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Material Técnico
Identificação
Grau: Farmacêutico () Alimentício (X) Cosmético ()
Especificação Técnica / Denominação Botânica: Substância isolada a partir de extração do óleo de farelo
de arroz da espécie Oryza sativa, com teor mínimo de 99,0%.
Correção:
Teor: Aplicável.
Umidade / perda por dessecação: Aplicável.
Avaliar o fator correspondente ao teor e /ou umidade de acordo com lote adquirido verificando no
certificado de análise e também sob avaliação farmacêutica da especificação e da prescrição.
CAS: 1135-24-6
Características Especiais
Produto de origem natural
Aplicações
Propriedades:
Antioxidante;
Anti-inflamatório;
Antimicrobiano;
Hepatoprotetor;
Hipocolesterolêmico;
Neuroprotetor;
Protetor ultravioleta.
Indicações:
Formulações antioxidante e protetoras;
Formulações anti-aging;
Formulações fotoprotetoras.
Farmacologia
Mecanismo de Ação: Exerce sua ação antioxidante fornecendo prótons ou íons de hidrogênio aos radicais
livres com grupos hidroxila fenólicos.
Referências Científicas
O ácido ferúlico é um ácido fenólico amplamente distribuído no reino vegetal, sendo muito
abundante em frutas e vegetais. Nos últimos anos diversos estudos demonstraram que o ácido ferúlico
atua como um potente antioxidante por sequestrar radicais livres, aumentando a resposta celular e
inibindo a expressão e/ou atividade de enzimas citotóxicas.
Apresenta uma ampla gama de potenciais efeitos terapêuticos uteis no tratamento do câncer,
diabetes, doenças pulmonares e cardiovasculares, bem como efeitos hepáticos, neuroprotetores,
fotoprotetores, atividades antimicrobianas e anti-inflamatórias. Seu potencial farmacêutico pode ser
atribuído à sua capacidade em sequestrar radicais livres.
Estudos in vivo em modelos animais e ex vivo em pele humana demonstraram que o ácido ferúlico
possui efeitos protetores contra o eritema causado pela radiação ultravioleta B por inibir a
fotocarcinogênese induzida através da modulação inflamatória e sinalização. Também demonstrou
proteger contra danos celulares causados pela radiação ultravioleta A. O ácido ferúlico exerce sua ação
antioxidante fornecendo prótons ou íons de hidrogênio aos radicais livres com grupos hidroxila fenólicos.
Estudos clínicos com formulações dermatológicas demonstraram sua capacidade em estabilizar
formulações com vitaminas C e E, podendo ser uma combinação utilizada em produtos anti-aging e
fotoprotetores. A aplicação de formulações tópicas antienvelhecimento contendo ácido ferúlico
promovem efeitos positivos na densidade cutânea.
Farmacotécnica
Estabilidade (produto final): Informação não encontrada nas referências consultadas.
Excipiente / Veículo Sugerido / Tipo de Cápsula: Excipiente padronizado pela farmácia para ativos
higroscópicos, sugerimos usar HygroCaps™.
Formulações
Uso Oral
Uso Tópico
Referências Bibliográficas
Identificação
Grau: Farmacêutico () Alimentício ( ) Cosmético (X) Reagente P.A. ( )
Correção:
Teor: Aplicável.
Umidade / perda por dessecação: Aplicável.
Avaliar o fator correspondente ao teor e /ou umidade de acordo com lote adquirido verificando no
certificado de análise e também sob avaliação farmacêutica da especificação e da prescrição.
DCB: 00282.
CAS: 90-64-2.
Sinonímia: Ácido dl: mandélico , Ácido 2-hidroxi-2-fenilacético, Ácido amêndoa, Ácido p-mandélico.
Características Especiais
Produto de origem sintética.
Aplicações
Propriedades:
Hidratante.
Esfoliante.
Antienvelhecimento.
Anti-séptico.
Antibiótico.
Indicações:
Acne.
Hiperpigmentação.
Peelings.
Farmacologia
Mecanismo de Ação:
Acne: O ácido mandélico atua combatendo as bactérias Proprionibacterium acnes que são gram-positiva
e anaeróbica e fazem parte da microbiota normal da pele.
Melasma: O ácido mandélico atua na camada epidérmica da pele, bloqueando a síntese de melanina,
promovendo uma eficaz remoção dos pigmentos e favorecendo uma tonalidade uniforme.
Referências Científicas
O ácido mandélico é um alfa-hidroxiácido (AHA). É um grupo de substâncias naturais que pode ser
encontrados em frutas e outros alimentos é constituído por um grupo de compostos orgânicos que
possuem em comum a hidroxila na posição alfa tem maior peso molecular e é um derivado do extrato de
amêndoas amargas, que vem sendo estudado no tratamento de pele por promover equilíbrio do
processo de renovação epitelial como fotoenvelhecimento, acne e hiperpigmentação. Ele penetra
lentamente na pele que favorece a sua ação como efeito uniforme e aumenta a resposta exagerada as
agressões cutâneas e pode ser utilizado com segurança em peles dos fototipos IV, V e VI. É um ativo
seguro tem ação bacteriostática e fungicida.
Farmacotécnica
Estabilidade (produto final): Não encontrado nas referências consultadas.
Formulações
Uso Tópico
Referências Bibliográficas
1. Dossiê Técnico do Fabricante.
2. PARFITT, K., & MARTINDALE, W. (1999). Martindale: the complete drug reference. London, UK, Pharmaceutical Press, Thirty-sixth
edition, 2009
3. CAETANO, T.M, OLIVEITA, S.P . TRATAMENTO DE MELASMA COM ÁCIDO MANDÉLICO EM FOTOTIPOS ELEVADOS. Paraná 2017
4. HOCHHEN, L. DALCIM, C.P. PIAZZA, P.C.F. PINCIPIOS BÁSICOS PARA O TRATAMENTO COSMÉTICO DA ACNE VULGAR. ITAJAÍ
5. BATISTUZZO. O.A.J, ITAYA. M, ETO.Y. Formulário Médico-Farmacêutico. São Paulo, Pharmabooks, 4 º edição, 2011.
6. ÁCIDO MANDÉLICO. Pubchem Banco de Dados Química Aberta. CDI: 1292.
Ácido retinóico (P 344/98)
Retinóide
CAS: 302-79-4
Fórmula molecular: C20H28O2
Sinônimos: Tretinoína, vitamina A ácida.
Fator de correção: não é necessário.
Fator de equivalência: não é necessário.
pH de estabilidade:
USO HUMANO
USO TÓPICO
O ácido retinóico é um retinóide de uso tópico, conhecido também como tretinoína, derivado de Vitamina A, solúvel
em lipídeos. Foi utilizado a partir da década de 1960 em distúrbios da queratinização e, e em seguida, no tratamento
da acne. Mais recentemente passou a ser utilizados em pacientes com fotoenvelhecimento e na forma de peelings,
para obtenção de uma descamação superficial (MAIO, 2004). Tem ação queratolítica e esfoliante em nível celular,
estimulando a síntese de colágeno. É tradicionalmente usado no tratamento de acne, para acelerar o turnover da
epiderme e prevenir a formação de comedões, também pode ser usado no tratamento de estrias e de melasma.
Como o ácido retinóico produz eritema descamação e é fotossensibilizante, deve ser usado à noite. Durante o dia
recomenda-se o uso de fotoprotetores (BORGES, 2006). Na acne o ácido retinóico atua diminuindo o tamanho da
glândula sebácea com redução na produção de sebo e normalizando a queratinização folicular. Desta forma pode
diminuir as condições de proliferação do Propionebacterium acne que se reproduz em meio lipídico. É indicada para
o tratamento da acne pápulo-pustulosa resistente a outros tratamentos até a acne inflamatória grave existe um
potencial risco de agravamento da inflamação na acne inflamatória no inicio do tratamento. Na acne da mulher adulta
com ou sem hiperandrogenismo também pode ser utilizada (ALCHORNE, 2003).
Na epiderme promovem compactação do estrato córneo, aumento da espessura epidérmica distribuindo de maneira
uniforme a melanina diminuindo desta forma a hiperpigmentação pós inflamatória (MAIO, 2004).
Apresentam atividade comedolítica, além de normalizar a descamação do epitélio folicular, fator importante na
patogênese da acne, tem efeito profilático, ou seja, inibição da formação de novas lesões (MAIO, 22004). O ácido all-
trans-retinóico ou tretinoína é indicado para queratoses actínicas e distúrbios de queratinização. As únicas indicações
dermatológicas já comprovadas nos Estados Unidos são no tratamento de acne e o de foto envelhecimento (MAIO,
2004).
Propriedades
Tratamento da acne vulgar
Tratamento e prevenção de rugas
Tratamento de hipercromia
Mecanismo de ação
O ácido retinóico apresenta eficácia no tratamento da acne, atenuando o tamanho da glândula sebácea diminuindo
a produção de sebo e normalizando a queratinização folicular. Com estes efeitos diminui as condições de proliferação
bacteriana. Apesar de ter limitações no campo da estética, o tecnólogo em estética deve ter conhecimento para que
passe ao paciente a orientação sobre o uso do ácido e cuidados.
Concentração usual
O ácido retinóico é indicado nas concentrações de 0,01 a 0,1% em gel ou gel-creme.
Concentrações maiores são eventualmente utilizadas em preparações para peelings (1 a 10%) destinadas ao uso em
consultórios e aplicadas por profissional.
Indicações
O ácido retinóico é indicado para tratamento de formar graves de acne (nódulo-cística) e acne resistente. Possui ação
queratolítica e esfoliante. Acelera o turnover da epiderme e previne a formação de comedões.
Também é indicado para tratamento e prevenção de rugas e hipercromia cutânea.
Reações adversas
Os efeitos colaterais relacionados ao uso dos retinóides ocorrem quando o produto se liga a receptores indesejados.
