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A criação pelo Google, seguido do Meta e do Tik Tok, entre outras plataformas estrangeiras,
da publicidade direcionada, a partir da coleta de dados dos usuários, levou à concentração
da publicidade nessas plataformas. Através do efeito de rede (se todos estão nessa rede
social, é ali que preciso estar) e da eficiência do buscador, o público se concentra nessas
plataformas, e o jornalismo e a comunicação pública precisam estar lá para atingir um público
que antes ia buscar informações diretamente em seus sites.
Por causa disso, o jornalismo precisou adaptar sua linguagem para ser bem ranqueado nas
buscas e atrair a atenção nas redes sociais, para que o público clique e receba a informação
e/ou clique no link para ir ao site original.
Em todos os aspectos abordados, o candidato deve tratar das questões éticas resultantes
da mudança do panorama da comunicação.
Deve haver um título, que tem de empregar linguagem correta de título, podendo ser tanto
na linguagem jornalística tradicional quanto em SEO/clickbait.
Deve haver um subtítulo, que pode empregar linguagem jornalística tradicional ou SEO.
O subtítulo deve falar ou do ultraliberalismo (podendo também usar o termo neoliberalismo)
ou da restrição à presença estatal, alternando com o que foi dito no título. Caso ambos já
tenham sido tratados no título, pode falar de outra das informações listadas nos itens abaixo.
Tags – As opções de tag corretas exemplificam-se com os seguintes termos, dentre outros:
Estado (ou presença estatal); neoliberalismo (ou ultraliberalismo); crise federativa (ou pacto
federativo).
Lide tratando de reformas ultraliberais, citando ou não a palavra ultraliberal. A base é o
seguinte trecho: “o arranjo federativo da Constituição Federal de 1988 (CF/1988) se encontra
seriamente comprometido pelo conjunto de reformas ultraliberais aprofundadas desde
2015”.
Sublide ou lide dando o título do estudo e os nomes dos pesquisadores.
Espera-se, para o melhor entendimento do leitor sobre o conteúdo da pesquisa, a inclusão
na matéria das informações apresentadas nos seguintes trechos do Sumário executivo:
o “o padrão dominante para as relações federativas no período tem se caracterizado
por permanente busca de restrições à ação estatal: entre 1988 e 2014, esse esforço
se dirigiu para restringir os poderes e as capacidades dos entes subnacionais,
contudo, desde 2015, o esforço subiu mais um degrau de contenção da presença
estatal na vida brasileira ao infligir controles rígidos à atuação do próprio governo
federal”.
o “Vista na perspectiva de longo prazo de aproximadamente trinta anos, como fizemos
aqui, a dinâmica federativa brasileira vem sendo interpelada e tensionada por duas
forças político-ideológicas contrárias muito representativas. De um lado, o movimento
social que impulsiona as relações estado-mercado e estado-sociedade para o
propósito da coesão social, da redução das desigualdades de cidadania e o
federalismo cooperativo, e, do outro, o movimento na direção contrária, que privilegia
a fragmentação social, a desigualdade econômica e de acesso a bens e serviços
públicos e apoia a competição federativa”. [...] “severa fragmentação no pacto
federativo, com consequências negativas relacionadas com a busca de consensos
sobre crescimento econômico, continuidade de políticas sociais e estratégias de
redução de desigualdades”.