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RESUMO GERAL
Este painel é constituído por três pesquisas que discutem sobre formação docente e
Educação Infantil. A proposta dos três textos articula-se ao eixo Didática(s) entre
diálogos, insurgências e políticas: tensões e perspectivas na relação formação docente, e
objetiva refletir sobre a formação continuada do professor para atuar na Educação Infantil,
nas áreas de matemática, artes e educação ambiental. O primeiro artigo objetiva analisar
os momentos promotores dos processos de ensino e de aprendizagem da matemática
durante a rotina de sala do Infantil V em uma escola pública Municipal de Fortaleza-CE.
O segundo artigo objetiva analisar práticas docentes em artes de uma escola pública de
Fortaleza que garantem o direito das crianças de Educação Infantil à educação e expressão
artística, com foco na compreensão sobre a formação de professores do Ensino de Artes.
O terceiro buscou refletir sobre os conhecimentos da Educação Ambiental na Educação
Infantil, tomando por base os documentos norteadores numa perspectiva da formação de
professores. Todas as pesquisas se inserem na abordagem qualitativa e nos revelaram que,
muito embora as questões pertinentes à Educação Infantil venham ocupando espaço na
legislação, em eventos e nos fóruns de discussão, ainda há uma vulnerabilidade em
relação à formação continuada dos professores nos municípios investigados em relação à
Educação Infantil para o ensino da Matemática. Os resultados apontaram a relevância das
ações pedagógicas voltadas para o ensino de Arte para crianças, com um olhar mais atento
para a formação de professores na área e definição de como ela deve ser trabalhada para
assegurar o acesso a esses conhecimentos. Faz-se necessário também, um olhar
articulador que consiga perceber as relações entre formação de professores e as práticas
pedagógicas que irão ter consequências diretas sobre como a Educação Ambiental é
trabalhada na Educação Infantil, trazendo-a para uma reflexão social maior no sentido da
sustentabilidade.
Resumo
Este artigo objetiva analisar os momentos promotores dos processos de ensino e de
aprendizagem da matemática durante a rotina de sala do Infantil V em uma escola pública
Municipal de Fortaleza/CE, considerando o contexto criativo e a política de formação
continuada do município. Diante nesse cenário, os empenhos investigativos confluíram
para a seguinte questão problematizadora: Quais são os momentos promotores no
processo de ensino aprendizagem da matemática durante a rotina de sala do Infantil V em
uma escola pública Municipal de Fortaleza/CE? A pesquisa trata-se de um relato de
experiência, de abordagem qualitativa, de caráter descritivo, na qual usamos a observação
e a entrevista semiestruturada com uma professora regente, atuante no Infantil V de uma
escola em Fortaleza/CE. Os principais aportes teóricos desse estudo são: Piaget (1989),
Smole (2000), Lima (2001), Lorenzato (2006), Nacarato, Mengali e Passo (2014),
Fortaleza (2016). Os dados demonstram que atividades desenvolvidas no Infantil V,
foram planejadas respeitando os conhecimentos e desenvolvimento da turma. Sendo
realizadas em diferentes momentos da rotina de sala, usando como recurso a literatura
infantil, musicalidade, jogos, manipulação de materiais concretos. Permitindo as crianças
construir os conhecimentos matemáticos. Diante disso, constamos que a formação
continuada tem um papel fundamental no trabalho docente, por possibilitar a este
ressignificar suas práticas pedagógicas. Contudo, a pesquisa revelou uma vulnerabilidade
em relação à formação continuada do município em relação à Educação Infantil para o
ensino da matemática. Concluímos que as experiências relatadas e observadas nos trazem
reflexões acerca da formação do professor da Educação Infantil para o ensino da
matemática visto que não podemos pensar na Educação Infantil sem nos debruçarmos
sobre o desenvolvimento da criança e sobre os conhecimentos específicos para o ensino
e a em Matemática.
Palavras-chave: Educação Infantil; Matemática; Formação Continuada; Contextos
criativos
Introdução
A Educação Infantil é a primeira fase escolar das crianças, desta forma se constitui
por ser extremamente importante na construção das relações de novos conhecimentos,
nos aspectos socioculturais, afetivos e cognitivos, sendo que as crianças nessa etapa têm
a capacidade de desenvolver e estabelecer relações complexas entre elementos da
realidade deles. Dentre esses novos conceitos que a criança irá aprender, estão os
conhecimentos matemáticos que envolvem espaço, quantidade e medidas.
