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Aula 4:

O Complexo da piruvato
desidrogenase
Enzimas e cofactores
Regulação alostérica e hormonal

O ciclo de Krebs
Etapas. Rendimento energético.
Regulação alostérica e controlo respiratório
Carácter anfibólico.
glucose

Glucose-6-fosfato

UDP- piruvato ribose-5-


glucose fosfato

lactato acetil-CoA
glicogénio

CO2+ATP e/ou
Ác. Gordos
Vias de produção e utilização do piruvato

glucose

PEP

amino
ácidos piruvato PEPCK

LDH PDH PC

lactato acetil-CoA oxaloacetato

ciclo Krebs
O COMPLEXO DA PIRUVATO DESIDROGENASE
Complexo de 3 subunidades catalíticas mais 1 cinase e 1 fosfatase reguladoras e
uma proteína estrutural E3BP (ca. 9 MDa!)

Enzima Nome da enzima Co-enzimas


E1 Piruvato desidrogenase Tiamina pirofosfato (Vit.B1)

Ácido lipóico
E2 Dihidrolipoil transacetilase
CoA
FAD
E3 Dihidrolipoil desidrogenase
NAD+
Mecanismo do Complexo da Piruvato desidrogenase

TPP – Tiamina pirofosfato

(Ác. Lipoico –sintetisado endogenamente)


Regulação do complexo PDH

1 - Regulação alostérica (Acetil-CoA/CoA-SH, NAD+/NADH)

2 - Regulação por fosforilação/desfosforilação


(PDH cinase, PDH fosfatase)

A Piruvato Desidrogenase
Cinase e a Adrenalina (músculo)
Piruvato Desidrogenase Insulina
Fosfatase (tecido adiposo, fígado)
são parte integrante do
complexo da PDH.
Vias de produção e utilização do acetil-CoA

amino ácidos
glucose ác. gordos (cetogénicos)

piruvato

Acetil CoA

síntese de síntese de
corpos cetónicos colesterol

síntese de oxidação via


ácidos gordos ciclo de Krebs
O ciclo de Krebs (ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos)

1. Citrato sintetase
 condensação: C2 + C4
 2. aconitase
 isomerização

3. Isocitrato desidrogenase
 descarboxilação oxidativa

 4. aKG desidrogenase
 descarboxilação oxidativa
5. Succinil CoA sintetase
   fosforilação de substracto
6. Succinato desidrogenase
  desidrogenação

7. Fumarase
 hidratação
8. Malato desidrogenase
 desidrogenação
6. é de facto o complexo II da cadeia de
transporte de electrões!
Rendimento em ATP da oxidação de 1 molécula de glucose
Nota: consideramos NADH ≈ 3ATP
FADH2 ≈ 2ATP Fosforilação
Fosforilação
substrato oxidativa
glucose
Shuttle
2 ATP 2 NADH malato 6 ATP
aspartato
ou
Shuttle
(2) piruvato glicerol-3-P 4 ATP

2 NADH 6 ATP
(2) acetil CoA
6 NADH 18 ATP
2 GTP
Ciclo Krebs
2 ATP 2 FADH2 4 ATP

4 ATP 32-34 ATP


36-38 ATP
Regulação alostérica do ciclo de Krebs

, Ca2+

No fundo - retroinibição

, NADH

, ATP

Fumarate

Succinate

(Complexo II)
Regulação do ciclo de Krebs

A - Regulação alostérica:
3 enzimas catalizam reacções irreversíveis
Citrato sintase exercício
+ Ca2+
Isocitrato desidrogenase físico
a-KG desidrogenase - ATP, NADH

B - Controlo respiratório

A atividade do ciclo de Krebs depende do


fornecimento de NAD+ e FAD (os quais são
gerados pela oxidação do NADH e FADH2
na cadeia de transporte de eletrões).
Por outro lado, a atividade da cadeia
transportadora de eletrões está acoplada à
produção de ATP pela fosforilação
oxidativa.
Logo, o ciclo é inibido por falta de O2, ADP,
NAD+ ou FAD.
Acoplamento do transporte de eletrões com a fosforilação
oxidativa - Controlo respiratório

Succinato + FAD => Fumarato + FADH2

Fumarato => malato

Malato + NAD+ => Oxaloacetato + NADH

Qd o potencial eletroquímico não é dissipado


pela síntese de ATP não há oxidação de
NADH e FADH2 e o Krebs pára.
O ciclo de Krebs é catabólico e anabólico, i.e. anfibólico

Condicionalmente essenciais
Não sintetizados em humanos
Reações anapleróticas do Ciclo de Krebs
(preenchem o ciclo de Krebs)

Os intermediários do ciclo de Krebs no “modo catabólico” não são


consumidos nem gerados (funcionam “cataliticamente”). Mas no “modo
anabólico” são consumidos => têm que ser de algum modo repostos.

Oxaloacetato

NADH
ADP + P
CO2 + ATP NAD+
Piruvato

CO2 + Malato
NADPH NADP+
Reações anapleróticas do Ciclo de Krebs
– mais exemplos

glutamato a-cetoglutarato

aspartato oxaloacetato

ácidos gordos
cadeia impar
succinil CoA
metionina
isoleucina
Valina
(Treonina)

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