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CONTROLE DE METAS - SEMANA 02
TER QUA QUI SEX SÁB DOM SEG
CONSTITUCIONAL CONSTITUCIONAL CIVIL CIVIL TRIBUTÁRIO PROCESSO PENAL TRABALHO
LEI SECA LEI SECA LEI SECA LEI SECA LEI SECA LEI SECA LEI SECA
PROCESSO CIVIL PROCESSO CIVIL PROCESSO CIVIL PENAL PENAL PENAL SEMANA 02
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SEMANA 02
DIA 08
DIREITO CONSTITUCIONAL
CESPE: PRIMEIRO
PRINCIPAIS DIPLOMAS ART 102, I, a, §1º, §2º, §3º, ART. 103 E ART. 103-A da CF.
NORMATIVOS: LEI nº 9868/1999 (ADI, ADC, ADO)
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EDITAL
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COMO O TEMA É COBRADO EM PROVAS?
ADI
Nos últimos anos (2023, 2022 e 2021), a Banca CESPE permaneceu dando uma enorme importância para
o tema Controle de Constitucionalidade. Foi o TEMA MAIS COBRADO, representando um percentual de
19,3% de cobrança em Procuradorias Estaduais.
Controle de Constitucionalidade é um tema que de qualquer forma assusta. É não tem como não
dizermos: é imenso. Mas a verdade é que estará presente em todas as fases do concurso e muitas vezes
em mais de uma questão de prova.
Se por um segundo você já se considerou com dificuldade no tema, vamos buscar a partir de hoje diminuir
consideravelmente essa visão e crescer no tema.
É um tema que o “saber pouco” não é suficiente, é um tema para o concurseiro aprovado de
Procuradorias buscar o máximo do domínio possível. Não dê chance ao erro. Estará em sua prova!
Pense que, no seu estudo regular, lá no seu material, haverá tanto a Parte Geral do tema, que é a parte
mais doutrinária e traz um histórico (ex.: Marbury vs Madison), as espécies (ex.: ação e omissão), os vícios
(ex.: formal e material), os momentos de controle (ex.: prévio e posterior), institutos importantes como
cláusula de reserva de plenário, amicus curiae, Teoria da transcendência dos motivos determinantes,
Teoria da Abstrativização do Controle Difuso, entre outros.
Há também a Parte Especial do tema, que são as ações em si (ADI, ADO, ADC, ADPF), trazendo os
legitimados, objetivo, competência, efeitos da decisão, medida cautelar. Você perceberá que muito
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fundamento dessa parte especial está na lei. Tanto na Constituição Federal, quanto nas Lei da 9868/1999
e 9882/1999.
Essa parte especial é um processo em si, é algo lógico, faz sentido no estudo. E você quando for fazer a
leitura do tema do dia, leia a lei seca com essa visão, com a visão prática daquela situação. Destrave esse
estudo da mera decoreba em si e tente visualizar o processo como de fato ocorre.
Acompanhe, inclusive, na leitura da Lei 9868/1999, que trata tanto da ADI, quanto da ADO, quanto da
ADC, que a lei faz a divisão certinha no estudo dessas espécie:
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 2o ao art. 9o
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 10 ao art. 12
Art. 12-H
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CAPÍTULO III
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação Declaratória de Constitucionalidade
Art. 13 ao art. 20
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Declaratória de Constitucionalidade
Art. 21
CAPÍTULO IV
DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE
E quando você vê a lei seca nesse formato, é possível lhe garantir que o estudo passa a ter mais sentido,
as informações concatenam melhor nas gavetinhas da nossa cabeça. Fica tudo mais claro.
Então, isso serve para o estudo do dia e para todos os outros estudos de lei seca: não negligencie a divisão
de títulos, capítulos e seções, isso vai compactando aquela informação ao seu subtema referente.
1. Tem base legalista, artigos avulsos na Constituição Federal, Lei da ADI/ADC/ADO, Lei da ADPF e
Lei da Súmula Vinculante.
Pode em um primeiro momento assustar um pouco, mas as leis são de excelente custo-benefício, pois
são pequenas e extremamente relevantes. Muita coisa, inclusive, que você pensa que é doutrinária, está
na própria legislação.
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2. Tem base jurisprudencial, essa fonte é preferida pela banca CESPE. É necessário que você busque
estar com o conhecimento atualizado sobre o tema. O rito das ações de controle é um tema
sempre em voga nos tribunais e, por tabela, para o examinador também.
A banca CESPE, de um modo geral, é conhecida por cobrar bastante jurisprudência. Muita atenção aqui!
Curiosidade: nesta fonte, não tente saber apenas os julgados dos últimos 2 anos, cresça o máximo
possível e o que foi factível no seu estudo. É muito recorrente!
3. Tem base doutrinária. Aqui o conteúdo é mais denso, é algo mais aprofundado. São diversas
teorias que pairam sobre o mundo do Controle de Constitucionalidade. Entre elas: Fenômeno da
Erosão da Consciência Constitucional, Fossilização da Constituição, Inconstitucionalidade chapada,
notória, evidente, clara, flagrante, escancarada, enlouquecida ou desvairada, Normas de
reprodução obrigatória, Princípios constitucionais Sensíveis, Extensíveis e Estabelecidos, Teoria da
“inconstitucionalidade por arrastamento” ou “atração”, ou “inconstitucionalidade por
reverberação normativa” Consequencial ou Por derivação, Lei “ainda constitucional”, ou
“inconstitucionalidade progressiva”, ou “declaração de constitucionalidade de norma em trânsito
para a inconstitucionalidade”, “Atalhamento constitucional” ou “Desvio de poder constituinte”,
Princípio da “parcelaridade”, Diferença entre Declaração de nulidade sem redução de texto e
princípio da interpretação conforme
Tendo por base a real importância dessa matéria, vários são os diplomas que são referentes ao tema.
Possuem um excelente custo-benefício.
E lembre-se: As ações em espécie são muito mais cobradas que a parte geral do tema.
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COMENTÁRIOS CASUAIS
A CESPE, além da letra da lei, cobra muita jurisprudência no tema, o que já era previsível, uma vez
que Controle de Constitucionalidade é um dos temas com maior número de julgados na matéria
de Direito Constitucional ao longo dos anos.
Iremos iniciar nossos comentários casuais com um tópico doutrinário, que facilita a compreensão
do tema sobre as espécies de inconstitucionalidade:
Inconstitucionalidade
orgânica
VÍCIO
SUBJETIVO
Inconstitucionalidade
propriamente dita
VÍCIO
OBJETIVO
Na PGE/MS (2021), a banca CESPE cobrou o seguinte ponto, que trata das vias do controle judicial:
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Exemplo: STF (CRFB/88) e TJ.
É realizado de forma abstrata.
Um aspecto relevante já cobrado pela Banca CESPE tratou sobre os momentos do controle: De
acordo com entendimento do STF, o controle jurisdicional prévio ou preventivo de
constitucionalidade sobre projeto de lei ainda em trâmite somente pode ocorrer de modo
incidental, na via de exceção ou defesa.
PODER Veto jurídico Nega execução a ato normativo que considere inconstitucional
EXECUTIVO (posição do STF e STJ)
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manifesta ofensa a cláusula constitucional que manifesta ofensa a cláusula constitucional
disciplinasse o correspondente processo que disciplinasse o
legislativo. correspondente processo legislativo.
Atenção! É importante considerar que efeito repristinatório não se confunde com repristinação.
O tópico Efeito Repristinatório foi cobrado na PGE/PA (2023):
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QUANTO À de texto sobre normas polissêmicas (que possuem mais de um significado). CESPE
TÉCNICA EXCLUI UMA interpretação e permite as demais. PERMITE UMA interpretação e exclui as
APLICADA demais.
EXEMPLOS Uma norma polissêmica possui dois significados. “a norma X é constitucional, desde que
Um destes significados (Y) é incompatível com a interpretada da maneira W”.
CF/88; outro é compatível (W). O STF, em sede de
controle de constitucionalidade, decide: “a norma
X é inconstitucional se for interpretada da maneira
Y. O texto da lei permanece o mesmo, excluindo-se
determinada interpretação”.
Como a Banca CESPE: Ao afirmar que a aplicação de uma norma a CESPE: Caso uma norma comporte várias
determinada hipótese fática é inconstitucional, o interpretações e o STF afirme que
cobrou?
STF se utiliza da técnica de decisão denominada somente uma delas atende aos comandos
declaração de inconstitucionalidade sem redução constitucionais, diz-se que houve
do texto. interpretação conforme.
Um assunto doutrinário muito importante e já cobrado pela CESPE foi sobre as Decisões
Interpretativas em Sentido Estrito e as Decisões Manipulativas em sede de controle de
constitucionalidade. Sobre o tema, confira a seguinte tabela:
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Adota interpretação Anula decisão tomada Declara inconstitucional certo Declara a inconstitucionalidade de
que se conforma à pela magistratura comum dispositivo legal não pelo que expressa, um preceito na parte em que
Constituição, (instâncias ordinárias), que mas pelo que omite, alargando o texto expressa certa norma em lugar de
repudiando adotou interpretações da lei ou seu âmbito de incidência. A outras, substancialmente distinta,
qualquer outra que ofensivas à Constituição. A decisão se mostra aditiva, já que ao que dele deveria constar para que
contrarie o texto interpretação é anulada decidir, “cria uma norma autônoma”, fosse compatível com a Constituição.
constitucional. em caráter definitivo e estendendo aos excluídos o benefício. Atuando dessa forma, a Corte não
com eficácia erga omnes. CANOTILHO: denominou declaração de apenas anula a norma impugnada,
inconstitucionalidade com efeito como também a substitui por outra.
acumulativo (aditivo). Já é realidade no
STF.
