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Técnicas de Imagem Por Tomografia Computadorizada Almir Inacio Da
Técnicas de Imagem Por Tomografia Computadorizada Almir Inacio Da
Técnicas de Imagem
Por
Tomografia Computadorizada
ÍNDICE
1. Tomografia Computadorizada.
o Aspectos históricos. 6
o O método. 6
o Princípios básicos 7
o A imagem em matriz 8
o Gerações de T.C. 9
o O sistema helicoidal 10
o T.C. “ Multi-Slice” 13
o O tubo de raios-X do T.C. 14
o Detectores 15
o Reconstrução das imagens 16
o Retro-projeção 17
o O método interativo 18
o O método analítico 19
o Escala de Hounsfield 19
o Problemas comuns em TC 21
o Aspectos de segurança 23
- o O exame tomográfico 33
- o Crânio 36
- o O crânio em cortes coronais 38
- o Seios paranasais 39
- o Sela túrcica 41
- o Ossos Temporais 42
o Face 44
o Órbitas 44
o Pescoço 45
o Tórax 46
o TC do tórax em alta resolução 49
o Estudo dos grandes vasos 49
o Técnica para T.E.P. 50
o Abdômen 51
o Abdômen superior 55
o TC do abdômen no aparelho uro-excretor 56
o TC do abdômen nos aneurismas da art. Aorta 56
o Coluna vertebral 57
o Coluna lombar 57
o Coluna Cervical 59
o Coluna Torácica 60
o Pelve e Articulação coxo-femoral 60
o Joelho 61
o Tornozelo 63
o Pés 63
o Ombro 64
o Cotovelo 66
o Punho 67
o Extremidades em geral 68
4
4.PROTOCOLOS
o Crânio rotina 71
o Seios Paranasais – axial 72
o Seios paranasais – coronal 73
o Sela Túrcica - coronal 74
o Ossos Temporais – axial 75
o Ossos Temporais – coronal. 76
o Pescoço 77
o Tórax rotina 78
o Tórax – Alta resolução. 79
o Tórax – TEP 80
o Abdômen superior 81
o Abdômen total 82
o Coluna cervical 83
o Coluna Lombar 84
o Coluna Torácica 85
o Coluna Segmento ( Bloco ) 86
o Ombro 87
o Cotovelo 88
o Punho 89
o Articulação Coxo-Femoral 90
o Joelho 91
o Patela – c/ angulações. 92
o Tornozelo – axial 93
o Tornozelos – coronal 94
o Pés – axial 95
o Pés – coronal. 96
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 97
5
6
Tomografia Computadorizada.
Aspectos Históricos.
O Método
Princípios Básicos
Características do Método
A Imagem em Matriz.
Representação do Voxel
Gerações de TC
1ª Geração.
2ª Geração.
3ª Geração
4ª Geração
O TUBO de RAIOS-X do TC
DETECTORES
Esquema :
RX cristal luz
Sinal
Cristal luminescente
Esquema:
Ionização do xenônio
- x
N = No . e
- ( 1 + 2 + 3 + .. 512 ) x
N = No . e
1. - Retro-Projeção.
2. - O Método Interativo.
3. - O Método Analítico.
Retro-Projeção
Projeção 01 Projeção 02
N1=2
N2=4
N3=8
N4=4
N5=2
N6 N7 N8 N9 N10
2 4 8 4 2
Coef.Atenuação Linear
4 6 10 6 4
6 8 12 8 6
10 12 16 12 10
6 8 12 8 6
4 6 10 6 4
O Método Interativo
O Método Analítico.
A Escala de Hounsfield
Escala de Hounsfield
A Resolução da Imagem.
Crânio 22 cm
Tórax 35 cm
Abdômen 40 cm
Joelho 18 cm
Face 14 cm
Coluna 14 cm
Artefatos.
Ruído da imagem.
Aspectos de Segurança.
- Gantry
- Mesa de Exames
- Mesa de Comando
- IG – Image Generator
- Alimentador do sistema.
O GANTRY.
A MESA DE EXAMES
A MESA DE COMANDO
O Exame Tomográfico.