Sendo assim, o Ensino da Matemática na Educação Infantil, torna-se uma
disciplina indispensável para o desenvolvimento das crianças, pois o mundo que elas
vivem apresenta diversos aspectos matemáticos, sendo estes, importantes para os
processos de ensino e de aprendizagem como um instrumento relevante para o convívio
social e sua interação com o mundo.
Portanto, este texto versa sobre contextos criativos para o ensino da matemática
na Educação Infantil presente na Proposta Curricular para a Educação Infantil da Rede
Municipal de Ensino de Fortaleza (2016). Tal objeto de investigação nos remete a alguns
questionamentos: O que são contextos criativos? Como a matemática é trabalhada na
Educação Infantil no município de Fortaleza? Os conhecimentos prévios dos alunos e o
contexto em que estão inseridos são considerados? Os professores da Educação Infantil
recebem formação continuada para o ensino da matemática?
Para responder aos interesses dessa pesquisa, a pergunta norteadora que guiou o
desenvolvimento deste trabalho foi: Quais são os momentos promotores do processo de
ensino e aprendizagem da matemática durante a rotina de sala do Infantil V em uma escola
pública Municipal de Fortaleza/CE?
Diante dessa problematização, delimitamos o objetivo geral do estudo da seguinte
modo: Analisar os momentos fomentadores dos processos de ensino e de aprendizagem
da matemática durante a rotina de sala do Infantil V em uma escola pública Municipal de
Fortaleza/CE. O objetivo foi tratado nas seguintes peculiaridades: Observar as vivências
que contemplam os conhecimentos e as aprendizagens matemáticas no Infantil V;
conhecer os tempos que compõem a rotina de sala do Infantil V, observando como a
matemática está presente neles; perceber como a matemática é trabalhada no Infantil V
no município de Fortaleza.
Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo,
fundamentada em Piaget (1989); Smole (2000); Lima (2001); Lorenzato (2006);
Nacarato, Mengali e Passo (2014); Fortaleza (2016); bem como o relato de experiência,
utilizando-se da observação e da entrevista semiestruturada (MINAYO, 2009) com uma
professora regente atuante no Infantil V de uma escola pública municipal de
Fortaleza/CE.
Isto posto, o nosso artigo traz, além dessa introdução, um referencial teórico que
discute sobre a matemática na Educação Infantil, bem como a Formação Continuada de
professores para atuarem nessa área. Em seguida, trazemos a metodologia, a discussão
dos resultados e a conclusão.
Procedimentos Metodológicos
Trata-se da descrição de um conjunto de ações desenvolvidas com uma turma de
Educação Infantil V de uma escola pública Municipal, localizada na área urbana do
município de Fortaleza/CE, durante o ano de 2019. As ações foram desenvolvidas por
uma professora regente na Educação Infantil V, que elaborou um projeto de intervenção
norteado pela Proposta Curricular para Educação Infantil (FORTALEZA, 2016).
Nessa proposta de pesquisa, o diário de campo foi um instrumento que possibilitou
a sistematização das observações e dos dados coletados durante as aulas no Infantil V.
Assim, utilizamos esse instrumento no qual a professora fazia todos os registros,
documentando suas ações pedagógicas, o trabalho das crianças e tudo de relevante, para
que pudesse direcionar o seu fazer profissional. Para Lewgoy e Arruda (2004, p. 123-
124), o registro no diário de campo é "um exercício acadêmico na busca por uma
identidade profissional”.
A pesquisa teórica teve como base os escritos de Piaget (1989); Smole (2000);
Lima (2001); Lorenzato (2006); Nacarato, Mengali e Passo (2014); Fortaleza (2016).
Além do diário de campo e da observação, também realizamos uma entrevista
semiestruturada, pois ela permitiu um contato direito com a professora, uma vez que
também, este momento possibilita a observação das expressões e emoções do
Conclusões
Com esse trabalho buscamos contribuir e abrir possibilidades para novos fazeres
pedagógicos na escola, fortalecendo o que já está sendo idealizado na prefeitura de
Fortaleza/CE.