1. Feto anencefálico.
2. Direito de greve dos servidores públicos.
3. Reajuste para servidores civis não
contemplado por lei que o concedeu aos
militares.
4. Estatuto da Advocacia.
5. Fidelidade partidária.
6. Demarcação Raposa Serra do Sol
7. A homofobia e da transfobia como crimes
de racismo.
Sobre a Parte Especial do Tema Controle de Constitucionalidade, é sempre válida a revisão sobre
o que tem em comum e as diferenças entre as ações do controle concentrado de
constitucionalidade (inclusive, isso foi cobrado em 2021, 2022 e 2023 pela CESPE):
ADI Art. 103 da CF Lei ou ato normativo primário SIM (art. 10 da NÃO (art. 5º da Lei SIM (art. 7º, § 2º, da
FEDERAL ou ESTADUAL Lei 9868/1999) 9868/1999) Lei 9868/1999)
2xCESPE/2022
ADC Art. 103 da CF Lei ou ato normativo primário SIM (art. 21 da NÃO (art. 16 da Lei SIM (vetado o art. 18, §
FEDERAL. Lei 9868/1999) 9868/1999) 2º, da 9868/1999 –
(exige controvérsia judicial CESPE/2023 aplica-se por analogia)
PGM/SP
relevante)
CESPE/2023 PFN
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ADO Art. 103 da CF Omissão inconstitucional (parcial SIM (art. 12-F NÃO (art. 12-D da Lei SIM (não tem previsão
ou total) da Lei 9868/1999) expressa, é aplicado
9868/1999) por analogia).
ADPF Art. 103 da CF Caráter residual (SUBSIDIÁRIA). SIM (art. 5 da NÃO SIM (não tem previsão
Qualquer ato (ou omissão) do Lei 9882/1999) expressa, é aplicado
Poder Público, incluídos os não por analogia).
normativos; Leis e atos normativos
federais, estaduais e municipais e
abrangidos os anteriores à
Constituição. CESPE: revogados.
Outro ponto ao qual é válido o aluno se atentar, uma vez que foi cobrado em 2021, 2022 e 2023
pela Banca CESPE. Inclusive, na PGE/ES (2023):
LEGITIMADOS
Art. 60 da CF. A Constituição poderá ser emendada Art. 103 da CF. Podem propor a ação direta de
mediante proposta: inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas IV - a MESA de Assembléia Legislativa ou da Câmara Pertinência
VI - o Procurador-Geral da República;
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VIII - partido político com representação no Congresso Não tem
Nacional; capacidade
postulatória
Atenção! O partido precisa ter representação em uma das
casas do no momento da proposição da ação, não
importando se perde essa representação
posteriormente.
Além, dos legitimados, temos um ponto importantíssimo para provas: objeto da ADI. O que pode
ou não pode ser objeto. Há muita construção jurisprudencial sobre o tópico, que podemos
sintetizar:
Lei ou ato normativo federal ou estadual (art. 102, I, a, da CF) Lei ou ato normativo municipal no STF (art. 102, I, a, da CF)
Lei que tenha destinatários determináveis (STF Info 955) Súmula 642 do STF: Não cabe ação direta de
inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da sua
competência legislativa municipal.
Lei seja fruto de acordo homologado judicialmente (STF Info Lei que teria violado tratado internacional não incorporado ao
955) ordenamento brasileiro na forma do art. 5º, § 3º da CF/88. (STF
Info 872)
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Ato de efeito concreto que tenha forma de lei. (ADI 4048- Lei ou norma de caráter ou efeito concreto já exaurido [ADI
MC/DF) 2.980]
Emenda Constitucional [ADI 1.946 MC] Ato normativo não autônomo ou secundário, que regulamenta
disposições de lei. [ADI 2.398]
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Resolução do TSE (STF Info 900) (...) a decisão que afirma a constitucionalidade da norma ou que
indefere o pedido de declaração de sua inconstitucionalidade
também não será objeto de reexame em outra ação direta de
inconstitucionalidade em que se discute norma de idêntico teor.
[ADI 1.633]
Resoluções do CNJ e Resoluções do CNMP (STF Info 899) A lei-medida é lei apenas em sentido formal, é lei que não é
norma jurídica dotada de generalidade e abstração. [ADI 3.573]
Resolução de Conselho Profissional que não tratou de mero Norma já ab-rogada ou derrogada, independentemente de ter,
exercício de competência regulamentar, mas expressou ou não, produzido efeitos concretos. [ADI 1.000 QO]
conteúdo normativo que lidou diretamente com direitos e
garantias tutelados pela Constituição. (STF Info 1008)
Regimento Interno de uma Assembleia Legislativa que possua não cabe ação direta de inconstitucionalidade para se examinar
caráter normativo e autônomo (STF Info 747) a ocorrência, ou não, de invasão de competência entre a União
Federal e os Estados-membros, porquanto, nesse caso, para a
análise da inconstitucionalidade arguida, há necessidade do
confronto entre leis infraconstitucionais. [ADI 384]
Tratados Internacionais
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Na PGE/ES (2023), a CESPE cobrou o conhecimento quanto à possibilidade de manejo da ADPF em
face de súmula do TST. Tratou-se do seguinte precedente do STF, não publicado em informativo:
É viável Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em face de enunciado de Súmula de
Jurisprudência predominante editada pelo Tribunal Superior do Trabalho. STF. Plenário ADPF 501-AgR,
Rel. para acórdão Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 14/09/2020.
Além do objeto, as medidas cautelares de cada ação também são diferentes. Segue uma
importante tabela:
MEDIDA CAUTELAR
É fundamental também que o aluno conheça bem o quórum no tema, pois consegue acertar
diversas questões com essa concatenação. Inclusive, em 2 diferentes questões na PGM/SP (2023)
foi cobrado pela CESPE:
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QUÓRUM EM CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
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Sobre um importante tópico, modulação de efeitos, também é válida a construção de tabela:
REGRA: Se o STF declara uma lei ou ato normativo inconstitucional em ADI, ADC ou ADPF,
essa decisão, em regra, produz efeitos EX TUNC (retroativos)
A cláusula de reserva de plenário, também chamada de full bench, foi cobrada em 2021 e
novamente em 2023 na PGE/ES, pela banca CESPE:
Arguições de constitucionalidade
CESPE/2023 PGE/ES
Tribunais Administrativo
Interpretação Conforme
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Um ponto que, por vezes, passa batido, mas que foi cobrado em 2023 e merece a nossa atenção:
CONTROVÉRSIA RELEVANTE
Art. 14 da Lei 9868/1999. A petição inicial indicará: Art. 1º, p. único, da Lei 9882/1999. Caberá também
III - a existência de controvérsia JUDICIAL relevante argüição de descumprimento de preceito fundamental:
sobre a aplicação da disposição objeto da ação I - quando for relevante o fundamento da controvérsia
declaratória. CONSTITUCIONAL sobre lei ou ato normativo federal,
estadual ou municipal, incluídos os anteriores à
Constituição;
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https://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo810.htm
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Atenção! O princípio da subsidiariedade da ADPF foi novamente cobrado na PGE/SE (2023).
A CESPE cobrou quase 15 vezes cada um dos seguintes artigos em provas de Procuradorias: artigo
103 da CF e artigo 1º, parágrafo único, da Lei 9882/1999 (ADPF). Esse artigo 1º da Lei da ADPF foi
cobrado novamente em questões em 2021, em 2022 e em 2023.
Atenção! O procedimento para revisão de Súmula vinculante é com base na lei 11.417/2006. A Lei
também é pequena e tem um excelente custo-benefício. Tem sido bastante cobrada pela Banca
CESPE nos últimos anos.
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INÍCIO DA META DO DIA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
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LEI nº 9.868/1999 (ADI/ADC/ADO)
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
ART 2º (+) (vide artigo 103 da CF) ART 5º, § 3 (+) ART 13 (+)
ART 3º ART 8º
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LEI nº 11.417/2006 (LEI DA SÚMULA VINCULANTE)
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
ART 1º ART 4º
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS
ART 948
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SÚMULAS JÁ COBRADAS
Cobrança repetida:
Súmula vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário
de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.
Súmula vinculante 12: A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art.
206, inciso IV, da Constituição Federal.
Súmula vinculante 12: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
Exceção: lei de efeitos concretos.
Cobrança repetida
Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a
constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.
Superada.
Cobrança repetida
Súmula 642 do STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da
sua competência legislativa municipal.
O art. 102, I, “a”, da CF/88 somente admite ADI contra lei ou ato normativo federal ou estadual. Não cabe contra
lei ou ato normativo de competência municipal.
Cobrança repetida
Súmula 734 do STF: Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se
alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.
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O art. 102, I, “a”, da CF/88 somente admite ADI contra lei ou ato normativo federal ou estadual. Não cabe contra
lei ou ato normativo de competência municipal.
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DIA 09
DIREITO CONSTITUCIONAL
CESPE: PRIMEIRO
PRINCIPAIS DIPLOMAS ART 102, I, a, §1º, §2º, §3º, ART. 103 E ART. 103-A da CF.
