Energia Kundalini:

Kundalini não é uma energia a ser despertada, mas uma obstrução do prana a ser desbloqueada.

A kundalini, quando desbloqueada, abre o caminho para a passagem do prana, que então pode ser
conduzida pelo canal central do corpo antes bloqueado pela presença da kundalini.

O prana está normalmente espalhado em muitas direções, o que implica simplesmente nessa nossa
condição interna geralmente muito frágil, na qual a mente está sempre dispersa, perdendo seu
próprio poder ao mundo e aos objetos, fazendo milhões de planos e executando nenhum, pensando
uma coisa e fazendo outra, projetando expectativas falsas em pessoas e situações, colocando-se
como vítima do mundo e por fim não sabendo mais o que fazer.

Desbloquear a kundalini é fazer o prana entrar no canal central o que significa que a pessoa passa
agora a conservar consigo o seu poder, seu prana, sua vida, tornando-se dono de si, que faz o que
quer, que sabe o que pode e o que não pode, que não espera nada do mundo que não seja sensato
esperar e que assume para si todas as responsabilidades.

As práticas de meditação nos chakras visando a subida da kundalini por cada um deles pode assim
significar a conscientização das várias camadas da personalidade simbolizadas por eles, e a
transmutação dos aspectos negativos dessas camadas com a ajuda da deidade que preside cada
chakra.

O objetivo final da chegada do prana no chakra do topo da cabeça, pode também significar o final do
processo de conscientização de um ser humano, descobrindo a si mesmo como a consciência infinita
que é a causa imutável do universo.

Quando foi canalizado este processo, junto a ele veio a informação de que o mundo neste momento
precisa urgente deste trabalho, desta reativação, deste desbloqueio energético da energia kundalini.

A raça humana necessita que seus corpos, seu espírito, estejam em completa equilíbrio com os seus
canais energéticos a fim de uma nova Vida, uma nova Terra possa finalmente nascer.

O trabalho com a energia kundalini é sagrado, desde que feito com o respeito e responsabilidade
daquele que foi escolhido para ser o instrumento de conexão. Nos dias de hoje muitos banalizam o
sagrado, transformando em seus anseios mais mundanos, e no lugar de vivências, sessões
energéticas de cura, são realizadas verdadeiras orgias. O que posso afirmar nestas práticas inversas
é que “nada irá acontecer” a não ser a degradação vibracional e energética do Ser.

Ao se trabalhar com o corpo, espírito de cada pessoa, o Respeito, a Sabedoria, o Sagrado é o

fundamento de uma prática que realmente irá trazer o maior benefício a cada Ser, como a quem está
recebendo ou sendo a ferramenta de transmissão.