Diante do que foi exposto, notou-se a familiaridade da professora com o
conhecimento a cerca da importância da ludicidade na construção do conhecimento das
crianças na Educação Infantil V. Ao planejar as aulas junto com outras professoras foi
levado em consideração os recursos disponíveis e possíveis para uso, os conhecimentos
prévios das crianças, a fim de estabelecer pontes do que já sabiam e o que precisavam
reconhecer.
Referências
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Proposta Preliminar, 2ª versão.
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Brasília: MEC, 2009.
LORENZATO, Sérgio. Educação infantil e percepção matemática. 3ª Ed.rev.
Campinas, SP. Autores Associados, 2011
XX ENDIPE - Rio 2020: Fazeres-saberes pedagógicos: diálogos, insurgências e políticas.
Resumo
O presente trabalho relata ações educativas desenvolvidas por meio do Projeto Criança
Cria Arte e EducArte: Educação, Cidadania e Arte, elaborado e executado pelo grupo de
professoras de uma escola pública de Fortaleza/ Ce. As ações foram realizadas,
respectivamente, no período entre 2016 e 2019 com crianças na Educação Infantil e Anos
Iniciais. O projeto EducArte: Educação, Cidadania e Arte, especificamente, foi realizado
em parceria com o Programa Residência Pedagógica, Subprojeto Pedagogia – UFC. Este
objetiva analisar práticas docentes em artes de uma escola pública de Fortaleza que
garantem o direito das crianças de Educação Infantil à educação e expressão artística,
especificamente, aprofundar a compreensão sobre a formação de professores do Ensino
de Artes no Brasil, analisar questões relacionados a educação e a expressão artística para
crianças sob a ótica do direito da criança e descrever práticas docentes em artes na
XX ENDIPE - Rio 2020: Fazeres-saberes pedagógicos: diálogos, insurgências e políticas.
Introdução
O referente artigo relata ações educativas, artísticas e culturais do Ensino de Arte,
na Educação Infantil, desenvolvidas por meio dos projetos Criança Cria Arte e EducArte:
Educação, Cidadania e Arte (EducArte). Este trabalho tem como tema central o
reconhecimento da arte como um direito à infância e suas experiências docentes no
contexto escolar. Visa destacar práticas docentes em artes de uma escola pública de
Fortaleza/Ce que garantem o direito das crianças na Educação Infantil à educação e
expressão artística, aprofundando a compreensão sobre a formação de professores do
Ensino de Artes no Brasil, analisando as questões relacionadas a educação e expressão
artísticas para crianças numa perspectiva da arte como um direito e, por fim, explorando
as práticas docentes em artes na Educação Infantil na perspectiva de produção humana e
ação intercultural do fazer humano.
Detivemo-nos em trabalhar os resultados das experiências na Educação Infantil
vividos pelas turmas do Infantil 3 ao Infantil 5. Importante ressaltar que o projeto
EducArte, foi realizado em parceria com o grupo docente e o Programa Residência
Pedagógica, Subprojeto Pedagogia, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Os projetos
foram elaborados por uma das pesquisadoras deste trabalho, a qual foi a professora que
acompanhou os residentes na escola e executados pelo grupo de professoras, neste caso,
uma das docentes é a pesquisadora neste trabalho.
A presente pesquisa defende a hipótese que o Ensino de Arte é fundamental para
o processo formativo humano das crianças em formação. Sendo assim, algumas questões
são importantes serem levantadas: as crianças na Educação Infantil têm acesso pleno ao
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exigindo a formação específica para o professor dessa área. Os termos dessa lei
resolveram a indefinição da palavra arte, presente na LDB nº 9.394/96 (ALVARENGA;
FONSECA DA SILVA, 2018).
Após vinte e quatro anos da promulgação dessa lei, diversos autores como Nunes
(2007) e Subtil (2009), questionam se a polivalência foi superada e afirmam através de
dados de pesquisa que esse modelo está fortemente presente na educação básica, em
consequência da falta de professores de Arte para atuar na área de ensino.
Desse modo, entendemos que o Ensino de Arte na escola não vem cumprindo o
que está disposto na Lei. Mas, tendo em vista o que já foi posto por Saviani (2008) sobre
as limitações de concretude das políticas educacionais que ocorrem principalmente pela
escassez de recursos e descontinuidade políticas, o que se verifica é uma perpetuação dos
problemas. Diante desse quadro controverso das políticas públicas para educação, a
realidade brasileira, no contexto da Educação Infantil, mostra que ainda há uma escassez
enorme de professores especialistas no Ensino de Arte na Educação Infantil e nas séries
iniciais dos municípios, ficando o encargo para os professores pedagogos (BAZZO;
ARMAS, 2017).
