A Enciclopédia foi uma obra do Iluminismo publicada entre 1751-1772 sob a liderança de Diderot, reunindo os principais pensadores da época para sintetizar o saber da época e torná-lo acessível ao público geral. Sua pretensão pedagógica era transformar a sociedade através da educação e do domínio dos princípios científicos, influenciando a Revolução Francesa, embora seu ideal tenha sido criticado por Marx.
A Enciclopédia foi uma obra do Iluminismo publicada entre 1751-1772 sob a liderança de Diderot, reunindo os principais pensadores da época para sintetizar o saber da época e torná-lo acessível ao público geral. Sua pretensão pedagógica era transformar a sociedade através da educação e do domínio dos princípios científicos, influenciando a Revolução Francesa, embora seu ideal tenha sido criticado por Marx.
A Enciclopédia foi uma obra do Iluminismo publicada entre 1751-1772 sob a liderança de Diderot, reunindo os principais pensadores da época para sintetizar o saber da época e torná-lo acessível ao público geral. Sua pretensão pedagógica era transformar a sociedade através da educação e do domínio dos princípios científicos, influenciando a Revolução Francesa, embora seu ideal tenha sido criticado por Marx.
Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998, 2ª ed., pg. 204.)
A ENCICLOPÉDIA
A Enciclopédia talvez seja a obra mais representativa do Iluminismo e de sua
concepção do papel da filosofia, das artes e da ciência, i.e., do saber em geral. Esse monumental projeto editorial e pedagógico pretendia ser uma espécie de grande síntese do saber da época, visando colocá-lo ao alcance do público em geral, de todo e qualquer indivíduo que fosse capaz de ler e, por conseguinte, de se instruir. Inclui assim verbetes que vão desde “Filosofia”, de autoria do próprio Diderot, até “Economia política”, elaborado por Rousseau; desde “Rio de Janeiro” até “Genebra”. Sua publicação foi iniciada em 1751 sob a liderança de Denis Diderot, mas reunindo escritos dos principais pensadores, filósofos e cientistas da época, sobretudo franceses, como Voltaire, D’Alembert, Condorcet e Rousseau. Sua edição completa chegou a 24 volumes in folio, tendo sido censurada pelo Parlamento francês (1759), temeroso das repercussões desse projeto, e pela Igreja, em virtude da visão materialista e anticlerical de muitos de seus autores. Posteriormente, já nos anos 1770, foram publicados volumes in quarto e in octavo, formatos menores que tornavam a obra mais barata e acessível, e no reinado de Luís XVI ela acabou por receber a aprovação oficial da Coroa. A Enciclopédia, ou Dictionnaire raisonné des scienees, des arts et des métiers, consiste fundamentalmente em uma súmula das grandes descobertas científicas e técnicas da época, bem como dos grandes desenvolvimentos filosóficos e artísticos que marcaram o progresso da humanidade no período moderno. O termo enkyklios paideia significa literalmente “ciclo completo do aprendizado” e reflete a pretensão pedagógica e reformista de seus idealizadores, que pretendiam com isso tornar o saber acessível, libertando o homem da ignorância e das superstições e, dessa forma, transformando a sociedade; uma sociedade de homens cultos, dominando os princípios básicos do conhecimento técnico e científico, seria forçosamente mais livre e igualitária. Esses ideais tiveram grande influência na Revolução Francesa e contribuíram para a contestação da monarquia absoluta e do poder da Igreja, sobretudo no Estado francês da época. Por outro lado, o ideal de transformação da sociedade pela educação de seus membros será duramente contestado por Marx em sua crítica da ideologia.