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Pronomes pessoais
Oblíquo
Reto
Átono (sem preposição) Tônico (com preposição)
1ª eu me mim, comigo
Singular 2ª tu te ti, contigo
3ª ele, ela lhe, o, a, se ele, ela, si, consigo
1ª nós nos nós, conosco
Plural 2ª vós vos vós, convosco
3ª eles, elas lhes, os, as, se eles, elas, si, consigo
Note que os sujeitos dos dois enunciados são pronomes pessoais, pois referem-se às
pessoas do discurso (nos dois casos, à 1ª pessoa), e são do caso reto, pois exercem
função de sujeito nos respectivos enunciados. Veja outros exemplos agora:
Dessa vez, os sujeitos dos dois enunciados não são pronomes pessoais do caso reto, pois
“flores”, “irmão” e “vizinha” são substantivos. No entanto, podemos substituir esses
substantivos pelos respectivos pronomes do caso reto:
No exemplo, temos dois pronomes pessoais: “Ela”, que é do caso reto por tratar-se do
sujeito do enunciado, e “mim” (com + mim = comigo), que é do caso oblíquo por
tratar-se do complemento. Como precisa da preposição “com”, é um pronome oblíquo
tônico.
Vale ressaltar que a preposição “com” sempre se junta aos pronomes, formando uma
palavra só:
Nesses casos, “me”, “nos” e “lhes” assumiram função de complemento, porém não
precisaram vir acompanhados de preposição. Por isso, são pronomes oblíquos átonos.
Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento são formas de reverência que consistem em referirmo-nos
às pessoas pelos seus atributos ou qualidades que ocupam. Por isso, eles são também
chamados formas substantivas de tratamento ou formas pronominais de
tratamento.
Assim, mesmo quando estamos falando com a pessoa (usando o discurso da 2ª pessoa),
ao utilizarmos um pronome de tratamento, o verbo passa para a 3ª pessoa. O pronome
“você”, por exemplo, não é um pronome pessoal, e sim um pronome de tratamento. Por
isso, apesar de “você” referir-se à 2ª pessoa (“tu”, ou “vocês” para “vós”), os verbos são
conjugados na 3ª pessoa. Observe o exemplo: