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1. INTRODUÇÃO .......................................................................................
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2. AS PRINCIPAIS TESES DE
RAWLS ..................................................... 3; 4; 5;
5. JUSTIÇA
SOCIAL ......................................................................................... 7
7. A SOCIEDADE
JUSTA ................................................................................. 8
8. CONCLUSÃO ..........................................................................................
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9. WEBGRAFIA ..........................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
Foi professor na Universidade de Harvard e publicou inúmeras obras e artigos, entre as quais, além
de “Uma teoria da Justiça” (1971), se encontram “O Liberalismo Político” (1993) e “A Lei dos
Povos” (1999).
Rawls é o grande filósofo político da era contemporânea e todos os outros filósofos que se dedicam à
reflexão política têm obrigatoriamente de se posicionar em relação a ele. Por exemplo, Nozick
afirma: “Os filósofos da política hoje têm ou de trabalhar no seio da teoria de Rawls ou de explicar
por que razão não o fazem.”
Rawls é um dos poucos filósofos que continua a pensar que a modernidade política não deu tudo de
si. Pelo contrário, a modernidade política ou o conflito dela decorrente não foi resolvido da melhor
maneira. Desta forma, Rawls criou as suas teses:
2. Os princípios da justiça:
2.1. Princípio da liberdade
O primeiro princípio, refere-se às liberdades básicas: a liberdade política, a liberdade de
expressão e de reunião, a liberdade de consciência e de pensamento, o direito à propriedade
privada, o direito de perseguir os seus projetos de vida e os direitos de circulação e de
associação. Sendo a liberdade igual para todos, nenhum cidadão pode ter mais liberdades do que
outro. Não é possível sacrificar a de alguns para promover a de outros (bem-estar da maioria ou
igualdade económica entre todos).
Afirmação de John Rawls retirada da obra Uma teoria da Justiça, pág. 239:
“Cada pessoa deve ter um direito igual ao mais amplo sistema total de liberdades básicas
iguais que seja compatível com um sistema semelhante de liberdades para todos.”
“As desigualdades económicas e sociais devem ser distribuídas por forma a que,
simultaneamente:
a) redundem nos maiores benefícios possíveis para os menos beneficiados, de uma forma que
seja compatível com o princípio da poupança justa e
b) sejam a consequência do exercício de cargos e funções abertos a todos em circunstâncias
de igualdade equitativa de oportunidades”.
Como a igualdade de oportunidades não corrige tão eficazmente as desigualdades geradas pela
lotaria natural, em relação àquelas que resultam da lotaria social, o Estado deve aplicar o
princípio da diferença.
Lotaria social- É o conjunto de características que o indivíduo possui por determinação social
(família, grupo social de origem, entre outras).
2.2.2. O princípio da diferença: significa que a distribuição da riqueza não é indiferente
numa sociedade justa, a existência de ricos e pobres é aceitável desde que o Estado crie
mecanismos que contribuam para melhorar a situação dos menos favorecidos. Com isto, não se
põe a questão de algumas pessoas receberem melhores ordenados do que outras, ou terem mais
rendimentos. O que Rawls faz questão de salientar é que os outros cidadãos também devem
beneficiar disso: a redistribuição de rendimentos (através do pagamento de impostos) irá
permitir reduzir a diferença entre mais favorecidos (beneficiários da “lotaria natural” ou da
“lotaria social”) e menos favorecidos.
Por outro lado, o Estado deve zelar pelo cumprimento do chamado princípio da poupança justa,
maximizando as perspetivas dos menos favorecidos das gerações futuras. Assim, cada geração
deve poupar recursos e acumular alguma poupança para as gerações futuras, salvaguardando-se
no entanto que às gerações pobres do presente não sejam pedidos sacrifícios intoleráveis.
Os princípios da justiça correctos são aqueles que seriam escolhidos na posição original. Nessa
posição, os membros da sociedade, estando todos sob o mesmo véu de ignorância, ficam
numa situação equitativa — daí que Rawls nos esteja a propor uma teoria da justiça como
equidade.
Várias perguntas surgiram perante estes princípios da justiça, mas a mais importante foi como
seria a organização dos mesmos, ou seja, em situações específicas em que se deva priorizar um
dos princípios qual seria a escolha certa.
sobre a eficiência e o
bem-estar
Prioridade do princípio
da igualdade equitativa
de oportunidades sobre
o da diferença
Prioridade do segundo
princípio
Prioridades Lexicais
Sobre o Segundo
Prioridade da Liberdade
princípio
Por fim, Rawls busca a igualdade, a equidade, o véu do contratualismo, a construção humana
que beneficia a todos. Essa teoria, trata-se de um modelo de governo, baseado em dois
grandes princípios, regidos por instituições, princípios que garantem a liberdade, e a igual
distribuição de direitos e deveres à todos.
5. JUSTIÇA SOCIAL
Como já referimos antes, a justiça social é a justiça das instituições que formam a chamada
estrutura básica da sociedade:
8. CONCLUSÃO
Concluindo o trabalho, Rawls acredita que a sociedade justa tem instituições justas e funciona
como um sistema cooperativo: instituições justas induzem os indivíduos a serem justos. Na
sociedade bem ordenada os princípios da justiça gerariam um sentimento generalizado de
justiça e o desejo de agir corretamente.
A justiça como equidade de John Rawls pretendeu trazer à luz uma nova teorização aos valores
democráticos de liberdade, igualdade e fraternidade erigidos na modernidade pela Revolução
Francesa. A liberdade está contemplada na prioridade das liberdades básicas transcritas na
primeira parte dos princípios de justiça; a igualdade é o valor estruturante trespassado entre o
primeiro e o segundo princípio, tanto na equalização das liberdades quanto na disposição de
oportunidades; já a fraternidade, negligenciada muitas vezes na tradição da filosofia política,
tem correlação interpretada no princípio da diferença.
Muitas são as objeções e controvérsias em torno da obra do filósofo, no entanto é impossível
pensar a filosofia política hodierna sem considerar as contribuições que a justiça como equidade
nos trouxe. A incorporação dos valores democráticos modernos numa teoria encontraram talvez
seu mais importante marco teórico no debate da matéria do século XX em 47 frente. No
estandarte da filosofia política, ressignificando a célebre inferência, passou a se fazer filosofia
política contra Rawls ou com Rawls, mas jamais sem ele, tornou impossível contornálo.
9. WEBGRAFIA
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/200614/TCC%20CORRETO%20de
%20Murilo%20Jacomel.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://pt.slideshare.net/MatildeRebeloPereira/trabalho-de-filosofiajohnrawls
https://es.wikipedia.org/wiki/John_Rawls
https://www.buscabiografias.com/biografia/verDetalle/10518/John%20Rawls
https://marcosfabionuva.files.wordpress.com/2011/08/uma-teoria-da-justic3a7a.pdf
https://pt.slideshare.net/Filazambuja/teoria-da-justia-rawls
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$john-rawls
https://grupoeticaejustica.wordpress.com/textos/uma-breve-biografia-de-john-rawls/
Bibliografia
Manual Escolar 12º ano de Ciência Política – “Ciência Política”
Trabalho feito por Manuel Ayala nº21 e Tomás Lopes nº28