Quanto mais específica à ligação padronizada de um retinóide, menores efeitos colaterais ela desencadeará. Os
efeitos colaterais mais comuns dos retinóides tópicos são irritação da pele, descamação e vermelhidão em peles
hipersensíveis O aumento da descamação da pele corresponderá ao aumento da proliferação dos quer atinócitos, o
que é indicado pelo aumento de figuras mitóticas e aumento da expressão de marcadores de diferenciação. O eritema
é outro efeito colateral, o que desencadeia uma não adesão dos pacientes. Esse sintoma é causado por um
mecanismo diferente que parece não ser mediado por receptores. Pacientes com rosácea e pele naturalmente rosa
tendem a ser particularmente incomodados por esse efeito colateral (BAUMANN, 2000).
Interações medicamentosas
Informações não encontradas nas literaturas consultadas.
Recomendações farmacotécnicas
pH de estabilidade: 4,5 – 6,5.
A manipulação de formulações em pequenas quantidades, contendo ácido retinóico em concentrações menores,
implica na pesagem de quantidades diminutas deste fármaco. Para se evitar erros de pesagem e, consequentemente,
desvios de teor no produto final, é recomendável o uso de solução auxiliar diluída de ácido retinóico. Contudo, as
soluções auxiliares diluídas devem ser preparadas para o uso em um curto período de tempo (não ultrapassar a 15
dias) e armazenada adequadamente em condições ideais.
Não há equivalência.
Não aplica Fator de Correção.
Não deve ser utilizado concomitantemente a outros esfoliantes, porém se tiverem sido utilizados, deve-se esperar o
término de seu efeito. Medicamentos fotossensibilizantes; cosméticos com potente ação secativa; preparações
antiacnéicas contendo peróxido de benzoíla, resorcinol, ácido salicílico ou enxofre; agentes oxidantes fortes; oxigênio
atmosférico; luz visível e UV; metais pesados; faixas de pHs diferentes da faixa de 4,5 a 6,5; temperaturas elevadas
(acima de 40°C).
Referências bibliográficas
Maio M. Tratado de Medicina Estética, 1ª edição, V.II, São Paulo, Roca Ltda, 2004.
Alchorne MMA, Pimentel DRN. Acne. São Paulo, Revista Brasileira de Medicina, 2003.
Baumann L. Dermatologia Cosmética. Princípios e Prática. São Paulo, Revinter, 2000.
Identificação
DCB: 00365
CAS: 1197-18-8
Propriedades
grupopurifarma
O ácido tranexâmico é um agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo
competitivo, inibindo a ativação do plasminogênio a plasmina. A plasmina é a
principal proteína responsável pela dissolução do coágulo sanguíneo. O ácido
tranexâmico promove, assim, maior estabilidade do coágulo, sendo bastante
Purifarma utilizado no tratamento dos episódios hemorrágicos nas hemofilias, doença de
von Willebrand (DVW) e outras doenças hemorrágicas.
O ácido tranexâmico é particularmente útil no controle das hemorragias em
mucosas, tais como sangramento oral, pós-extração dentária, menstrual e
epistaxes em pacientes com hemofilia e DVW, além de ser indicado no preparo de
purifarma.com.br/Blog
alguns procedimentos cirúrgicos em pacientes com coagulopatias hereditárias.
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Aplicações
grupopurifarma Indicações
Indicações
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Estudo conduzido por Atefi et al. (2017) comparou os benefícios terapêuticos e
os efeitos colaterais do ácido tranexâmico em comparação com a hidroquinona
em mulheres com melasma.
Antes da intervenção e após as 12 semanas, a intensidade e extensão do
melasma foram medidas com base no MASI (Melasma Area and Severity Index).
Para isso, 60 mulheres com melasma participaram deste estudo clínico
randomizado e duplo-cego. Elas foram dividias em 2 grupos para receberem a
seguinte posologia por 12 semanas:
Grupo 1
Ácido tranexâmico a 5%
Aplicação nas áreas afetadas 2 vezes ao dia.
Grupo 2
Hidroquinona a 2%
Aplicação nas áreas afetadas 2 vezes ao dia.
Conclusão:
De acordo com os resultados foi possível concluir que o uso tópico do ácido
tranexâmico reduziu de maneira significativa os níveis de melanina e os escores
do MASI. Devido à alta eficiência do ácido tranexâmico e sua baixa incidência
de efeitos adversos ocorre uma maior satisfação com o tratamento quando
comparado com a hidroquinona.
Posologia
Oral
Contraindicações
• Gravidez;
• Trombose;
• Coagulação intravascular disseminada;
• Insuficiência renal grave;
• Hemorragia subaracnoide;
São Paulo (11) 2067.5600 • Purpura trombocitopênica idiopática;
Brasil 0800 0258 825
Efeitos adversos
• Vertigens, náuseas, diarreia, vômito; hipotensão, distúrbios visuais.
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Farmacotécnica
Tópico: O pH de estabilidade para manipulação recomendado é entre 3,0 e 5,0.
Veículo: água. Acondicionar em embalagem opaca.
grupopurifarma
Oral: Utilizar cápsulas opacas para o envase, insumo fotossensível.
Formulações
Purifarma Utilizar cápsulas opacas para o envase, insumo fotossensível.
Ácido Tranexâmico.......................................................... 3%
Creme ou Serum qsp................................................... 30g
Posologia: Aplicar nas áreas afetadas pela manhã e à noite.
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Ácido Tranexâmico e Nicotinamida No Flush
Ácido Tranexâmico.........................................................2%
Niacinamida no flush...................................................2%
Creme qsp..........................................................................30g
Posologia: Aplicar nas áreas afetadas pela manhã e à noite.
Referências bibliográficas
Atefi N1, Dalvand B2, Ghassemi M1, Mehran G1, Heydarian A1. Therapeutic Ef-
fects of Topical Tranexamic Acid in Comparison with Hydroquinone in Treatment
of Women with Melasma. Dermatol Ther (Heidelb). 2017 Jul 26. doi: 10.1007/
s13555-017-0195-0
BATISTUZZO, J.A; ITAYA, M; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. São Paulo/
SP: Atheneu, 5ª Ed. 2015
DTG, Dicionário Terapêutico Guanabara, Edição 2013/2014.
Nota técnica sobre o uso do ácido tranexâmico. Disponível em http://porta-
larquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/abril/12/Nota-t--cnica-sobre-o-uso-
do---cido-tranex--mico.pdf . Acesso em: 07/08/2019
São Paulo (11) 2067.5600
Brasil 0800 0258 825
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grupopurifarma
Purifarma
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ARBUTIN
Agente Clareador de manchas e sardas
Arbutin é um β-glicosídeo da Hidroquinona, presente em várias plantas, sendo uma delas as folhas da uva-ursi
(arctostaphylos uva-ursi) (CUI T, 2005), que clareia e promove tom uniforme em todos os tipos de pele, atuando no
bloqueio da biossíntese epidermal da melanina, por inibir a oxidação enzimática da tirosina, a DOPA.
Desenvolvido para minimizar os inconvenientes técnicos da Hidroquinona, o Arbutin possui alta estabilidade,
proporcionando o clareamento de forma rápida e eficaz, minimizando manchas já existentes e reduzindo o grau de
bronzeamento da pele após exposição UV, de forma mais segura e com mínimos efeitos colaterais e de toxicidade.
Devido a sua estabilidade, pode ser veiculado em diferentes tipos de bases dermocosméticas.
Propriedades
• Inibe a ação da Tirosinase
• Minimiza manchas escuras e sardas
• Ilumina e uniformiza o tom da pele sem causar irritação
• Menor probabilidade de causar hipopigmentação
Mecanismo de ação
Bloqueia a ação da tirosinase, impedindo a produção de melanina, com menor citotoxidade, sendo uma alternativa
segura para tratamentos de manchas, melasmas e sardas.
Concentração de uso
De 1,0 a 3,0% usado isoladamente, ou 0,5 a 1% em associação com outros agentes despigmentantes.
Indicações e aplicações
Uso tópico
Indicado para tratamento de manchas, sardas, melasma.
Recomendações farmacotécnicas
Solúvel em água. Pode ser associado a diferentes formas de vitaminas C estabilizadas, despigmentantes compatíveis
com o pH de estabilidade (5,0 – 7,5) e filtros solares.
Para estabilizar a formulação, usar de 0,1 a 0,2% de EDTA dissódico e 0,6% de metabissulfito de sódio.
pH de estabilidade: 5,0 – 7,5.
Fator de correção: não se aplica
Fator de equivalência: não se aplica
Informações de armazenamento
Verificar as condições de armazenamento no rótulo do produto.
Referências bibliográficas
Cui T, Nakamura K, Ma L, Li JZ, Kayahara H. Analyses of arbutin and chlorogenic acid, the major phenolic
constituents in oriental pear. J Agric Food Chem. 2005; 53:3882-7.
Hipercromias: Formulário Médico Farmacêutico. 4 edição, São Paulo: Pharmabooks, 2011: 659p
SOUZA & ANTUNES JUNIOR, Ativos Dermatológicos, ed. 10, São Paulo: Pharmabooks, 2013: 254p. Vol. 1 a 8.
Uso: Externo CAS: 23089-26-1
ALFA BISABOLOL
ANTI-INFLAMATÓRIO E CICATRIZANTE TÓPICO
O Alfa Bisabolol é um fluído que contém pelo menos 95% de 1-alfa-bisabolol, um álcool
sesquiterpênico monocíclico insaturado, opticamente ativo; obtido da destilação direta
óleos naturais. É de origem natural obtido da destilação direta do óleo de candeia
(Vanillosmopsis erythropappa). Veículo para diversos medicamentos da indústria
farmacêutica, além de ser empregado como substituto do Azuleno, a substância ativa da
Camomila, em cosméticos para profilaxia e cuidados da pele devido aos seus poderes anti-
inflamatórios, bem como pela estabilidade proporcionada, principalmente em produtos de
higiene específicos para bebês e crianças. Possui eficácia comprovada, é inócuo
dermatologicamente e não tóxico, além de ser compatível com inúmeras bases
cosméticas.
