saída no capacitor de
filtro em verde e
forma de onda da
corrente no diodo
D1.

Figura 6: Forma de
onda da tensão de
saída no resistor de
saída.

Figura 7: Forma de
onda da tensão de
entrada da fonte de
alimentação quadrada.
Componente de pico
Vi(pk) =12 V-cc.

Figura 8: Forma de
onda da tensão no
diodo D1 (em
amarelo) e corrente de
entrada no indutor
(em verde).

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Comparando-se os valores teóricos apresentados e devidamente calculados pela


metodologia descrita da topologia do conversor cc-cc Boost com os valores de
simulação obtidos pelo software, pode-se verificar na tabela 1 e 2 (continuação),
bem como os erros relativos (e percentuais) entre os mesmos, absolutos gerados
pela diferença numérica, as médias, seus desvios padrões correspondentes e as
variâncias associadas a cada desvio gerado, assim como os desvios médios (e
percentual) associados e o coeficiente de confiabilidade de variação de Pearson
para cada variável destacada abaixo. Ao final da tabela 1 e 2 são apresentados os
valores médios dos parâmetros estatísticos de erros, desvios e variâncias.
Tabela 1

Valores Valores 𝒔
Variáveis erel erel (%) eabs eabs (%) x̅ 𝒔
Teóricos Simulados (%)
Ii (A) 0,4821 0,4838 0,003526 0,352624 0,0017 0,17 0,48295 0,00085 0,085
Ro (Ω) 56 55,8 0,003571 0,357143 0,2 20 55,9 0,1 10
Io (A) 0,3214 0,3225 0,003423 0,342253 0,0011 0,11 0,32195 0,00055 0,055
Fs (Hz) 20000 20000 0 0 0 0 20000 0 0
Ts (s) 0,00005 0,00005 0 0 0 0 0,00005 0 0
Li (mH) 2,25 2,3 0,022222 2,222222 0,05 5 2,275 0,025 2,5
ΔILi (A) 0,1 0,0978 0,022 2,2
0,0022
0,22 0,0989 0,0011 0,11
ΔVCo (V) 0,7652 0,771 0,00758 0,757972 0,0058 0,58 0,7681 0,0029 0,29
Co (μF) 7 7 0 0 0 0 7 0 0
IS1(ef) (A) 0,3943 0,395 0,001775 0,17753 0,0007 0,07 0,39465 0,00035 0,035
ID1(med) (A) 0,3214 0,3225 0,003423 0,342253 0,0011 0,11 0,32195 0,00055 0,055
ILi(max) (A) 0,5329 0,5327 0,000375 0,03753 0,0002 0,02 0,5328 0,0001 0,01
ILi(ef) (A) 0,4829 0,4846 0,00352 0,35204 0,0017 0,17 0,48375 0,00085 0,085
ICo(ef) (A) 0,22848 0,2292 0,003151 0,315126 0,00072 0,072 0,22884 0,00036 0,036
ID1(ef) (A) 0,3943 0,3956 0,003297 0,329698 0,0013 0,13 0,39495 0,00065 0,065
Vo (V) 18 18,038 0,002111 0,211111 0,038 3,8 18,019 0,019 1,9
Vi (V) 12 12 0 0 0 0 12 0 0
ICo(max) (A) 0,2115 0,2102 0,006147 0,614657 0,0013 0,13 0,21085 0,00065 0,065
η 1 1,002 0,002 0,2 0,002 0,2 1,001 0,001 0,1
Valores
– – 0,003297 0,329698 0,0013 0,13 – 0,00065 0,065
médios

Serão discutidas nas considerações finais e nos resultados a confiabilidade da


simulação bem como a fidedignidade dos valores obtidos como base nos
parâmetros estatísticos calculados.

