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TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
Londrina
2023
CRISTINA RIBEIRO DOS SANTOS
TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
Londrina
2023
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CRISTINA RIBEIRO DOS SANTOS
TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
BANCA EXAMINADORA
Prof. Membro 2
Universidade Estadual de Londrina - UEL
Prof. Membro 3
Universidade Estadual de Londrina - UEL
Prof. Membro 4
Universidade Estadual de Londrina - UEL
1 INTRODUÇÃO............................................................................................
DELINEAMENTO DA PESQUISA E PROBLEMATIZAÇÃO .....................................
Hipótese e Tese .........................................................................................
Justificativa .................................................................................................
Objetivos ...............................................................................................
Percurso metodológico .................................................................................
REFERÊNCIAS..........................................................................................
APÊNDICES...............................................................................................
APÊNDICE A – Nome do apêndice............................................................
ANEXOS.....................................................................................................
ANEXO A – Nome do anexo......................................................................
14
1 INTRODUÇÃO
Este exemplo mencionado pelo autor, nos mostra uma relação íntima: Evidência
(informação-como-coisa) e a sociedade (disponibilização de informação de forma
socialmente aceita) e a produção de registros informacionais.
Esta relação, não pode deixar de ser destacada, pois há um processo em
curso, um fluxo contínuo que envolve a “[...] tecnologia da informação [que]
permite[m] melhoria em nossa habilidade de fazer descrições físicas, exemplos de
informação-como-coisa. Fotografias aperfeiçoam desenhos; imagens digitais
aperfeiçoam fotografias.” (BUCKLAND, 1991, p.13).
Esse aspecto levantado por Buckland (1991), evidencia o fato que a
humanidade se distingue dos demais animais, devido a alguns fatores, e entre estes
estão a fala, a capacidade do pensamento, a reflexão. Desta forma estão acoplados
a esta operação intelectual a criatividade bem como a sua representação. O
resultado desse fato é a inovação, principalmente na criação de novas ferramentas,
novos recursos, novas técnicas que alteram o seu dia a dia.
Pode-se exemplificar tal fato com a invenção da escrita, que provocou uma
revolução em termos de conhecimento humano. Lima e Alvares (2012), afirma que
percorreram uma curva, crescente o que gerou necessidades que são analisadas e
discutidas, no âmbito da OC. Salienta-se ainda que o conhecimento registrado, em
alguns casos parte da observação do objeto/tema, desenvolvendo um saber com
base na percepção, comparação, análise das principais características identificadas
neste processo.
"Monument”
Robinson Jeffers (
AUTOR CONCEITO
Barbosa, “um processo mental pelo qual coisas, seres ou pensamentos
(1969, p.13) são reunidos segundo as semelhanças ou diferenças que
apresentam”.
Dahlberg "A arte de elaborar sistemas, com alguma ideia intuitiva sobre
(1979, p. divisões, prioridades no arranjo – primeiramente hierarquias e
353), subordinações e finalmente ‘auxiliares’ – era tida como teoria
32
da classificação”.
Piedade Classificar é dividir em grupos ou classes, segundo as
(1977, p. 16), diferenças e semelhanças. É dispor os conceitos, segundo
suas semelhanças e diferenças, em certo número de grupos
metodicamente distribuídos.
É um processo mental habitual ao homem, pois vivemos
automaticamente classificando coisas e idéias, a fim de as
compreender e conhecer.
Gercina, A classificação em geral e a classificação bibliográfica, em
(2021, p.200) particular, foram definidas de maneiras diversas por diferentes
autores e estudiosos. Dependendo da perspectiva, é vista
como uma ciência, isto é, relacionada a um campo de estudo e
suas atividades; como o produto que resulta do processo de
divisão e, simultaneamente, é a ferramenta utilizada para
realizar o processo de classificação.
Seguindo com esta reflexão em torno do tema, destaca-se que dentro dos
estudos da Teoria da Classificação há divisões apontadas por alguns autores. E
assim, realça -se a classificação em suas especificidades: sociais, filosóficas e
bibliográficas na perspectiva de Pombo (1998), Piedade (1977), Barbosa (1969)
entre outros. Pombo (1998) a respeito destas especificações evidencia que há
“grandes orientações” que são vinculados pela autora as fases de desenvolvimento
histórico do problema da classificação. Assim, estes principais campos vinculados a
classificação são: ontológica (classificação dos seres), gnosiológica (classificação
das ciências), biblioteconómica (classificação dos livros) e informacional
(classificação das informações) (POMBO, 1998, p.2).