Tamanho: _____________________________.
mA : 50 100 200.
ESPESSURA :___________________________.
INCREMENTO:_________________________.
ÂNGULO DO GANTRY:__________________.
Modelo de Entrevista:
Exame: ..........................................................................
Anamnese: .......................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
...........................................................................................................................
Exames Anteriores:
CT : ..................................................................................................................
RM : ..................................................................................................................
RX : ..................................................................................................................
MN : ..................................................................................................................
US : ..................................................................................................................
OUTROS:........................................................................................................
Informações adicionais:............................................................................
.....................................................................................................................
São Paulo, / / .
Entrevista p/ contraste
( modêlo )
SÃO PAULO,
_____________________________________ ________________________
ASSINATURA DO PACIENTE OU RESPONSÁVEL ENTREVISTADO POR:
36
Exames de Rotina em TC
1 . Crânio
CT - Crânio
2. Seios Paranasais.
Os exame tomográfico dos seios paranasais deve ser feito em dois planos. O axial
e o coronal. O campo de visão deve estar ajustado às dimensões das cavidades paranasais.
(Aproximadamente 15 cm). Os cortes axiais com 5 mm de espessura – Incremento 0 (zero)
são paralelos ao palato duro e iniciam num plano abaixo dos recessos alveolares e
ultrapassam o limite superior dos seios frontais (aproximadamente 20 cortes ).
Os cortes no plano axial devem ser documentados com duas janelas; uma para as
partes moles e a outra para o tecido ósseo.
A série coronal deve preferencialmente ser obtida com o paciente em decúbito
ventral, mento apoiado sobre material radiotransparente (isopor). Nesta posição torna -se
possível elucidar eventuais níveis líquidos, comuns nos processos agudos.
Os cortes coronais, a critério do médico radiologista, podem ser documentados
com duas janelas (partes moles e ossos ) ou utilizando-se apenas uma janela intermediária.
Os cortes no plano coronal frequentemente são de menor espessura que os axiais, 3 mm de
espessura com 4 mm de incremento.
Nas sinusopatias, rinites, e outras doenças comuns das vias aéreas, não se faz
necessária a administração do meio de contraste. Estas patologias representam mais de 90
% das solicitações.
Planejamento:
SCOUT ( Axial / Coronal )
Documentação:
Série Axial:
- 1 filme p/ partes moles
- 1 filme p/ ossos
- 19 imagens por filme + SCOUT com referência.
Série Coronal:
- 1 ou 2 filmes com janela intermediária.
(20 à 30 imagens )
3 . Sela Túrcica
O exame da sela tem por objetivo a avaliação dos tumores que acometem a hipófise
e as patologias que afetam a integridade do arcabouço selar. Os microadenomas e os
macroadenomas são os tumores mais frequentes.
O exame é feito no plano coronal. No exame da sela túrcica, devemos ter um
cuidado especial no planejamento para evitar que os cortes passem no plano das obturações
dentárias, o que causa artefatos do tipo “strike”.
O scout é feito em perfil com o paciente posicionado em decúbito dorsal ou
ventral. A aquisição dos cortes é feita diretamente com meio de contraste A
injeção deve ser rápida, preferencialmente com o auxílio de uma bomba injetora, a uma
velocidade média de 2 à 3 ml / segundo. O volume a ser injetado é de 1ml / kg.
O cortes são adquiridos em fase precoce, aproximadamente 15 segundos do início
da injeção. A espessura dos cortes pode variar entre 1 e 3 mm.
O FOV oscila entre 8 e 12 cm.
Documentação:
4. Osso Temporal
Neurinoma do acústico.
Tumores glômicos.
Colesteatoma.
Otites média crônica e aguda
Labirintite.
Documentação:
Total ( 3 filmes ).
5 . Face.
Documentação:
2 janelas no plano axial ( Ossos + Partes moles )
2 janelas no plano coronal ( Ossos + Partes moles )
6 – Órbitas
Após injeção do meio de contraste são realizados cortes nos dois planos. O axial
segue o mesmo planejamento da série sem contraste. No plano coronal os cortes vão desde
o dorso da sela túrcica (região do quiasma) até o cristalino, em cortes de 3 mm de
espessura com incremento de 3 à 5 mm.