Indicações
Recomendação de uso
É indicado em concentrações que variam entre 0,1 a 1,0% em cremes, loções, géis, géis-
creme e pomadas.
Nota: Considerar a pureza do produto indicada no laudo (mínimo de 95,0%).
Aplicações
Alfa Bisabolol pode ser empregado em diferentes formulações, tais como: produtos pós-
sol, para o cuidado de peles sensíveis, secas ou com impurezas, para uso em atividades
esportivas ou para serem usados sob condições climáticas agressivas onde há
aparecimento de rachaduras, escoriações ou queimaduras. Também pode ser aplicados em
produtos pós-barba, pós depilação (permanente ou a frio), alisamentos e produtos para
evitar e tratar assaduras em bebês, cremes para peles delicadas, bronzeador, protetores
solares, pós-barba, cremes dentais, loções bucais e protetores labiais.
Observações
O Alfa Bisabolol pode ser incorporado facilmente em produtos cosméticos por apresentar
boa estabilidade, ou seja, sob condições normais de fabricação e armazenamento, não
apresenta mudança de coloração nem reage com os ingredientes usualmente utilizados em
cosméticos e suas embalagens. Um estudo demonstrou que o Alfa Bisabolol, mesmo a
baixas concentrações, inibe o crescimento de bactérias gram-positivas. A concentração de
0,5% pode ser considerada para uso cosmético como dose mínima eficaz contra
Staphylococus epidermides e Corynebacterium.
Tabela: Sugestão de concentração de uso com finalidade bactericida contra
Staphylococus epidermides e Corynebacterium.
Forma Farmacêutica %
Maquiagem 0,07
Creme dental 0,05
Creme para as mãos, lenços umedecidos para maquiagem 0,15
Creme para noite, protetor, tonificante (rosto e corpo) 0,20
Creme peeling de limpeza e estímulo da circulação 0,20
Creme pós-cirúrgico 1,0
Lenços umedecidos para limpeza do bebê, óleo de limpeza de bebê 0,10
Líquido para limpeza de pele 0,5
Loção antiacne, loção capilar 0,10
Loção hidratante pós-sol, pós depilação, pós barba 0,20
Referências Bibliográficas
Aquaporine
ção Máx
Elasticid ima +
ade Cut
Restaur ânea +
ação Ce
lular
Proteína de hidratação intensa
Aquaporine é um exclusivo biopeptídeo derivado do ácido glutâmico. Possui um mecanismo de hidratação com-
pletamente inovador: aumenta a circulação de água entre as células da derme para a epiderme, aumentando as
expressões das aquaporines presentes na pele.
As aquaporines são proteínas capazes de reforçar incrivelmente a reserva natural da epiderme, melhorando a
circulação de água entre as células. Encontram-se distribuídas em todas as membranas do organismo, onde
desempenham importante função de permitir a passagem de água.
ANALÍ
Teleatendimento: TICA Referências Bibliográficas
[21] 3433-7720
Barra . T i j u ca . Bang u
TEM • Rev. Habanera cienc. Med; 3(9), 2004.
• www.vitalespecialidades.com.br
Inglês
Produtos
Belides ™ ORG
A ação do Belides ™ ORG é baseada em uma redução potente e multifacetada da atividade dos
melanócitos. O Belides ™ ORG in uencia diferentes vias celulares envolvidas na melanogênese,
abrangendo a redução da sinalização celular, transcrição da tirosinase, atividade da tirosinase e
transferência de melanossomas. Essas ações levam à pigmentação uniforme e tornam as
manchas da idade menos visíveis.
Nome do INCI :
Extrato da or de Bellis Perennis (margarida)
Dosagem :
2,0 - 5,0%
faixa de pH :
4.5 - 6.5
Solubilidade :
solúvel em água
Preservação :
Belides ™ NP: estabilizado com pequenas quantidades de etanol, álcool fenetílico, glicerina e
Melissa o cinalis .
Certi cado pela Ecocert Greenlife; em conformidade com a norma ECOCERT para cosméticos
naturais e orgânicos, disponível em http://cosmetics.ecocert.com ;
https://www.clr-berlin.com/products/belides-org/?gclid=Cj0KCQjw3ZX4BRDmARIsAFYh7ZK8Ut19__du4Y43WtfoYvyQ6KB2nLe9rwCLnxIePnkWv… 1/3
08/07/2020 Belides ™ ORG - CLR Berlim
Certi cado Cosmos. Certi cado NATRUE. Certi cado Halal. Certi cados CLR
clareamento de pele
Formulações
https://www.clr-berlin.com/products/belides-org/?gclid=Cj0KCQjw3ZX4BRDmARIsAFYh7ZK8Ut19__du4Y43WtfoYvyQ6KB2nLe9rwCLnxIePnkWv… 2/3
08/07/2020 Belides ™ ORG - CLR Berlim
S E IN SC R E VE R
MYCLR
IMPRIMIR
DECLARAÇÃO DE PRIVACIDADE
GTC
https://www.clr-berlin.com/products/belides-org/?gclid=Cj0KCQjw3ZX4BRDmARIsAFYh7ZK8Ut19__du4Y43WtfoYvyQ6KB2nLe9rwCLnxIePnkWv… 3/3
Peptídeo Clareador
TGF-β Biomimético
Ação inibidora sobre o MITF
para controlar o processo de pigmentação
03/2016
INCI Name: Water (and) Butylene Glycol (and) Hydrogenated Lecithin (and) Sodium Oleate (and)
Oligopeptide-68 (and) Disodium EDTA.
β-White™ um tgf-β peptídeo biomiético atuando no mitf para reduzir a pigmentação permitindo um
clareamento máximo e com efeito de luminosidade.
Regulação da Pigmentação
Inspirado no papel TGF-β e do MITF na pigmentação dérmica, Lucas Meyer Cosmetics apresenta
um novo clareador inovador chamado β-White™, um peptídeo biomimético encapsulado em lipos-
somas. O diferencial em relação aos outros “clareadores tradicionais” é a ação única de inibição
sobre a via celular do MITF para diminuir a pigmentação constitutiva e facultativa permitindo um
excelente clareamento seguro.
2
Inibição das proteínas envolvidas no processo de pigmentação
3
Aumenta o clareamento da pele
Protocolo Teste:
• 23 voluntários asiáticos com pelo menos um local hiperpigmentado (33 a 55 anos).
• Aplicação de um creme com 5% de β-White™, duas vezes ao dia, durante 56 dias.
• Colorimetria: análise do parâmetro colorimétrico (L*) na face.
• Avaliação clínica pelos dermatologistas com uma escala da cor da pele de D0,D28 e D56.
Avaliação do clareamento da pele (L*) Avaliação clínica da cor da pele Avaliação dos consumidores ao D56
4
Redução da intensidade da cor
Protocolo Teste:
• 19 mulheres (51 a 69 anos) voluntárias.
• Creme com 2% de β-White™ e 1% de ativo com efeito ácido retinoico like.
• Duas vezes ao dia.
• Mão e colo.
Características e Benefícios
Características Benefícios
Teste clínico com pele asiática Efeito clareador significativo depois de 28 dias
5
Especificações Farmacotécnicas
pH 6a8
Clareamento intensivo: 2 a 5%
Clareamento leve: 0,5 a 1%
Dosagem
Corretor de manchas senis: 1 a 2,5%
Exfoliante: 1%
6
BIOTEC DERMOCOSMÉTICOS LTDA.
Rua Gomes de Carvalho, 1069 - 5º andar
CEP 04547-004 - Vila Olímpia - São Paulo - SP
Tel: 55 (11) 3047 2447 / Fax: 55 (11) 3047 2455
info@biotecdermo.com.br
A Coenzima Q10 (CoQ10), também denominada Ubidecarenona, é uma benzoquinona presente em praticamente
todas as células do organismo e que participa dos processos de produção de ATP (LITTARRU, 1994). Por ser
essencial nesse processo, órgãos com maior demanda energética como o coração, o cérebro, rins e fígado,
apresentam maiores concentrações de CoQ10 (OKAMOTO, 1989; ABERG, 1992; SHINDO, 1994).
A Coenzima Q10 pode ser obtida da dieta ou de suplementos alimentares, mas é também produzida
endogenamente. Carne, aves e peixes são as fontes mais concentradas de CoQ10, e a ingestão diária desses
alimentos fornece entre 2 a 20 mg, o qual não eleva significativamente os níveis de CoQ10 no sangue e nos tecidos.
Pequenas quantidades são encontradas em cereais, soja, nozes e vegetais, particularmente espinafre e brócolis.
Propriedades
• Antioxidante potente
• Melhora a qualidade de vida na melhor idade
• Coadjuvante em mitocondriopatias
• Melhora o índice glicêmico
• Neuroprotetor
• Reduzo o risco de lesão muscular em atletas
Mecanismo de ação
Parte da CoQ é sintetizada a partir da TIROSINA, enquanto outra parte é sintetizada a partir de ACETIL-CoA pela via
do mevalonato, mesma via utilizada nos primeiros passos da biossíntese do colesterol.
A absorção da CoQ10 proveniente da dieta (ou suplementos) ocorre no intestino delgado e é influenciada pela
presença de alimentos e bebidas.
É mais bem absorvida na presença de alimentos ricos em lipídeos. Depois de absorvida, a CoQ10 é transportada ao
fígado onde é incorporada dentro de lipoproteínas e concentrada nos tecidos. A concentração de CoQ10 nos
tecidos humanos atinge seu pico aos 20 anos, diminuindo com a idade, o que aumenta a necessidade de sua
suplementação, já que a falta de CoQ10 pode causar danos no cérebro, em outros órgãos e mitocôndrias no
organismo (LINNANE, 1998; BLIZNAKOV, 1999).