36
determinado por códigos sociais que expõem a cultura de uma sociedade, e que irá
classificar, de diversas formas, ao longo da vida dessa pessoa, tudo o que vier a
existir ao seu redor.” (ALBUQUERQUE, 2012, p.41). Tal autora, seguindo a seu
propósito, acrescenta que “Também o sujeito, com o conhecimento subjetivo do
mundo, irá se apropriar de formas de nomear e classificar o seu universo.”
(ALBUQUERQUE, 2012. p.41).
Neste ponto identifica-se a ideia de Lima (2021, p.201) que argumenta “[...]
que se pode inferir que a classificação está no cotidiano de todos os
comportamentos humanos, mesmo nas atividades mais elementares. E este
raciocínio é reafirmado, pela autora, quando diz que a classificação “É um processo,
quase que instantâneo, que dá habilidade ao ser humano de analisar, sintetizar,
ordenar seu intelecto e estruturar seu conhecimento cognitivamente”. (LIMA, 2021,
p.201).
Tal inferência coaduna com a afirmação de Albuquerque (2012): “Antes de
tudo, a classificação é instintiva, a, mesmo sendo uma atividade intelectual.”.
(ALBUQUERQUE, 2012, p.41). Há, no entanto de se frisar que a partir desta fala
das autoras, o fato que os seres humanos, desde pouca idade e muito antes das
marcas temporais como antiguidade, idade média e contemporaneidade
promoveram e ainda promovem a constituição e a alimentação de diversas
classificações que ocorrem no âmbito sociocultural, são ações vinculadas ao
agrupar, separar buscando em seu cerne a criação de categorias.
Soma-se a este entendimento da classificação, a fala Olson (2002), que
corroborando com o tema afirma que “A classificação é muitas vezes vista como um
processo essencial e natural de agrupamento ordenado para melhor compreensão.”
(OLSON, 2002, p.378). Tal compreensão direciona a classificação, segundo a
autora, se materializa na questão relevante, na qual a classificação é indissociável
38
do seu tempo. Esta autora, percebe a classificação como identificada por alguns
autores como essencial e natural, tal fato, na visão de Hope se torna um tanto
extremada e de seu tempo, mas ainda se reflete em muito pensamento sobre
classificação. (OLSON, 2002, p.378).
Assim, evidencia-se que as classificações são algo construído, e suas bases
estão no contexto sociocultural que o indivíduo ou grupo está inserido , não sendo
inatos ou mesmo naturais (OLSEN, 2002). Esta autora, tem nas teorias de Foucault,
uma análise muito frutífera, pois Olsen, afirma que este teórico, acrescenta aos
discursos de classificação a noção de “[...] que o modo de classificação depende do
contexto, reconhecendo que a classificação pode ser realizada de mais de uma
maneira, mas não questiona a presunção de que a classificação é de alguma forma
inata”. (OLSEN, 2002). “E para além deste fato há de se especificar que o próprio
conceito de classificação social se mostra amplo e possui uma diversidade, bem
como uma complexidade conectada à sua construção.
A referida autora, considera e analisa a construção cultural da classificação
A penetração das classificações aristotélicas as faz parecer
essenciais e naturais. Eles são como pensamos sobre classificação.
Eles são até imitados por mecanismos de busca que tentam
entender a caótica World Wide Web. No entanto, a noção de que
este modelo de classificação foi inventado sugere que pode ser
culturalmente específico. A difusão da classificação aristotélica pode
estar em consonância com a difusão da cultura europeia. (OLSEN,
2002, 385)
(1998), corrobora com o tema, de forma direta, pois também se utiliza deste trecho
para as suas análises teóricas a respeito da classificação, afirmando que o que
perturba neste fragmento do imaginário de Borges, “[...] o que nos coloca numa
situação de desamparo, de inqualificável mal-estar, é o facto de ele nos confrontar
com classificações insólitas, completamente estranhas às categorias do nosso
pensamento.” (POMBO, 1998p.1).
