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O PROBLEMA DA JUSTIÇA
Daisy e Michael estao casados há 3anos não tenhem filhos e nem pretendem ter
ele trabalha como corretor na bolsa e ela é dentista , tenhem um bom salario
vivem num bom apartamento em Nova Iorque pagam muito pelos impostos.
Boa parte dos impostos que pagam são destinados a financiar coisas que não
os beneficiam caso dos infantários e novas escolas que o governo constroi, o
dinheiro dos impostos não só é destinado a serviços que não os beneficia como
também se destina a pagar coisas que estão em completo desacordo por serem
pacifistas desagrada-lhes tambçem que parte do que ganham sirva patra
subsidiar a industria do tabaco.
HABITUALMENTE FALA-SE DE JUSTIÇA EM DOIS SENTIDOS: Retibutivo e
distributiva
JUSTIÇA RETRIBUTIVA JUSTIÇA DISTRIBUTIVA
Refere-se as punições e castigos que o É saber como cada qual vai receber o que
Estado inflige a quem comete crimes e é devido quer em termos de encargos
infracções. Exemplo quando um necessários ao funcionamento da
criminoso é julgado dissemos que a sociedade e do estado quer em termos de
justiça foi feita ou que a justiça falhou. benefícios (educação, assistência médica,
dinheiro, poder e autoridade).
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do igualismo como uma ideia poucas seriam capazes de viver na prática.
A JUSTIÇA COMO IGUALDADE DE OPORTUNIDADES: TODOS IGUAIS NOS
BLOCOS DE PARTIDA
A igualdade restrita parece indefensável dados os seus efeitos perversos , mas
isso não significa que se deva abandonar a ideia de igualdade. É o que
pensamos dos partidários de uma versão mais moderna de igualismo, continuam
a pensar que toda a justiça é uma espécie de igualidade, mas distinguem dois
tipos de igualdade: a igualdade política e a económica.
A igualdade deve ser regra no plano político todos devemos ter direitos iguais de
participar na vida política da sociedade a que pertencemos, falamos de direitos
iguais como direito cívico, direito ao voto, direito a concorrer à cargos de natureza
política.
No campo económico neste caso o igualitarista moderado admite diferença entre
as pessoas quanto a distribuição de rendimentos e de benefícios sociais, mas
considera justa a ideia de igualdade de oportunidades.
Se as pessoas em geral competem por dinheiro, cargos de prestígios e status
sociais, será com tudo possível assegurar a igualdade de oportunidade que
tornaria a competição social realmente justa, não há pessoas que estão a partida
em vantagem, e será que por hipótese iguais condições a partida que traduzirão
em resultados semelhantes.
A JUSTIÇA COMO UTILIDADE SOCIAL: É JUSTO O QUE É SOCIALMENTE
ÚTIL
Considera-se justa uma sociedade que atribui cada qual aquilo que lhe é devido
e que promove o bem-estar dos seus membros, na perspectiva utilitária deve
dar-se cada um o que lhe é devido, mas tendo em conta os interesses glubais
da sociedade. Nesta visão da justiça o interesse público ou bem comum
prevalece.
Mill reconhece que a justiça e a igualdade são noções que ao longo dos tempos
têm sido associadas, mas regeita que a igualdade seja o critério último da justiça.
Este critério é o que já é conhecido princípio de utilidade imagine duas
sociedades distintas numa delas a disigualdade económica é maior que a outra,
contudo, a sociedade em que há mais disigualdade é aquela em
que há maior bem-estar global apesar de haver maior
disigualdade económica promove op bem-estar global.
A JUSTIÇA COMO EQUIDADE
Filósofo norte americano, professor da universidade
Harverd é considerado o filósofo politico mais importante
do século XX. Propõe uma nova ideia de justiça baseada
na ideia de contrato social. Critica a ideia utilitarista como
utilidade social por unicamente se preocupar com a soma
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dos bens, sem ter em conta o modo como os indivíduos se dividem entre si.
John Rawls publicou em 1971 a sua principal obra “Teoria da justiça” a obra deu
um grande número de comentários sob forma de lívros, artigos e colóquios.
A que se deve a sua importância?
A publicação de Rawls foi de grande importância ao tentar conciliar os conceitos
para muitos pensadores dificilmete compatíveis ou mesmo totalmente
incompatíveis. “A Liberdade e a Igualdade”.
Segundo Rawls o princípio utilitarista “o maior bem-estar para o maior número”
é um princípio quantitativo que pode justificar as exploração de alguns indivíduos
sacrificando assim a sua liberdade. A teoria de Rawls é conhecida pelo nome de
“liberalismo sicial” porque não adimite sacrifício dos menos favorecidos (maioria)
em nome de eficácia económica (condenação do liberalismo) nem o sacrifício
dos mais favorecidos em nome de igualirismo (rejeição do socialismo autoritário).
Como se deve organizar uma sociedade para que o funcionamento seja justo?
Isto é, não há disigualdade entre os indivíduos?
Segundo Rawls trata-se de um meio termo entre liberalismo irrestrito (fraca
intervenção do Estado entre a concorrência dos indivíduos) e socialismo
autoritário (control praticamente total da vida económica por parte dio Estado).
A cocepção de Justiça de Rawls revela uma nitida influência das teorias
contratualistas do século XVIII. Como concebe Rawls o contrato social? O
contrato social é um pacto originário entre indivíduos iguais e livres que escolhem
instituições e normas que provam a liberdade e a igualdade entre todos.
