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Índice
Introdução 2
Igualdade Geométrica 4
Igualdade Aritmética 4
Conclusão 10
Web grafia 11
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Igualdade e Discriminação
Introdução
Este trabalho realizado no âmbito da disciplina de filosofia, tem como objetivo
a abordagem do tema “Igualdade e Discriminação”.
A igualdade e a não discriminação são princípios fundamentais do direito
internacional dos direitos humanos. Qualquer indivíduo, sem distinção, tem
direito a usufruir de todos os direitos humanos, incluindo o direito a ser
tratado de forma igualitária perante a lei, bem como o direito à proteção
contra a discriminação.
De acordo com a situação económica de cada país podemos classificá-los
como países desenvolvidos ou países em vias de desenvolvimento. O s
países em vias de desenvolvimento possuem um desenvolvimento
ineficiente, quando comprados aos países desenvolvidos, o que acentua as
desigualdades socias entre os mais ricos e os mais pobres. Esta é uma das
grandes características dos países subdesenvolvidos.
Na atualidade, diversas discussões acerca das ideias sobre diversidade,
desigualdade e diferença, têm ocupado um espaço significativo em certos
setores da sociedade. Trata-se de uma discussão necessária sempre que se
pensa no respeito pelos Direitos Humanos fundamentais, na implementação
de políticas públicas, na construção de uma sociedade justa e na promoção
da cidadania de todos e quaisquer indivíduos.
Este trabalho tem como objetivo ter uma ideia contínua sobre aquelas que
foram e são atitudes discriminatórias, que constituem violações dos direitos
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Igualdade e Discriminação
humanos na sociedade em que vivemos, e como a igualdade deve estar
presente em toda a sociedade.
Figura 1 – Desigualdades sociais ao nível mundial
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Igualdade e Discriminação
Platão, ao analisar a desigualdade natural dos seres humanos, foi o primeiro
grande pensador a apresentar, com a devida importância, a conceção da
igualdade acerca do homem em sociedade. A crença de que uns haviam
nascido para comandar, por força da sua virtude e conhecimento, e que
outros para obedecer, foi o exemplo marcante de que a igualdade dos seres
humanos estava em debate nas obras de Platão, e posteriormente, de
Aristóteles. Essa convicção de desigualdade natural, sobreposta à
desigualdade social, culminou no impulso do pensamento e da escrita acerca
da igualdade, e, consequentemente, da desigualdade.
Igualdade Geométrica
A igualdade geométrica é a conceção de igualdade que Aristóteles entendia
como a correta para a sociedade grega. Na análise da igualdade, Aristóteles
partia do pressuposto da existência de diferenças naturais entre pessoas,
que permitia uma hierarquização já instalada na própria natureza, afirmando
que as leis poderiam visar o interesse das “melhores pessoas”. Sendo assim,
para Aristóteles há uma hierarquia entre as pessoas, sendo umas por
natureza, melhores que as outras. Esta considera que os indivíduos têm
diversos valores e, por isso, a distribuição será proporcional a esse valor.
Igualdade Aritmética
A igualdade aritmética vinculava-se à justiça corretiva, sendo aquela em que
há necessidade de uma equivalência entre a retribuição e a sua causa.
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Igualdade e Discriminação
Sendo assim, pode-se dizer que a igualdade aritmética considera os
indivíduos com valores iguais e assim distribui os benefícios de forma igual. A
igualdade aritmética trata de quantidade.
Figura 2 – Aristóteles
Uma sociedade justa é uma sociedade que não põe em causa as liberdades
básicas iguais para todos nem a igualdade de oportunidades. Para que isto
seja possível, deve-se seguir os seguintes
três princípios: O princípio da liberdade
igual, o princípio de igualdade de
oportunidades e o princípio da diferença.
Cabe destacar a importância do princípio
da diferença, que tem como propósito
regular e corrigir as desigualdades ao
defender que a riqueza deve ser distribuída
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Igualdade e Discriminação
de forma desigual desde que essa desigualdade permita que os menos
favorecidos fiquem o melhor possível.
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Igualdade e Discriminação
A fim de garantir o respeito e defender a dignidade de todos os indivíduos,
sem distinção, foi criada a Declaração Universal de Direitos Humanos, um
documento elaborado em 1948, três anos após a Segunda Guerra Mundial.
Qualquer indivíduo que pratica um ato discriminatório, vai contra ao artigo 7º
da Declaração, que prevê:
Holocausto - O maior
episódio discriminatório da
História
O Holocausto foi um dos
acontecimentos mais
marcantes do século XX.
Estima-se que tenham perdido
a vida aproximadamente 6 milhões de Judeus. Este episódio mostra a
importância da reflexão acerca do problema iminente da discriminação
racial e o cumprimento e respeito dos Direitos Humanos Universais.
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Igualdade e Discriminação
cumprimento e respeito pelas diversidades culturais, políticas, religiosas e
étnicas mundiais.
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Igualdade e Discriminação
A origem étnica e a origem de imigração constituem as principais causas de
discriminação. Os grupos que mais sofrem de discriminação em razão da sua
etnia ou origem imigratória são os naturais do Norte de África (31%).
Fonte: https://www.om.acm.gov.pt/
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Igualdade e Discriminação
A Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação 2018-2030
«Portugal + Igual», aprovada pelo Governo Constitucional a 8 de março de
2018, está publicada no Diário da República.
Esta visão a longo prazo é traduzida nos seguintes três planos de ação que
definem medidas e metas concretas:
Conclusão
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Igualdade e Discriminação
Conclui-se que a Democracia pressupõe uma pluralidade de indivíduos com
diversos planos de vida, e a igualdade exerce a função de possibilitar que
cada um realize as suas ambições no plano social, sem exclusão nem
distinção.
Podemos identificar três vias pelas quais tal acontece. Em primeiro lugar, o
aumento do desemprego, os cortes salariais, a redução das prestações
sociais, o aumento dos impostos e dos custos de bens de primeira
necessidade contribuem para o empobrecimento daqueles que já se
encontravam no limiar da pobreza. Em segundo lugar, implica cortes em
áreas fundamentais de criação de igualdade de oportunidades, como a
educação, e pressupõe um aumento de custos no acesso a sistemas
fundamentais, como a saúde ou a justiça. Em terceiro lugar, estas medidas
afetarão mais gravemente aqueles que, sendo pobres, se encontram ainda
mais marginalizados na sociedade, como as mulheres, os imigrantes ilegais
ou indivíduos provenientes de países em vias de desenvolvimento. Neste
cenário, é fundamental, também, que a mobilização política contra a
exploração económica não silencie as reivindicações pelo reconhecimento
cultural, mas, antes, que haja um reforço da complementaridade entre estas
lutas, uma vez que, se a exploração aumenta a discriminação, a
discriminação favorece a exploração.
Web grafia:
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Igualdade e Discriminação
https://core.ac.uk/download/pdf/268356504.pdf
https://www.ilo.org/lisbon/temas/WCMS_650835/lang--pt/index.htm
http://revista.zumbidospalmares.edu.br/images/stories/pdf/edicao-1/
igualdade-discriminacao.pdf
http://cite.gov.pt/pt/acite/dirdevtrab.html
file:///C:/Users/marti/Downloads/67804-Texto%20do%20artigo-89235-1-10-
20131125.pdf
ttps://www.om.acm.gov.pt/
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/9509/1/TESE%20FINAL.pdf
https://clicnavegantes.com.br/colunas/igualdade-e-equidade-qual-a-diferenca/
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