Tendo em vista o Ensino de Arte com direito garantido aos educandos, não
podemos negar o ensinar e aprender arte devido aos défices das políticas públicas. Nesse
sentido, e diante da conjura, que o lugar do Ensino de Arte deve-se ao professor
especialista da área, mas que ainda há um caminho de luta pela garantia da aplicação
própria da lei, entendemos que o Ensino de Arte também pode e deve acontecer pelo
professor pedagogo através da inserção de projetos e ações interdisciplinares com a Arte,
pois os professores pedagogos estão habilitados a ministrar aulas através do estabelecido
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNEB). Mas, ressaltamos
o Ensino de Arte pelos pedagogos em uma perspectiva do fazer pedagógico centrado no
que Nunes (2007) coloca para os professores especialistas no Ensino de Arte:
Sendo aprofundado e trabalhado seja na concepção de arte como
linguagem, cultura, conhecimento, técnica, comunicação e trabalho
expressivo material e imaterial, ensinando/aprendendo arte e não
apenas deixando aflorar o sentimento e a expressão interior, como
prazer, entretenimento, e ainda como aulas relaxantes (NUNES, 2007,
p. 12).
Com esse entendimento de criança como sujeito histórico e de direitos que produz
cultura, as DCNEI asseguram o Ensino de Arte para a Educação Infantil. A Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) é outro documento que garante este ensino para esse público,
onde coloca, na Etapa da Educação Infantil, explicitamente a intencionalidade educativa
em seus cinco campos de experiências. Mais especificamente quando traz os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil, em que um deles é o direito de
explorar, o qual dispõe que a criança na Educação Infantil tem o direito de:
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos,
elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes
sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a
ciência e a tecnologia (BNCC, 2018, p. 38).
XX ENDIPE - Rio 2020: Fazeres-saberes pedagógicos: diálogos, insurgências e políticas.
O primeiro projeto, referente ao ano de 2016, nomeado como Criança Cria Arte,
teve a duração de quatro meses, cujo o objetivo foi favorecer o desenvolvimento das
capacidades criativas das crianças na Educação Infantil, possibilitando a formação de
indivíduos mais críticos, sensíveis e leitores do mundo, os quais pudessem recriá-lo, uma
vez que entendemos a criança como um ser social, de contextos diversos que se constitui
pelo o que é ensinada, mas, principalmente, pelas formas de mediação cultural
(KRAMER; HORTA, 1982), (KRAMER, 2006), (SARMENTO, 1997).
Utilizamos subtemas que dialogassem com a realidade infantil para nortear as
ações do projeto. Os subtemas foram: 'Brinquedos e brincadeiras', tendo como referência
os pintores Ivan Cruz e Dim Brinquedim e o subtema “O meu autorretrato”, inspirando-
se nas obras de Frida Kahlo. Fundamentalmente, o projeto teve como atores principais as
crianças e professoras, cuja a finalidade foi debruçar-se sobre a arte em uma experiência
que não se restringia à simples contemplação, mas, principalmente, “por uma relação dos
sentidos com a realidade que se tem ao redor” (DUARTE JR, 2000, p. 190). Com esse
objetivo, foram estudados os artistas, suas obras e suas técnicas de pintura. As crianças
apreciaram, fizeram leituras e produziram arte a partir dos artistas norteadores. O projeto
partiu de uma atividade desencadeadora em forma de sensibilização para colher os
conhecimentos prévios que as crianças obtinham com relação a Arte. Com base na ação
de sensibilização, o projeto foi decorrendo durante quatro meses, as sextas-feiras. Nesses
dias, as crianças eram apresentadas a um artista, norteado por um tema, na qual
debruçavam-se em sua biografia, obras e técnicas de pintura, fazendo leituras do que
estavam vivenciando. Depois produziam suas obras, expressando-se por meio das
sensibilizações das experiências. Ao fim das ações, as famílias foram convidadas para
uma amostra cultural, em que as obras das crianças e dos artistas foram apreciadas.
O segundo projeto, aconteceu no ano de 2019, intitulado EducArte: Educação,
Cidadania e Arte. Ele foi resultado de uma ação do Programa Residência Pedagógica,
implementado pelo Governo Federal, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES). O grupo do Residência Pedagógica atuante na escola
referente a pesquisa era composto por cinco residentes graduandos de Iniciação à
Docência, uma professora preceptora (docente orientadora da escola) e duas professoras
coordenadoras de área (docentes orientadoras da Universidade Federal do Ceará). No
período de permanência do programa na escola foi preservado uma estrutura de trabalho
Resultados e discussões
Apontamos que as experiências descritas neste relato, referente as ações
pedagógicas realizadas através dos projetos Criança Cria Arte e EducArte: Educação,
Cidadania e Arte, demonstraram que as práticas desenvolvidas intercomunicaram o fazer
artístico, a história da arte e a análise da obra de arte sem perder de vista a educação da
sensibilidade, a qual tem grande relevância na formação das crianças na Educação
Infantil. Pois, ao educar pelo sensível, amplia-se os significados às ações e, sobretudo, a
realidade que se tem ao redor, formando educandos mais críticos e sensíveis para atuar
no mundo.
Apontamos que as vivências garantiram à criança na Educação Infantil o acesso
do Ensino de Arte. Isto foi possível por meio de ações que oportunizaram experiências de
leitura, de apropriação e de construção de conhecimentos, os quais resultaram na
desmistificação do preconceito de que a Arte é um conhecimento limitado aos grandes
artistas e intelectuais ou restrita a espaços específicos, como museus e teatros. Portanto,
foi possível verificar que todos são capazes de produzir arte e cultura, mas, para isso, é
necessário oferecer espaços e processos formativos estéticos. Desse modo, assinalamos
que crianças de escola pública também expressam-se artisticamente e produzem cultura
a partir do seu tempo histórico e do seu espaço cultural.
Os resultados revelaram também a importância de práticas voltadas para o Ensino
de Arte na escola, em especial, na Educação Infantil. Isto, porque, este é um ambiente
privilegiado de formação, que, ao garantir o tempo e o espaço para pensar e produzir arte,
resulta em impactos significativos no repertório de aprendizagens e na constituição da
identidade cultural da criança. Isto ficou evidenciado, pois os envolvidos no projeto,
crianças e adultos, revelaram falas e atitudes positivas com respeito ao autoconhecimento,
às diferenças e às diversas manifestações culturais, contribuindo para uma formação
cidadã consciente, criativa e reflexiva. Nesse sentido, ações como essas e políticas
públicas que valorizam o magistério e a melhoria da qualidade de formação inicial
docente, como o Programa Residência Pedagógica, asseguram a inserção de assuntos e
temáticas importantes no processo formativo das crianças e dos docentes envolvidos.
Considerações finais
Através da compreensão de que as crianças são atores sociais e de direitos,
consideramos a importância em garantir experiências metodológicas e práticas docentes,
apoiadas no saber sensível, que sejam significativas no Ensino de Arte na Educação
Infantil para, assim, contribuir com uma formação integral e humana das crianças, nas
quais valorizem interações sociais, artística e culturais.
Entretanto, compreendemos que tais práticas docentes são uma força resistente
dentro das escolas públicas no Brasil, pois o contexto educacional valora o ensino
conteudista a partir de conhecimentos deslocados da prática, em detrimento de uma
educação que privilegia a sensibilidade. Somado a isso, temos uma realidade brasileira
com um número insuficiente de professores especialistas em Arte, o qual não consegue
contemplar as turmas de Educação Infantil e Anos Iniciais. Ficando a cargo dos
professores pedagogos essa demanda, os quais tem pouca ou quase nenhuma formação
inicial e continuada para o Ensino de Arte.
Desse modo, evidenciamos que, para o direito de ensinar e aprender Arte ser
plenamente garantido, é essencial que os documentos normativos sejam acompanhados
de políticas para formação docente, investimento na estrutura físicas das escolas e na
reformulação curricular. Dessa maneira, as práticas docentes no Ensino de Arte estarão
mais presentes nas escolas públicas.
Referências
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Nacional da Federação dos Arte/Educadores do Brasil, 17.; Colóquio sobre o Ensino de
Arte, 6., 2007, Florianópolis. Anais... Florianópolis: 2007.