Um estudo realizado Palan (2010) demonstrou a redução dos níveis séricos de CoQ10 em usuárias de
contraceptivos orais, além da redução de α-tocoferol, ɤ-tocoferol e da capacidade antioxidante total se tornar
significativamente mais baixas em todos os casos.
Comprovação de eficácia
1. Doenças mitocondriais
Um estudo publicado por Berbel-Garcia (2004) mostrou que a CoQ10 pode ser um suplemento eficaz na melhora da
qualidade de vida em casos doenças mitocondriais.
2. Mal de Parkinson
Alguns estudos preliminares começaram a sugerir que, em estágios iniciais da doença, a ingestão diária de
determinadas doses de CoQ10 pode ajudar a retardar o processo degenerativo.
No final de um dos estudos, em 2002, grupos aos quais eram ministrados 1200mg diárias de CoQ apresentavam
melhora na função mental, motora e na capacidade de realizar atividades cotidianas (como se vestir e se alimentar)
44% maior em comparação ao grupo tratado com placebo (PALAN PR, 2010).
3. Doença de Huntington
Estudos preliminares sugeriram um retardo na progressão da doença como nos casos de Parkinson. Contudo, os
experimentos ainda estão em progresso (http://huntingtonstudygroup.org/about-clinical-trials/).
5. Hipertensão
A suplementação com CoQ10 pode se mostrar promissor no tratamento da hipertensão. Alguns estudos já
realizados, a administração da CoQ10 conseguiu melhorar a condição de alguns voluntários em comparação aos
que tomaram apenas placebo (SING RB, 1999; BURKE BE, 2001).
Posologia
Suplementação diária.
É recomendado o uso de 100mg a 300mg diários.
Suplementação esportiva
A CoQ10 é indicada nas doses que variam de 150mg a 300mg ao dia, devendo ser administrada 30 minutos antes da
atividade física e à noite, antes de dormir.
Indicações
Por sua capacidade de transferir elétrons e, portanto, trabalhar como um antioxidante, a Coenzima Q10 tem sido
indicada para tratamento de distúrbios associadas ao estresse oxidativo, como os cardíacos e neurológicos;
fibromialgia, infertilidade masculina e melhora da qualidade do sêmen; regeneração muscular e reduz o risco de
lesão muscular em atletas.
Contraindicações
Está contraindicada em pacientes renais graves e pode apresentar reações adversas como palpitação, sudorese,
insônia, distúrbios gastrintestinais, entre outros.
Interações medicamentosas
Parte da CoQ é sintetizada a partir da TIROSINA, enquanto outra parte é sintetizada a partir de Acetil-CoA pela via
do mevalonato, mesma via utilizada nos primeiros passos da biossíntese do colesterol. Por apresentar uma parte de
sua síntese em comum com essa molécula, alguns medicamentos para a diminuição da pressão e dos níveis de
colesterol sanguíneo são responsáveis pela inibição da produção e absorção de Coenzima Q10.
Reações adversas
Dados não encontrados nas literaturas consultadas.
Recomendações farmacotécnicas
FATOR DE CORREÇÃO (Fc): não se aplica
FATOR DE EQUIVALÊNCIA (FEq): não se aplica
Informações de armazenamento
Verificar a informação no rótulo do produto.
Sugestões de fórmula
Modo de usar: Diluir o conteúdo do sachê em aproximadamente 120mL de água, agitar vigorosamente e ingerir
imediatamente.
Posologia: Ingerir 1 sachê diluído em água 30 minutos antes do treino e antes de dormir
Neuroproteção
Coenzyma Q10 300mg
Fosfatidilcolina 250mg
PQQ 10mg
Excipiente 1 cápsula
Referências bibliográficas
Aberg,F.et al. Archives of Biochemistry and Biophysics. 1992; 295:230-234.
Berbel-Garcia A, et.al. Coenzyme Q10 improves lactic acidosis, strokelike episodes, and epilepsy in a patient with
MELAS. Clinical Neuropharmacology. 2004; 27:187-191.
Bliznakov E. Aging, mitochondria, and coenzyme Q10: The neglected relationship. Biochimie, 1999; 81:1131-1132.
Burke BE, Neuenschwander R, Olson RD. Randomized, double-blind, placebo-controlled trial of coenzyme Q10 in
isolated systolic hypertension. South Med J. 2001; 94:1112-1117.
http://huntingtonstudygroup.org/about-clinical-trials/ - último acesso em 16/05/2017.
Linnane AW, Kovalenko S, Gingold EB. The university of bioenergetics disease: age associated cellular bioenergetics
degradation and amelioration therapy. Ann NY Acad Sci, 1998; 854:202-213.
Littarru GP. Energy and defense. Facts and perspectives on Coenzyme Q10 in biology and medicine. Casa Editrice
Scientifica Internazionale. 1994; 1-91.
Lodi R. Treatment with coenzyme Q10 plus vitamin E improves in vivo cardiac and skeletal muscle bioenergetics in
patients with Friedrich´s ataxia. Departament of Biochemistry, Universyti of Oxford, UK. 2000.
Schults CW, Oakes D, Kieburtz K, Beal F, Haas R, Plumb S, Juncos JL, Nutt J, et.al. Effects of coenzyme Q10 in early
Parkinson disease: evidence of slowing of the functional decline.
Shindo Y, Witt E, Han D, Epstein W, and Packer L. Enzymic and nonenzymic antioxidants in epidermis and dermis of
human skin, Invest. Dermatol. 1994; 102:122-124.
Singh RB, Niaz MA, Rastogi SS, et al. Effect of hydrosoluble coenzyme Q10 on blood pressures and insulin resistance
in hypertensive patients with coronary artery disease. J Hum Hypertens. 1999; 13:203-208.
Singh RB, Wander GS, Rastogi A, et al. Randomized double-blind placebo controlled trial of coenzyme Q10 in
patients with acute myocardial infarction. Cardiovasc Drugs Ther. 1998; 12:347-353.
Sohal RS, Forster MJ. Coenzyme Q, oxidative stress and aging. Mitochondrion. 2007 Suppl: S103-11 Epub 2007 Mar
30.
Storck A, Jost WH, Vieregge P, Spiegel J, Greulich W, Durner J, Muller T, Kupsch A, Henningsen H, Oertel WH, Fuchs
G, Kuhn W, Niklowitz P, Koch R, Herting B, Reichmann H, German. Coenzyme Q(10) study group. Randomized,
double-blind, placebo-controlled trial on symptomatic effects of coenzyme Q10 in Parkison disease. Arch Neurol.
2007; 64(7): 938-44.
The NINDS NET-PD Investigators. A randomized clinical trial of coenzyme Q10 and GPI-1485 in early Parkinson
desease. Neurolology. 2007; 68(1): 20-8.
Zheng A, Moritani T. Influence of CoQ10 on autonomic nervous activity and energy metabolism during exercise in
healthy subjects. J Nutr Sci Vitaminol. 2008, 54(4): 286-90.
Uso: Externo
HIDROQUINONA
MAIOR EFICÁCIA CONTRA O MELASMA
A Hidroquinona é indicada no clareamento gradual de melasmas ou cloasmas, sardas,
melanose solar e em condições nas quais ocorrem hiperpigmentação cutânea por produção
excessiva de melanina.
Recomendação de uso
Hidroquinona é utilizada na concentração de 2 a 10%. É aconselhável o uso de bloqueador
solar durante e após o tratamento com hidroquinona.
Reações adversas
O tratamento com hidroquinona pode causar vermelhidão, coceira, descamação,
inflamação excessiva, vesículas (bolhas) e sensação leve de queimação. Outras reações
menos frequentes, como manchas marrons reversíveis nas unhas, também estão
relacionada com o uso da hidroquinona.
Conta-indicações
Não deve ser utilizada em grandes áreas do corpo. O produto não deve entrar em contato
com os olhos. A hidroquinona não deve ser usada na pele irritada e na presença de
queimaduras solares. Gestantes e lactantes também não devem fazer o uso do produto.
Interações medicamentosas
O uso combinado de Hidroquinona com produtos contendo peróxidos (peróxido de
benzoila, água oxigenada) pode provocar escurecimento transitório da pele nas áreas
tratadas. Este escurecimento pode ser revertido com a interrupção do uso concomitante
dos produtos. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando,
antes do início ou durante o tratamento. Não utilize hidroquinona junto com outros
produtos sem orientação médica, pois isto pode aumentar o risco de reações adversas.
Mecanismo de ação
Atua como um substrato da tirosinase, competindo com a tirosina e inibindo a formação de
melanina. Em segundo lugar, mais lentamente, a hidroquinona provoca mudanças
estruturais nas membranas das organelas dos melanócitos, acelerando a degradação dos
melanossomas.
Comprovação de eficácia
1. Eficácia no tratamento do melasma: Em estudo comparativo, randomizado,
duplo-cego, entre duas formulações da hidroquinona (HQ) em 50 mulheres (Fórmula A —
HQ 3% + ácido ascórbico 0,2%, em solvente hidroalcoólico; fórmula B — idêntica à
fórmula A + agentes emolientes Laneth — 16 3,0% e PPG — 15 Stearyl éter 2,0%) duas
vezes por dia. A fórmula A foi mais efetiva, com melhora importante em 88% das
pacientes, com efeitos adversos mínimos. Os estudos realizados demonstraram que o uso
do protetor solar de amplo espectro, UVA e UVB, associado a cremes despigmentantes,
constituem a base fundamental no tratamento do melasma. A hidroquinona permanece
como agente isolado de
maior eficácia, mostrando-se segura e com poucos efeitos adversos, tanto no tratamento
quanto no preparo da pele para peelings químicos ou físicos.
