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Para Rawls , a liberdade é um valor fundamental.

Por isso para ele o problema é como conciliar


liberdade e igualdade para que desse modo
consigamos promover e construir uma sociedade
justa?

John Rawls rejeita a ipotese de que se sacrifiquem


as liberdades individuais em nome do objetivo da
construção de uma sociedade justa. Segundo ele não existe uma
sociedade justa se não forem respeitadas todas as liberdades, ou seja o
estado deve garantir a todoas as pessoas igual liberdade(direito a
liberdade de voto de expressão, propriedades privadas). Para Rawls a
liberdade igual consiste em nenhuma pessoa ter mais liberdade que os
outros, para realizar as suas ambições pessoais. Não é justo que uns
possam seguir um curso universitário e outros não, por não terem uma
boa condição financeira. Este principio tem precedência sobre todos os
outros, ou seja, a liberdade não pode ser sacrificada em nome do bem-
estar da maioria nem na felicidade geral.

Quanto ao principio da igualdade de oportunidade Rawls considera que


para que este situação injusta seja ultrapassada, o Estado deve promover
a igualdade de oportunidade , através de políticas sociais que assegurem
que todos nós tenhamos a possibilidade de realizar os nossos objetivos
apesar de condições económicas desfavoráveis. Ele defende que os
individuos que não têm os recursos económicos necessários deveriam ser
devidamente apoiados pelo Estado , de modo que o seu sucesso ou
mesmo insucesso dependa apénas do empenho pessoal de cada um e não
da condição financeira.

O principio da igualdade de oportunidades significa que cada um deve ter


as mesmas oportunidades de acesso às várias funções e posições sociais.

Os dois principios acima referidos (da liberdade igual e da igualdade de


oportunidade) são necessários para que haja justiça social. Contudo isso
não é suficiente.

Para Rawls não é só o empenho, a capacidade de trabalho e ambição que


determinam se ocupamos uma posição social mais favorável. Para o
filósofo americano, o talento natural é um dos fatores decisivos, pois é
uma lotária, é uma questão de sorte tal como é uma sorte ter nascido
numa família rica.

Rawls considera que os mais favorecidos deveriam proceder à


redistribuição dos rendimentos de modo a ajudarem a população que é
desfavorecida.

O princípio de diferença é o de corrigir essas desigualdades ao defender


que a riqueza deve ser distribuida de forma desigual desde que essa
mesma dsesigualdade permita que as pessoas desfavorecidas fiquem o
melhor possivel. O princípio da diferença corresponde ao modo como
Rawls entende a equidade.

Rawls justifica moralmente a desigualdade económica apresentando duas


razões interligadas. Esta justifica-se se todos os membros da sociedade
beneficiarem, principalmente os menos favorecidos e se for uma condiçao
necessária e suficiente para incentivar uma maior produtividade.

O filósosfo quer dizer qu até certo ponto , a desigualdade económica é um


incentivo que aumenta a produtividade global da sociedade, tendo assim
mais recursos e bens que podem ser canalizados para que os menos
favorecidos beneficiem. Os impostos são uma destas formas de assistência
contínua aos que estãoem piores condições.

Rawls acredita que a posição original e a escolha sob um « veu de


ignorância» é o modelo social e económico mais justo e será o modelo
social mais razoável e racional. Rawls recorre a uma experiência mental
para mostrar que estas são as regras e princípios de uma sociedade justa
ou , pelo menos, que se pode tornar mais justa para todos e, em
particular, para os mais pobres e os mais desfavorecidos. A experiência
mental referida tem nome o nome de situação ou de poisição original.

A posição original corresponde ao modo como as pessoas racionais


escolheriam as regras de funcionamento de uma sociedade o mais justa
possível , sem fazer a menor ideia do meio social em que nasceram, se são
pobres , ricos ou classe média , que tipo de educação irão receber , a que
tipo de cuidados de sa´de terão acesso, se são mulheres ou homens e se
têm um Qi acima ou abaixo da média. O «veu da ignorância» é o
desconhecimento por parte de cada pessoa da sua condição social e
económica no momento do estabelecimentodo contrato social.

Partindo da hipótese de que nenhum dos participantes no contrato social


sabe o que é e o que será a sua vida futura, o mais racional é não arriscar
e escolher os principios de justiça que acima foram expostos como a
liberdade igual para todos , igualdade de oportunidade de modo que
ninguém seja injustamente desfavorecido ou favorecido pelos acasos da
fortuna ou da sorte no acesso às melhores posições na sociedade e a
descriminação equitativa , ou seja, a imparcial distribuição de bens que só
tolera a desigualdade se esta permitir que os menos favorecidos fiquem o
melhor possível.

Trabalho realizado por: Roxana Andrei


Turma: 11º R

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