Destaca-se assim, a elaboração das classificações, que como citado acima
nasce a partir de uma cosmovisão, (SOUSA, 2007) de um interesse, de um ou mais
objetivos, em resumo está ancorado no domínio do seu produtor da sua
compreensão da realidade. Perceber esta presença da classificação e seus
princípios e intenções neste enredo é se aprofundar, sobretudo, implica ir além do
mero conteúdo informacional explícito pela sua materialidade, mas ultrapassar e
buscar o conteúdo informacional implícito, está a se falar dos princípios que regem
cada classificação, a construção social coletiva, que faz presença em cada domínio.
Desta forma, frisa-se a presença da classificação na sociedade, em sua
organização, em seu modo de pensar, em sua ideia de organização social,
econômica e científica, em seus registros informacionais, na sua busca pelo
conhecer para representar. Nesta esteira de pensamento, temos vários exemplos
(nem sempre positivos, mas vinculados a seu período de desenvolvimento):
categorias sociais, divisão de trabalho, divisão por gênero, científica, classificações
eurocêntricas, CID-10 (classificação universal de doenças) entre tantos outros
sistemas de classificação que buscam a padronização.
Langridge (1977) chama a atenção, para o fato que “A escolha da
classificação está sempre relacionada a um propósito.” E este autor segue
afirmando que “A organização social requer muitas classificações que variam do
simples ao complexo” (LANGRIDGE, 1977, p. 13) estamos a falar inclusive da
criação e classificação do registro do conhecimento.
Albuquerque (2012), pode ser convocada nesta reflexão pois afirma que
“Muitos autores, em suas respectivas áreas de estudo, relacionaram as
classificações ao que a sociedade manifesta como as suas formas de pensamento e
organização.” (ALBUQUERQUE, 42). Está a se aproxima de uma fronteira que
envolve a classificação, os conhecimentos em especial os científicos e a filosofia.
Partindo dessas acepções acerca das classificações sociais, passa-se a
estender esta análise a uma realidade cotidiana da sociedade, que tem na crescente
41
Esta autora coloca tal questão de forma imagética, o que possibilita visualizar os
filósofos que estão presentes na visão desta autora neste percurso histórico: Platão,
Aristóteles, Porfírio, Capella, Cassiodoro, Gessner, Bacon, Comte.
42
filosóficas. Outros, como Dahlberg, entendem que Aristóteles tem essa primazia”.
Langridge (1977) afirma que os filósofos investigam os tipos de
conhecimento. O referido autor afirma que o mesmo conjunto de objetos ou “[...]
deias podem ser classificados de formas diferentes para propósitos diferentes. Não
deve, portanto, ser surpreendente de fato-de que os filósofos usam vários princípios
para dividir o conhecimento”.
1969, p.17)
Para Barros (2016) este processo, reserva, para si, o fato de haver
elaborações e reelaborações teóricas, retirando a possibilidade de aceitar os
conceitos como dados. O argumento deste autor é o fato, que estes conceitos são
criações humanas e por consequência são colocados e os recolocados em
permanente discussão (BARROS, 2016, p.18).
Barros (2016) afirma que o uso dos conceitos se estabelece de igual
maneira por inúmeras práticas que não apenas as da ciência. (BARROS, 2016,
p.09). Deste modo
Barros (2016, p.16) fundamenta assim, que foi preciso nomear, para tentar
compreender. Assim, os conceitos na visão deste autor ajudam a organizar, no caso
científico, por exemplo, o domínio que pretende examinar. No caso do trecho
utilizado como exemplo, são os animais pertencentes a um certo domínio. Levando
em conta este raciocínio, há uma esteira de acontecimentos presentes: O nomear,
ou seja, o uso dos conceitos, atrela-se a uma tentativa de compreender (e entender
o todo por partes, por exemplo), que por sua vez oferece, a possibilidade de se
realizar uma representação do conhecimento.
Gercina, (2021, p.200) num esforço de buscar se aprofundar nesta questão
da classificação e em suas conceitualizações, afirma que há definições que são
orientadas para um propósito específico, mas “Em todas as abordagens, mantém-se
um ponto em comum: estabelecer uma ordem ou organização das coisas e dos
pensamentos.”. O classificar, à vista disso, busca estabelecer uma ordem ou
organização das coisas e dos pensamentos, como afirmou a autora. Salienta-se
que, há casos como esse, mas há também novas leituras, novos aprofundamentos,
no que se direciona ao conceito de classificação, em especial no campo da Ciência
da Informação.
AQUI divisões da classificação bibliográfica
Divisão do conhecimento
BARROS, Jose D'A. Uma teoria é um modo de ver. Interfaces da educação , v.23,
n.10, pág.28-57, 2019.https:///doi.org/10.26514/inter.v10i29.390
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BARROS, Jose D'A. Uma teoria é um modo de ver. Interfaces da educação , v.23,
n.10, pág.28-57, 2019.https:///doi.org/10.26514/inter.v10i29.390
objetos, que se relacionem uns com os outros constitui cada objeto em uma
abstração suficiente para que possa ele ser recuperado pelo indivíduo na abstração
vivida que é o sentimento de posse.” (BAUDRILLARD, 1993, p.95).
Partindo desta fala do autor, percebe-se a organização desta coleção como
algo relevante, pois esta ação se apresenta como um empreendimento apaixonado,
que se estabelece por meio da posse, e da sua organização, tanto estrutural quanto
a relacionada aos conhecimentos que ali estão presentes e representados.
Transportando esta questão aos álbuns, esta organização e sua relevância, se
estabelece entrelaçada a determinada narrativa que se deve ser feita, ou seja,
organização e narrativa dos álbuns fotográficos, convergem.
Nesse sentido, Baudrillard (1993), complementa afirmando que ao se
tratando da organização, a coleção possui um arranjo, uma classificação que se
relacionam para além desta questão narrativa e se aloca na manipulação destes
objetos, dentro do jogo colecionador, que ordena, classifica e distribuí. Percorrendo
assim, segundo o autor a preocupação com a informações relacionadas a função de
sua ordem em uma série e seus encantos singulares. há uma preocupação com
relação a sua ordem e seus possíveis agrupamentos.
Baudrillard (1993) coloca em evidência que a estrutura do sistema
possessivo da coleção e sua indiscutível ligação final com a pessoa do
colecionador. “Os objetos não nos auxiliam apenas a dominar o mundo por sua
inserção nas séries instrumentais — auxiliam-nos também, por sua inserção nas
séries mentais, a dominar o tempo tornando-o descontínuo, classificando-o do
mesmo modo que os hábitos, submetendo-o às mesmas forças de associação que
regem o arranjo no espaço” (BAUDRILLARD, 1993, p.102).
Esta domesticação e a manipulação apontada pelo autor do tempo, que
ocorre neste circuito fechado que se instala em determinadas coleções, se alinha ao
tipo desta coleção, como por exemplo no caso dos álbuns há em pauta a memória, o
tempo, a informação, os conhecimentos, enfim, saberes que se instalam entre tantos
outros elementos que o colecionador busca domesticar e manipular.
Menegat (2005, p.05) destaca-se que, nos dias atuais, milhares de imagens são
geradas e colecionadas por telescópios potentes, como o Huble. Tal coleção fornece
conhecimento de uma diversidade de corpus celestes, galáxias, nuvens cósmicas,
estrelas e planetas por exemplo. (MENEGAT, 2005, p.06).
Partindo dos questionamentos
Na espessura do mundo presente, da revolução da informação e da
tecnociência, o que sobra dessa atividade fundadora do nosso modo
de pensar e ser? Ou melhor: em que outros quadros epistemológicos
são possível inserir o colecionismo? Qual a sua dimensão nas artes,
na cultura e, mesmo, no cotidiano? Que novas fronteiras podemos
estabelecer? Podemos prescindir de nossa memória histórica,
cultural e natural? [...] Qual o papel e o espaço das coleções públicas
e privadas?
uma leitura superficial, uma não observância a seu contexto de coleta e organização
em diversos espaços e contextos sociais, ou vistos com um olhar que não se
aprofunde e estabeleça relações em especial memorialística desta reunião de
objetos imagéticos ou não em uma ordem.
Sobre esta perspectiva do colecionismo, o álbum fotográfico, pode ser
avaliado e estudado sobre a abordagem da sua criação, e gerando assim, sua
gênese, mas para além desta há o destaque que este tipo de recurso informacional,
se torna um projeto, uma coleção que se refere ao seu criador, que pode levar
décadas para que seja completada, pois acompanha a vida desta pessoa ou grupo ,
ou seja as origens e composição do conjunto seguem a diversidade, seja com a
compra (em lojas de tipografia que comercializavam fotografias da cidade por
exemplo), a contratação de fotógrafos, roubo , a circulação das imagens entre
familiares, a aquisição de coleções de outros, enfim, há conhecimentos, memórias,
pertencimentos ou mesmo proposta de criação anteriores, afetos envolvidos além é
claro da sua organização, classificação, diagramação e conservação.