Farmacotécnica
Preparações com hidroquinona são susceptíveis à oxidação, por esse motivo torna-se
importante o uso de antioxidantes para evitar o escurecimento da formulação decorrente
da oxidação da hidroquinona. Quanto mais ionizado for o meio, mais rápida a alteração da
hidroquinona. As formulações com hidroquinona geralmente contem ácido cítrico que
mantém o pH ácido do produto (5,0 e 5,5) e age como um agente quelante para qualquer
ferro livre ou cobre que podem catalisar a oxidação.
Referências bibliográficas
1. BATISTUZZO, JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA, et al. Formulário Médico Framacêutico.
4ed. 2011.
2. DEF- Dicionário de Especialidades Médica, 2009/10. Editora de Publicações
Científicas
LTDA.
3. Sanchez JL, Vazquez M. A hydroquinone solution in the treatment of melasma. Int J
Dermatol 1982;55-58.
INTRODUÇÃO:
São Paulo (11) 2067.5600 Existem inúmeros mecanismos envolvidos no processo de melanogênesse. A
Brasil 0800 10 50 08 ciência já identificou que ao inibir determinadas ligações de proteínas com os
receptores de membrana do melanócito, é possível inibir o processo da mela-
nogênese.
De fato, este novo composto ativo atua nos mecanismos reguladores fisiológicos
www.purifarma.com.br
para produzir seus efeitos notáveis.
MECANISMOS DE AÇÃO:
Inibição da melogênese via DKK-1 : DKK-1 atua como inibidor quando se liga
ao receptor WNT. Ao se ligar no receptor, a proteína impede que ocorra a sina-
lização da síntese da melanina via ativação das cateninas. Além disso promove
inibição da endotelina e MART-1.
FARMACOTÉCNICA
• Uso recomendado: 1%
• pH final da formulação: 4,5 a 11,0
• Introduzir INACLEAR® (vetorizado bentonita) no final do processo de formula-
ção antes do perfume incorporação
APLICAÇÕES:
• Creme facial
• Soro anti-ponto escuro
• BB Creme
• Base compacta em pó
EFEITOS/ESTUDOS DO INACLEAR
Inaclear possui efeito sobre manchas escuras, reduzindo-as positivamente. Em
estudos realizados com voluntários, o produto minimizou os pontos escuros na
superfície de determinada área da pele.
Além disso, foram realizados estudos em diferentes voluntários que usaram pla-
cebo e o resultado mostrou que o uso da formulação placebo não tem resulta-
dos significativos, já que suavizou apenas 4,8% das manchas escuras. Porém, o
mesmo estudo realizado com voluntários que utilizaram Inaclear®, apresentou:
São Paulo (11) 2067.5600
Brasil 0800 10 50 08
• Após 28 dias de uso, o ativo reduziu a intensidade das manchas escuras em 7%;
• Após 56 dias de uso, o ativo reduziu a área escura da pele em 12,8%
Purifarma
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Artigo técnico do fabricante - Inabata
LUMISKIN™
INCI NAME: Triglyceride – Diacetyl Boldine
O clareamento de manchas melânicas é uma demanda cada vez maior dos dermatologistas de países de
clima tropical como o Brasil. Novas estratégias e mecanismos de ação são sempre bem-vindos. Até porque,
uma formulação contendo uma única estratégia clareadora não será efetiva. É preciso combinar técnicas e
mecanismos para a efetividade clareadora bem como a permanência dos resultados.
LUMISKIN™ é a mistura lipossolúvel de DIACETIL BOLDINA (DAB), apresentado durante o 24º Congresso
Mundial de Dermatologia de 2019 que possui, como principal mecanismo de ação, o bloqueio dos receptores
de estresse (alfa adrenérgico) nos melanócitos. Este bloqueio diminui o fluxo de cálcio para dentro destas
células fazendo com que a enzima TIROSINASE se mantenha inativa.
Figura 1: Obtida a partir de um processo semi-natural, a Boldina isolada das folhas de Boldo (Peumus boldus) é diacetilada para
favorecer a sua permeação na pele. Diacetil Boldina também conhecida como DAB possui como principal mecanismo de ação
a inibição dos receptores de estresse localizados nos melanócitos (α1 e α2) e desta forma diminuir o fluxo de cálcio nestas
células. (Fonte: Literatura LUMISKIN™ - Sederma)
Cada melanócito possui em média 7000 receptores β-adrenérgicos e 4000 receptores α-adrenergicos. Estes
receptores são responsáveis pela ligação de catecolaminas responsáveis por desencadear síntese de
melanina4. As catecolaminas são produzidas também por queratinócitos (especialmente epinefrinas) em
situações estressantes como a inflamação, a exposição excessiva à radiação e lasers.
É muito importante a relação entre os receptores alfa adrenérgicos (α1 e α2) e a síntese de melanina. De
acordo com os experimentos de Fuller, a atividade da enzima Tirosinase é reduzida em 90% quando há
ligação de um antagonista alfa adrenérgico em melanócitos extraídos de peles caucasianas e negras2.
O mais impressionante deste experimento foi concluir que, a redução da atividade da enzima Tirosinase
ocorreu por estar na sua forma inativa. Após o bloqueio dos receptores adrenérgicos (α1 e α2), ocorre uma
redução do fluxo de cálcio, importante íon responsável pela fosforilização de enzimas na síntese de proteínas.
A redução do fluxo de cálcio nos melanócitos diminui a atividade da enzima TIROSINASE por torna-la inativa,
diferentemente de bloquear o seu sítio de ação com um competidor.
Figura 2: Ilustração do mecanismo de ação de LUMISKIN™ como um antagonista para receptores alfa adrenérgicos (α1 e α2).
O bloqueio destes receptores faz com que a entrada de íon cálcio seja diminuída. Desta forma, não há fosforilização da enzima
Tirosinase na sua forma ativa. (Fonte: Literatura LUMISKIN™ - Sederma)
LUMISKIN™ é 30x MAIS POTENTE QUE O ÁCIDO KÓJICO: Testes IN VITRO comprovam a ação sobre a Tirosinase
pela DIACETIL BOLDINA de maneira dependente. Apenas 37ppm de DIACETIL BOLDINA é necessária para
diminuir a atividade enzimática enquanto que para o mesmo efeito é preciso usar 1000ppm de ácido kójico.
É nítida a eficácia da DAB comparado com o ácido kójico e controle.
Figura 3: Eficácia da DAB (LUMISKIN™) sobre a melanogênese comparado com controle e ácido kójico. A atividade da DAB é
30x mais potente que o ácido kójico. (Fonte: Literatura LUMISKIN™ - Sederma)
Testes IN VIVO confirmam a eficácia de LUMISKIN™ em 22 voluntárias com pele caucasiana e idade média de
58 anos. Durante dois meses uma formulação contendo 4% de LUMISKIN™ foi aplicada duas vezes ao dia
sobre o dorso das mãos. Uma das mãos foi usada como controle.
Figura 4: Avaliação IN VIVO da eficácia clareadora do LUMISKIN™ 4% - aplicado duas vezes ao dia por dois meses. (Fonte:
Literatura LUMISKIN™ - Sederma)
A combinação de DAB a derivados de TGFβ1 promove ação clareadora superior a Hidroquinona 2 e 4%:
Estudo apresentado no 24º Congresso Internacional de Dermatologia que aconteceu em Milão (2019),
demonstrou a ação combinada de DIACETIL BOLDINA a um peptídeo derivado de TGFβ1 com resultado
despigmentante superior à hidroquinona 2 e 4%3. Como sugestão de associação semelhante, propomos a
utilização de LUMISKIN™ e TGP-2 PEPTÍDEO®.
Diacetil Boldina é indicada como ativo despigmentante em combinação de agentes antipoluição e complexos
anti aging: Outro estudo publicado com o princípio ativo de LUMISKIN™, sugere sua associação a ativos
antipoluição e complexos anti aging como estratégia para melhorar a luminosidade e homogeneidade da
pigmentação. Este estudo foi conduzido por análises in vitro e ex vivo2. Como sugestão de associação
semelhante, propomos a utilização de LUMISKIN™ e RESISTEM™
Combinação de ativos contendo DAB é efetivo no clareamento do melasma da mesma maneira ou superior
a Hidroquinona 4%: Estudo publicado que comprova a atividade clareadora do NEOTONE® do laboratorio
ISISPHARMA em mulheres de pele caucasiana tiveram eficácia e segurança clareadora comparada com o
grupo de mulheres que usaram a Hidroquinona 4% com a vantagem de não terem apresentado nenhum
efeito colateral1. Como sugestão de associação semelhante a formulação do NEOTONE®, propomos a
utilização de LUMISKIN™ e PRODIZIA™
DOSAGEM DE USO: 4%
ASSOCIAÇÕES:
LUMISKIN™ é um blend lipossolúvel que contém DIACETIL BOLDINA como principal componente. Desta
forma, para manter sua estabilidade nas associações é importante:
Manter o pH entre 3,5 e 7,0. Acima do pH 7,0 a DAB é instável;
Pode ser associado a formulações contendo ácidos desde que respeitado o pH mínimo de 3,5
60 °C é a temperatura máxima permitida para a incorporação do ativo
Compatível com polímeros
Incompatível com álcoois
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Para o: Português
Página 1
SUBSTANTIAÇÃO DE RECLAMAÇÃO
EM VITRO EX VIVO
Teste na linha de melanócitos B16 com 4% de LUMISKINA: Skin Ethic® modelo 3D da epiderme tipo VI
- Inibição da atividade da tirosinase: 53% LUMISKIN.
