Você está na página 1de 5

Terror Na Neve:

ATO 1: O Relato.
A 10 anos atrás na região do Forest Park em Portland, um caso de serial killer marcou a
comunidade que morava na região, um homem chamado Chris Walker raptou e
assassinou brutalmente 9 garotas num período de 10 mese,s até a polícia o matar em sua
residência; Walker morava sozinho no topo da colina, as pessoas na região diziam que
tinha uma ótima reputação, que era calmo, educado e cortês, em 1975 estava tendo uma
onda de crimes em Portland que fez com que os desaparecimentos ficassem fora dos
radares, a polícia na época inclusive relacionou os desaparecimentos a essa onda de crime,
porém tudo mudou quando em outubro uma garota dada como desaparecida apareceu na
polícia ensanguentada, suja de lama e em estado de choque, seu nome era Anna, ela disse
que um homem a raptou quando estava voltando para casa da faculdade, ela morava
próxima ao Forest Park com a irmã Stella, foi abordada por Walker já próxima a sua casa,
ele pedia informações sobre um endereço, a moça estava em um carro sedan prata era por
volta das 12h da noite, Walker usou um cordão para enforcar a garota até ela apagar,
levou ela pro banco de trás e cobriu com uma lona, roubou o carro e seguiu.
Dirigiu por 2 horas até chegar em sua casa, acredita-se que o tempo que ele levou
foi devido a ficar circulando algum bairro próximo ao Forest Park na intenção de raptar
mais uma, quando chegou a sua casa ele deixou o carro do lado de fora, a moça estava
amarrada com fios de plástico nos pulsos e pés, a tirou do carro e levou até o porão da
casa, segundo a entrevista quando Anna saiu do carro estava com os olhos cobertos por
um saco plástico preto, ela não conseguia enxergar nada, mas ouvia Walker murmurar
que não queira que ela olhasse para ele, ela sentia um cheiro muito forte e podre, ela disse
que o cheiro era nauseante, descendo as escadas era onde o cheiro ficava mais forte,
Walker tirou o saco de sua cabeça e mandou ela ir para parede, ela obedeceu, Walker
então a prendeu a algemas presas a correntes na parede, cortou os fios de plástico que a
prendia, ela ouvia alguns murmúrios a pouco mais de 1-2m longe dela, era outra pessoa,
ela não estava sozinha, Walker sai da sala após desamarra-la e prender, ela disse que
tentou falar com a outra garota, e quando fez isso Walker disse que ela não responderia,
em um tom sarcástico, e tapou a boca de Anna com silvertape, ele também disse para ela
nunca se virar enquanto estiver escuro, e principalmente enquanto “ela” estivesse por
perto.
Por volta das 2h da noite seguinte Anna ouviu a porta do porão abrir, ouviu alguém
descer, a pessoa que ela havia escuto murmurar do lado começou a se debater e então ela
ouviu a moça gritar desesperadamente, ela não conseguia falar palavra alguma, Anna não
entedia o que ela dizia, era como se ela estivesse engasgada ou tivesse algum problema
de fala, os gritos desesperados dela cessaram e Anna ouviu o porta do porão se fechar
alguns instantes depois, devido a escuridão Anna não soube na hora o que exatamente
tinha acontecido, então começou a se debater e escutou um barulho vindo da parede, a
corrente não estava devidamente presa a ela, no relatório policial não foi encontrado
correntes no porão, mas segundo Anna ela teria quebrado as presilhas da parede, ela