A documentação é feita com duas janelas (partes moles + ossos) em ambos os
planos.
Na pesquisa de trauma da região orbitária uma reconstrução tridimensional poderá
enriquecer a documentação do exame. Nos tumores do nervo óptico, as reconstruções no
plano do nervo óptico também são de grande valia.
7 - Pescoço.
Documentação:
- Em geral apenas janela de partes moles.
-
////////////////////// Nível - WL Janela - WW
7 - Tórax.
Tórax Rotina.
Tórax em Alta Resolução.
Estudo de vasos.
Estudo de tromboembolia pulmonar (TEP)
O exame de rotina.
A documentação do exame é feita com duas janelas. Uma voltada para mediastino
(partes moles) e outra para o parênquima pulmonar (pulmão) . Na suspeita de lesões
ósseas, uma terceira documentação com janela específica deve ser acrescentada.
Documentação:
Exemplos de “janela “.
OBS: Alguns serviços adotam no exame de rotina do tórax uma fase única
diretamente com contraste.
49
Documentação:
Janela de mediastino.
- Reconstrução tridimensional.
51
8. ABDÔMEN
O Preparo do paciente:
- Contraste retal
Se for prescrito pelo radiologista o contraste retal deve ser feito no início do
exame, imediatamente antes da aquisição dos cortes. A administração do meio
é feita por meio de infusão direta de aproximadamente 250 ml de soro
fisiológico contendo 10 ml de contraste iodado.
52
Planejamento:
Documentação:
A documentação poderá ser feita com 20 imagens por filme, seguindo a ordem de
aquisição das imagens. Na documentação, cada fase de aquisição poderá estar precedida
do scout com os cortes correspondentes. Convém acrescentar na fase conclusiva da
documentação as fotos das primeiras imagens do abdômen superior, onde aparece parte
do parênquima pulmonar com “janela” adequada (nível de pulmão) para a demonstração
de eventuais alterações nesta área.
A documentação do abdômen superior é feita com uma janela fechada
possibilitando um alto contraste (200 à 300 WW) e, com o nível no parênquima
hepático ( 50 à 70 WL ). Após a documentação da imagem do fígado costuma -se abrir
a “janela da documentação”(300 à 400 WW) e reduzir o nível. ( de 0 à 40 WL ).
O Abdômen Superior.
O preparo do paciente inclui contraste por via oral, com administração de 200 ml
a cada 10 minutos, perfazendo o total de 1 litro. Após 40 minutos o paciente encontra -se
preparado para o iniciar os cortes.
56
Estudo Funcional:
No planejamento dos cortes as três primeiras fase são obtidas com cortes de 5mm
de espessura cobrindo-se totalmente os rins. Na fase excretora os cortes são obtidos com
espessura de 7mm ou 10 mm cobrindo desde o plano dos pólos superiores dos rins até o
assoalho pélvico.
Pesquisa de cálculos.
9. COLUNA VERTEBRAL
Planejamento:
Níveis L3-L4 / L4-L5 / L5-S1 Pedículos / Saco dural.
Documentação:
Filme formatado 20:1 - Com referências dos níveis de corte.
Janela de partes moles.
Janela óssea.
Planejamento:
Documentação:
Filme: Formatação= 20:1 - com níveis de referência.
- Janela de partes moles
- Janela para ossos.
Documentação:
Filme - Formatação 20:1 - c/ níveis de referência.
- Janela de partes moles.
- Janela para ossos.
11. JOELHO
Documentação:
12.TORNOZELO
Estudo Axial:
Estudo Coronal:
13. PÉS
O estudo dos pés normalmente é feito de forma comparativa, por esta razão,
devemos ter um cuidado especial com o seu posicionamento.
Os pés devem estar, o tanto quanto possível, simétricos, possibilitando a
visualização nos cortes tomográficos das mesmas estruturas anatômicas. Esta conduta
retrata o zêlo na realização do exame e ajuda o médico radiologista nas suas
interprretações.