- Diminuição da quantidade de melanina: 70%
NA VIVO
Teste em voluntários asiáticos: Teste em faixas etárias:
20 voluntários asiáticos / aplicação duas vezes ao dia de um creme Estudo com 22 voluntários caucasianos com
contendo 4% de LUMISKIN por 2 meses. Aplicação duas vezes ao dia de um creme co
M di ã d ITA ° í Í di d M l i L i ki (40 DAB) 2
https://translate.google.com/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://www.aquatech-skincare.com/certificates/Lumiskin.pdf&prev=search&pto=aue
( 1/1
NIACINAMIDA COMESTIC -
Baixo teor de ácido nicotínico
Propriedades:
Fórmula Molecular: C6H6N2O
DCB: 06346
• Função Barreira
• Rosácea
• Dermatite Atópica
• Psoríase
• Fotodano
• Hiperpigmentação
• Envelhecimento
• Acne
• Dermatite Seborreica
Mecanismos de Ação:
• Precursor da energia celular;
• Modulador de citocinas pró-inflamatórias;
• Manutenção da estabilidade genômica;
• Resposta celular a ferimentos;
• Reparo ao DNA (Surjana e Damian, 2011).
Segurança
É bem tolerada e segura para o uso em cosméticos (Wohlrab e Kreft, 2014).
Estudos
Resultados e Conclusão
• Diminuição da perda transepidermal de água (TEWL);
• Aumento da espessura do estrato córneo;
São Paulo (11) 2067.5600 • Corneócitos maiores e mais maduros;
Brasil 0800 0258 825 • Diminuição da atividade inflamatória.
Purifarma
Tratamento Eficiência
Placebo 18,8%
Calcipotriol a 0,005% 31,5%
purifarma.com.br/Blog
Niacinamida a 1,4% 25%
Calcipotriol + Niacinamida a 1,4% 50%
Pacientes com Desaparecimento Completo ou Quase
Completo das Lesões
Este estudo evidencia que a niacinamida pode ser considerada uma alternativa
de manejo, promovendo benefícios adicionais no tratamento tópico de
pacientes com psoríase.
grupopurifarma
Sugestões de Fórmulas
Creme de Niacinamida
Composição Quantidade
Purifarma
Niacinamida Cosmetic 5%
Creme qsp 50 g
Modo de usar: Aplicar nas áreas afetadas 2 vezes ao dia ou
purifarma.com.br/Blog
conforme orientação.
Emulsão de Niacinamida
Composição Quantidade
Niacinamida Cosmetic 1,4% a 4%
Emulsão base qsp 50 g
Modo de usar: Aplicar nas áreas afetadas 2 vezes ao dia ou
conforme orientação médica.
Purifarma
Referências
Damian DL1, Patterson CR, Stapelberg M, Park J, Barnetson RS, Halliday GM. UV
purifarma.com.br/Blog
radiation-induced immunosuppresion is greater in men and prevented by topical
nicotinamide. J Invest Dermatol, 2008 Feb;128(2):447-54. Epub 2007 Sep 20.
COSMÉTICO
OLIGO HA
Em um teste de
permeabilidade, utilizando uma pele
artificial 3-D, o OLIGO HA (8kDa)
apresentou uma permeabilidade 18
vezes maior que o HA normal (800
kDa), resultando em melhores efeitos
na proliferação celular, estimulo de
HAS - 2 e síntese de colágeno.
Oligo Ha é ideal para cuidados diários com a pele. Devido a sua ação
preenchedora (dentro para fora) é uma excelente alternativa para prolongar o
efeito do procedimento injetável de ácido hialurônico.
Pode ser incorporado em sérum, creme ou solução.
A concentração usual é de 0,01 a 0,3%.
Pele perfeita
Corneosticker DS 1%
Hydranov 1,5%
Oligo HA 0,3%
Gel base 30 g
Booster hialu
Hydranov 1,5%
Oligo Ha 0,3%
Matrigenics 2%
Gel base 30 g
Renovação
Skinperf 2%
Algowhite 3%
Oligo Ha 0,3%
Gel base 30 g
OLIGO HA
INCI Name:HyaluronicAcid
Característica: Pó (hidrossolúvel)
We, as the manufacturer and supplier of the captioned product, hereby certify
that no animal test has been performed with the captioned product.
Certified by
____________________________
Chan-Bok CHUNG
C.E.O. / SK bioland
59 SONGJEONGNI 2-GIL, BYEONGCHEON, DONGNAM, CHEONAN, CHUNGNAM, 330-863 KOREA Tel: +82 41 550-7700 Fax: +82 41 550-7709
bioland@biolandkorea.com / www.biolandkorea.com
STATEMENT FOR VEGAN
Certified by
____________________________
Wonsang Seo
Overseas Business Officer
SK bioland
59 SONGJEONGNI 2-GIL, BYEONGCHEON, DONGNAM, CHEONAN, CHUNGNAM, 330-863 KOREA Tel: +82 41 550-7700 Fax: +82 41 550-7709
bioland@skbioland.com / www.skbioland.com
MANUFACTURER’S STATEMENT
We, as the manufacturer of the captioned product above, hereby certify that
OLIGO-HA is produced by bio-technology that microorganism is used for the
fermentation process. Therefore, it is sustainable material.
Certified by
__________________________
Wonsang Seo
Overseas Business Officer
SK bioland
59 SONGJEONGNI 2-GIL, BYEONGCHEON, DONGNAM, CHEONAN, CHUNGNAM, 330-863 KOREA Tel: +82 41 550-7700 Fax: +82 41 550-7709
bioland@skbioland.com / www.skbioland.com
PHYSASUN
Descrição
Ativo antienvelhecimento térmico que atua biologicamente reduzindo os danos gerados pela radiação
infravermelha e luz visível na pele.
INCI
Introdução
Reparação do
• Redução da microinflmação colágeno
• Controle da temperatura
intradérmica • Inibição da ação das serina
• Proteção da pele – raios proteases
infravermelho e luz visível
• Modulação dos bloqueadores
das serina proteases
Anti-
envelhecimento
térmico
Com o envelhecimento da pele humana, cada uma de suas camadas passa por várias mudanças biológicas1.
Envelhecimento cutâneo (EC) representa um insidioso, multifatorial e progressivo processo degenerativo, de
curso inevitável, e praticamente irreversível. É tido como resultado de dois processos sinérgicos de
envelhecimento: envelhecimento intrínseco ou cronológico e envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento1.
Envelhecimento intrínseco ou cronológico é definido como sendo um processo geneticamente programado,
portanto independente dos fatores externos ou ambientais, podendo ser disparado ou agravado por fatores neuro-
hormonais. Por outro lado, o envelhecimento extrínseco, também conhecido como fotoenvelhecimento,
corresponde às mudanças ocorridas na pele devido ao estilo de vida, sendo influenciado, sobretudo, pela radiação
solar, seguido pelos produtos químicos, tabagismo, calor e demais insultos ambientais. Ambos aceleram as
Tabela 1.
1 Principais alterações sofridas pela pele durante o processo de envelhecimento decorrente de fatores
intrínsecos (pele cronologicamente envelhecida) e extrínsecos (pele fotoenvelhecida)4,5, 6.
Pele Fotoenvelhecida Pele Cronologicamente Envelhecida
Espessa e nodular Fina
Amarela Clara, quase transparente
Rugas grosseiras Rugas finas
˘spera Lisa
Teleangiectasias freqüentes e equimoses Raras teleangiectasias e equimoses
Múltiplas lentigens Raras lentigens de tom claro
Pigmentação não-uniforme de diferentes Pigmentação eventual
tonalidades
Alterações Clínicas
Elastótica, frouxa Inelástica, perda de firmeza
Comedões Cravos brancos
Sudorese reduzida Sudorese reduzida
Ressecamento marcante e descamação Ressecamento e pouca descamação
Rachaduras e ausência de pêlos Frágil
Queratose seborreica e outras queratoses Raras queratoses e queratose seborreica
Número aumentado de lesões pré-malígnas Lesões pré- pré-malígnas ocasionais
Número aumentado de lesões malígnas Lesões malignas ocasionais
Espessamento reativo, com considerável Leve alteração na espessura
atrofia epidérmica
Células atípicas Diminuição da JDE
Perda de polaridade Menor contato dermoepidérmico
Alterações
Variabilidade na morfologia das células Células basais praticamente normais
Histopatológicas na
basais
Epiderme
Aumento da melanogênese Diminuição no número e função dos
melanócitos
Notável redução no número e função das Moderada redução no número e função das
células de langerhans células de langerhans
Zona de Grenz presente Zona de Grenz ausente
Espessura reduzida, fibras elásticas não- Redução no volume total
funcionais degradadas
Aumento do material elastótico amorfo Redução da celularidade
Aumento da colagenogênese Degeneração de elastina
Aumento do colágeno solúvel Redução do colágeno solúvel
Fibroblastos ativados Perda de fibroblastos proeminentes
Redução do colágeno maduro (insolúvel) Aumento do colágeno maduro (solúvel)
Aumento da atividade de colagenases Perda das fibras de oxitânicas
(elastogênicas)
Alterações
Colágeno fragmentado Risco de ocorrência de quebra das ligações
Histopatológicas na
de colágeno
Derme
Aumento de GAGs e proteoglicanas Aumento de GAGs e proteoglicanas
Notável regressão e desorganização dos Regressão menos notória e desorganização
pequenos vasos sanguíneos dos pequenos vasos sanguíneos
Inflamação perivenular crônica Ausência de evidências de inflamação
Redução no número e função das glândulas Redução no número e função das glândulas
sudoríparas sudoríparas
Importante aumento no tamanho das Aumento no tamanho das glândulas
glândulas sebáceas, porém com diminuição sebáceas, porém com diminuição da função
da função
Figura 1.
1 Espectro de ação solar e possíveis efeitos sobre a superfície da terra.
Estudos recentes demonstram que a temperatura da pele, medida de forma intra-dérmica por um
termômetro tipo agulha, aumentou dos normais 37,2ÀC para 40-43ÀC, após 15 a 20 minutos de exposição direta
ao sol do verão em período crítico13. Isto significa que, mesmo mediante fotoproteção convencional, ou seja,
proteção solar UVA/UVB, estamos sujeitos à agressão promovida pelo calor intenso provocado pela radiação
infravermelha (IV), cujos raios emitidos não são filtrados ou bloqueados pelos filtros solares utilizados nas
formulações. Cabe ressaltar que ainda não existem filtros comercialmente disponíveis, que sejam capazes de
impedir os danos do IV.
O calor radiante, como aquele gerado em chapas de aquecimento, fornos, e dispositivos semelhantes, também
pode causar alterações cutâneas semelhantes àquelas encontradas na pele cronologicamente fotoexposta. Na
exposição mais prolongada ao calor, por exemplo, hiperplasia de fibras elásticas grave é observada, estendendo-se
profundamente através da derme, em combinação com a degeneração do colágeno5.
Na pele, a radiação IR é convertida em calor e, portanto, pode ter um efeito biológico mais significativo do
que se pensava anteriormente. A exposição crônica ao IR pode causar acentuada elastose na pele, mimetizando os
danos causados pelos raios UV 5,13.
O conhecimento sobre os efeitos da radiação IV sobre a pele ainda é relativamente pouco conhecido. A
radiação IV consiste, com base nas leis da física, na faixa que compreende os comprimentos de onda que variam
de 760 nm a 1 mm, podendo ainda ser arbitrariamente subdividida em três regiões distintas, incluindo IV-A (760-
1400 nm), IV-B (1400-3000 nm) e IV-C (3000 nm a 1 mm)14.
Figura 2.
2 Região do Espectro Infravermelho e seu impacto sobre a pele.
Assim, podemos afirmar, categoricamente, que o calor pode ser gerado em consequência da exposição ao
IV. O calor, por sua vez, é o principal estímulo para o aumento da expressão das enzimas metaloproteinases
(MMPs) e de espécies reativas de oxigênio (ROS), bem como da produção de mediadores inflamatórios na pele,
tais como citocinas pró-inflamatórias, fatores angiogênicos e de transcrição, serina-proteases e vias de sinalização,
que culminam, por sua vez, na degradação da matriz extracelular e nos demais sinais do fotoenvelhecimento13, 14,
15.
A figura abaixo (Figura 3) ilustra a cascata de transdução de sinais promovida pela exposição ao calor e as
consequências do envelhecimento térmico da pele (Thermal Skin Aging).
Além da radiação IV, estudos recentes têm destacado as consequências biológicas da exposição à luz visível.
Considerando-se que 6,8% da energia solar que atinge a superfície da terra está na faixa de UV (0,5% de UV-B e
6,3% de UV-A), 38,9% na faixa visível e 54,3% na faixa do infravermelho16, um indivíduo é exposto a quantidades
diárias significativas de radiação infravermelha e luz visível.
No entanto filtros solares comerciais são desenvolvidos apenas para bloquear comprimentos de onda dentro
da gama de UVB e UVA e, assim, a pele não é protegida contra os efeitos da luz visível. Liebel e colaboradores17
demonstraram que a luz visível pode significativamente induzir a produção de espécies reativas de oxigênio, que
promovem a liberação de citocinas pró-inflamatórias e expressão de MMPs.
Considerando que a pele está exposta à luz visível por longos períodos do dia, e pelo fato de a pele conter
múltiplos cromóforos para a luz visível, os efeitos cumulativos de luz visível pode resultar em danos na pele,
favorecendo o envelhecimento prematuro tecido.
Testes
A comprovação da eficácia de Physasun foi realizada utilizando modelos experimentais in vitro e ex vivo, além
de estudos clínicos e instrumentais (medidas objetivas).
Eficácia In vitro
1. Propriedade anti-
anti-inflamatória
1.1.1. Interleucina-
Interleucina-1 alfa (IL-
(IL-1α)
IL-1α
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
1200
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
1000
?
800
$
ρg/ml
600
# &
400
200
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 1. Avaliação da produção de interleucina-1α (IL-1α) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,01, em relação ao controle basal e P<0,05, em relação ao
Physasun (0,012 e 0,025%); &P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse inflamatório: ?P<0,001, em relação
ao controle LPS $P<0,001, em relação ao controle LPS e Physasun (0,006 e 0,012%) [ANOVA, Tukey].
TNF-α
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
2000
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
1800
1600
?
1400
1200 $
ρg/ml
1000
#
800
600
400
200
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 2. Avaliação da produção de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) em cultura de queratinócitos humanos
tratados com Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS,
10 ng/mL]), após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse
Physasun Pág. 9/30
FQ MKT_003 (06/17) SA 12581/17 LT 779 – Rev. 02
inflamatório: ?P<0,001, em relação ao controle LPS $P<0,001, em relação ao controle LPS e Physasun (0,006 e
0,012%) [ANOVA, Tukey].
1.1.3. Interleucina-
Interleucina-6 (IL-
(IL-6)
IL-6
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
2500 (ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
2000
?
1500
ρg/ml
#
1000
500
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 3. Avaliação da produção de interleucina-6 (IL-6) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal . Estresse inflamatório:
?P<0,001, em relação ao controle LPS [ANOVA, Tukey].
1.1.4. Interferon-
Interferon-gama (IFN-
(IFN-γ)
IFN-γ
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
900
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
800
700
600
?
500
ρg/ml
400
300
200
100
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 4. Avaliação da produção de interferon-gama (IFN-γ) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Estresse inflamatório: ?P<0,001, em relação ao controle LPS [ANOVA,
Tukey].
IL-10
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
300
250 ? $
200
ρg/ml
150
100
50
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 5. Avaliação da produção de interleucina-10 (IL-10) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Estresse inflamatório: ?P<0,01, em relação ao controle LPS ; $P<0,05, em
relação a Physasun (0,006%) [ANOVA, Tukey].
Os Gráficos
Gráficos de 1 a 5 demonstram os efeitos de Physasun em comparação ao controle, utilizando modelos
experimentais em cultura de células isoladas da pele humana.. Em relação às respostas obtidas, pode-se observar
que o tratamento com Physasun promoveu uma redução significativa nos níveis de produção das citocinas pró-
inflamatórias IL-1α, TNF-α, IFNγ e IL-6, sem promover alterações significativas nos níveis de IL-10.
TGF-β
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
3000
2500
2000 ?
ρg/ml
1500
1000
500
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
GM-CSF
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
100
90
?
80
70
60
ρg/ml
50
40
&
30 #
20
10
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 7. Avaliação da produção de fator de crescimento para granulócitos e macrófagos (GM-CSF) em cultura
de queratinócitos humanos tratados com Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse
inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]), após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em
Os Gráficos
Gráficos 6 e 7 representam os efeitos de Physasun sobre a produção dos principais fatores de crescimento
da pele (GM-CSF e TGF-β), essenciais para a reparação tecidual e síntese de MEC. Physasun foi capaz de estimular
a produção destes mediadores, favorecendo assim a manutenção da integridade do tecido, mesmo frente à
agressão.
PGE2
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
250
200
? $
150
ρg/ml
#
100
&
50
0
Control Physasun Physasun Physasun Control Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 8. Avaliação da produção de prostaglandina E2 (PGE2) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal; &P<0,001, em relação ao
controle basal e P<0,05, em relação à Physasun (0,006% e 0,012%). Estresse inflamatório: ?P<0,001, em relação ao
controle LPS; $P<0,01, em relação à LPS e P<0,05, em relação à Physasun (0,006%) [ANOVA, Tukey].
LTB4
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
1200
1000
?
800 #
ρg/ml
600
400
200
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 9. Avaliação da produção de leucotrieno B4 (LTB4) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse inflamatório:
?P<0,001, em relação ao controle LPS [ANOVA, Tukey].
1.3.3. Histamina
Histamina
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
6
4
ρg/ml
3
?
#
2
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 10. Avaliação da produção de histamina em cultura de queratinócitos humanos tratados com Physasun
(0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]), após 48
horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse inflamatório: ?P<0,001, em
relação ao controle LPS [ANOVA, Tukey].
FA2
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
30
25 ? $
20
ρg/ml
15 #
10
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 11. Avaliação da produção de fosfolipase A2 (FA2) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse inflamatório:
?P<0,001, em relação ao controle LPS; $P<0,001, em relação ao controle LPS e P<0,05 em relação à Physasun
(0,006%) [ANOVA, Tukey].
LOX
Condição Basal LPS (10 ng/ml)
(ausência de estresse inflamatório) (presença de estresse inflamatório)
50
45 ?
40
35 $
30
ρg/ml
#
25
20
15
10
5
0
Controle Physavie Physavie Physavie Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 12. Avaliação da produção de lipooxigenase (LOX) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10 ng/mL]),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse inflamatório:
?P<0,001, em relação ao controle LPS; $P<0,001, em relação ao controle LPS e P<0,01 em relação à Physasun
(0,006 e 0,012%) [ANOVA, Tukey].
COX-2
20 ?
$
15
ρg/ml
#
10
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 13. Avaliação da produção de ciclooxigenase-2 (COX-2) em cultura de queratinócitos humanos tratados
com Physasun (0,006% a 0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo [LPS, 10
ng/mL]), após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal; &P<0,001, em
relação ao controle, P<0,05, em relação à Physasun (0,006 e 0,012%). Estresse inflamatório: ?P<0,001, em relação
ao controle LPS; $P<0,001, em relação ao controle LPS e P<0,01, em relação à Physasun (0,006%) [ANOVA,
Tukey].
Os Gráficos
Gráficos de 8 a 13 evidenciam o efeito anti-inflamatório de Physasun.
Physasun
NF-κ
κB
Gráfico 14. Avaliação da atividade do fator de transcrição nuclear kappa B (NF-κB) em cultura de queratinócitos
humanos tratados com Physasun (0,025%), na ausência e presença de estresse inflamatório (lipopolissacarídeo
Physasun Pág. 16/30
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[LPS, 10 ng/mL]), após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: *P<0,001, em relação ao controle basal (valor de
atividade 0 no Gráfico). Estresse inflamatório: #P<0,001, em relação ao controle basal e ao controle LPS [ANOVA,
Tukey].