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Tabela 2
Variáveis σ2 σ2 (%) σ S
Ii (A) 0,001202 0,120208 7,225E-05 0,248904
𝑹𝒐 (𝛀) 0,141421 14,14214 1 0,25299

𝑰𝒐 (𝑨) 0,000778 0,077782 3,025E-05 0,241596


𝑭𝒔 (𝑯𝒛) 0 0 0 0
𝑻𝒔 (𝒔) 0 0 0 0
𝑳𝒊 (𝒎𝑯) 0,035355 3,535534 0,0625 1,554081
𝚫𝑰𝑳𝒊 (𝑨) 0,001556 0,155563 0,000121 1,572937
𝚫𝑽𝑪𝒐 (𝑽) 0,004101 0,410122 0,000841 0,533943
𝑪𝒐 (𝝁𝑭) 0 0 0 0
𝑰𝑺𝟏(𝒆𝒇) (𝑨) 0,000495 0,049497 1,225E-05 0,125421
𝑰𝑫𝟏(𝒎𝒆𝒅) (𝑨) 0,000778 0,077782 3,025E-05 0,241596
𝑰𝑳𝒊(𝒎𝒂𝒙) (𝑨) 0,000141 0,014142 1E-06 0,026543
𝑰𝑳𝒊(𝒆𝒇) (𝑨) 0,001202 0,120208 7,225E-05 0,248492
𝑰𝑪𝒐(𝒆𝒇) (𝑨) 0,000509 0,050912 1,296E-05 0,222477
𝑰𝑫𝟏(𝒆𝒇) (𝑨) 0,000919 0,091924 4,225E-05 0,232748
𝑽𝒐 (𝑽) 0,02687 2,687006 0,0361 0,149121
𝑽𝒊 (𝑽) 0 0 0 0
𝑰𝑪𝒐(𝒎𝒂𝒙) (𝑨) 0,000919 0,091924 4,225E-05 0,435968
𝜼 0,001414 0,141421 0,0001 0,14128
Valores
0,000919 0,091924 4,225E-05 0,232748
médios

2.2.2. Conversor cc-cc Boost ideal


2.2.2.2. Critérios teóricos do circuito Buck
Em modo continuo, o conversor Buck gera uma desejada tensão de saída é 𝑣𝑜 =
5 𝑉 sobre o elemento resistivo de tensão 𝑅𝑜 , cuja corrente de saída 𝑖𝑜 perpassa
por seus terminais. Antes da atuação do filtro capacitivo 𝐶𝑜 , a tensão de saída é
𝑣𝑎𝑏 e o indutor de saída nos terminais do diodo D1. A chave transistorizadas (TBJ
ou MOSFET de potência) é inserida em série com a fonte de alimentação que
fornece 𝑣𝑖 . Semelhantemente, o indutor de saída 𝐿𝑜 e o capacitor de saída 𝐶𝑜 são
os componentes de armazenamento de energia, pois eles comutam de acordo com
a frequência da chave, logo consomem maior potência ativa do circuito conversor
para execução deste processo.
Seguindo o mesmo raciocínio do conversor Boost, a tensão média, eficaz e de
pico, possuem relação simétrica pela eq.,

VO pk = VO med = VO (ef) = 5 V
1 1
Assim, requer uma frequência de chaveamento 𝑓𝑠 = 𝑇 = 10−3𝑠 = 1 𝑘𝐻𝑧 para a
𝑠
comutação da chave S1. O período ativo é o mesmo 𝑇𝑜𝑛 = 𝐷𝑇𝑠 = 416,67 𝜇𝑠,

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onde 𝐷 é a taxa do ciclo de trabalho de funcionamento do circuito, que equivale


𝑉 5𝑉
𝐷 = 𝑉𝑜 = 12 𝑉 = 0,41667. A tensão média sobre a chave S1 é 𝑉𝑎𝑏 medida pela
𝑖
integral do valor médio,
𝐷Ts
1
Vab = ∫ vo dt = Vi D
Ts
0
Como o indutor é magnetizado e desmagnetizado a medida com que ocorre a
comutação, a tensão no indutor é nula, em regime permanente,
Vab VO
VLo = 0 → Vi = =
D D
Com a relação de tensão de entrada e saída, obtêm-se os demais parâmetros:
▪ Corrente de saída 𝑰𝑶
VO
IO pk =IO med =IO (ef) = = 0,04347 𝐴.
RO
ILo =ILo(máx) =ILo(med) =Io
▪ Indutância de saída 𝑳𝒐 e Ondulação da corrente 𝚫𝑰𝑳𝒐
Adotou-se uma ondulação menor que Δ𝐼𝐿𝑜 ≤ 1% e uma indutância de
𝐿𝑜 = 500 𝑚𝐻, a fim de atenuar as adequações dos parâmetros de
potência, valores bem semelhantes à de um automóvel elétrico conforme
[2].
𝑉𝑖 − 𝑉𝑜 Vi
ΔI𝐿𝑜 = D = 0,5833% → L𝑜 = (1 - D)= 0,5 H
Lo Fs ΔILo Fs
A máxima ondulação possível de corrente é,
V𝑖
ΔILo (máx) = = 0,6 % .
4 L𝑜 Fs

