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Pomilio
i D
Ii S L
E L vL Co Ro
Vo
_
+
0
T t I
-Vo δΤ
t
δΤ δ Τ δ Τ
2 3
Figura 7.2 Tensão e corrente (modo descontínuo) sobre a indutância em conversor tipo
abaixador-elevador de tensão
Vo δ
= =H (7.1)
E δ2
A corrente média fornecida pela fonte (que existe somente durante a condução do
transistor), calculada em cada ciclo de chaveamento, é dada por:
δ2 ⋅ E ⋅ T
Ii = (7.2)
2⋅L
δ2 ⋅ E 2 ⋅ T
Pi = (7.3)
2⋅L
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Vo 2
Po = (7.4)
Ro
Vo T ⋅ Ro
= δ⋅ (7.5)
E 2⋅L
2⋅L
Ke ≡ (7.6)
Ro ⋅ T
δ2 = K e (7.7)
1
δ2 = 1 − δ = = Ke (7.8)
1+ H
1
K crit = (7.9)
(1 + H ) 2
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ii io
Conversor
|vac | Genérico Vo Ro
v ac = Vp ⋅ sin(ωt) (7.10)
i i = I p ⋅ sin(ωt) (7.11)
Note que, como a hipótese é que a corrente de entrada é senoidal, a análise que se segue
não se aplica ao conversor abaixador de tensão. Para o conversor elevador de tensão operando no
modo descontínuo, a análise também não é rigorosa, uma vez que a corrente de entrada, conforme
foi visto anteriormente, também não é senoidal, embora possa se aproximar desta forma de onda.
Sendo constante a tensão de saída, Vo, a característica estática é:
Vo Vo M
m(ωt)= = = (7.12)
v ac Vp ⋅ sin(ωt) sin(ωt)
Como se vê, a característica estática varia com o valor instantâneo da entrada, entre os
valores M (ωt=π/2) e infinito (ωt=0 e ωt=π).
A potência absorvida da rede (instantânea e média em meio ciclo da rede) são,
respectivamente:
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Vp ⋅ I p ⋅ sin2 (ωt)
i o (ωt)= (7.16)
Vo
Vo Vo 2
r(ωt)= = (7.17)
i o (ωt) Vp ⋅ I p ⋅ sin2 (ωt)
Vo 2
Po = (7.18)
Ro
Ro
r(ωt)= (7.19)
2 ⋅ sin2 (ωt)
2⋅L
K crit ( ωt ) = = 2 ⋅ K e ⋅ sin 2 ( ωt ) (7.20)
r ( ωt ) ⋅ T
K crit ( ωt )
Ke < (7.21)
2 ⋅ sin 2 ( ωt )
Definindo:
K crit ( ωt )
K ' crit ( ωt ) ≡ (7.22)
2 ⋅ sin 2 ( ωt )
Substituindo m(ωt) nas relações da tabela 7.I (no lugar de H), obtém-se os seguintes
valores para Kcrit:
2
sin
Buck-boost: K crit = (7.23)
(M + sin )2
sin
2
(M − sin )
Boost: K crit = (7.24)
M3
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TABELA 7.II
Conversor K’crit K’crit (max) K’crit(min)
Buck-boost, SEPIC, Cuk, 1 1 1
2 ⋅ ( M + 1) 2
2 ⋅ [ M + sin(ωt ) ] 2 ⋅ M2
2
Zeta
Flyback, SEPIC, Cuk, 1 1 1
2 ⋅ [ M + n ⋅ sin(ωt ) ] 2 ⋅ M2 2 ⋅ ( M + n) 2
2
Zeta (isolados)
Boost M − sin(ωt ) 1 M −1
2 ⋅ M3
2 ⋅ M3 2 ⋅ M2
Conforme já foi dito, este resultado não é exato para o conversor elevador de tensão.
Calculando-se a indutância máxima com os resultados da Tabela 7.II e comparando com a valor
determinado pela equação (3.23), a diferença é o fator Y(α), que identifica a diferença entre a
corrente média obtida no conversor e uma senóide.
A figura 7.4 mostra formas de onda de um conversor boost, com um Ke de valor
intermediário entre o mínimo e o máximo, de forma que, num mesmo semiciclo da rede
coexistem períodos de condução contínua e descontínua.
Figura 7.4 Formas de onda de conversor boost com modos de condução contínuo e descontínuo.
[7.1] S. Cuk and R. D. Middelbrook: "A General Unified Approach to Modeling Switching
DC-to-DC Converters in Discontinuous Conduction Mode". Proc. of IEEE PESC '77,
1977, pp. 36-57.
[7.2] J. Sebastián, J. A. Cobos, P. Gil and J. Uceda: "The Determination of the Boundaries
Between Continuous and Discontinuous Conduction Modes in PWM DC-to-DC
Converters Used as Power Factor Preregulators". Proc. of IEEE PESC '92, Toledo, Spain,
June 1992, pp. 1061-1070.
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