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SAÚDE
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1 Você conhece a Política Nacional de Atenção Básica?
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) foi aprovada pela Portaria 648/GM, em 2006, pelo Ministério da
Saúde. Ela direciona o olhar para a porta de entrada do SUS através da organização da atenção básica,
Saúde (PACS).
Os serviços da atenção básica são direcionados para crianças, adolescentes, mulheres, adultos, idosos e famílias.
O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, por exemplo, pode oferecer serviços que vão desde a
implantação de um Centro da Mulher com ações voltadas para exames até o planejamento familiar.
O conjunto de ações - coletivas ou individuais - que engloba a prevenção de doenças, a promoção e a proteção da
Suas características estendem-se também ao diagnóstico, tratamento, reabilitação, manutenção e tudo o que diz
respeito à saúde que se relacione diretamente com os serviços oferecidos no que se denomina atenção primária.
Os princípios do SUS orientam suas bases de ações: universalidade, integralidade, equidade, participação social.
O foco é o acesso a serviços de saúde que permitam o cuidado humanizado, a construção do vínculo e sua
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As tecnologias básicas e os recursos humanos devem atender aos problemas de maior relevância na comunidade
A Atenção Básica está voltada para a população territorializada, ou seja, que tem um território definido para seus
programas e ações, o que se denomina população de referência e comunidade adscrita - aquela que está
circunstanciada nas adjacências da comunidade onde está inserido um determinado programa ou serviço e que
profissionais que atuam em conjunto para avaliar as necessidades de saúde da comunidade em que a Unidade
rede de saúde de nível de maior complexidade, como os hospitais gerais e especializados, por exemplo.
Equipe profissional
Composta por: médico, enfermeiro, cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico de higiene
Outros profissionais, como assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, podem ser incluídos na equipe conforme a
necessidade local.
Espaço adequado
Espaço para o atendimento à população pelos profissionais de saúde: consultórios específicos e apropriados
Importante!
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A implantação de uma Unidade Básica de Saúde se dá conforme o número de habitantes, então, em grandes
centros urbanos, é recomendado uma unidade de UBS sem o Programa de Saúde da Família para cada 30 mil
habitantes. Já as Unidades Básicas de Saúde com o PSF devem ter como referência 12 mil habitantes cada.
Organização do espaço
Recepção, local para arquivos, sala para enfermagem, sala de vacinas, banheiros, equipamentos e materiais
Território de atuação
O trabalho das equipes de atenção básica deve ter como referência seu território de atuação, ou seja, a população
adscrita. Se uma unidade de saúde, que conta com os profissionais atuando no Programa de Saúde da Família,
oferece serviços de saúde básicos, o esperado é que os problemas de saúde sejam atendidos com prioridade,
Grupos de Risco
As ações voltadas para os grupos de risco também são muito valorizadas, pois fatores comportamentais,
alimentares, ambientais, hábitos de higiene, podem prevenir ou acelerar o aparecimento de doenças. Para tal, se
faz necessário a utilização de parcerias com outras secretarias do Município que possam contribuir para uma
educação sanitária, para a prática de exercícios físicos, para hábitos saudáveis que permitam uma saúde
biopsicossocial.
Educadores
Os agentes de saúde são também educadores, pois todo o processo de promoção de saúde e prevenção de
doenças passa pelo desenvolvimento de ações educativas que devem envolver a comunidade de forma
Assistência integral
É importante ressaltar que as ações do SUS, incluindo aqui a atenção básica, devem estar pautadas em uma
assistência integral que garanta acesso aos outros níveis de atenção à saúde. O atendimento humanizado,
preconizado pelo HumanizaSUS, deve ser uma referência para atuação dos gestores e agentes de saúde.
É na Unidade Básica de Saúde que deve ser realizado o primeiro atendimento à urgência odontológica e médica
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Política Nacional de Humanização do SUS. Existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das
práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre
Planejamento e avaliação
As equipes devem participar do planejamento e avaliação das ações voltadas para as demandas existentes,
ressaltando a promoção de saúde através de ações que envolvam diversos setores, integrando projetos que
resultados satisfatórios tanto para o usuário do sistema quanto para a própria unidade de saúde, a integração de
diretrizes do SUS que preconizam um atendimento universal e igualitário. Conheça alguns desses modelos a
seguir:
O Pacto pela Vida reforça esses preceitos e ressalta a movimentação no sentido de uma gestão pública de
referência em qualidade.
que estão à frente da gestão de cada unidade de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, são eixos estruturantes
do Pacto de Gestão do SUS (disponível em Pacto de Gestão: garantindo saúde para todos http:/bvsms.saude.gov.
br/bvs/publicacoes/pacto_gestao.pdf):
• Regionalização solidária – cooperativa;
• Planejamento;
• Programação pactuada e integrada;
• Regulação, controle, auditoria e avaliação;
• Financiamento;
• Participação social e controle público.
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• Participação social e controle público.
Primário
Incorpora pequena densidade de tecnologia, com perfil de morbidade relacionado às doenças mais corriqueiras,
com capacitação profissional simples, isto é, formação médica básica. É considerada a porta de entrada do SUS.
Neste nível estão as UBS, onde são realizadas as ações dos programas de saúde (postos de saúde, PSF, Programa
de Prevenção e Controle de Hipertensão, Programa de Saúde da Mulher, Programa de Saúde do Idoso, Programa
Secundário
Incorpora média densidade de tecnologia, com perfil de morbidade relacionado às doenças com padrão mais
complexo que do nível primário, com capacitação profissional intermediária, isto é, formação médica específica,
pois abarca as especialidades básicas: clínica, pediatria, ginecologia-obstetrícia e cirurgia geral. Neste nível estão
os hospitais gerais.
Terciário
Incorpora alta densidade de tecnologia, com perfil de morbidade relacionado às doenças muito complexas, com
alta capacitação profissional, isto é, formação em subespecialidade, como neurocirurgia, por exemplo. Neste
Para os psicólogos, pela sua relativa recente inserção no setor da saúde, há a necessidade de uma formação que
valorize a atuação em unidades de saúde nos três níveis de atenção, com possibilidades de estágios que
permitam a clarificação do seu papel em cada um desses níveis, o que resulta em possibilidades de atuação mais
concretas.
saúde na – e com a – comunidade, através do modelo da vigilância da saúde, focando, sobretudo, em ações de
A atuação da Psicologia nos níveis secundário e terciário vem crescendo muito com a prática da Psicologia
Hospitalar, que permite ao psicólogo uma abrangência de serviços e ações nos mais diversos setores
hospitalares, trabalho em equipe multidisciplinar ou interdisciplinar, através de práticas que envolvem a equipe
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