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O estelionato sentimental
Rio de Janeiro
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA – UNISUAM
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
O estelionato sentimental
Rio de Janeiro
2023
Thaíssa Souza Rechinho Mello
O estelionato sentimental
Prof. _____________________________________
Orientador: José Matheus Antunes Ribeiro de Oliveira.
Prof. _____________________________________
Prof. _____________________________________
RESUMO
O estelionato sentimental é um tema bastante atual, e tem se tornado recorrente nos tribunais.
Com o aumento acerca da discussão e sobre sua problemática à sociedade brasileira, o
presente trabalho será apresentado de forma objetiva, buscando trazer o máximo de
informações em relação ao tema escolhido. Assim o presente estudo tem como objetivo
analisar a conduta que ainda não configura como crime, não estando positivado na legislação
pátria, mas que traz prejuízos financeiros para as vítimas, diante da conduta impregnada de
má-fé por parte do agente ativo. Os fatos apresentados, atualmente, tem a resolução dos seus
conflitos através da jurisprudência e da responsabilidade civil. Em relação ao estelionato
sentimental, sua definição e pressupostos gerais e especiais serão abordados no presente
trabalho. O presente estudo aborda também, a possibilidade de indenização por danos morais
e materiais, bem como visa a proteção da dignidade e da honra.
ABSTRACT
Sentimental embezzlement is a very current theme, and has become recurrent in the courts.
With the increase about the discussion and about its problematic to the Brazilian society, the
present work will be presented in an objective way, seeking to bring the maximum of
information in relation to the chosen theme. Thus, the present study aims to analyze the
conduct that still does not constitute a crime, not being positive in the national legislation, but
that brings financial losses to the victims, in the face of the conduct impregnated with bad
faith by the active agent. The facts presented, currently, have the resolution of their conflicts
through jurisprudence and civil liability. Regarding sentimental larceny, its definition and
general and special assumptions will be addressed in this work. This study also addresses the
possibility of compensation for moral and material damages, as well as the protection of
dignity and honor.
INTRODUÇÃO 06
1 O CRIME DE ESTELIONATO 07
1.1 SUJEITOS ATIVO E PASSIVO 08
1.2 AÇÃO PENAL 08
1.3 CARACTERÍSTICAS DO TIPO 09
1.4 CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 09
1.5 ESTELIONATO COMISSIVO E OMISSIVO 09
1.6 DADOS DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA 10
1.7 AS MODALIDADES PREVISTAS NO CÓDIGO PENAL 10
1.7.1 Estelionato Privilegiado, Art. 171, § 1º 10
1.7.2 Disposição De Coisa Alheia Como Própria, Art. 171, § 2º, I 10
1.7.3 Alienação Ou Oneração Fraudulenta De Coisa Própria, Art. 171, § 2º, II 11
1.7.4 Defraudação De Penhor, Art. 171, § 2º, III 11
1.7.5 Fraude Na Entrega De Coisa, Art. 171, § 2º, IV 12
Fraude Para Recebimento De Indenização Ou Valor De Seguro, Art. 171, §
1.7.6 12
2º, V
1.7.7 Fraude No Pagamento Por Meio De Cheque, Art. 171, § 2º, VI 12
1.7.8 Fraude Eletrônica, Art. 171, §§ 2º-A, 2º-B E 3º 12
1.7.9 Estelionato Contra Idoso Ou Vulnerável, Art. 171, § 4º 13
1.7.10 Outras formas não previstas em Lei 13
2 ESTELIONATO SENTIMENTAL 13
2.1 PREJUÍZOS NÃO PATRIMONIAIS 15
2.2 PERFIL DOS CRIMINOSOS 15
2.3 PERFIL DAS VÍTIMAS 16
2.4 MODUS OPERANDI 16
2.5 PRINCIPAIS TIPOS DE GOLPE 16
2.5.1 Golpe do amor 16
2.5.2 Pacote retido na Receita Federal 17
2.5.3 Golpe do nude 18
2.6 DA TIPOLOGIA APLICÁVEL AO CASO CONCRETO 18
2.7 RESPONSABILIDADE CIVIL 19
2.8 PROJETO DE LEI Nº 6.444 DE 2019 20
CONCLUSÃO 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
INTRODUÇÃO
O início da rede mundial de computadores como é conhecida nos dias de hoje, data do
fim da década de 60, e recebeu, primeiramente, o nome de ARPANET, sigla para Advanced
Research Projects Agency Network. Somente em 1974 o termo “internet” foi utilizado, por
Vint Cerf e Bob Khan, criadores da interface.
O propósito do projeto era compartilhar informações entre pessoas que estivessem em
localidades diferentes para que pudessem comunicar questões relacionadas aos conflitos em
meio a Guerra Fria (1945 – 1991).
A internet somente se popularizou em meados da década de 90, quando o britânico
Tim Berners-Lee, físico e professor, criou o primeiro navegador (www). A partir daí, diversos
sites foram criados, evoluindo e chegando ao que hoje se conhece, culminando nas redes
sociais.
No Brasil, a internet chegou no ano de 1989 e era utilizada principalmente nas
universidades a fim de compartilhar informações com as universidades norte-americanas.
Ao contrário do que se pensava há até pouco tempo atrás, a evolução da internet criou
níveis onde seus conteúdos são dispostos. A surface web, é a parte rasa, onde a maioria dos
usuários navegam. Após, existe a deep web, onde se encontram sites e dados que não podem
ser acessados por pessoas comuns. É preciso que se tenha o endereço correto e credenciais
específicas para navegar. Por fim, há a dark web, que, assim como a deep web, precisa de
credenciais para cessar. O que as difere é que a terceira é amplamente utilizada para práticas
criminosas, tendo em vista sua dificuldade de rastreio.
Após o “boom da internet” e a facilidade de acesso nas redes, pelos mais diversos
tipos de pessoas, muitos crimes, que eram cometidos no mundo “real”, passaram a ser
cometidos de forma virtual, tendo em vista o suposto anonimato preservado à época.
Ao passo que a internet trouxe facilidades para a vida cotidiana, uma vez que é
possível se comunicar, fazer comércio e outras muitas atividades, independente de onde o
usuário se localize no globo, muitos perigos permeiam o seu uso. Há indivíduos – ou
quadrilhas – que utilizam do ciberespaço para cometer crimes, mesmo que na surface web.
Esses delitos possuem as mais diversas naturezas, como por exemplo, aliciamento para o
tráfico de pessoas, compartilhamento de material contendo pornografia adulta, sem
consentimento, e infantil, disseminação de vírus para coleta de dados (malware), dentre
muitos outros.
Embora as autoridades brasileiras estejam em constante vigilância para entender o
modus operandi utilizado, identificar os marginais e combater os crimes, realizando um
trabalho árduo, a criatividade e capacidade dos criminosos se supera a cada dia, trazendo
novas formas e meios de realizar seus feitos.
O presente trabalho será dedicado a explorar um novo tipo de estelionato, cometido
através das redes sociais, o estelionato sentimental. Ele é cometido por golpistas mal-
intencionados que, utilizando da vulnerabilidade das pessoas, demonstram um sentimento que
não é verdadeiro, enganando suas vítimas que, em muitos casos, perdem verdadeiras fortunas
e até bens, acreditando ter encontrado o amor de suas vidas.
1. O CRIME DE ESTELIONATO
O estelionato é um crime comum, de natureza patrimonial, previsto no artigo 171 do
Código Penal brasileiro, onde a fraude é o elemento constitutivo da conduta típica.
Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro
meio fraudulento:
Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de
réis. (Vide Lei nº 7.209, de 1984)
Não se pode confundir o pequeno valor da “res furtiva” com o pequeno prejuízo
sofrido pela vítima, uma vez que o primeiro possui relação direta com o bem subtraído,
enquanto o segundo, possui relação com a vítima.
Desta forma, caracteriza-se o estelionato privilegiado, em razão da pena aplicada ter a
possibilidade de o Magistrado, alterá-la uma vez que sua previsão original é de reclusão, de
um a cinco anos, e multa.
2. O ESTELIONATO SENTIMENTAL
Nos últimos anos, principalmente na época da pandemia do COVID-19, o principal
meio que as pessoas utilizaram para se comunicar, trabalhar, fazer compras, dentre outras
tantas atividades, foi a internet, uma vez que, independente da distância, duas ou mais pessoas
podem conectar-se através de uma tela de computador, tablet ou smartfone.
Buscando definir o que de fato se trata a internet, tem-se o seguinte conceito:
Pode-se entender então, que a internet é uma forma de interligar os computadores (ou
outros meios que possuam acesso à rede) ao redor do mundo e consequentemente seus
usuários, para que, independente da distância, permaneçam próximos, a fim de atingir os mais
diversos objetivos. Porém, assim como diz o ditado: “de boas intenções, o inferno está cheio”,
não só por pessoas imbuídas de boa-fé a internet é utilizada.
Prevalecendo-se de um suposto anonimato, alguns criminosos, utilizam a internet pra
aplicar golpes em vítimas inocentes. Dentre as mais diversas modalidades e artimanhas
utilizadas, está o chamado estelionato sentimental. Esta nomenclatura surgiu em meados de
2014, através de jurisprudências acerca do tema. Consiste em enganar o agente passivo,
alegando um suposto relacionamento afetivo (namoro, noivado, etc.) a fim de obter vantagem
ilícita.
A advogada criminalista e professora, Cristiane Dupret, brilhantemente explicou o
estelionato sentimental:
“No campo dos relacionamentos, quando um dos parceiros age com má-fé e, de
forma proposital, se utiliza do afeto alheio para obter vantagens pessoais, sua
conduta pode caracterizar o que atualmente se denomina ‘estelionato sentimental’”
(SPAGNOL, 2016).
Tal discussão se dá pelo fato de que, muitas vezes, uma das partes, quando acaba o
relacionamento, se sente lesada em razão da disponibilização de recursos aplicados pelo
período em que eram um casal. Neste caso, não se configura o estelionato sentimental, pois
não está presente a má-fé, elemento essencial para adequação do tipo.
Efetivamente, o estelionato sentimental ocorre quando o(a) criminoso(a), através,
principalmente, da internet, induz a vítima a acreditar que ambos estão em um relacionamento
amoroso, para que assim, obtenha, não só dinheiro, mas também imagens e vídeos íntimos,
assim como outros produtos que lhe convier.
Em muitos casos, o agente se passa por outra pessoa, roubando dados e fotos pessoais
de perfis públicos de terceiros, inclusive de pessoas famosas, a depender das atividades e
gostos da vítima, expostos nas redes sociais.
Art. 147-B. Causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno
desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer
outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação:
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui
crime mais grave.
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém,
mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de
vontade da vítima:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica,
aplica-se também multa.
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito
de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se
faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Se algum dos requisitos não estiver presente, não configura a responsabilidade civil do
agente, conforme se pode ver através da jurisprudência:
O texto visa punir o agente que, valendo-se se uma suposta relação afetiva com a
vítima, induz a mesma a entregar-lhe bens ou valores, seja para si ou para terceiros.
Atualmente, o referido projeto de Lei aguarda para ser votado pelo Senado Federal.
CONCLUSÃO
O presente artigo buscou elucidar o crime que, embora ainda não esteja, de fato,
positivado na legislação pátria, vem sendo discutido no Judiciário, tendo em vista o
exponencial aumento de ocorrências.
O delito, pautado na conduta dolosa do agente, também chamado de scammer, tem
como principal característica a má-fé, no momento em que, utilizando-se de meios ardilosos,
consciente de suas verdadeiras motivações, abusa da confiança de sua vítima, valendo-se
muitas vezes do anonimato da internet, a fim de obter vantagens patrimoniais ilícitas.
Demonstrou-se, também, o perfil desses criminosos, como escolhem suas vítimas em
potencial, e a forma como aplica os golpes, de acordo com as questões emocionais do
sofrente, além de mostrar a inocência com que alguns usuários expõem suas vidas cotidianas
na internet, sem o mínimo de cautela necessária para se resguardar deste tipo de indivíduo.
Revelou-se as consequências sofridas pelas vítimas, como os prejuízos patrimoniais e
emocionais, que geram traumas irreparáveis, além da exposição vexatória a que muitas se
submetem quando decidem relatar os delitos às autoridades, onde muitas vezes, os sinais de
alerta eram tão claros, e foram ignorados, que só lhes resta a vergonha perante todos à sua
volta.
Além disso, apresentou-se no presente texto, as modalidades mais utilizadas pelos
scammers que têm por objetivo, subtrair patrimônio das vítimas em benefício próprio ou de
terceiros, utilizando-se de meios vis.
Embora a legislação brasileira, nos casos do estelionato sentimental, ainda não tenha
tipificado especificamente o crime, muito se discute acerca do tema, precisando verificar o
caso concreto para aplicar corretamente a norma legal. Desta forma, por analogia, utiliza-se o
artigo 171 do Código Penal, bem como outros crimes previstos, a depender do que for
apresentado pela vítima. No mesmo sentido, é possível uma responsabilização na esfera civil,
a fim de, ao menos tentar, reaver parte do patrimônio despendido no crime.
Diante do exposto, embora haja projeto de Lei para tipificar o estelionato sentimental,
pode-se concluir que o presente crime precisa de atenção das autoridades e representantes
legislativos, uma vez que, não se tem muitos conteúdos na internet alertando aos usuários
acerca desta modalidade criminosa.
Alguns canais no YouTube realizam um trabalho excepcional de alerta e disseminação
de informações e links, porém, ainda é insuficiente perante a enormidade de usuários que
navegam na internet e que não possuem conhecimento acerca do tema, se tornando vítimas
em potencial.
Este deve ser um combate de toda a sociedade, a fim de evitar que amigos e familiares
desavisados, comuniquem-se com pessoas estranhas, principalmente quando todos os sinais
de que algo está errado, são percebidos.
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