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DIA 10
DIREITO CIVIL
CESPE: PRIMEIRO
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EDITAL
2 Pessoas naturais. 2.1 Conceito. 2.2 Existência. 2.3 Início da personalidade. 2.4 Personalidade. 2.5 Capacidade. 2.6 Nome civil. 2.7 Estado civil. 2.8
Domicílio. 2.9 Direitos da personalidade. 2.10 Ausência. 3 Pessoas jurídicas. 3.1 Disposições gerais. 3.2 Conceito e elementos caracterizadores. 3.3
Constituição. 3.4 Extinção. 3.5 Capacidade e direitos da personalidade. 3.6 Domicílio. 3.7 Sociedades de fato, grupos despersonalizados. 3.8 Associações,
sociedades, fundações. 3.9 Desconsideração da personalidade jurídica. 3.10 Responsabilidade da pessoa jurídica e dos sócios. 4 Bens. 4.1 Diferentes
classes. 4.2 Bens corpóreos e incorpóreos. 4.3 Bens no comércio e fora do comércio. 5 Ato jurídico. 5.1 Fato e ato jurídico. 6 Negócio jurídico. 6.1
Disposições gerais. 6.2 Classificação, interpretação. 6.3 Elementos. 6.4 Representação, condição. 6.5 Termo. 6.6 Encargo. 6.7 Defeitos do negócio jurídico.
6.8 Existência, eficácia, validade, invalidade e nulidade do negócio jurídico. 6.9 Simulação. 7 Atos jurídicos. 7.1 Atos lícitos e ilícitos. 8 Prescrição e
decadência. 9 Prova.
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COMO O TEMA É COBRADO EM PROVAS?
Nos últimos anos (2023, 2022 e 2021), a Banca CESPE permaneceu dando uma enorme importância para
o tema Parte Geral. Foi o TEMA MAIS COBRADO, representando um percentual de 45% de cobrança em
Procuradorias Estaduais.
É isso mesmo! Quase metade da cobrança dos últimos anos se concentrou em um único tema. Há chance
de negligenciar Parte Geral? Nenhuma!
Parte Geral é o tema mais importante de Direito Civil para a Banca CESPE em provas. É aquele que tem
relevância para todas as fases do concurso. E é sempre muito amplo. Tem sempre conhecimento para
consolidar ou crescer. Por isso, jamais negligencie esse assunto, ainda que você já o tenha estudado
várias vezes. Afinal, cada oportunidade de estudá-lo é uma chance de consolidar e acrescentar detalhes
no seu conhecimento, o que vai garantir pontos importantes em prova.
É um tema clássico, sendo extremamente necessário que o aluno busque domínio nele. Não dê chance
ao erro, pois o assunto será, sem dúvidas, objeto da sua prova.
Na última Procuradoria Estadual da CESPE, PGE/SE (2023), foram 3 questões sobre o tema. Na PGE/ES
(2023), foram 4 questões sobre o tema. São dados que não podemos ignorar.
A grande vantagem no presente tema – e no estudo de Direito Civil como um todo – é que a abordagem
das questões é muito firmada na cobrança da lei, seguida pela cobrança jurisprudencial, com apenas
algumas peculiaridades doutrinárias.
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No particular dos direitos da personalidade, há um encontro muito grande com assuntos abordados em
Direito Constitucional, de modo que o estudo traz uma relação de custo-benefício muito interessante.
COMENTÁRIOS CASUAIS
A cobrança do tema, passeia pelas três fontes (lei seca, jurisprudência e doutrina). Nesta ordem
de importância.
A banca CESPE é bastante repetitiva em alguns temas. Isso é interessante para o nosso estudo
direcionado. Vejamos especificamente a cobrança da banca.
Art. 2º do CC. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.
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A personalidade civil começa com o nascimento com vida, mas o nascituro
titulariza direitos submetidos à condição suspensiva (ou direitos eventuais)
TEORIA DA PERSONALIDADE
O nascituro possui direitos sob condição suspensiva.
CONDICIONAL
Defensores: Washington de Barros Monteiro, Arnaldo Rizzardo.
Importante! Com base na doutrina de Clóvis Beviláqua, ainda aplicável ao novo sistema, podemos dizer que o
legislador aparentemente abraça a teoria natalista por ser mais prática, mas sofre forte e inequívoca influência
da teoria concepcionista, pois o sistema jurídico reconhece ao nascituro diversos direitos como pessoa.
Enunciado nº 1 do CJF: A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos
direitos da personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura
Enunciado nº 4 do CJF: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que
não seja permanente nem geral.
Enunciado 139 do CJF: Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente
previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé
objetiva e aos bons costumes.
Atenção! Na PGE/RO (2022), a CESPE entendeu que o direito à privacidade é absoluto quanto à sua eficácia.
Atenção! Na PGE/ES (2023), a CESPE considerou correta a seguinte assertiva: titularidade de direitos da
personalidade ao nascituro é reconhecida desde a sua concepção.
Atenção! Na prova de Procurador do MPC-RJ (2023), a banca cobrou o conhecimento da jurisprudência do STJ
no sentido de que a voz humana encontra proteção nos direitos da personalidade, seja como direito autônomo
ou como parte integrante do direito à imagem ou do direito à identidade pessoal.
Atenção! Na prova de Procurador do MPC-RJ (2023), a banca considerou correta a seguinte assertiva: A
modificação ou a retificação de nome civil é permitida em razão da dupla cidadania para fins de unificação de
registros. O fundamento encontra-se na edição 138 da Jurisprudência em Teses do STJ.
Atenção! Na prova de Procurador do MPC-RJ (2023), a banca considerou correta a seguinte assertiva: A
liberdade de informação e de opinião reconhecida constitucionalmente à imprensa não corresponde a um
direito absoluto, uma vez que encontra limitações, como a proteção dos direitos da personalidade.
Atenção! Apesar de se tratar se cobrança recente, o ensino doutrinário trazido é muito relevante para o nosso
estudo! Na PGM Boa Vista (2010), a CESPE considerou correta a seguinte assertiva: Os direitos da personalidade
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caracterizam-se pela extrapatrimonialidade e a eles atribuem-se, entre outras características, a oponibilidade
erga omnes, a vitaliciedade e a relativa disponibilidade. Diz-se, portanto, que a personalidade goza de relativa
disponibilidade porque alguns dos direitos da personalidade não admitem qualquer limitação, apesar de, em
alguns casos, não haver óbice legal à limitação voluntária.
impenhoráveis (não havendo impedimento para a penhora do crédito dos direitos patrimoniais);
e vitalícios (até a morte). No entanto, há direitos da personalidade que podem existir após o seu falecimento, a
exemplo da lesão a honra do indivíduo, cujo cônjuge sobrevivente ou qualquer parente em linha reta ou colateral
até o 4º grau tem legitimidade para requerer a medida que cesse o atentado à sua memória).
Não negligencie a conceituação sobre capacidade e personalidade, que são tópicos doutrinários:
PERSONALIDADE CAPACIDADE
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CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO:
Capacidade em sentido estrito. A capacidade de
exercer por si mesmo os atos da vida civil.
Ex.: Um recém-nascido NÃO tem capacidade de fato.
CAPACIDADE PLENA:
CAPACIDADE DE DIREITO + DE FATO
Confira, ainda, a seguir, tabela importante sobre Desconsideração da Personalidade Jurídica, tema
já cobrado pela CESPE e teve cobrança repetida na PGE/SE (2023):
DESCONSIDERAÇÃO Retira-se o escudo da pessoa jurídica para atingir quem está por trás dela
DIRETA (sócios).
DESCONSIDERAÇÃO Ocorre nos casos em que a empresa controladora comete fraudes por meio da
INDIRETA empresa controlada ou coligada, ou subsidiária integral entre outras, em
prejuízo de terceiros ou em obtenção de vantagens ilícitas.
DESCONSIDERAÇÃO É aquela em que o juiz, de forma incidental, nos autos da execução singular ou
INCIDENTAL coletiva, determina a desconsideração da personalidade jurídica (REsp
1.326.201-RJ). .
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SUBTEMA: DOS BENS
BENS ACESSÓRIOS
São bens acessórios São os bens São bens destinados a As partes integrantes São os bens
que têm sua origem acessórios que saem servir um outro bem são os bens acessórios
no bem principal, da coisa principal, principal, por vontade acessórios que estão introduzidos em um
mantendo a diminuindo a sua ou trabalho unidos ao bem bem móvel ou imóvel,
integridade desse quantidade e intelectual do principal, formando visando a sua
último, sem a substância. proprietário. Com com este último um conservação ou
diminuição da sua Percebe-se efeito, prevê o art. 93 todo independente. melhora da sua
substância ou que é discutível a do CC inovação As partes integrantes utilidade. Enquanto
quantidade. condição de acessório importante que “São são desprovidas de os frutos e produtos
dos produtos, eis que pertenças os bens existência material decorrem do bem
são retirados ou que, não constituindo própria, mesmo principal, as
destacados da própria partes integrantes, se mantendo sua benfeitorias são nele
coisa principal. destinam, de modo integridade, introduzidas.
duradouro, ao exemplificando a 1.Benfeitorias
Ex.: A pepita de uso, ao serviço ou ao Professora Titular da necessárias – Sendo
ouro retirada de uma aformoseamento de PUCSP, com a essenciais ao bem
mina. outro”. hipótese da lâmpada principal, são as que
CESPE 2023 PGE/SE em têm por fim
Ex.: piano no relação ao lustre. conservar ou evitar
conservatório Também pode ser que o bem se
musical. citada a lente de uma deteriore.
câmera filmadora. Exemplo: a reforma
do telhado de uma
casa.
2. Benfeitorias úteis –
São as que aumentam
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ou facilitam o uso da
coisa, tornando-a
mais útil.
Exemplo: instalação
de uma grade na
janela de uma casa.
3.Benfeitorias
voluptuárias – São as
de mero deleite, de
mero luxo, que não
facilitam a
utilidade da coisa,
mas apenas tornam
mais agradável o uso
da coisa.
Exemplo: construção
de uma piscina em
uma casa.
FRUTOS
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Ex.: frutas Ex.: Um Ex.: É o caso Ex.: Ex.: maçãs Ex.: maçãs Ex.: maçãs Ex.: maçãs
da árvore. material dos valores maçãs que foram colhidas e maduras que que foram
produzido decorrentes do que ainda colhidas colocadas em já deveriam colhidas
por uma aluguel de estão pelo caixas em um ter sido pelo
fábrica. um imóvel, de presas à produtor. armazém. colhidas e produtor e
juros de macieira. que estão já vendidas
capital, de apodrecendo. a terceiros.
dividendos de
ações.
Sobre fato jurídico, ato jurídico, negócio jurídico e ato-fato jurídico, confira uma importante tabela
doutrinária:
Fato jurídico: todo o acontecimento Ato jurídico: todo o ato lícito que tenha Negócio Jurídico: qualquer estipulação Ato-fato jurídico: O ato-fato
de origem natural ou humana que por fim imediato adquirir, resguardar, de consequências jurídicas, realizada jurídico pode ser
gere consequências jurídicas. transferir, modificar ou extinguir por sujeitos de direito no âmbito do conceituado como o evento
direitos. exercício da autonomia da vontade. que, embora oriundo de
uma ação ou omissão
humana, produz efeitos na
órbita jurídica,
independentemente da
vontade de os produzir.
Uma ocorrência que interessa ao Trata-se de um fato jurídico com Ato jurídico em que há uma É um fato jurídico
Direito, ou seja, que tenha relevância ELEMENTO VOLITIVO e conteúdo COMPOSIÇÃO DE INTERESSES DAS qualificado por uma
jurídica. O fato jurídico lato sensu LÍCITO. PARTES com uma FINALIDADE vontade não relevante
pode ser: ESPECÍFICA. juridicamente em um
Obs.: Tartuce está filiado à corrente primeiro momento; mas
doutrinária que afirma que o ato ilícito que se revela relevante por
não é jurídico, por ser antijurídico seus efeitos.
(contra o direito).
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Ato ilícito: ato causador de prejuízo, Como exemplo, pode ser
seja patrimonial, físico ou moral, a citada a hipótese em que
outrem. alguém encontra um
tesouro sem querer.
Sobre a diferença entre termo e condição, elementos acidentais (facultativos) do negócio jurídico,
elaboramos uma tabela para facilitar sua memorização!
Elemento que, derivando Elemento que estabelece momento Elemento que impõe ao beneficiário
exclusivamente da vontade das no qual começa ou se extingue a do negócio jurídico uma dada
partes, subordina o efeito do negócio eficácia do negócio jurídico. obrigação, a exemplo das doações
jurídico a evento futuro e incerto. com encargo.
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Dica: Atenção! Em regra: não suspende a aquisição
Condição Suspensiva – A partir de Termo Inicial - suspende o exercício, nem o exercício do direito.
suspende a aquisição e mas não a aquisição do direito. EXCEÇÃO: se imposto como condição
suspende o exercício do direito. suspensiva
Os temas dos Defeitos do Negócio Jurídico bem como os casos de nulidade e de anulabilidade de
tais avenças também possui grande importância para a nossa prova. Confira a tabela a seguir:
COAÇÃO Funciona como uma forte violência (física ou moral) aplicada para que
(Art. 151- 155 do CC) alguém seja forçado a realizar determinado ato contrário a sua vontade.
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ESTADO DEPERIGO Opera-se quando alguém assume obrigação muito onerosa, acima do
(Art. 156 do CC) normal, para salvar a si mesmo ou pessoa de sua família de dano ou prejuízo
grave, que é de conhecimento da outra pessoa (= dolo de aproveitamento).
Dica: o estado de perigo, que é substantivo composto, exige dolo de
aproveitamento, que também é substantivo composto.
FRAUDE CONTRA CREDORES Ocorre quando o devedor pratica atos com o objetivo de prejudicar os
(Art. 158 – 165 do CC) direitos dos credores de receberem aquilo que lhes é garantido.
Atenção! A CESPE cobrou o seguinte:
FRAUDE CONTRA CREDORES -> Nulidade;
FRAUDE NA EXECUÇÃO -> Ineficácia.
A banca CESPE demonstra enorme preferência pelo troca entre nulo (nulidade absoluta) /anulável
(nulidade relativa):
ANULÁVEL NULO
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Fraude contra credores Simulação (mas subsiste o negócio que
se dissimulou, se válido for na
Outros casos declarados em lei, a
substância ou na forma – pegadinha
exemplo do art.496 do CC.
clássica em prova)
Uma dica básica, que ajuda muito na hora de aprender sobre nulo e anulável é que, dentre todos
os defeitos do negócio jurídico, apenas 1 é NULO: SIMULAÇÃO. Todos os demais (erro, dolo,
coação, estado de perigo, coação, lesão e fraude contra credores) são anuláveis. Isso foi
novamente cobrado na AGU (2023) e na PGE/PA (2023).
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A cobrança do conhecimento dos prazos prescricionais previstos no Código Civil já foi realizada de maneira
recorrente pela banca CESPE, inclusive na PGE/RO (2022). Confira:
PRAZOS PRESCRICIONAIS
a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres a pretensão para a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; a pretensão a pretensão de cobrança
destinados a consumo no próprio estabelecimento, para haver prestações relativa à de dívidas líquidas
o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; alimentares, a tutela, a contar constantes de
partir da data em da data da instrumento público ou
que se aprovação das particular;
vencerem. contas.
a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou a pretensão dos
contra aquele, contado o prazo: vitalícias; profissionais liberais em
a) para o segurado, no caso de seguro de geral, procuradores
responsabilidade civil, da data em que é citado para judiciais, curadores e
responder à ação de indenização proposta pelo terceiro professores pelos seus
prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a honorários, contado o
anuência do segurador; prazo da conclusão dos
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador serviços, da cessação dos
da pretensão; respectivos contratos ou
mandato;
a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações a pretensão do vencedor
serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com para haver do vencido o
percepção de emolumentos, custas e honorários; capitalização ou sem ela; que despendeu em juízo.
a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa.
que entraram para a formação do capital de sociedade
anônima, contado da publicação da ata da assembléia
que aprovar o laudo;
a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou a pretensão de reparação civil;
acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da
ata de encerramento da liquidação da sociedade.
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Atenção! Prevalece na jurisprudência que o prazo prescricional na responsabilidade contratual é
de 10 anos, com base no art. 205 do CC. Isso foi cobrado recentemente pela CESPE na PGM
Maringá (2022) e na PGE/ES (2023).
Atenção! Já foi cobrado, pela banca, o conhecimento de que a prescrição pode ser arguida a
qualquer tempo nas instâncias ordinárias, preceito inaplicável às instâncias extraordinária e
especial.
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INÍCIO DA META DO DIA
Art. 48-A do CC. As pessoas jurídicas de direito privado, sem prejuízo do previsto em legislação especial e em seus
atos constitutivos, poderão realizar suas assembleias gerais por meio eletrônico, inclusive para os fins do disposto
no art. 59 deste Código, respeitados os direitos previstos de participação e de manifestação. (Incluído pela Lei nº
14.382, de 2022)
Art. 206-A. A prescrição intercorrente observará o mesmo prazo de prescrição da pretensão, observadas as causas
de impedimento, de suspensão e de interrupção da prescrição previstas neste Código e observado o disposto no
art. 921 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). (Redação dada pela Lei nº 14.382,
de 2022)
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ARTIGOS DO TEMA JÁ COBRADOS
CÓDIGO CIVIL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
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ART 94 (+) ART 133 ART 168 (+)
ART 103 (+) ART 147 (+) ART 178, I, II, III (+)
ART 113, caput ART 157, caput, §1º, §2º (+) ART 188, p. único
ART 113, § 1º, I ART 158, caput (+) ART 189 (+)
ART 119, caput (+) ART 158, §1º, §2º (+) ART 190
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ART 203 ART 207 ART 448
ART 206, §3º, I (+) ART 210 ART 1473, VI, VII
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES DO TEMA
LEI 8.009/1990
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
ART 4º ART 5º
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SÚMULA JÁ COBRADA
Cobrança repetida:
Súmula 403 do STJ: independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
A Banca cobrou novamente PGM/Maringá (2022)!
A Banca cobrou novamente na PGE/PA (2023)!
A Banca cobrou novamente na PGE/SE (2023)!
Súmula 449 do STJ: A vaga de garagem que possui matrícula própria no registro de imóveis não constitui
bem de família para efeito de penhora.
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DIA 11
DIREITO CIVIL
CESPE: PRIMEIRO
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DIA 12
DIREITO TRIBUTÁRIO
TERCEIRO
CESPE:
TEMA MAIS COBRADO EM PGE’s
EDITAL
6 Obrigação tributária. 6.1 Definição e natureza jurídica. 6.2 Obrigação principal e acessória. 6.3 Fato gerador. 6.4 Sujeito ativo. 6.5
Sujeito passivo. 6.6 Solidariedade. 6.7 Capacidade tributária. 6.8 Domicílio tributário. 6.9 Responsabilidade tributária. 6.10
Responsabilidade dos sucessores. 6.11 Responsabilidade de terceiros. 6.12 Responsabilidade por infrações. 6.13 Substituição
tributária. 18 Consequente tributário: sujeito ativo e passivo. Competência tributária e sujeição ativa. Sucessão do sujeito ativo.
Contribuinte. Responsabilidade tributária. Responsabilidade pelo tributo e responsabilidade pela infração. Responsabilidade solidária.
Responsabilidade sucessória. Responsabilidade de terceiros. Substituição tributária. Sujeição passiva e convenções particulares.
Capacidade tributária. Domicílio tributário.
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COMO O TEMA É COBRADO EM PROVAS?
Inclusive, se você sentir que nessa matéria está sua dificuldade, você consegue revisar o CTN e a
Constituição Federal completos naquilo que está vigente nas matérias em poucos dias. Isso é sensacional.
Na Constituição Federal, por exemplo, você encontra base para diversos temas como:
No CTN, por exemplo, encontra base legal para diversos temas como:
Outra fonte basilar na matéria é a jurisprudência. Sempre muito presente em provas, o conhecimento
dos enunciados sumulados e a decisões dos tribunais superiores são instrumentos do aumento da sua
nota na matéria.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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Na matéria, as fontes de maior destaque (com uma certa folga, inclusive!) permanecem sendo a lei seca
e jurisprudência, o que torna o estudo ainda mais previsível. Não negligencie a CF (art. 145 a 162), o CTN
(principalmente, a partir do art. 96), é certo ter questão de prova usando esses diplomas normativos como
base.
No edital da PGE/RN, um ponto nos chama atenção. Na distribuição das matérias, Direito Tributário
aparece juntamente com Financeiro e Previdenciário na 8ª divisão. Pode ser um indicativo que venha com
poucas questões? Pode. Mas não vamos arriscar em uma matéria tão clássica para a carreira.
Sobre o tema do dia: Obrigação Tributária é o terceiro tema mais cobrado pela Banca CESPE em provas
de PGE’s. Representa um percentual de 18,9% de relevância.
É um tema clássico. É extremamente necessário que o aluno busque domínio nele. O tema estará em sua
prova.
O tema possui seu respaldo principal na letra fria do Código Tributário, onde conta com uma alocação
topográfica. A dificuldade do tema está, principalmente, em Responsabilidade Tributária, onde o aluno
deve dar uma atenção redobrada aos detalhes, pois é o subtópico mais cobrado!
No tema, em Provas de Procuradorias Estaduais, a banca CESPE deu preferência para os seguintes
subtemas:
1. Responsabilidade Tributária;
2. Fator gerador;
3. Capacidade, domicílio e sujeitos da obrigação.
COMENTÁRIOS CASUAIS
A banca CESPE é bastante legalista no tema, extraindo suas questões dos artigos relacionados do
CTN. Houve, porém, cobrança da jurisprudência recente sobre redirecionamento da execução e
cobrança pontual de doutrina.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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A regra mesmo é a cobrança da lei seca do Código Tributário Nacional. Seu melhor amigo na
matéria!
Em Procuradorias, é fundamental que saibamos bem os Sujeitos da obrigação tributária. Isso foi
cobrado novamente pela CESPE em 2023:
SUJEITO ATIVO
é o ente detentor é o ente detentor da pessoa obrigada ao pagamento de tributo é a pessoa obrigada às
da competência competência de ou penalidade pecuniária (art. 121 do CTN). prestações que
tributária, do arrecadar os constituam o seu
contribuinte responsável
poder de legislar e tributos e de objeto. (Art. 122 do
quando tenha relação quando, sem revestir
de instituir os fiscalizar todo o CTN)
pessoal e direta com a a condição de
tributos. procedimento de
situação que constitua contribuinte, sua
arrecadação
o respectivo fato obrigação decorra de
tributária.
gerador; disposição expressa
de lei.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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Em 2023, a Banca CESPE permaneceu com cobranças clássicas sobre obrigação tributária principal
e acessória e sujeitos da obrigação tributária. Artigos iniciais do tema que você deve revisar com
afinco.
Lembre-se! No Direito Tributário, não incide a regra do Direito Civil de que somente os maiores
de 18 anos possuem plena capacidade. Inclusive, esse tópico de capacidade foi cobrado na PGE/ES
(2023). De acordo com o art. 126 do CTN, temos o seguinte:
INDEPENDE
da capacidade civil das pessoas de achar-se a pessoa natural de estar a pessoa jurídica
naturais; sujeita a medidas que importem regularmente constituída,
privação ou limitação do exercício bastando que configure uma
de atividades civis, comerciais ou unidade econômica ou
profissionais, ou da administração profissional.
direta de seus bens ou negócios;
Com relação ao domicílio tributário, tema objeto de cobrança pela CESPE em recente prova em
2022), guarde o seguinte panorama:
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Residência habitual
OU
PESSOAS NATURAIS
Se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro habitual
de sua atividade.
Lugar da sede
OU
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PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO Para os atos ou fatos que derem origem à obrigação, o lugar de cada
PRIVADO E FIRMAS INDIVIDUAIS estabelecimento.
Inaplicabilidade do foro de eleição ou de qualquer das regras acima: neste caso, o domicílio tributário será o
lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Possibilidade de a autoridade administrativa recusar o domicílio eleito: quando ele impossibilite ou dificulte a
arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se a regra acima (situação dos bens ou ocorrência dos atos ou
fatos que deram origem à obrigação).
A banca CESPE já cobrou sobre as condições do artigo 117 do CTN e o seguinte tema doutrinário:
quando se verificam e se esgotam em quando configuram situações quando seu processo de formação tiver
determinada unidade de tempo duradouras, que se implemento com o transcurso de unidades
(momento dado de tempo), dando desdobram no tempo por sucessivas de tempo, de maneira que, pela
origem, cada ocorrência, a uma intervalos maiores ou integração dos fatores, surge o fato final. Ou
obrigação tributária autônoma; menores. seja, são fatos geradores cujo ciclo de
formação se completa dentro de um
determinado período de tempo e que
consistem num conjunto de fatos,
circunstâncias ou acontecimentos globalmente
considerados.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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o desempenho das atribuições econômicas, sociais ou culturais ente federativo competente para
do Estado. protegidas pelo texto sua instituição.
constitucional.
Perceba, ainda, que CESPE também tem preferência imensa pelo subtema Responsabilidade
Tributária, que, de tão importante, é tratado no estudo para Procuradorias como um tema à
parte, mas, pela legislação, está no Título de Obrigação Tributária. Nesse subtema, os artigos
possuem uma legislação não tão clara, tenha paciência para concatenar todos os detalhes.
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RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Leandro Paulsen cita em sua Ocorre nos casos em que as pessoas Ocorre nos casos em que as pessoas
obra a substituição simultânea, ocupantes das posições posteriores das ocupantes das posições anteriores
cadeias de produção e circulação são
quando a retenção deve ocorrer nas cadeias de produção são
substituídas, no dever de pagar tributo, por
por ocasião da ocorrência do substituídas, no dever de pagar o
aquelas que ocupam as posições anteriores.
fato gerador e o pagamento tributo, por aquelas que ocupam
Neste caso, o cálculo do tributo é feito por
logo em seguida, no prazo que posições posteriores nessas
meio de um arbitramento, pois não há
for estipulado pela legislação certeza do valor exato de uma operação mesmas cadeias. Neste caso, ocorre
futura (havendo pagamento antecipado). O diferimento do pagamento.
montante é definido mediante a aplicação
do regime de valor agregado. A substituição
tributária progressiva é prevista na própria
CF/88: Art. 150, § 7º.
Pode-se concluir:
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Há, ainda, 3 subespécies na responsabilidade por transferência, quais sejam: a responsabilidade
dos sucessores (arts. 129 a 133 do CTN), a responsabilidade de terceiros (arts. 134 e 135 do CTN) e
a responsabilidade por infrações (arts. 136 a 138 do CTN). Confira a tabelinha a seguir!
no momento do surgimento da obrigação, determinada pessoa figura como sujeito passivo, contudo, num momento
posterior, um evento definido em lei causa a modificação da pessoa que ocupa o polo passivo da obrigação, surgindo,
assim, a figura do responsável, conforme definida em lei.
A sucessão alcança os fatos geradores Aqui, os terceiros responsabilizados Salvo disposição de lei em contrário,
anteriores à sucessão, são pessoas que, em determinadas consiste na responsabilização pela
circunstâncias, falharam no
independentemente da data em que prática de infrações,
cumprimento de um dever legal de
foram constituídos. independentemente da intenção do
gestão ou vigilância do patrimônio do
agente.
contribuinte.
Nas hipóteses do art.134 do CTN, os
terceiros atuaram de maneira regular,
sem agressão à lei, ao contrato social
ou aos estatutos.
Já nas hipóteses do art. 135 do CTN,
existe, de fato, atuação irregular por
parte do terceiro.
As tabelas a seguir representam a transcrição legal dos artigos do CTN. Assim, a leitura deve
ocorrer na sua legislação. Esquematizamos em tabelas apenas para direcioná-los sobre a diferença
entre as responsabilidades e como foi cobrado em provas.
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RESPONSABILIDADE NA AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Art. 130 do CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova
de sua quitação.
RESPONSABILIDADE PESSOAL
SUCESSOR A QUALQUE TÍTULO E tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada
CÔNJUGE MEEIRO esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação
Atenção! Para fins de provas objetivas, prevalece que, na sucessão causa mortis, estão abrangidas as multas moratórias
(STJ, REsp 292222), mas não as sancionatórias/punitivas. A hipótese não se confunde com o caso da súmula 554 do STJ,
que prevê a responsabilidade por sucessão empresarial quanto às multas moratórias e às punitivas.
Art. 132 do CTN. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou
em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas,
transformadas ou incorporadas.
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SUCESSÃO NO CASO DE EXTINÇÃO DA Quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer
PESSOA JURÍDICA (P. único) sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob
firma individual.
Art. 133 do CTN. A pessoa natural ou jurídica de direito privado (adquirente/sucessor) que adquirir de outra, por
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
§ 1º Ausência de sucessão (ou seja, o adquirente não responde) na hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial
§ 2º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo quando o adquirente for (ou seja, mesmo em caso de falência ou
recuperação judicial):
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação
judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação
judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão
tributária.
§ 3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá
em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente
podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
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Vejamos, agora, 2 tabelas sobre os casos de RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS:
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Art. 134 do CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,
respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
TABELIÃES, ESCRIVÃES E DEMAIS tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão
SERVENTUÁRIOS DE OFÍCIO do seu ofício
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.
RESPONSABILIDADE PESSOAL
Art. 135 do CTN. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
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Por fim, confira as tabelas sobre os casos de RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES previstos no
CTN:
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
I – quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou salvo quando praticadas no exercício regular de
contravenções administração, mandato, função, cargo ou emprego,
ou no cumprimento de ordem expressa emitida por
quem de direito;
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
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INÍCIO DA META DO DIA
ART 113 §1º, §2º, §3º (+) ART 123 (+) ART 128 (+)
ART 116, caput ART 124, p. único (+) ART 131, I, II, III (+)
ART 116, p. único ART 126 I, II, III (+) ART 132, p. único
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ART 133, § 2º, I (+) ART 134, V ART 135, III (+)
ART 134, III ART 135, caput (+) ART 138, caput (+)
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS
ART 7º, caput (+) ART 108, §2º ART 164, caput
ART 35, I, II, III ART 144, caput ART 174, p. único, IV
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
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SÚMULAS JÁ COBRADAS
Cobrança repetida:
Súmula 360 do STJ: O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por
homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
A banca cobrou novamente na PGE/PA (2023)!
Súmula 393 do STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias
conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.
Súmula 396 do STJ: A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da contribuição
sindical rural.
A “Reforma Trabalhista”, alterou os dispositivos da CLT que tratavam sobre a contribuição sindical com o objetivo
de fazer com que ela deixasse de ser compulsória e passasse a ser facultativa.
Cobrança repetida:
Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade
solidária do sócio-gerente.
A banca cobrou novamente na PGM/SP (2023)!
Súmula 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal,
sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-
gerente.
Atenção: o STJ entende que essa súmula aplica-se tanto para dívidas tributárias como não-tributárias. Assim,
quando a sociedade empresária for dissolvida irregularmente, é possível o redirecionamento de execução fiscal de
dívida ativa não-tributária contra o sócio-gerente da pessoa jurídica executada, independentemente da existência
de dolo (REsp 1.371.128-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 10/9/2014).
A banca cobrou novamente na PGM/SP (2023)!
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Cobrança repetida:
Súmula 436 do STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
A banca cobrou novamente na PGM/SP (2023)!
Súmula 463 do STJ: Incide Imposto de Renda sobre os valores percebidos a título de indenização por horas
extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo coletivo.
Súmula 460 do STJ: É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo
contribuinte.
Súmula 464 do STJ: A regra de imputação de pagamentos estabelecida no art. 354 do Código Civil não se aplica às
hipóteses de compensação tributária.
Súmula 509 do STJ: É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal
posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda.
Cobrança repetida:
Súmula 554 do STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os
tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores
ocorridos até a data da sucessão.
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DIA 13
DIREITO PROCESSUAL PENAL
INQUÉRITO POLICIAL
CESPE:
PRIMEIRO
COMPETÊNCIA PENAL
SEGUNDO
Atenção! No tema de hoje, a recomendação é A LEITURA COMPLETA dos artigos referentes aos temas.
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EDITAL
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COMO O TEMA É COBRADO EM PROVAS?
Nas provas recentes da Banca, também houve cobrança dos referido temas.
No tema Competência, a banca CESPE deu enorme preferência para a cobrança de jurisprudência sobre
a Competência criminal da Justiça Federal e da Justiça Estadual.
COMENTÁRIOS CASUAIS
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A banca explorou muito os enunciados jurisprudenciais quanto ao tema, portanto, não descuide
da leitura e da revisão da jurisprudência.
Sigiloso (art. 20, CPP) A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação dos
fatos. Inerente à eficácia das investigações (art. 20 CPP). Juiz e promotor
possuem amplo e irrestrito acesso a todos os inquéritos. O advogado
possui acesso a inquérito, inclusive, sem procuração e podendo tirar
cópias (art. 7º, XIV, Estatuto da OAB e art. 5º LXIII, CF), mas o acesso NÃO
é amplo e irrestrito, limitando-se aos elementos já inclusos no inquérito,
não tendo acesso às interceptações telefônicas e demais diligências em
andamento – sigilo interno (SV n. 14).
Escrito (art. 9º, CPP) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado,
reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela
autoridade.
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Indisponível Autoridade Policial que abre o inquérito não pode encerrá-lo sem
permissão judicial (art. 17 e 18 CPP). É obrigado remeter o inquérito
policial ao Promotor e ao Juiz.
De cobrança recorrente pela banca: A instauração do inquérito policial baseada tão somente em
denúncia anônima não é possível, mas é possível que a autoridade policial faça diligências e, a
partir delas, caso encontre algum elemento que justifique, poderá instaurar o inquérito policial.
A vítima, em decorrência do seu direito líquido e certo, NÃO PODE, na ação penal pública, impetrar
mandado de segurança contra o arquivamento do inquérito.
Decisões de arquivamento de IP que fazem coisa julgada material: Atipicidade, Causa extintiva
da punibilidade (exceção: certidão de óbito falsa), causa extintiva da culpabilidade e causa
excludente da ilicitude (STJ).
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Decisões de arquivamento de IP que fazem coisa julgada material: Atipicidade, Causa extintiva
da punibilidade (exceção: certidão de óbito falsa), causa extintiva da culpabilidade e causa
excludente da ilicitude (STJ).
ARQUIVAMENTO
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Atenção! Vício no IP NÃO GERA NULIDADE da ação penal, pois o IP é mera peça informativa e
dispensável.
Quanto ao tema COMPETÊNCIA, a jurisprudência também foi uma fonte mais explorada
juntamente com a letra da lei. A banca cobrou bastante sobre a competência da justiça federal e
da justiça estadual.
Quanto à competência territorial (art. 70 a 73 do CPP), a competência pode ser fixada pelo lugar
da infração penal. Essa é a regra geral – art. 70 do CPP.
Nesse tópico de competência territorial, está reunida boa parte dos campeões de cobrança para
Banca CESPE. Tenha atenção redobrada nesse subtema!
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Se o aluno for apenas ler a lei seca do tema, talvez encontre uma dificuldade logo no artigo 70 e
seus respectivos parágrafos. Pois o tema é bastante confuso apenas pela lei seca. Criamos, então,
uma tabela para facilitar esse estudo:
O CRIME COMPETÊNCIA TEORIA ADOTADA
Crime preterdolosos ou qualificados pelo resultado O juízo do local do resultado. Teoria do Resultado
Estelionato praticado mediante FALSIFICAÇÃO de cheque O juiz do local da obtenção da Teoria do Resultado
(art. 171, caput, do CPP) vantagem ilícita (Súmula 48 do
STJ). É, pois, o local em que a
vítima possui conta bancária.
Estelionato praticado mediante depósito, mediante emissão O juiz do local do domicílio da Teoria do Resultado
de cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do vítima. (art. 70, § 4º, do CPP)
sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante
transferência de valores. Atenção! Em caso de pluralidade
de vítimas, a competência
firmar-se-á pela prevenção.
Atenção! Há entendimento jurisprudencial no sentido de O juízo da ação ou omissão. Teoria da atividade como
que, no caso de homicídio em crime plurilocal. forma de privilegiar a
(STF Info 715) (STJ Info 489) verdade real.
Infrações de Menor potencial ofensivo O juízo onde foi praticada a Teoria da Atividade
(art. 63 da Lei 9.099/1995) infração, que majoritariamente é
o local da ação ou omissão.
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Crime à distância No caso de iniciada a O juízo do local em que tiver sido
(ação ou omissão em um execução no território praticado, no Brasil, o último ato
país e o resultado em outro) nacional e a infração se de execução. (art. 70, § 1º)
consumar fora dele.
Se for incerto o limite territorial entre 2 ou mais jurisdições. Competência definida por Adoção excepcional da
prevenção. (art. 70, § 3º, do CPP) Teoria da Ubiquidade ou
Se for incerta a jurisdição (infração consumada ou tentada
eclética.
nas divisas de 2 ou mais jurisdições).
(local da ação ou omissão
ou local do resultado)
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Quanto à competência por conexão e continência, estude com muita atenção os artigos
pertinentes – art. 76 a 82 do CPP, pois foi alvo que cobrança recente.
É a espécie de conexão em que 2 Opera-se quando há relação entre Quando a prova de uma infração ou de
ou mais infrações, interligadas, são 2 infrações penais que decorrem qualquer de suas circunstâncias elementares
praticadas necessariamente por 2 da mesma causa. Ela é dividida em influir na prova de outra infração.
ou mais pessoas (daí porque 2 espécies abaixo. Ex.: A pratica furto, repassando a res furtiva para B,
que, com isso, comete receptação; A prova do crime de
intersubjetiva). Ela é dividida em 3
furto influencia de forma decisiva na demonstração e
espécies abaixo.
consequente responsabilização do agente receptador.
CONEXÃO INTERSUBJETIVA
(art. 76, I)
Se, ocorrendo 2 ou mais infrações, Se, ocorrendo 2 ou mais infrações, Se, ocorrendo 2 ou mais infrações,
houverem sido praticadas, ao mesmo houverem sido praticadas por várias houverem sido praticadas por vá-
tempo, por várias pessoas reunidas. pessoas em concurso, embora rias pessoas, umas contra as outras.
diversos o tempo e o lugar. Há nesta espécie reciprocidade na
Nesta espécie, há prévio ajuste. violação a bens jurídicos.
Ex.: Furto de mercadoria de um caminhão Ex.: “A” pratica um furto de um Ex.: lesões corporais recíprocas.
que tombou em uma rodovia. documento, “B” falsifica Atenção! O crime de rixa não é exemplo
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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CONEXÃO OBJETIVA OU MATERIAL OU FINALISTA
(art. 76, II)
Se, ocorrendo 2 ou mais infrações, houverem sido umas Se, ocorrendo 2 ou mais infrações, houverem sido umas
praticadas para FACILITAR as outras. praticadas para OCULTAR as outras, OU PARA CONSEGUIR
Há, pois, vínculo na motivação da primeira infração penal IMPUNIDADE OU VANTAGEM em relação a qualquer
em relação à segunda. delas.
Ou seja, é em virtude da segunda infração penal que se Há vínculo na motivação de uma infração penal posterior
pratica a primeira infração. quanto à infração penal anterior, isto é, a infração penal
posterior é praticada em virtude da infração penal
anterior.
Por tudo, a infração penal posterior é "consequência" da
infração antecedente.
Ex.: A mata B, segurança do empresário C, para que venha Ex.: A e B matam C e, em seguida, A mata B para que fique,
a sequestrar este último (é o denominado homicídio sozinho, com todo o produto daquele primeiro crime; A
conexivo). mata B e, em seguida, C, testemunha daquele primeiro
Pelo que se percebe, a conexão objetiva teleológica delito, no intuito de garantir a impunidade deste mesmo
envolve a prática de um crime intermediário pelo agente crime.
que almeja um crime final (mata-se o segurança Como se vê, esta conexão envolve a prática de um crime
objetivando o sequestro do empresário). como decorrência de outro anteriormente cometido
(mata-se a testemunha para se garantir a impunidade de
um crime anteriormente cometido pelo indivíduo).
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COMPETÊNCIA DETERMINADA PELA CONTINÊNCIA
Quando 2 ou mais pessoas forem acusadas pela Quando a infração for cometida nas condições previstas
mesma infração. nos arts. 70, 73, segunda parte, e 74 do Código Penal. Isto é,
Ex.: cautoria em crime de homicídio. quando houver diversos resultados lesivos decorrentes de
uma só conduta, ou seja, advindos de concurso formal de
crimes (art. 70 CP: o agente, por meio de uma só conduta,
pratica dois ou mais delitos), da aberratio ictus (art. 73 CP: o
agente atinge a pessoa que pretendia e também outra) e do
aberratio criminis (art. 74 CP: o agente atinge o resultado
que pretendia e também outro).
Há, pois, mais de um resultado lesivo, porém decorrente de
uma só conduta.
Ex.: A, pretendendo matar B, dispara contra ele, vindo a
atingi-lo e a C, que se encontrava ao seu lado; temos aqui
uma só conduta e dois resultados.
Atenção! O CPP (site do planalto), de forma equivocada, remeteu-se aos artigos 51, 53, e 54 do CP. A doutrina faz a
correção, com a remissão aos artigos 70, 73 e 74 do CP.
A CESPE cobrou súmula sobre o tema! É importante, portanto, que o aluno jamais negligencie
essa fonte, que não deixa de ser jurisprudência.
Mais uma vez ratificamos: além da lei seca, que é de conhecimento necessário e basilar para aluno,
a jurisprudência se mostrou uma fonte muito importante no tema!
Um tema em voga e muito importante para a banca é o foro por prerrogativa. Não deixe de
acompanhar os últimos julgados sobre o tema!
Atenção! O fato de a droga ser de origem estrangeira NÃO atrai a competência da justiça federal.
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Compete à Justiça Estadual processar e julgar o feito destinado a apurar crime de concussão
consistente na cobrança de honorários médicos ou despesas hospitalares a paciente do SUS por
se tratar de delito que acarreta prejuízo apenas ao particular, sem ofensa a bens, serviços ou
interesse da União.
Compete à Justiça Federal processar e julgar os delitos praticados por funcionário público federal,
no exercício de suas funções e com estas relacionados.
Crimes contra a honra praticados por meio de reportagens veiculadas pela internet ensejam a
competência do Juízo do local onde foi concluída a ação delituosa, ou seja, onde se encontrava o
responsável pela veiculação e divulgação de tais notícias.
O STF passou a entender que cabe ao Tribunal a que está vinculado a Turma proceder ao
julgamento de HC em face de decisão da Turma Recursal, estando superada a antiga súmula 690
do STF:
Súmula 690 do STF (superada): Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de
Habeas Corpus contra decisão de turma recursal de Juizados Especiais Criminais.
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INÍCIO DA META DO DIA
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS
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ARTIGOS DO TEMA JÁ COBRADOS – COMPETÊNCIA
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
ART 109
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SÚMULAS JÁ COBRADAS
Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
Sumula Vinculante 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por
prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.
Súmula 498 do STF: Compete à justiça dos estados, em ambas as instâncias, o processo e o julgamento
dos crimes contra a economia popular.
Súmula 524 do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de
justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas.
Súmula 702 do STF: A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de
competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo
tribunal de segundo grau.
Súmula 706 do STF: É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por
prevenção.
Súmula 38 do STJ: Compete à justiça estadual comum, na vigência da constituição de 1988, o processo
por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da união ou
de suas entidades.
Súmula 42 do STJ: Compete à justiça comum estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte
sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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Súmula 122 do STJ: Compete à justiça federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de
competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, "a", do Código de Processo Penal.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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DIA 14
DIREITO DO TRABALHO
CESPE: SEGUNO
EDITAL
16 Salário e remuneração. 16.1 Conceito e distinções. 16.2 Composição do salário. 16.3 Modalidades de salário. 16.4
Formas e meios de pagamento do salário. 16.5 Décimo terceiro salário. 17 Equiparação salarial. 17.1 Princípio da igualdade
de salário. 17.2 Desvio de função.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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COMO O TEMA É COBRADO EM PROVAS?
Atenção! Muita atenção quanto às súmulas às e OJS do TST. Para a CESPE, não necessariamente no
tema do dia, é importante acrescentar os informativos do TST.
O estudo do informativos do TST, já que o tema foi tocado, é de fato cobrado em provas de Procuradorias,
mas faz muita diferença para o aluno que já está muito bem na matéria e todos os detalhes são
importantes. Para o aluno que ainda está buscando se consolidar na lei seca e em Súmulas e OJ’s,
normalmente, vai ser um estudo mais difícil, pois o custo-benefício é baixo, uma vez que há muitos
informativos, muitos não são cobrados e uma instabilidade interna grande de decisões.
Sobre o tema do dia: Salário e Remuneração é há MUITOS anos um dos temas mais cobrados pela Banca
CESPE em provas. Impressionante como permanece sendo.
A gente abre a última prova da Banca, PGE/SE (2023) e zero surpresas: está lá de novo. E não apenas 1,
mas 2 questões do tema. Essa dobradinha aconteceu também na PGE/PA (2023) e na PGE/ES (2023).
É possível dizer que é um tema não apenas importante, mas de excelente custo-benefício no Direito do
Trabalho, porque é essencialmente legalista e jurisprudencial. Não é um tema extenso.
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
___________________________________________________
Uma observação importante é que na PGE/SE (2023), a Banca CESPE inovou cobrando tópico doutrinário
sobre gueltas e comissionista puro. Uma revisão rápida desses conceitos no seu material vale o estudo!
É um tema com inúmeros detalhes para serem decorados. Então, tenham muita atenção a cada termo,
a cada percentual. Toda essa minúcia que é determinante para o acerto de questões.
COMENTÁRIOS CASUAIS
Na divisão de cobrança de artigos, perceba que é bem espaçada, pois a CLT não possui uma
organização padrão de divisão dos temas.
Em 2022, o STF, depois de analisar controvérsia envolvendo a supressão do pagamento das horas
in itinere por meio de negociação coletiva em período anterior à Reforma Trabalhista (que
suprimiu este direito), fixou a seguinte tese em sede de repercussão geral:
São constitucionais os acordos e as convenções coletivos que, ao considerarem a adequação setorial
negociada, pactuam limitações ou afastamentos de direitos trabalhistas, independentemente da
explicitação especificada de vantagens compensatórias, desde que respeitados os direitos
absolutamente indisponíveis. (STF. Plenário. ARE 1121633/GO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 1 e
2/6/2022 (Repercussão Geral – Tema 1046) (Info 1057)).
Um ponto importante sobre parcelas é diferenciar quais possuem natureza salarial e quais
possuem natureza indenizatória:
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MENTORIA FINAL. PGE/RN
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PARCELAS SALARIAIS PARCELAS INDENIZATÓRIAS
(refletem nas dermas verbas, como férias, (não há reflexo nas demais parcelas. Sobre
13º e aviso) o valor não incidem depósitos do FGTS)
-Ad. Insalubridade
Salário-família
-Ad. Periculosidade
Salário-desemprego
PIS/PASEP
Stock option*
CESPE/2023: As gueltas são gratificações ou prêmios pagos com habitualidade por terceiro
aos empregados de uma empresa, com a anuência do empregador, no exercício de sua
atividade-fim, com o objetivo de incentivar vendas de produtos ou serviços, durante o
horário de trabalho.
Um ponto clássico do tema, cobrado em 2022 pela CESPE na PGDF e em 2023 na PGE/ES, é a
Equiparação salarial, que passou por importantes alterações desde a reforma trabalhista de 2017:
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EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Idêntica a função
A súmula 6 do TST, que também trata sobre equiparação salarial e encontra-se transcrita mais à
frente em nosso material, foi cobrada na prova da PGE/ES (2023).
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Algumas tabelas sobre adicionais são importantes para a concatenação:
Atenção! É importante que você conheça a seguinte súmula, cobrada pela CESPE
na prova da PGDF (2022):
Súmula 93 do TST: A verificação mediante perícia de prestação de serviços em
condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial,
NÃO prejudica o pedido de adicional de insalubridade.