Perceber nesta amalgama a presença de práticas sociais, como por exemplo
a ação de reportagem, que procura fragmentos (fotografias, recortes de jornais, ou
seja, registros imagéticos e textuais fora do estúdio fotográficos, fora do ambiente
pré-moldados e de suas formulas e contextos pré-estabelecidos) que demonstrem
algo relevante para fazerem parte deste álbum, são exemplos, registros referentes
ao avanço e a transformação urbana, industrial, paisagístico, ou mesmo
demarcando a presença de monumentos em espaços públicos e privados.
Há ações com roteiros como por exemplo os registros de ritos de passagem
e a venda destes álbuns de forma fechada, como por exemplo álbuns de casamento,
primeira comunhão, entre outras atividades ligadas ao cotidiano religioso e social)
também fazem parte desta amalgama, que possui em seu cerne o colecionismo e a
narrativa imagética do sujeito ou mesmo do seu grupo.
Outro fato é a questão que as fotografias e o seu poder imagético, podem ter
suas imagens e significados revisitados e apropriados de uma forma adversa, assim
imagens de sedes de fazendas, edifícios históricos, ruas e logradouros públicos,
festejos, personalidades como artistas ou pessoas comuns, instituições, carros de
boi, passeios públicos, paisagem urbana e rural, prédios e lugares paradisíacos se
tornam peças do imaginário pictórico do sujeito construído nos álbuns fotográficos,
tomando para si outros significados trazidos pelo uso da classificação ou mesmo da
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junção desta com a descrição. Se evidenciando, assim, uma das facetas mais
proeminentes do colecionismo:
Susan Sontag (2004) afirma que “Um modo de atestar a experiência, tirar
fotos é também uma forma de a recusar — ao limitar a experiência a uma busca do
fotogênico, ao converter a experiência em uma imagem, um suvenir.” (SONTAG,
58
Num mundo que está bem adiantado em seu caminho para tornar-se
um vasto garimpo a céu aberto, o colecionador se transforma em
alguém engajado num consciencioso trabalho de salvamento. Como
o curso da história moderna já solapou as tradições e fez em
pedaços as totalidades vivas em que os objetos preciosos
encontravam, outrora, seu lugar, o colecionador pode agora, em boa
consciência, sair a escavar os fragmentos mais seletos e
emblemáticos. (SONTAG, 2004. p.46)
[…] o álbum conta histórias, mas não somente sobre fotos, pois a ele
são acrescentados outros objetos: cartões, lembretes, recortes de
jornal, relíquias e partes do corpo: umbigos de recém-nascidos, gotas
de sangue, mechas de cabelo, unhas de mãos e marcas de pés. Em
sentido literal, o álbum é um pedaço de nossos corpos.
(SILVA ,2008, p.18),
Mas há algo inevitável: ele possui uma ordem em que uma foto se
encadeia a outra, e, portanto, sua visão produz a figura do “salto”-
palavra que parece definir bem esse fenômeno - , tendo em vista que
“saltar” de uma foto para outra, para recompor um propósito global.
Sua nunciação muda, como o teatro, com cada encenação, com a
introdução de uma nova foto que transforma a ordem das já
existentes. (SILVA, 2008, p. 32)
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a) alínea;..................................................................................
........................................................................................................
......................
b) alínea,..................................................................................
........................................................................................................
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63
90
80
70
60
50 Leste
40 Oeste
30 Norte
20
10
0
1° Trim. 2° Trim. 3° Trim. 4° Trim.
Stricto sensu
Pós-Graduação
- Mestre
- Mestrado
- Doutor Obrigatório Obrigatório
- Doutorado
- Livre-docente
- Livre-docente
OBS: Quando se tratar de ilustração produzida pelo próprio autor do trabalho, indica-
se:
Fonte: o próprio autor
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Ex. (Evento)
APÊNDICES
68
APÊNDICE A
Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
69
ANEXOS
70
ANEXO A
Título do anexo