64
Estudo Axial:
No plano axial os cortes poderão ser obtidos em aquisição helicoidal com espessura
de 3mm. Os cortes iniciam-se paralelos a superfície plantar e ultrapassam o dorso do pé.
O FOV é de aproximadamente 26 cm e a aquisicão é inicialmente obtida com filtro para
osso.
No posicionamento axial a superfície plantar deverá estar a 90 graus com a
perna. Recomenda-se neste momento a utilização de suportes radiotransparentes.
Neste plano a documentação é feita com janela para ossos e também partes moles.
Estudo Coronal:
14 . OMBRO
superior oposto é elevado ficando por sobre a cabeça do paciente. O scout é feito de
“frente”, e o planejamento dos cortes não sofre angulação. ( gantry = 0 grau ).
Planejamento:
Documentação:
15 . COTOVELO
Planejamento:
Documentação:
16 . PUNHO
Planejamento:
Documentação:
Documentação:
Modelos de protocolos.
Termos técnicos:
CRÂNIO ROTINA
FO V : 22 cm FILTRO: Standard
Comando:
Volume de Contraste:
Comando:
FO V : 15 cm FILTRO: Bone
Volume de Contraste:
Comando:
Intermediária.
Janela
W 1500 L 100 W L
74
OBS:
FO V : 16 cm FILTRO: EDGE
Volume de Contraste:
Comando:
76
Osso denso.
Janela
W 4000 L 400 W L
FO V : 16 cm FILTRO: EDGE
Volume de Contraste:
Comando:
77
Osso denso.
Janela
W 4000 L 400 W L
PESCOÇO
FO V : 22 cm FILTRO: Standard
Contraste fracionado.
Delay: 1 minuto e 20 segundos 40 ml > após 1 minuto > + 40 ml
W 200 L 36 W L
TÓRAX ROTINA
Mediastino Pulmão.
Janela
W 300 L 20 W 1800 L -800
FO V : 35 cm FILTRO: Lung
Volume de Contraste: S / C.
Pulmão.
Janela
W 1800 L - 800 W L
TÓRAX TEP
FO V : 35 cm FILTRO: Standard .
Mediastino Pulmão
Janela
W 300 L 20 W 1800 L -800
ABDÔMEN SUPERIOR
FO V : 38 cm FILTRO: Standard.
Partes moles.
Janela
W 300 L 20 W L
ABDÔMEN TOTAL
FO V : 38 cm FILTRO: Standard.
Partes moles.
Janela
W 300 L 20 W L
COLUNA CERVICAL
Volume de Contraste: S / C.
84
COLUNA LOMBAR
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
COLUNA TORÁCICA
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
OMBRO
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
COTOVELO
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
OBS: Decúbito ventral com o braço de interesse acima da cabeça na posição supino.
PUNHO
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
ARTICULAÇÃO COXO-FEMORAL
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
OBS: Cortes do plano superior ao acetábulo até o plano inferior ao trocanter femoral
menor.
JOELHO
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
FO V : 30 cm FILTRO: Bone.
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
Ossos
Janela
W 1800 L 200
OBS: Estudo Bilateral. Cortes sobre a patela. 1 a. série com os membros em extensão.
2a. série com os membros em flexão de 15 graus. 3 a. série com os membros em
flexão de 30 graus. 4 a. série com flexão de 30 graus e contração do quadríceps.
TORNOZELOS AXIAL
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
OBS: Cortes do plano superior às articulações tíbio-társicas até o plano inferior aos
calcâneos.
TORNOZELOS CORONAL
FO V : 22 cm FILTRO: Bone.
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
Ossos
Janela
W 2000 L 200 W L
OBS: Decúbito dorsal com flexão dos mmii de 90 graus. ( Falso coronal ).
PÉS - AXIAL
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
PÉS - CORONAL
FO V : 22 cm FILTRO: Bone.
97
Volume de Contraste: S / C.
Comando:
Ossos
Janela
W 2000 L 200 W L
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS