A Enciclopédia foi um projeto ambicioso do século XVIII que contou com mais de 160 colaboradores e produziu mais de 70 mil artigos sobre ciência e artes. Liderado por Diderot e D'Alembert, o projeto enfrentou resistência de críticos que o acusavam de divulgar ideias impias, mas conseguiu ser publicado após 21 anos graças ao apoio de aliados na corte francesa. A Enciclopédia teve grande influência ao permitir o acesso fácil às ideias e avanços
A Enciclopédia foi um projeto ambicioso do século XVIII que contou com mais de 160 colaboradores e produziu mais de 70 mil artigos sobre ciência e artes. Liderado por Diderot e D'Alembert, o projeto enfrentou resistência de críticos que o acusavam de divulgar ideias impias, mas conseguiu ser publicado após 21 anos graças ao apoio de aliados na corte francesa. A Enciclopédia teve grande influência ao permitir o acesso fácil às ideias e avanços
A Enciclopédia foi um projeto ambicioso do século XVIII que contou com mais de 160 colaboradores e produziu mais de 70 mil artigos sobre ciência e artes. Liderado por Diderot e D'Alembert, o projeto enfrentou resistência de críticos que o acusavam de divulgar ideias impias, mas conseguiu ser publicado após 21 anos graças ao apoio de aliados na corte francesa. A Enciclopédia teve grande influência ao permitir o acesso fácil às ideias e avanços
Repositório da ideia das Luzes, da ciência e da técnica do
seculo XVIII, a Enciclopédia contou com mais de 160 colaboradores que, em conjunto, redigiram 71 818 artigos.
No Doc.A está representado a página de título do primeiro
volume da primeira edição da enciclopédia de 1751. Esta obra é organizada e publicada por Diderot tendo também D´Alembert feito a parte matemática. Ainda neste documento está apresentado o Prospeto de Diderot, onde este apresenta a grande obra que se encontra prestes a ser pública e afirma que é necessário um livro deste género, pois é uma obra que poderá “ser consultada sobre todos os assuntos e que possa servir de auxílio.” Foi uma obra sob a forma de dicionário, que dizia respeito às ciências e às artes. Pois até momento ninguém tinha concebido uma obra tao gigantesca como foi a enciclopédia.
Na enciclopédia também existiram gravuras tendo estas
ocupadas cerca de onze volumes. Eram muito rigorosas e com legendas pormenorizadas, constituindo uma fonte extraordinária para o estudo das técnicas da época (Doc.B).
No Doc. C, estão algumas ideias que se encontravam nos
artigos da enciclopédia, tal como: Imposto- contribuição que os particulares são obrigados a pagar ao Estado…; Monarquia Limitada- espécie de monarquia em que os três poderdes servem uns aos outros de balança e de contrapeso…
Segundo o Doc.D existiam os defensores e os detratores
desta imensa obra que se pode afirmar como polémica. O exemplo da Madame Pompadour e de Malesherbes (ministro francês), foram dois aliados de vulto da Enciclopédia. A sua influência na corte permitiu a publicação da obra apesar das condições a que a mesma foi sujeita. No caso dos detratores, em 1759, na sequência de um atentado sofrido pelo rei, a Enciclopédia é acusada de perturbar os espíritos e condenada pelo Parlamento de Paris. Os volumes já publicados foram simbolicamente queimados em praça pública, pois segundo o procurador real Joly de Fleury na enciclopédia “encontram-se uma compilação alfabética de todas as ideias absurdas e ímpias divulgada pelos autores”, sendo está uma das partes do seu discurso no Parlamento de Paris para a condenação da enciclopédia.
Em suma, apesar de numerosas proibições de que foi alvo, o
projeto conseguiu, apos 21 anos de esforço, chegar ao seu termo. Sumula das realizações do seculo XVII e XVIII, os artigos da enciclopédia permitiram um contacto fácil e rápido aos avanços da ciência e da técnica e com o mundo das ideias do Iluminismo.