Resumo
Este trabalho trata de um relato de experiência numa escola pública do município de
Fortaleza/Ceará, desenvolvida com crianças da Educação Infantil 3 e 4, nos anos de 2018
e 2019. A sua relevância está em trazer à tona a temática da Educação Ambiental no
ambiente escolar. Essas discussões são relevantes para que possamos pensar em caminhos
que favoreçam o conhecimento de Educação Ambiental no segmento da Educação
Infantil, perpassando a formação docente. Objetivou refletir e discutir sobre os
conhecimentos da Educação Ambiental no segmento da Educação Infantil, com base nos
documentos norteadores, numa perspectiva da formação de professores e contribuir com
experiências educacionais que favoreçam a formação desse professor na Educação
Infantil. Foi um trabalho elaborado de forma compartilhada entre três pesquisadores: dois
pedagogos e um biólogo. Em se tratando de um relato de experiência, como metodologia,
apoiamo-nos em Minayo (1994), Gil (1988), Lakatos (2003), por existir dados de uma
pesquisa qualitativa e uma pesquisa descritiva, que destaca pontos sobre pesquisa
documental. Nessa proposta de trabalho, buscamos como fundamento Vigotsky (2010)
sobre as interações sociais; em Freire (2013), reflexões em possibilitar encontros entre o
conhecimento e a formação de professores; em Morin (2003) que retrata os sete saberes
da educação para o século XXI e a teoria da complexidade do conhecimento; e em
Figueiredo (2007) trazendo à tona discussões sobre o conhecimento Eco-Relacional. Com
o resultado da pesquisa, percebemos que podemos contribuir com vivências pedagógicas
envolvendo a Interdisciplinaridade em nosso cotidiano escolar com discussões e práticas
sobre a sustentabilidade, Meio Ambiente e Formação de professores, como também
relatar aspectos positivos e aspectos a melhorar, visualizados nas falas dos professores,
crianças, pais e gestão escolar.
Introdução
O presente trabalho foi construído de forma compartilhada, entre pesquisadora e
instituição de ensino pública abrangendo duas áreas de conhecimento: Educação Infantil
e Educação Ambiental em um viés da formação de professores no segmento da Educação
Infantil. Trata-se de uma experiência de intervenção consolidada e vivenciada com
crianças em uma escola pública em um município do estado do Ceará
A ação teve início no ano de 2017, quando uma das autoras foi convidada para
proferir palestra sobre família e escola, em um Centro Educacional infantil (CEI)
localizado na cidade de Fortaleza, Ceará. Na ocasião, a coordenadora pedagógica nos
encaminhou para conhecer o CEI. Mostrou-nos todos os espaços físicos de formação,
tanto para crianças quanto para os adultos (professores, porteiro, servente, pais,
merendeira...), pois na filosofia dessa instituição existe uma conscientização de que todos
tem a responsabilidade de ensinar e aprender. Existe um compromisso coletivo entre
todos que fazem parte daquele espaço.
Os espaços verdes e livres em que as crianças poderiam deambular, correr, rolar
no chão e ao mesmo tempo a possibilidade de ministrar aulas em espaços abertos em que
crianças e professores pudessem interagir junto ao ambiente natural. Pegar nas folhas das
árvores, manusear a terra-estrume, perceber cheiros e gravar nas memórias, observar os
pássaros livres cantando, contar no jardim as flores que nascem. Reconhecer suas cores
por meio da natureza. Regá-las, entendendo que a água é um bem universal e que todos
tem o direito e dever de ter essa água e preservá-la. Interagir com a própria natureza.
Diante do exposto, desenvolvemos a ação com objetivos discutir sobre os
conhecimentos da Educação Ambiental no segmento da Educação Infantil, tomando
como base os documentos norteadores desse nível de ensino numa perspectiva da
formação de professores e, visando também contribuir com experiências educacionais
que favoreçam a formação desse professor na Educação Infantil.
Assim, esse artigo propõe refletir sobre a educação ambiental e a formação de
professores para trabalhar com essa temática na Educação Infantil. Para tanto, utilizamos
uma metodologia qualitativa e descritiva em que apresentamos as experiências
vivenciadas e partimos para a discussão dos resultados.