▪ Corrente eficaz e média no indutor de saída IL𝒐(ef) ,


2
2 ΔILo
IL𝑜 (ef) =√(ICo(ef) ) +I 2o = √( ) +I 2o = 0,0435 A
2 √3
▪ Corrente eficaz no capacitor 𝑰𝑪𝑶(𝒆𝒇)

ΔILo ICo (máx)


ICo (ef) = = = 0,017 A
2√3 √3
▪ Rendimento do conversor η (ideal η = 1)
P o Vo I o
η= = =1
Pi Vi I i
▪ Esforços de correntes e tensão sobre os semicondutores
Nota-se que, 𝑉𝑆1 = 𝑉𝑖(𝑝𝑘) = 𝑉𝑖 , a tensão máxima na chave opera a
tensão de pico de entrada, assim as correntes que circulam por esses
dispositivos são, 𝐼𝑆1 (𝑝𝑘) = 𝐼𝐿𝑜(𝑚á𝑥), portanto, 𝐼𝑆1 = 𝐷𝐼𝑜 , logo, 𝐼𝑆1(𝑒𝑓) =

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2 2
1
√D(12I𝑜+ΔI𝑜) = 0,0280 A. A tensão máxima sobre o diodo D1 é a
2 3
tensão de entrada de pico que corresponde a tensão de saída média;
Assim tem-se que a corrente média no diodo é ID1(méd) = (1 - D)Io =
0,02535 𝐴.

1 (1 - D)(12I2o +ΔI2𝑜 )
ID1(ef) = √ = 0,03322 A
2 3
▪ Ondulação na tensão de saída ΔVCo e capacitância de saída 𝑪𝒐

A ondulação de tensão no capacitor foi dimensionada para valores abaixo


de 10% visto e, uma capacitância de filtro 𝐶𝑜 = 8 𝜇𝐹; assim os efeitos de
ondulação provocados na tensão de saída pelo capacitor de filtro são
calculados conforme a expressão apresentada abaixo:

Vi Vi
ΔVCo = 2 = 9,677% ⇔ Co = = 8 μF.
31 Lo Co Fs 31 ΔVC o F2s Lo
2.2.1.2. Critérios práticos (Simulação)
Ainda no ambiente de simulação com as especificações teóricas
apresentadas pelo projeto do Buck, estruturou-se e simulou-se o seguinte circuito
elétrico apresentado pela Fig. 2 como segue na Fig. 9 e a Fig. 10,
Figura 9: Esquema elétrico
em simulação de um
conversor cc-cc Buck com
chave transistorizada de
MOSFET de potência e
fonte de alimentação
quadrada de frequência Fs e
12 V-cc.
Figura 10: Esquema
elétrico em simulação de um
conversor cc-cc Buck com
resistência teórica de saída
115 Ω, capacitância de filtro
8 𝜇𝐹; fonte de alimentação
quadrada de frequência Fs e
12 V-cc. Tensão máxima de
saída é entorno de 5.3 V

As principais formas de ondas no capacitor de filtro de saída, no resistor de saída,


na chave e no indutor (de saída), são apresentadas nas Fig. 5, 6, 7 e 8;

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Figura 11: Forma de onda da


tensão de saída no capacitor de
filtro (em vermelho), forma de
onda da tensão no indutor (em
verde) e no resistor (em
amarelo).

