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Quais os principais temas, em políticas públicas, que são

debatidos no contexto entre países?

Globalização, pandemia, economia, desigualdade racial, extremismo de direita


crescente, China, Estados Unidos, são temas que abrasam o nosso planeta.
O mundo ferve e não só por conta do efeito estufa na atmosfera. Tudo virou de cabeça
pra baixo, um inferno astral tomou conta da humanidade e tudo por causa de um ser
tão pequeno. “Para termos uma ideia, se compararmos o coronavírus a uma bola de
basquete, uma célula teria o tamanho do Maracanã”
(https://www.cecierj.edu.br/2020/10/15/em-tempos-de-pandemia-voce-tem-ideia-de-
quao-pequeno-e-um-virus/).
A pandemia é o tema principal em políticas públicas hoje, a covid 19, doença que,
segundo cientistas, começou em um mercado de frutos do mar numa cidade Chinesa,
se espalhou pelo mundo numa rapidez tamanha e sendo uma doença nova, trouxe
juntas muitas dúvidas quanto ao tratamento, cuidados (usar máscara ou não?).
Os países logo se mobilizaram, a OMS (Organização Mundial da Saúde), como é o
seu papel, tomou a frente e procurou organizar o mundo quanto a prevenção e a
busca de remédios e de vacinas para todos.
De início ainda reinava a descrença, principalmente por parte de governos
negacionistas (destaco o ex-presidente Trump nos Estados Unidos e Bolsonaro no
Brasil).
Hoje passado um ano, várias vacinas estão aparecendo e já sabemos as melhores
formas de prevenção. A máscara e o “lockdown” (fechamento, confinamento), tem
ajudado a diminuir os casos de covid, o que é bom e imprescindível. Esse segundo, o
lockdown, é um remédio muito amargo, mas preciso.
Os países partiram numa corrida pela vacina e a Rússia saiu na frente aplicando a sua
“Sputnik v”. Depois, foram aparecendo uma após outra, o empenho de vários países
possibilitou fazer as vacinas em tempo recorde. Os mais ricos logo reservaram a
maioria das doses e a OMS organizou consórcio para assegurar vacinas para os
países mais pobres.
A pandemia expos de maneira mais forte, as mazelas sociais e econômicas. Hoje
vivenciamos um tempo de desafios cada vês maiores.
Como se proteger, tendo que morar num cubículo que cabem dois e moram cinco ou
mais? Como ficar em casa ao mesmo tempo que sua renda diminuiu ou acabou? O
desemprego, falências, crédito, são guerras a serem travadas no pós-pandemia.
Políticas públicas precisam serem criadas para amenizar a fome, diminuir o
desemprego e proteger empresas.
Com o aparecimento desse vírus, agendas voltadas ao meio ambiente tem se
fortalecido no mundo, os cientistas vêm nos alertando quanto ao aparecimento de
novas pandemias. Precisamos cuidar do nosso planeta, acabar com os
desmatamentos, os agrotóxicos e passar a ter uma postura forte a favor da
sustentabilidade.
Na economia, a incerteza ainda reina, são poucos os países que estão no azul, a
grande maioria segue em queda ou em recuperação, a procura de agendas que
melhorem seus números.
Apesar do mundo está procurando se ajudar quanto a pandemia, a animosidade entre
alguns países ainda continua. Histórias de lealdades e rivalidades, numa dinâmica
complicada entre grandes nações.
Geralmente as parcerias quando surgem são oportunistas, se por um lado trabalham
juntas, por outro, estão em conflito. Estados Unidos e China, as duas maiores
economias do planeta, batem cabeça e entre atropelados e afogados, as relações vão
se segurando em interesses, parece ser o “novo normal”, termo da moda.
Biden surge como sendo o inverso de Trump e entrou para desfazer os desmontes
feitos por ele. Agora, precisa resolver questões internas e externas. É grande a
esperança de mudança, de que tratados e relações antes cortadas, sejam
restaurados, (como com o Irã).
Um outro tema muito debatido é o extremismo. A pandemia diminuiu a popularidade
da extrema direita no mundo e ainda foram obrigados por ela a buscar políticas
públicas voltadas para o social. Quem diria?
Na Bolívia, depois de terem tomado o poder interinamente, feita eleições, Luis Arce,
do Movimento ao Socialismo, se tornou presidente e o ex-presidente Evo Morales
retornou ao país”(https://www.brasildefato.com.br/minuto-a-minuto/eleicoes-bolivia-
2020).
Os debates e temas são muitos e a internet tem um papel muito importante.
Imaginemos o mundo hoje sem ela! Como seria?
Governos, relações internacionais, educação, saúde, tudo isso e muito mais em
debate nas redes. O que seria de nós hoje sem a tecnologia? A ciência sairá mais
forte dessa pandemia.
A china desponta como inovação e potência tecnológica. Investimentos e incentivos
políticos, tem tornado esse país a maior economia em ciência e tecnologia. Políticas
voltadas ao empreendedorismo, tornou a China uma referência em inovação.
A recuperação da economia mundial pós-pandemia, está na agenda dos países mais
ricos, após a reunião do G20, no final de 2020. “Precisamos mostrar solidariedade
global” disse a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2020/11/21/lideres-do-g20-discutem-
ajuda-a-nacoes-mais-pobres-no-mundo-pos-coronavirus.htm).
Segundo relatório do Banco Mundial, “cerca de 1.5 bilhões de estudantes em 160
países, ficaram fora da escola”, mas estudiosos ainda avaliam. O que temos de
certeza é que percas temos muitas.
A desigualdade cada vez mais aumenta e isso está presente em todos os países do
mundo. Segundo o novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), “subiu
para mais de 70% a desigualdade da população mundial”
(https://news.un.org/pt/story/2020/01/1701331).
A violência aos negros nos Estados Unidos, desencadeou protestos em vários países,
em estatísticas no Brasil, é dito que os negros são vítimas em 75% dos casos de
morte em ações policiais.
Os debates entre países giram em torno de políticas públicas focadas nos impactos da
pandemia e nos desafios do pós-pandemia.

Aluno: Francisco Nildo de Carvalho


Professor: Alexsandro Ferreira Cardoso da Silva

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