Partimos das questões problema que norteiam o nosso trabalho: Qual a relevância
de propormos atividades em Educação Ambiental para as crianças do segmento da
Educação Infantil? Como a formação de professores para a Educação Infantil poderá
XX ENDIPE - Rio 2020: Fazeres-saberes pedagógicos: diálogos, insurgências e políticas.
As crianças, mais do que nós mesmos, irão vivenciar e colher uma série de
consequências deixadas por nós, mas precisamos agir agora na busca por transformar a
rota, estimulando-os a uma tomada de consciência capaz de desenvolver novos hábitos e
novas compreensões sobre o ser humano e o ambiente. No que se refere a este tema Morin
(2003) traz a seguinte fala: “A sobrevivência exige revolucionar o devir. Precisamos
chegar a um outro futuro. Essa é que deve ser a tomada de consciência decisiva do novo
milênio” (MORIN, 2003, p.95).
Desse modo, buscamos através da Perspectiva Eco-Relacional (Figueiredo, 2007)
uma caminhada em uma direção que possa oferecer subsídios para a construção de valores
ético-morais, não antropocêntricos, não fragmentados, embasados na relação, ou ainda na
eco-relação. “Essa perspectiva se funda na proposta de enfatizar a relação como eixo
principal dentro do contexto de mundo (sentido, pensado ou vivido) na constituição
ontológica e epistemológica do ser” (FIGUEIREDO, 2007, p. 55).
Tendo em vista tais questões encontramos nos termos legislativos importantes
documentos que norteiam e orientam a prática de Educação Ambiental no presente
XX ENDIPE - Rio 2020: Fazeres-saberes pedagógicos: diálogos, insurgências e políticas.
Nessa perspectiva o discurso sobre meio ambiente se faz cada vez mais necessário
dentro do ambiente escolar, muitas vezes negligenciado ou pouco estimulado. E para além
dos discursos necessitamos, cada vez mais, compreender e propor práticas pedagógicas
Metodologia
Este trabalho se insere dentro de uma abordagem qualitativa e descritiva em que
apresentamos as experiências vivenciadas e partimos para a discussão dos resultados.
Utilizamos do relato de experiência da docente que segundo Minayo (1994), trabalha com
dados de pesquisas qualitativas, se aprofundando nas relações humanas e no mundo dos
significados.
O relato de experiência também se configura em uma pesquisa descritiva, vejamos
o que nos diz Gil (1988): “... pesquisas descritivas salientam-se aquelas que têm por
objetivo estudar as características de um grupo...”. Como também objetivam levantar
opiniões, atitudes e crenças de uma população (GIL, 1988).
Já a pesquisa documental nós nos apoiamos em Lakatos (2003). A referida
pesquisa nos possibilita a apropriação de dados que estão concentrados em documentos,
escritos ou não, formando o que chamamos de fontes primárias. Utilizamos de
documentos parlamentares e produções científicas envolvendo a temática, que estão
distribuídos no corpo desse trabalho.
Esse trabalho foi realizado em uma escola pública de Educação Infantil ( 3, 4, 5
anos) e de Ensino Fundamental (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos) do município de Fortaleza. As
ações descritas e analisadas neste texto foram desenvolvidas com crianças dos infantis 3
e 4 da referida instituição no turno da manhã, iniciado em janeiro de 2018. Tendo no ano
de 2018, vinte crianças matriculadas no infantil 3 e dezenove crianças no infantil 4. E no
ano de 2019, vinte crianças matriculadas no infantil 3 e vinte crianças no infantil 4, ambas
pela manhã. Seguiremos agora à descrição da experiência com as devidas análises:
Relato de experiência
Inicialmente levamos para a gestão da escola nosso desejo de ministrar aulas para as
crianças, por meio da idealização de um pequeno jardim. Infelizmente nesse momento
inicial de conversação com a gestão da escola, não tivemos sucesso. O retorno da
conversa era de que a escola não tinha verba suficiente para montar um jardim. Apesar
implementar ações pedagógicas ligadas ao cuidado diário com o jardim, pois a demanda
curricular já era grande para ter que incluir ações concretas envolvendo o jardim em área
externa a sala de aula.