Periculosidade: RESOMEI
Energia elétrica
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Operador de bomba de gasolina
Motoboy
Explosivos
Inflamáveis
Atenção! É inconstitucional o pagamento das férias em dobro quando realizado fora do prazo
legal, apesar de o descanso ser concedido na época própria.
O STF declarou inconstitucional a Súmula nº 450 do Tribunal Superior do Trabalho por considerar que
houve violação aos preceitos da legalidade e separação dos Poderes:
Súmula nº 450 da TST - É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço
constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador
tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. Afastou-se a aplicação analógica
da sanção do pagamento em dobro (art. 137 da CLT), uma vez que já há previsão de penalidade para o
pagamento em atraso, qual seja, multa de 160 BTN (art. 153 da CLT). Não obstante seja imprescindível a
concretização dos direitos sociais na Constituição Federal, o propósito de proteger o trabalhador não pode
se sobrepor a ponto de originar sanções não previstas na legislação vigente, em razão da impossibilidade
de o Judiciário atuar como legislador. STF. Plenário. ADPF 501/SC, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado
em 08/08/2022.
Interessante que na PGE/ES (2023), a Banca CESPE perguntou se cabe ADPF de Súmula do TST. Já,
na PGE/PA (2023), a banca trouxe uma situação concreta em que uma Súmula do TST (a Súmula
450) foi declarada inconstitucional por meio de uma ADPF. Legal, né?
Muitas vezes no estudar para concurso, a gente fica com o estudo dentro da caixa, truncado, sem
olhar para realidade. Mas a verdade é que muita coisa que a gente aprende está acontecendo no
mundo real. É o dia a dia de algum procurador. No futuro, o seu e do seu colega da carreira. É
isso! Visualizar essas decisões sob o olhar da realidade é uma virada de chave no seu estudo e nas
fases seguintes do concurso.
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Sobre o adicional noturno, essa é a divisão:
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INÍCIO DA META DO DIA
Art. 193 da CLT. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
III – colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas atividades profissionais
dos agentes das autoridades de trânsito. (Incluído pela Lei nº 14.684, de 2023)
Art. 461 da CLT. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador,
no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia,
nacionalidade ou idade.
§ 6º Na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das
diferenças salariais devidas ao empregado discriminado não afasta seu direito de ação de indenização por
danos morais, consideradas as especificidades do caso concreto. (Redação dada pela Lei nº 14.611, de
2023)
§ 7º Sem prejuízo do disposto no § 6º, no caso de infração ao previsto neste artigo, a multa de que trata
o art. 510 desta Consolidação corresponderá a 10 (dez) vezes o valor do novo salário devido pelo
empregador ao empregado discriminado, elevada ao dobro, no caso de reincidência, sem prejuízo das
demais cominações legais. (Incluído pela Lei nº 14.611, de 2023)
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ARTIGOS DO TEMA JÁ COBRADOS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
ART 7º, IV (+) ART 7º, XI (+) ART 7º, XXVIII (+)
ART 7º, VI (+) ART 7º, XVI (+) ART 7º, XXXIII (+)
CLT
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS
CLT
ARTIGOS COM BASE EM INCIDÊNCIA EM PROVAS
(+) os artigos que se repetem
(+) artigos campeões de cobrança
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OUTROS ARTIGOS JÁ COBRADOS EM QUESTÕES DO TEMA
ART 2º ART 3º
ART 3º, I
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SÚMULAS E ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS JÁ COBRADAS
Súmula Vinculante nº 4
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem
de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
Súmula nº 6 do TST Com a reforma trabalhista (art. 461 da CLT), houve alterações extremamente relevantes abaixo
dispostas!
EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado
pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da
administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente.
(CLT: Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira
ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer
forma de homologação ou registro em órgão público.)
II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.
(CLT: cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na
função não seja superior a 2 anos)
III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas
tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação.
IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do
estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita.
V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à
cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante.
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em
decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto: a) se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela
jurisprudência de Corte Superior; b) na hipótese de equiparação salarial em cadeia, suscitada em defesa, se o empregador
produzir prova do alegado fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito à equiparação salarial em relação ao paradigma
remoto, considerada irrelevante, para esse efeito, a existência de diferença de tempo de serviço na função superior a dois anos
entre o reclamante e os empregados paradigmas componentes da cadeia equiparatória, à exceção do paradigma imediato.
(CLT: A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a
indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial
própria.)
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode
ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos.
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VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial.
IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco)
anos que precedeu o ajuizamento.
A Banca cobrou novamente na PGE/ES (2023!
Art. 461 da CLT. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.
§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição
técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a
diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou
adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer
forma de homologação ou registro em órgão público.
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um
destes critérios, dentro de cada categoria profissional.
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente
da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a
indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial
própria.
§ 6º Na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das diferenças salariais
devidas ao empregado discriminado não afasta seu direito de ação de indenização por danos morais, consideradas as
especificidades do caso concreto. (Redação dada pela Lei nº 14.611, de 2023)
§ 7º Sem prejuízo do disposto no § 6º, no caso de infração ao previsto neste artigo, a multa de que trata o art. 510 desta
Consolidação corresponderá a 10 (dez) vezes o valor do novo salário devido pelo empregador ao empregado discriminado,
elevada ao dobro, no caso de reincidência, sem prejuízo das demais cominações legais. (Incluído pela Lei nº 14.611, de 2023)
Súmula nº 43 do TST
TRANSFERÊNCIA
Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.
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Súmula nº 46 do TST
ACIDENTE DE TRABALHO
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo
da gratificação natalina.
Súmula nº 60 do TST
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA
105/1974, DJ 24.10.1974)
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas
prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)
Cobrança repetida:
Súmula nº 80 do TST
INSALUBRIDADE
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder
Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.
Súmula nº 90 do TST2 Com a reforma trabalhista, houve e extinção das horas in itinere!
Tempo de serviço. Jornada de trabalho. Transporte ao trabalho. Horas in itinere. CLT, art. 58, § 2º.
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou
não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho.
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é
circunstância que também gera o direito às horas in itinere.
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas in itinere.
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas in itinere
remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.
V - Considerando que as horas in itinere são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é
considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.
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O pagamento pelas horas in itinere foi extinto pela Reforma Trabalhista de 2017. No entanto, a súmula 90 do TST ainda não
foi cancelada pela Corte.
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O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de
horas extras habituais em sua remuneração.
Cobrança repetida:
Súmula nº 139 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 da SBDI-
1 - inserida em 01.10.1997)
A Banca cobrou novamente na PGE/ES (2023!
Cobrança repetida:
Súmula nº 248 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do
respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
Cobrança repetida:
Súmula nº 265 do TST (NÃO CONFUNDIR COM A SÚMULA 291 DO TST)
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ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
Cobrança repetida:
Súmula nº 293 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do
apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.
A Banca cobrou novamente na PG/DF (2022)!
A Banca cobrou novamente na PGE/ES (2023)!
MNEMÔNICO:
As gorjetas não integram o APANHE REPOUSO
Aviso Prévio
Adicional Noturno
Horas Extras
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REPOUSO semanal remunerado
A banca cobrou novamente na PGE/AL (2021)!
Cobrança repetida:
Súmula nº 364 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE
I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente,
sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito,
ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual
inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene,
saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT).
A Banca cobrou novamente na PGE/ES (2023)!
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Atenção! A Reforma Trabalhista alterou o entendimento da Súmula.
Cobrança repetida:
Súmula nº 437 do TST INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT
I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele
suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem
prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo
intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública
(art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho
de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação,
repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma
hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do
respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.
A Banca cobrou novamente na PGE/ES (2023)!
Art. 71 da CLT. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo
para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário,
não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a
duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e
Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende
integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem
sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados
urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50%
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado,
quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto
em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a
que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos
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rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para
descanso menores ao final de cada viagem.
Cobrança repetida:
OJ 92 SDI-I TST. DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS. RESPONSABILIDADE TRABALHISTA
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Em caso de criação de novo município, por desmembramento, cada uma das novas entidades responsabiliza-se pelos direitos
trabalhistas do empregado no período em que figurarem como real empregador.
A Banca cobrou novamente na PGE/ES (2023)!
OJ 191 SDI-I TST. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE.
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o
empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo
sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.
OJ 278/SBDI-1/TST
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso
de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.
A banca cobrou novamente na PGE/PB (2021)!
Cobrança repetida
OJ 358 SDI-I TST. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À JORNADA REDUZIDA. EMPREGADO. SERVIDOR
PÚBLICO
I - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas diárias ou
quarenta e quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado.
II – Na Administração Pública direta, autárquica e fundacional não é válida remuneração de empregado público inferior ao
salário mínimo, ainda que cumpra jornada de trabalho reduzida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal.
OJ 385 SDI-I TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. DEVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO.
CONSTRUÇÃO VERTICAL.
É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção
vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido
inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical.
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Cobrança repetida:
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DÉCIMO
TERCEIRO SALÁRIO, AVISO PRÉVIO E DEPÓSITOS DO FGTS.
Atenção! Essa OJ foi alterada em março de 2023!
I. A majoração do valor do repouso semanal remunerado decorrente da integração das horas extras habituais deve repercutir
no cálculo, efetuado pelo empregador, das demais parcelas que têm como base de cálculo o salário, não se cogitando de bis
in idem por sua incidência no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS.
II. O item I será aplicado às horas extras trabalhadas a partir de 20/03/2023.
A banca cobrou novamente na PGE/PA (2023)!
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