esperou algumas horas ali, até que visse alguma luz pelas frestas do teto do porão, por
volta das 7 da manhã ela tentou fugir pela porta do porão, ela abriu a porta e olhou pela
fresta que Walker estava deitado na sala numa poltrona, ela saiu por uma porta que ficava
logo abaixo de uma escadaria que levava para o segundo andar da casa, o cheiro que Anna
havia sentido vinha fortemente da cozinha, ela se virou para ir até lá, ela se lembrava que
havia ido nessa direção antes de descer ao porão, imaginava que Walker havia deixado as
chaves do carro em algum lugar por ali, segundo o relato, o cheiro ficou insuportável, e
quando ela adentrou a cozinha o que ela viu bate com o relato dos policiais, a cozinha de
Walker era um abatedouro, havia inúmeros órgão de animais espalhados pela mesa da
cozinha, restos mortais que mais tarde foram relacionados as outras vítimas, mas o que
fez Anna sair correndo pela porta da frente e desistir de procurar pela chave do carro, foi
algo que ela viu em um lenço ao lado de uma faca, era uma língua humana, ela saiu
correndo pela porta da frente, e levou consigo o lenço enrolado, se não fosse por isso, a
polícia jamais teria iniciado a investigação, Anna fazia terapia com o uso de ansiolíticos
e antidepressivos a mais de um ano, ela era tratada por um caso de trauma psicológico a
mais de 2 anos.
Anna não se lembrava de nada do caminho que percorreu até a delegacia, ela
andou por 1, talvez dois dias inteiros até chegar a delegacia. No dia seguinte 3 carros de
polícia saíram da delegacia em direção a casa de Walker, liderados pelo detetive Bell
Higgs que estava no seu carro com seu parceiro Joshua Graham, outros 4 policiais
estavam nos outros dois carros no meio do percurso eles foram assolados por uma forte
nevasca, a gravação do rádio dos carros dos policias que seguiam a frente dizia que não
se podia enxergar mais que 5m a frente, e então, um acidente envolvendo o carro dos
detetives aconteceu, eles atingiram um cervo que estava cruzando o caminho fugindo da
nevasca, o carro girou e acertou uma arvore, eram o carro do meio e devido ao mal tempo,
os outros policiais os perderam de vista, foi relatado mais tarde que os outros dois carros
se acidentaram, na verdade quando o Detetive Higgs que conduzia o carro do meio se
acidentou, o carro de trás perdeu controle devido a neve que subiu e impediu a visão, o
barulho do acidente alertou o carro da frente e então ele freou, o que fez com que fosse
atingido pelo carro de trás que estava deslizando. Segundo o relato dos detetives, o mal
tempo fez com que eles se desorientassem, e se perderam do grupo por poucos metros,
eles não ouviam nada, o carro tinha batido numa arvore após deslizar com o acidente
envolvendo o cervo, e o motor não funcionava, e o rádio estava fora do ar pelo mal tempo,
a nevasca se intensificou, e eles temiam hipotermia, a decisão era procurar o grupo.
Eles seguiram a pé, andaram por mais ou menos 1Km, o relato dos dois policiais
agora se torna decisivo, o caminho a pé era extremamente difícil, e levaram algumas horas
até chegar a algum lugar..., nos primeiros minutos andando eles perceberam que haviam
se perdido, porém não podiam ficar parados, e resolveram continuar o caminho, eles
encontraram um rastro, pegadas que poderiam ser dos outros policiais, o rastro levava até