Figura 12: Forma de onda da


tensão na chave (em laranja) e
no diodo (em verde).

Figura 13: Forma de onda da


tensão de entrada da fonte de
alimentação quadrada.
Componente de pico do gerador
quadrado Vi(pk) =12 V-cc.

Tabela 3
Variáveis Valores Valores
erel erel (%) eabs eabs (%) x̅ 𝒔 𝒔 (%)
Teóricos Simulados
Ii (A) 0,01893 0,0181 0,043846 4,384575 0,00083 0,083 0,018515 0,000415 0,0415
Ro (Ω) 115 115,5 0,004348 0,434783 0,5 50 115,25 0,25 25
Io (A) 0,04347 0,0434 0,00161 0,161031 7E-05 0,007 0,043435 3,5E-05 0,0035
Fs (Hz) 1000 1000 0 0 0 0 1000 0 0
Ts (s) 0,001 0,001 0 0 0 0 0,001 0 0
Li (mH) 0,5 0,501 0,002 0,2 0,001 0,1 0,5005 0,0005 0,05
ΔILi (A) 0,6 0,5825 0,029167 2,916667 0,0175 1,75 0,59125 0,00875 0,875
ΔVCo (V) 9,677 9,6581 0,001953 0,195308 0,0189 1,89 9,66755 0,00945 0,945
Co (μF) 8 8 0 0 0 0 8 0 0
IS1(ef) (A) 0,028 0,0281 0,003571 0,357143 1E-04 0,01 0,02805 5E-05 0,005
ID1(med) (A) 0,02535 0,02526 0,00355 0,35503 9E-05 0,009 0,025305 4,5E-05 0,0045
ILi(max) (A) 0,04647 0,04681 0,007317 0,731655 0,00034 0,034 0,04664 0,00017 0,017
ILi(ef) (A) 0,0435 0,04343 0,001609 0,16092 7E-05 0,007 0,043465 3,5E-05 0,0035
ICo(ef) (A) 0,017 0,0168 0,011765 1,176471 0,0002 0,02 0,0169 0,0001 0,01
ID1(ef) (A) 0,03322 0,03314 0,002408 0,240819 8E-05 0,008 0,03318 4E-05 0,004
Vo (V) 5 5,013 0,0026 0,26 0,013 1,3 5,0065 0,0065 0,65
Vi (V) 12 12 0 0 0 0 12 0 0
ICo(max) (A) 0,03 0,0291 0,03 3 0,0009 0,09 0,02955 0,00045 0,045
η 1 1,0016 0,0016 0,16 0,0016 0,16 1,0008 0,0008 0,08
Valores
– – 0,002408 0,240819 0,0002 0,02 – 0,0001 0,01
médios

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Analogamente, assim como foi feito para a topologia Boost, segue o


procedimento onde se compara os valores teóricos apresentados e devidamente
calculados pela metodologia descrita da topologia do conversor cc-cc Buck com
os valores de simulação obtidos, pode-se verificar na tabela 3 e 4 (continuação),
os erros relativos (e percentuais), absolutos gerados pela diferença numérica, as
médias, seus desvios padrões correspondentes e as variâncias associadas a cada
desvio gerado, assim como os desvios médios (e percentual) associados e o
coeficiente de confiabilidade de variação de Pearson para cada variável destacada.
Ao final da tabela 3 e 4 são apresentados os valores médios dos parâmetros
estatísticos de erros, desvios e variâncias.

