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Mary

Wollstonecraft
Trabalho de filosofia
(monologo)
BIOGRAFIA
Mary Wollstonecraft (1759-1797) foi uma importante escritora e ativista
dos direitos humanos, sobretudo, das mulheres. Vale ressaltar também
suas ideias abolicionistas.

Considerada a “pioneira do feminismo”, Mary empenhou-se na luta por


uma educação igualitária entre meninos e meninas e defendeu maior
autonomia das mulheres no casamento e sociedade, sendo uma
influência e inspiração para os movimentos feministas que surgiram no
século XIX.

A ativista é também lembrada por ser a mãe de Mary Shelley, que viria a
se tornar a autora da importante obra de ficção científica Frankenstein.
BIOGRAFIA
Sendo a segunda de sete filhos do casal, viveu em um ambiente familiar
hostil, onde testemunhou episódios de alcoolismo e violência doméstica
por parte de seu pai. Consta que ela, adolescente, algumas vezes tentou
evitar agressões ao se posicionar em frente à porta do quarto da mãe.
Posto isso, Mary se colocou como responsável por suas irmãs. Em dada
ocasião, ajudou uma delas, Eliza, a deixar um casamento infeliz.

Mary chegou a trabalhar como dama de companhia e governanta de uma


viúva na Irlanda, mas a convivência com a senhora não era das melhores.
Assim, retornou à Inglaterra e decidiu se dedicar à carreira de escritora.

Em 1788 escreve seu primeiro romance, intitulado Mary: A Fiction, com


uma protagonista forte, que tece críticas contundentes ao casamento e
aos comportamentos esperados das mulheres.
BIOGRAFIA
Após escrever sua obra-prima, Uma reivindicação pelos direitos da
mulher, em 1792, Mary Wollstonecraft vai para a França, determinada a
ver de perto os acontecimentos da Revolução Francesa. Lá conhece o
norte-americano Gilbert Imlay, por quem se apaixona intensamente. O
relacionamento entre eles era conturbado e Gilbert não parecia
demonstrar tanto interesse em um compromisso quanto Mary. Em 1794 a
escritora dá a luz a uma filha dele, que recebe o nome de sua melhor
amiga Fanny, falecida de parto anos antes. Algum tempo depois, Gilbert
decide se separar, o que afetou fortemente a saúde psicológica e
emocional de Mary.
BIOGRAFIA
Mãe-solo em um país estrangeiro, ela volta para Inglaterra, onde tenta
suicídio se jogando no rio Tâmisa, mas felizmente é salva por um
desconhecido. Com o tempo, volta a frequentar as rodas de intelectuais
britânicos, onde reencontra William Godwin, um dos precursores do
pensamento anarquista. Os dois se envolvem amorosamente e ela
engravida, o que faz com que decidam se casar em março de 1797 para
que a criança seja legítima, contrariando as ideias críticas de Godwin ao
matrimônio. A relação entre eles foi bastante respeitosa e feliz. Morando
em casas separadas, os dois mantiveram autonomia e liberdade
BIOGRAFIA
A segunda filha de Mary Wollstonecraft vem ao mundo em 30 de agosto
de 1797. A garota recebe o mesmo nome da mãe: Mary. Depois de um
parto complicado, a escritora desenvolveu uma grave infecção uterina,
que causou o seu falecimento em 10 de setembro de 1797, em Londres.
Morta de um problema comum às mulheres do século XVIII, Mary foi
privada da convivência com a filha, que veio a se tornar Mary Shelley, uma
importante escritora, autora de Frankenstein, livro precursor das ficções
científicas.
Principais obras e ideias:

A obra literária de maior importância dessa intelectual foi


“Uma reivindicação pelos direitos da mulher” lançada em
1792 e vista como uma das bases do feminismo.O livro
constitui um documento essencial sobre o pensamento
vigente no final do século XVIII e os argumentos
contundentes de Mary a favor de um tratamento e
educação igualitária entre os gêneros. Nesse livro é
possível entender as principais ideias feministas da autora,
que acreditava na racionalidade e acesso ao conhecimento
como forma de emancipação e liberdade.
Principais obras e ideias:

Mary empenhou-se na luta por uma educação igualitária


entre meninos e meninas e defendeu maior autonomia das
mulheres no casamento e sociedade, sendo uma influência
e inspiração para os movimentos feministas que surgiram
no século XIX-Wollstonecraft defendeu que elas deveriam
ter o mesmo direito à educação que os homens, que não
estudassem apenas para se tornarem “esposas ideais”.
Também contribuiu com a inclusão da temática da
igualdade de gênero, debatendo publicamente com
escritores como Jean-Jacques Rousseau sobre o direito da
mulher à educação.
Outros livros importantes de
Wollstonecraft
-Pensamentos sobre a educação das filhas,
com reflexões sobre a conduta feminina,
nos mais importantes deveres da vida
(1787)

-Mary: a fiction (1788)

-Maria: ou, os erros da Mulher (livro


inacabado e publicado postumamente em
1798 por William Godwin)
Frases de Mary Wollstonecraft
“O direito divino dos maridos, tal como o direito divino dos reis, pode,
espera-se, nesta era esclarecida, ser contestado sem perigo.”

“Eu não desejo que as mulheres tenham poder sobre os homens; mas sobre
si mesmas.”

“O começo é sempre hoje.”

“Para se ser uma boa mãe – uma mulher deve ter o bom senso
e aquela independência de espírito que poucas mulheres
possuem quando são ensinadas a depender inteiramente
dos seus maridos.”
Referências Bibliográficas
● https://darkside.blog.br/escritora-filosofa-feminista-
mary-wollstonecraft/

● https://revistacult.uol.com.br/home/mary-
wollstonecraft-220-anos-de-morte/

● https://www.ebiografia.com/mary_wollstonecraft/

● https://www.ecodebate.com.br/2018/03/05/dia-
internacional-da-mulher-mary-wollstonecraft-e-mary-
shelley-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
Integrantes do Grupo
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Giovana Florêncio
Kimberly Brandão
Natiele Dias
Raphaela Lima

2º ano C

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