o norte, subindo a colina, eles decidiram que era a decisão correta, já que o caminho deles
originalmente era naquela direção, poderiam encontrar a estrada de novo e
consequentemente os policiais, porém não foi isso que aconteceu, Higgs após apenas
alguns minutos disse ter visto um homem que não conseguiu identificar a uns 100m deles
na direção sul, Graham não o viu, e deu pouca atenção a essa informação, o rastro que
seguiam parecia muito recente, e a nevasca não o encobria, deviam estar a poucos metros
de alguém, mas mesmo que acelerassem o passo não achavam ninguém, Graham avistou
algumas vezes sinais presos a arvoes, ele descreveu apenas como alguns galhos amarrados
uns aos outros, Higgs disse que podia ser obra do Walker para afastar curiosos, porem
isso estava longe de ser só um alerta, depois de mais ou menos 2 horas caminhando na
floresta sem indicação alguma da onde estavam, Higgs viu mais um sinal, 5 coelhos
estripados e enforcados numa arvore, um atrás do outros, estavam amarrados pelo
pescoço com as próprias tripas, a trilha que seguiam parecia leva-los exatamente na
direção dessas coisas, Higgs sabia que não acreditariam neles, então começou a fotografar
tudo de estranho que via usando uma câmera polaroide, mais 1 hora de caminhada, e
encontram um casarão, era a casa de Walker, eles tinham de tomar uma decisão, entre
ficar na neve ou entrar na casa de um assassino extremamente perigoso, eles optaram por
encerrar com tudo de uma vez.
Quando invadiram a casa, sentiram um cheiro terrível, era insuportável sequer
manter a cabeça na direção da cozinha, o cheiro era tão forte que dava pra sentir o gosto,
era o cheiro da morte, Higgs foi o primeiro a entrar na cozinha, ele encontrou exatamente
o que o relato de Anna dizia, restos mortais, corpos em pedaços e cadáveres de animais,
por todo lado, amarrados no teto, espalhados pela mesa, e até mesmo em panelas e na pia,
Higgs fotografou tudo, e então, Graham pensou ter ouvido algo, vindo de uma porta
abaixo da escada que levava ao segundo andar, ele disse no relatório que era a voz dos
policiais, ele desceu ao porão, e o que encontrou lá, eram 9 corpos mortos dispostos nas
paredes do porão, todos aparentemente mortos por facadas no peito e no pescoço, Higgs
ouviu o amigo gritar e desceu correndo, mas Graham disse que Higgs foi acertado e caiu
as escadas, quando ele viu o corpo do amigo, havia um machado cravado no topo da
cabeça de Higgs, era Walker, ele desceu as escadas e tirou o machado da cabeça de Higgs,
ele atacou Graham e o jogou contra a parede, ele gritava “NÃO ME OLHE, FECHE OS
OLHOS’. Graham correu para a direção da escada, sacou sua arma, e precisou de todos
os 6 disparos de seu revólver pra matar Walker, Graham ainda disse que Walker não teria
caído no chão se seu último tiro não tivesse atingido a cabeça.
Higgs estava morto, Graham fotografou tudo, horas depois a ajuda chegou, os
policiais foram enviados no meio da neve e não tinham como levar os corpos, levaram
apenas Walker e Higgs, 3 dias de nevasca sem parar, e no quarto dia, quando os policiais
foram até a casa para recolher os corpos e provas, os cadáveres não estavam mais lá,
nunca foram encontrados, não existiria prova alguma de tudo que aconteceu, não fossem
as fotos que Graham e Higgs tiraram.