Mas como escolher princípio de justiça que promovam a igualdade entre todos
se, dada a condição socio-económica, cada um de nós tende a escolher
princípios em função da sua situação pessoal?
Para melhor descrever o contrato social originário, Rawls fala de “posição
original”. A posição original é uma situação imaginária de total imparcialidade em
que pessoas racionais, iguais e livres cria uma socidade rigida por princípios de
justiça.
Segundo Rawls, a desigualdade económica pode dar a uns privilégios reduzem
e limitam os direitos de outros deixando-os desprotegidos a liberdade básica de
muitas pessoas.
Uma sociedade justa segundo Rawls deve então cumprir as seguintes
condições:
1. Assegurar cada membro maior conjunto de liberdades básicas;
Exemplo: direito de voto, de ocupar um posto público, reunião, liberdade de
expressão e de propriedade pessoal. É o princípio da igualdade.
2. As posições mais vantajosas
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Exemplo: salários mais elevados devem estar ao alcance de todos. É o princípio
da igualdade de oportunidade;
3. A desigualdade socio-económica (estatuto social são adimissíveis de
funcionarem a favor de todos sobretudo os mais desfavorecidos. É o
pricípio da diferença.
Quanto ao primeiro princípio, este princípio tem prudência de todos os outros, a
liberdade, não pode ser sacrificada em nome do bem-estar ou felicidade de
todos.
O princípio da igualdade de oportunidade significa que cada um deve ter o
mesmo acesso a várias funções e posições sociais.
O princípioda diferença corresponde ao modo como Rawls entende a equidade:
uma destribuição de bens básicos que devem favorecer quem em pior condição
ou por razões económicas, físicas ou intelectuais dos indivíduos.
Como se justifica moralmente a desigualdade económica?
Rawls apresenta duas razões interligadas: A desigualdade justifica-se:
a) – Se beneficiar todos os membros da sociedade em particular os menos
desfavorecidos;
b) – Se for uma condição necessária é suficiente para insentivar a
produtuividade.
Se a disiguldade existente for maior do que o necessário para aumentar a
produtividade então ela é injusto moralmente inaceitável. Consideremos vários
exemplos:
1º se o que motiva as pessoas para se tornarem bons médicos e dentistas
copetentes for a perspectiva de ganharem do que a média dos cidadãos é justo
terem rendimento duas ou mais vezes superior.
2º se a condição necessária é suficiente que predispõe certas pessoas para
serem eficientes e capazes directores de empresas é o facto de ganharem cinco
ou dez vezes do que os seus empregados é justo essa desigualdade.
Rawls quer dizer que , até certo ponto a disigualdade económica é insentivo que
aumenta a produtividade global da da sociedade, assim há mais recursos e bem
que podem ser canalizados para beneficiar os que estão vantajossos. Os
impostos são uma destas formas de assistência contínua aos que estão em
piores condição.
A teoria de Rawls defende a liberdade individual quer no plano político, quer no
plano económico, mas procura corrigir uma distribuição demasiado disigual e
dos benefícios sociais. Por isso mesmo recebe o nome de liberalismo social.
Uma acentuada disigualdade económica – uma distribuição muito desiquilibrada
dos bens sociais – propõe em causa a igualdade de oportunidades, e assim
sendo diminui significativamente a liberdade dos mais disfavorecidos.
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Segundo a original proposição de Rawls, a injustiça é a desigualdade que
beneficia exclusivamente os mais favorecidos.
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propriedade, para Nozick, um direito absoluto, qualquer redistribuição da riqueza
por parte do Estado é uma violação de um direito fundamental. É imoral que me
fornecem a partilhar com os outros os bens que legitimamente adquiri.
LIBERALISMO POLÍTICO
Forma como se costuma designar o liberalismo radical de Nozick. Cada indivíduo
segundo esta perspectiva, deve exigir do Estado a máxima liberdade, sobretudo
no que diz respeito a possibilidade de adquirir e dispor de uma quantidade
desigual de bens sociais. O Estado deve ser mínimo, limitando-se a assegurar
as liberdades políticas e a proteger uns cidadãos da violência de outros.
Qualquer intervenção do Estado na vida económica para regular a distribuição
de riqueza é uma violação dos direitos dos indivíduos.
Esta obra de Nozick considera que o direito a vida, a liberdade e a propriedade
legítima adquirida são princípios absolutos que constituem a base da ética e da
política. Defende um Estado mínimo que fomente a competição e a iniciativa
individual, factores determinantes do crescimento económico. Considera
incompativeis a liberdade e a igualdade social.
TITULARIDADE DAS POSSES JUSTAS
O direito de cada indivíduo ou grupo a dispor dos resultados do seu trabalho ou
do que adquiriu e recebeu. Trata-se de um direito moral que não pode ser
suplantado pelo objectivo utilitarista de aumentar o bem-estar geral nem por ideis
igualitarias, nem por outros direitos como os direitos de subsistência.
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CONCLUSÃO
Portanto, a desigualdade económica, o fosso entre pobres e ricos tem efeitos
negativos, algumas pessoas possuem tanto que outras quase nada têm, não
podendo assim assegurar a alimentação, vestuário, cuidados médicos e
educação em termos decentes.
O direito a vida, a liberdade e a propriedade legítima adquiridas, são princípios
absolutos que constituem a base da ética e da política.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Manual de Filosofia de 12ª Classe.