Sobre essas observações de alguns professores, nos remetemos a Fazenda (1994),
que desenvolve um trabalho sobre Interdisciplinaridade como um processo que necessita
ser vivenciado e colocado em prática. A ação de cuidar do jardim não é na sua essência
somente colocar água nas plantas. Excede a esse entendimento. Dessa forma, nasce aqui
a necessidade urgente de falarmos dessa temática nas formações, criando estratégias para
sua implementação. No tocante às reuniões com nossos pais, tivemos uma fala sensível
enquanto professores que somos da necessidade de compartilhar da importância da
construção de um espaço para nossas aulas sobre Natureza e Sociedade. Temos nesse viés
a Resolução CNE/CEB nº 5/2009, em que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, apresenta no art. 7º que:
A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve
garantir que elas cumpram plenamente sua função sócio-política e
pedagógica, assumindo a responsabilidade de compartilhar e
complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias
(BRASIL, 2009).
Após algumas explicações dadas por nós professores nas reuniões, os pais
concordaram prontamente na iniciativa e disseram que iriam colaborar trazendo mudas
de plantas, estrume, sementes, garrafas pet's, regadores, tijolos, etc.
Destacamos aqui algumas falas dos pais das crianças: “Tia, meu filho foi para casa
pedindo que eu levasse uma plantinha para a escola”. “Achei muito bom essa iniciativa
de vocês. É importante cuidar das plantas”. “Vou comprar um regador para ele”. E quando
retornamos para a escola no início de agosto de 2018, já visualizávamos a construção
coletiva do pequeno jardim, mas ao mesmo tempo grande por conta de nossa iniciativa
em propiciar momentos concretos de aprendizagens significativas em um espaço muitas
vezes mal aproveitado. Para este momento trazemos Freire, 2013:
Pensar certo, pelo contrário, demanda profundidade e não
superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos. Supõe a
disponibilidade à revisão dos achados, reconhece não apenas a
possibilidade e mudar de opção, de apreciação, mas o direito de fazê-
lo. Mas como não há pensar certo à margem de princípios ético, se
mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda – exige o
pensar certo – que assuma a mudança operada. Do ponto de vista do
pensar certo não é possível mudar e fazer de conta que não mudou. É
que todo pensar certo é radicalmente coerente. (FREIRE, 2013, p. 35).
Conclusões
É importante um olhar articulador que consiga perceber as relações entre
formação de professores e as práticas pedagógicas que irão ter consequências diretas
sobre como essa Educação Ambiental será trabalhada na Educação Infantil. É indicado,
conforme as leis observadas, que esse olhar parta da gestão de forma colaborativa com os
professores.
Desenvolvendo um paralelo entre as turmas dos Infantis 3 e 4 temos algumas
observações importantes. O Infantil 3 do ano de 2018 apresentou dificuldades para
implementar as ações com o jardim. O infantil 4 do ano de 2018, respondeu a contento
todas as ações planejadas para as aulas. No ano de 2019 o Infantil 3 de forma mais
organizada, conseguiu implementar ações envolvendo o jardim. Entretanto o Infantil 4 no
ano de 2019 não conseguiu implementar as ações de forma satisfatória no primeiro
semestre. A maturidade das crianças no que se refere aos cuidados com o jardim, só foi
compreendida e absorvida por elas no segundo semestre. Para solucionar tal dificuldade
promovemos algumas reuniões individuais. Nos dias de planejamento chamávamos os
pais para conversas de forma individual, em que explicávamos a proposta das rotinas da
Educação Infantil, como também as ações propostas para as atividades escolares.
Foram relatados ao mesmo tempo elogios e limitações de outros professores para
a replicação do trabalho, evidenciando uma dificuldade formativa no que se refere à
temática ambiental. Por conseguinte expõe-se aqui o interesse docente e a deficiência
formativa, sendo necessário uma urgente formação na respectiva temática.
Os avanços são lentos, mas significativos na busca por novos modos de se
experimentar a docência. E segundo Paulo Freire esse professor de um jeito leve, criativo,
provocativo, corajoso e esperançoso, termina por transformar uma sociedade. Isso na
escola tem nome, compromisso com a Educação e com a humanidade. Esse é o papel de
ser professor comprometido com a sociedade e com a preservação da vida. Entretanto,
vale lembrar que, a esperança do qual Freire nos remete é imbuída de caráter político,
principalemente, pensando no empoderamento coletivo das classes oprimidas.
Referências
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________ CNE/CEB. Resolução nº 05/2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
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