Você está na página 1de 4

UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA

Licenciatura em História

Everaldo Gomes de Oliveira – RA: 1804505

Prática como Componente Curricular (PCC) – História

Polo: São Pedro/SP

2021

Relatório de Atividades – Vídeo: “História do Terrorismo” – Prof. HOC.

Resumo.

Neste vídeo o professor inicia tentando dar uma definição a palavra


“terrorismo” e diz: “Uso da força, violência, ataques com objetivo de causar
medo, terror, com o fim sempre político”. HOC continua sua declaração
mostrando que este tipo de ação é para recriar um grande império (califado),
ou para criar um Estado normal; para impor uma visão religiosa ou até mesmo
mudar uma política pública.

O terrorismo tem como alvos principais civis inocentes e não faz


distinções entre combatentes e não combatentes. Isso é necessário para
causar terror. Quanto mais pessoas civis estejam sendo atingidas, o terror é
maior. O termo terrorismo foi pela primeira vez empregado na “Revolução
Francesa”. Foi considerada uma “época de terror” que foi de 1793 a 1794.

Naquele momento o regime revolucionário usou de extrema violência


contra cidadãos que se consideravam inimigos da revolução em andamento.
Esse período foi chamado de “Reinado de Terror” e mais de duas mil pessoas
foram executadas sem nenhum tipo de julgamento ou razão esclarecida.

As atividades terroristas são tão antigas quanto as primeiras guerras da


antiguidade. Os chamados “Zelotas” reagiram à dominação romana com táticas
suicidas para causar medo e terror para lutar contra a ocupação dos romanos
em território de Israel. Houveram também os “Assassinos”, um grupo Persa
Iraniano que lutava contra sunitas e cristãos e também realizavam ataques
suicidas.

Há uma evolução no terrorismo. São quatro ondas de terrorismo onde


estamos situados no último deles. Desde 11/09/2001 em diante se percebe que
a motivação para a prática do terrorismo está ligada à religião (Jihadismo). A
primeira onda foi a do Anarquismo onde os grupos terroristas se dispunham a
atacar pessoas importantes ligadas a aristocracia ou monarquia. Assim se deu
no assassinato do Arquiduque Ferdinando aonde foi o estopim para a Primeira
Guerra Mundial.

A segunda onda foi a do anticolonialismo que visava o desmantelamento


dos impérios. Houve uma reação nacionalista dos colonizados que queriam
serem donos do próprio destino. Estes grupos terroristas atacavam forças de
segurança (policiais e soldados do exército) que, por conseguinte, estes contra-
atacavam com uso excessivo de força. A população se revoltava contra isso
até que os comandantes cediam. Esse tipo de terrorismo gerou muita
repercussão internacional.

A terceira onda se deu por conta das ideologias de extrema esquerda e


direita (1960 – 1990). Alguns se revoltaram para que se pudessem ter seus
próprios Estados com sua própria visão política. Foi de alcance transnacional
aonde pode-se destacar as seguintes ações: 1) A resistência vietcongue na
Guerra do Vietnã e o ataque do grupo terrorista da OLP contra atletas
israelenses na Olimpíada de Munique em 1972. Houveram também sequestros
de aviões e por causa disso não havia mais fronteiras ou limites territoriais. Os
alvos poderiam ser em qualquer lugar do mundo.

Reflexão.

Atos terroristas causam grande baixa entre civis, que incluem crianças,
mulheres e idosos os quais não tem como se defenderem. São atos
desumanos e covardes e muitas vezes, além de utilizarem explosivos, também
se utilizam de armas químicas e biológicas que são dificílimas de serem
detectadas. As cenas vistas na TV ou na Internet de ataques são chocantes e
mostram uma guerra nova, aonde não é mais contra um país específico, mas
sim células dispostas em vários lugares do mundo.

Você também pode gostar