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Mary Wollstonecraft:
- Participava em círculos radicais britânicos (Juntamente com Richard Price, Thomas Paine,
Joseph Johnson, etc.)
VIRTUDE: convencionalmente um termo masculino. /vir/ viril. O século XVIII opera por
dicotomias, assim as “virtudes” femininas são opostas às dos homens.
Virtudes femininas:
- doce/dócil
- medrosa → além de serem uma convenção social, era também um comando
- irracional/passiva
- beleza
Ocasião da obra:
- resposta à Talleyrand;
- debate da educação dos homens e das mulheres;
- exclusão das mulheres de uma educação completa;
- tirania contra as mulheres;
- utilização dos termos revolucionários a favor dos direitos femininos;
Inovações da obra:
- Disjunção entre o título do livro e seu conteúdo:
- ênfase nos deveres das mulheres;
- ênfase na educação, mais do que na participação das mulheres na vida política
Teses e Argumentos:
- A conquista da educação feminina seria uma conquista humana, pois a desumanização das
mulheres as fazem irracionais e superficiais, sendo companheiras ruins para seus maridos e
péssimas mães;
EDUCAÇÃO
⬋ ⬊
verdadeira falsa
(igual e em prol (sistêmica e social)
da sociedade)
- compara o domínio dos homens sob as mulheres com o domínio dos reis sob o povo, mostrando
a hipocrisia dos revolucionários da época.
liberdade x escravidão
autonomia estar sob o domínio do outro
autodomínio ser propriedade do outro
FINALIDADE DA EDUCAÇÃO:
DESIGUALDADES:
- A mulher não é naturalmente igual ao homem (desigualdade biológica - mais fraca). Essa
desigualdade é intensificada através das convenções sociais do século XVIII (que estendem a
desigualdade para o âmbito intelectual através da educação falha.) Para Wollstonecraft, no
âmbito intelectual, ambos homens e mulheres têm a mesma capacidade de se desenvolver.
Utiliza passagens bíblicas para reforçar seu argumento.
VIDA DOMÉSTICA:
- A única diferença entre os homens e as mulheres de sua época, para a autora, seria a forma
que eram educadas. A educação das mulheres as fazia irracionais e superficiais, sendo
companheiras ruins para seus maridos e péssimas mães. A educação (falha) com o objetivo de
transformar as mulheres em “objetos de desejo” levou o ambiente doméstico a se tornar a
condição da opressão.
“ A liberdade é a mãe das virtudes e se as mulheres, em seu modo de ser, tornaram-se escravas,
sem poder respirar o vigoroso ar da liberdade, serão exibidas apenas como seres exóticos e,
reconhecidamente, relegadas como bonitas falhas da natureza.”