ATO 2: A Maldição da Bruxa.

10 anos se passaram desde o que ocorreu, muitas pessoas tentaram elucidar o caso,
porém, dado as circunstancias do evento pouquíssima informação foi liberada ao público,
a polícia conseguiu relacionar os casos de desaparecimento próximos a onde Anna fora
sequestrada a Walker, porém, conseguiu ligar a ele apenas 9 vítimas com base nas fotos,
e como os corpos nunca foram encontrados, acredita-se que o número de vítimas poderia
ser muito maior. Algumas informações foram omitidas pela polícia a imprensa na época,
entre elas as fotos, elas nunca chegaram ao público e também um detalhe que apenas
Graham colocou em seu relatório, este que ficou trancado até pouco tempo, um relato
sobre o que aconteceu com ele depois da morte de Higgs, Neste relato Graham descreve
o que viu nas cenas além do porão, algumas fotos foram tiradas, e também, detalhes sobre
o sótão da casa. Assim que Graham fotografou o porão ele subiu até o corredor com a
escada, a sua frente a cozinha e atrás a sala de estar, ao lado estavam dois quartos, um dos
quartos estava uma cama de casal, mobílias simples, e parecia muito velho, como se
alguém não usasse ele a muito tempo, o outro quarto era o de Walker, cama de casala e
algumas mobílias, arrumado mas sujo, ninguém usava o quarto, na cozinha, o que já havia
sido relatado, pedaços de pessoas, animais mutilados e carcaças, na sala estava apenas
uma poltrona de frente a uma lareira com uma espingarda em um guarda armas em cima,
o relato de Graham da mais detalhes sobre essas partes, mas não eram tão relevantes
quanto o que vem a seguir, Graham desce até o porão para pegar mais filmes para câmera,
ele não tinha notado isso, mas aponta a lanterna até as paredes, ele encontra marcas,
desenhos ritualísticos em giz branco, segundo Graham, eram desenhos mas estavam mais
parecidos como rabiscos ou um dialeto que ele não conseguia identificar, um som chama
sua atenção, era no sótão, ele ouviu o barulho de alguma coisa cair, ele relata não ter mais
forças para sequer se manter em pé devido a dor, mas aos poucos ela foi diminuindo, ele
achou aquilo bem estranho considerando o estado em que estava, ele recarregou sua arma
e subiu as escadas até o sótão, o que ele viu lá é muito importante para como a população
encarou e encara o caso até hoje, Joshua Graham viu naquele sótão mais inscritos como
o que viu no porão, e um símbolo muito famoso pelas pessoas que moram próximas ao
Forest Park, ele viu um símbolo feito de gravetos de frente a janela do sótão, um símbolo
relacionado a uma lenda, relacionada a bruxaria.
Por volta do final do século XVII um acontecimento ficou muito conhecido na
região do Forest Park, na caverna de Cotton Creek um pequeno fazendeiro que se perdeu
na floresta encontrou uma serie de cadáveres presos por suas tripas em um grande
salgueiro que ficava perto da caverna, o fazendeiro deixou uma trilha para que pudesse
voltar mais tarde, mas quando voltou com mais pessoas, não havia mais corpos lá, apenas
uma mancha de sangue e o cheiro horrível de morte, no salgueiro, apenas um símbolo que
é conhecido ate hoje pelas pessoas; Dentro da caverna símbolos como o encontrado por
Graham espalhados pelas paredes escritos em sangue, sinais de que alguém estaria
morando por ali a algum tempo, uma cabana improvisada e diversos utensílios
domésticos, quando as pessoas começaram a investigar a caverna encontraram próximas
ao acampamento 4 lapides, as pessoas não se atreveram a desenterra-las, mas acredita-se
que uma bruxa esteja enterrada lá. Naquela época havia uma pequena comunidade aos
arredores, e foram relacionados ao acontecimento o desaparecimento de 5 mulheres
daquela região.

ATO 3: Solucionando o Caso

Um diário de Walker encontrado na casa permaneceu em segredo,


Graham o guardou, o diário está todo escrito da mesma forma que os
símbolos nas paredes, é um dialeto antigo, derivado do latim chamado Lattus
Fluvi, esse dialeto era amplamente utilizado por pagãos no início da idade
média, era utilizado principalmente em rituais satanistas já na idade média.
No diário, o relato de Walker, mas de um jeito diferente, a escrita e todo o
conteúdo do texto, não fora walker quem escreveu o diário, a bruxa dominou
o coração de walker, e convenceu a realizar sacrifícios para que ela pudesse
recuperar seu corpo novamente, mas nenhuma das vítimas que walker matou
preenchia os requisitos dela, a história de cotton creek provavelmente foi a
primeira tentativa da bruxa de retornar a vida, considerando que seja de fato
uma bruxa e não algo pior...
Graham está possuído e já matou 2 novas vítimas, aparentemente
Graham foi possuído por ter matado Walker, matar Graham apenas irá
transferir a possessão, a única forma de se livrar da possessão é enterrando
Graham vivo.

Você também pode gostar