Tabela 4
2
Variáveis σ σ2 (%) σ S
Ii (A) 0,000587 0,05869 1,722E-05 3,169855
Ro (Ω) 0,353553 35,35534 6,25 0,306771
Io (A) 4,95E-05 0,00495 1,225E-07 0,113958
Fs (Hz) 0 0 0 0
Ts (s) 0 0 0 0
Li (mH) 0,000707 0,070711 0,000025 0,14128
ΔILi (A) 0,012374 1,237437 0,0076562 2,092916
ΔVCo (V) 0,013364 1,336432 0,0089303 0,138239
Co (μF) 0 0 0 0
IS1(ef) (A) 7,07E-05 0,007071 2,5E-07 0,252088
ID1(med) (A) 6,36E-05 0,006364 2,025E-07 0,25149
ILi(max) (A) 0,00024 0,024042 2,89E-06 0,515472
ILi(ef) (A) 4,95E-05 0,00495 1,225E-07 0,113879
ICo(ef) (A) 0,000141 0,014142 1E-06 0,836813
ID1(ef) (A) 5,66E-05 0,005657 1,6E-07 0,17049
Vo (V) 0,009192 0,919239 0,004225 0,183609
Vi (V) 0 0 0 0
ICo(max) (A) 0,000636 0,06364 2,025E-05 2,153625
η 0,001131 0,113137 6,4E-05 0,113047
Valores
0,000141 0,014142 1E-06 0,17049
médios

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3. Resultados e discursão

Esta seção é dedica-se as considerações sobre os resultados médios


calculados dos parâmetros estatísticos obtidos. Os erros relativos percentuais
médios erel (%) na tabela 1 e 3 dos circuitos conversores cc-cc Boost e Buck,
respectivamente são inferiores à 0,5 %, o que implica em termos de confiabilidade
do sistema simulado: estabilidade alta, visto que ambos os erros absolutos globais
médios também são relativamente insignificantes 0,13 % e 0,02 %
respectivamente, nem se quer tão próximos simultaneamente de 0,15% (erro
considerado ótimo para sistemas de potência [2]). Assim, ressalta-se os valores
médios dos desvios médios percentuais da tabela 1 e 3 são muito baixos, inferiores
à 0,1%, que permite aos dados simulados e hipotetizados um distanciamento na
distribuição gráfica mínimo praticamente invisível. Nestas considerações, os
desvios padrões médios percentuais dos circuitos Boost e Buck estão abaixo de
0,1 %, o que representa certa uma precisão dos pontos teóricos e simulados, em
outras palavras, uma alta concentração dos dados em uma região do gráfico, em
si, uma confiabilidade do sistema satisfatória, à título de circuitos reais de
potências. As variâncias médias dos parâmetros dos dois conversores, bem como
os coeficientes de variação de Pearson traduzem a esta analise uma variação
máxima de 10−3 (em termos percentuais), na verdade, variações nos parâmetros
em ordem ±0,001, cuja certeza máxima 0,25% pelo coeficiente de Pearson.

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4. Conclusão

Pode-se concluir a partir da analise dos circuitos e da dinâmica


de simulação baseando nos resultados estatísticos dimensionados e
encontrados que as considerações finais discutidas são satisfatórias para
questão de projeto, avaliadas e analisadas anteriormente.

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5. Referências

[1] POMILIO, J. A. Topologia Básica de Conversores CC-CC. In: ______________.


Eletrônica de Potência para Geração, Transmissão e Distribuição de Energia
Elétrica. Campinas: FEE/UNICAMP, p. 3-1 – 3-33. Disponível em <<
https://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/pdffiles/it744/cap3.pdf>>. Acessado em 13
de junho de 2021, às 8h e 29 min.
[2] MAYER, Robson; PÉRES, Adriano & OLIVEIRA, G. V. Sérgio. Conversor cc-cc
multifásico bidirecional em corrente não isolado aplicado à sistemas elétricos de tração
de veículos elétricos e híbridos. Núcleo de Processamento de Energia Elétrica, Campo
Grande, v. 20, n. 3, p. 311-321, jun./ago. 2015. Disponível em
<<http://www.npee.joinville.br/_publicacoes/arquivo836.pdf>>. Acessado em 13 de
junho de 2021, às 13h e 40 min.
[3] PETRY, C. Antônio. Conversores CC-CC: Conversor Buck. In:________________.
Eletrônica de Potência. Florianópolis, set. 2014. p. 12-2 – 12-30. Acessado em 11 de
junho de 2021, às 9h e 01 min.
[4] PETRY, C. Antônio. Conversores CC-CC: Conversor Boost. In:________________.
Eletrônica de Potência. Florianópolis, set. 2014. p. 12-2 – 12-30. Acessado em 11 de
junho de 2021, às 8h e 53 min.

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