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Convento de Mafra

D. João V era um grande admirador de Luís XVI tanto pela parte do luxo como
da etiqueta, este serviu de modelo para D. João V que para reafirmar o seu
poder mandou construir o Palácio -Convento de Mafra.

Segundo o Doc.A , D. Maria Ana de Áustria demorou a conceber o primeiro


filho e terá sido esta demora que , segundo se crê, esteva na origem do
Convento de Mafra: preocupado com a sucessão, o rei prometeu, em troca da
graça de um filho, construir um pequeno convento para treze monges.

Lord Tirawley, embaixador inglês em Lisboa, afirma que a construção do


palácio- convento imobilizou Lisboa por inteira referindo que “ não se consegue
arranjar em Lisboa um peleiro, um carpinteiro de coches, um estofador ou
qualquer outro artesão (…) porque todos foram compelidos para este trabalho”.

No Doc. C encontra-se uma planta do andar térreo do edifício, assim como


uma vista geral do Palácio Nacional de Mafra, onde se verifica o gosto do
monarca pela grandiosidade.

D. João V fez questão de sagrar a basílica com pompa e circunstância, a 22 de


Outubro de 1730, dia em que completou 41 anos. Esta contém relíquias de
todos os Apóstolos e evangelistas. No doc. D, William Beckford, afirma que “
nunca vi tal variedade de mármores, como os que esplandeciam por cima, por
baixo, a roda de nós”.

No documento E, encontra-se a vista da Galilé, com as suas enormes estátuas


de santos realizados em Roma e ainda está presente uma carta enviada a
Roma por José Correia de Abreu, concelheiro artístico de D. João V, que
segundo este as estátuas deviam ser executadas “ conforme as melhores
regras assim da escultura como da propriedade das roupas e insígnias dos
Santos” para que esta obra não merecesse nenhuma crítica.

Alguns críticos como Marco Antonio Barretti e Karol Dembowsky classificam


esta obra como “ coisa absurda e ridícula e que em “ Mafra é indispensável
ouvir um magnífico carrilhão de 104 sinos. Pois segundo o cônsul de França os
dois carrilhões terão custado 50 000 moedas de ouro, podendo ser verificado
tais afirmações no Doc. F.

Para que fosse possível albergar os 300 frades foi necessário a construção de
um grande refeitório que foi inaugurado pelo rei em 1734, sendo este refeitório
surpreendente para os visitantes pela sua extensão, indicado no Doc. G.
No Doc. H, a biblioteca de Mafra foi considerada uma das mais belas do
mundo, pois nela contém verdadeira preciosidades e ainda um conjunto
importante de partituras musicais.

No Doc I, o paço real ocupava todo o andar nobre do edifício, bem como os
dois terrões, onde funcionavam, separadamente, os aposentos do rei e da
rainha, cada um com as sua cozinhas, quartos para serviços, etc. Dado como
terminado, o palácio foi sempre usado como casa de férias pelos reis
portugueses.

Certas apreciações desta obra referidas no Doc .J são por exemplo a do


médico e naturalista germânico, Heinch Friedrich Link i que afirma que “ D.
João V teria feito melhor empregar os tesouros do Brasil, na criação de uma
boa marinha, único meio que podia e devia proporcionar a grandeza a
Portugal”. Já no Doc J2 a Revista Panorama elogia e critica o dinheiro investido
nesta magnifica obra.

Em conclusão, esta foi um a obra alvo de polémica desde o seu início, mas que
ainda hoje, contínua magnificente, a oferecer aos visitantes a sua história e a
sua grandeza.

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