NF-κB é o principal fator de transcrição envolvido no processo inflamatório e na progressão do dano tecidual.
Conforme podemos observar no Gráfico 14,
14 Physasun apresentou a habilidade de reduzir a atividade deste
mediador, tanto em condição basal, quanto na presença de estímulo inflamatório (LPS).
SOD
Condição Basal
Radiação infravermelho e luz visível
(ausência de radição IV e luz visível)
!
Atividade de superóxido dismutase
0,9
0,8 $
0,7 ?
0,6 @
0,5 &
(U/ml)
0,4
0,3
0,2
0,1
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 15. Avaliação da atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) em cultura de queratinócitos humanos
tratados com Physasun (0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV),
após 48 horas de incubação. Estatística: Basal: &P<0,01, em relação ao controle; @P<0,001, em relação ao controle
CAT
Condição Basal
Radiação infravermelho e luz visível
(ausência de radição IV e luz visível)
Atividade de catalase (U/ml)
9 %
@ !
8 &
$
7
6
5
4
3
2
1
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 16. Avaliação da atividade da enzima catalase (CAT) em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 48 horas
de incubação. Estatística: Basal: &P<0,01, em relação ao controle; @P<0,001, em relação ao controle e P<0,01, em
relação à Physasun (0,006 e 0,012%). Estresse IRR/LV: ?P<0,01, em relação ao controle IRR; $P<0,001, em relação
ao controle IRR; !P<0,001, em relação ao controle IRR/LV e P<0,05, em relação à Physasun (0,006%); !P<0,001,
em relação ao controle IRR/LV e HCTS e P<0,05, em relação à Physasun (0,006 e 0,012%) [ANOVA, Tukey].
Os Gráficos
Gráficos 15 e 16 demonstram os efeitos antioxidantes de Physasun,
Physasun em especial em relação à sua
capacidade de estimular as principais enzimas de homeostase redox (enzimas naturalmente presentes na pele, que
desempenham um importante controle do processo oxidativo danoso).
Conforme podemos observar, o Physasun promoveu aumento na capacidade antioxidante da pele, já que
aumentou o nível de SOD e CAT.
Colágeno tipo 1
Condição Basal Radiação infravermelha e luz visível
(ausência de radição IV e luz visível)
25
# &
20
$
15
μg/ml
10
@
5
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 17. Avaliação da produção de colágeno tipo I em cultura de fibroblastos humanos tratados com Physasun
(0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 48 horas de
incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal; &P<0,001, em relação ao controle basal e
P<0,05, em relação à Physasun (0,006 e 0,012%). Estresse IRR/LV: @P<0,001, em relação ao controle basal;
$P<0,001, em relação ao controle IRR/LV [ANOVA, Tukey].
GAGs
Condição Basal
(ausência de radição IV e luz visível) Radiação infravermelha e luz visível
6
&
#
5
4
?
μg/ml
2 @
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 18. Avaliação da produção de glicosaminoglicanas (GAGs) em cultura de fibroblastos humanos tratados
com Physasun (0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 48
horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal; &P<0,001, em relação ao controle
basal e P<0,05, em relação à Physasun (0,006 e 0,012%). Estresse IRR/LV: @P<0,001, em relação ao controle basal;
?P<0,001, em relação ao controle IRR/LV [ANOVA, Tukey].
Pró-colágeno
Condição Basal
(ausência de radição IV e luz visível) Radiação infravermelha e luz visível
Expressão gênica relativa ao controle
2,5
(número de vezes)
1,5
0,5
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 19. Avaliação da expressão gênica de pró-colágeno em cultura de fibroblastos humanos tratados com
Physasun (0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 24 horas
de incubação. Estatística: A expressão gênica foi considerada relevante (ou significativa) quando valores obtidos no
experimento foram superiores a 1,5 vezes (± desvio padrão) em relação ao controle. Para inibição da expressão,
foram considerados relevantes valores inferiores a 0,5 vezes (± desvio padrão) (McCarthy DJ, Smyth GK. Testing
significance relative to a fold-change threshold is a TREAT. Bioinformatics 2009; 25(6): 765-71).
Physasun,
Physasun tanto na presença de estresse IRR/luz visível, quanto em condição basal, foi capaz de aumentar os
níveis destas proteínas, em especial em relação ao controle. É importante observar aqui que IRR e luz visível,
promotoras do envelhecimento térmico („Thermal Aging‰), reduziram drasticamente a integridade da MEC. Esta
deterioração foi evitada na presença de Physasun.
Physasun
MMP-1
Condição Basal
(ausência de radição IV e luz visível) Radiação infravermelha e luz visível
1000
900 ?
800
700 ! %
600
ρg/ml
500
400 #
300
200
100
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 20. Avaliação da produção de metaloproteinase-1 (MMP-1) em cultura de fibroblastos humanos tratados
com Physasun (0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 48
horas de incubação. Estatística: Basal: #P<0,001, em relação ao controle basal. Estresse IRR/LV: ?P<0,001, em
relação ao controle basal; !P<0,001, em relação ao controle IRR/LV; %P<0,001, em relação ao controle IRR/LV e
P<0,05, em relação ao Physasun (0,006%) [ANOVA, Tukey].
PMN-elastase
Condição Basal
(ausência de radição IV e luz visível) Radiação infravermelha e luz visível
120
110
100 ?
90
80
70
ρg/mL
!
60
50 %
40
30
20
10
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Colligin
Expressão gênica relativa ao controle
Condição Basal
(ausência de radição IV e luz visível) Radiação infravermelha e luz visível
4
(número de vezes)
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 22. Avaliação da expressão gênica de colligin em cultura de queratinócitos humanos tratados com Physasun
(0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 24 horas de
incubação. Estatística: A expressão gênica foi considerada relevante (ou significativa) quando valores obtidos no
experimento foram superiores a 1,5 vezes (± desvio padrão) em relação ao controle. Para inibição da expressão,
foram considerados relevantes valores inferiores a 0,5 vezes (± desvio padrão) (McCarthy DJ, Smyth GK. Testing
significance relative to a fold-change threshold is a TREAT. Bioinformatics 2009; 25(6): 765-71).
Headpin
Expressão gênica relativa ao controle
Condição Basal
(ausência de radição IV e luz visível) Radiação infravermelha e luz visível
4
(número de vezes)
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Controle Physasun Physasun Physasun Controle Physasun Physasun Physasun
(0,006%) (0,012%) (0,025%) (0,006%) (0,012%) (0,025%)
Gráfico 23. Avaliação da expressão gênica de headpin em cultura de queratinócitos humanos tratados com
Physasun (0,006 a 0,025%), na ausência e presença de radiação infravermelha (IRR) e luz visível (LV), após 24 horas
de incubação. Estatística: A expressão gênica foi considerada relevante (ou significativa) quando valores obtidos no
experimento foram superiores a 1,5 vezes (± desvio padrão) em relação ao controle. Para inibição da expressão,
foram considerados relevantes valores inferiores a 0,5 vezes (± desvio padrão) (McCarthy DJ, Smyth GK. Testing
significance relative to a fold-change threshold is a TREAT. Bioinformatics 2009; 25(6): 765-71).
De acordo com o descrito no tópico „Introdução‰, Headpin e Colligin são duas proteínas relacionadas à
proteção de colágeno e síntese de colágeno novo. O aumento na quantidade e atividade destas proteínas na pele
favorece a ação „Antienvelhecimento Térmico‰.
Conforme podemos observar nos Gráficos
Gráficos 22 e 23,
23 Physasun foi capaz de aumentar a expressão destas
proteínas na pele, aumentando o grau de proteção do produto frente aos danos promovidos por IRR e luz visível.
Eficácia ex vivo
Os efeitos Anti-Thermal Aging de Physasun foram avaliados também em teste ex vivo, via análise de
microscopia de imunofluorescência, utilizando anticorpos anticolágeno I e anti-colligin, com 99,9% de
especificidade. Como a intenção era comprovar o efeito do ativo na presença de calor, estes estudos foram
realizados mediante IRR/luz visível e mediante calor ambiente (estufa, 43À C, durante 90 minutos). Os fragmentos
de pele utilizados neste estudo foram obtidos de cirurgias blefaroplásticas eletivas, realizadas em mulheres
saudáveis, com idade entre 45 a 60 anos. Os experimentos foram conduzidos utilizando 0,1% de Physasun.
Physasun
DNA
Colágeno I
3.1.2. Mediante IRR e luz visível
Grupo Controle: Fragmento de pele irradiado com Grupo tratado com Physasun:
Physasun: Fragmento de pele
IRR e luz visível tratado com 0,1% de Physasun e irradiado com
IRR e luz visível.
DNA
Colágeno I
Após a confirmação dos efeitos em modelos experimentais in vitro e ex vivo, a eficácia clínica e instrumental
de Physasun foi realizada em um estudo comparativo robusto, duplo-cego, randomizado, envolvendo 33
voluntários, com idade entre 18 e 60 anos, fototipo de I a IV (Fitizpatrick). Os estudos realizados objetivaram
avaliar o efeitocalmante da pele, o efeito sobre a redução do calor gerado por um agente irritante, bem como sua
capacidade de restauração de barreira e hidratação, conforme ilustração abaixo:
Para simular um processo inflamatório agudo, com calor excessivo no local, o nicotinato de metila foi utilizado
como agente irritante na concentração de 0,1% (p/p). Cabe ressaltar que todos os voluntários incluídos neste
estudo apresentaram-se sensíveis de forma regular ao nicotinato de metila. O estudo foi profilático (5 dias), ou
seja, os voluntários aplicaram os produtos-teste antes da aplicação do irritante, seguindo o esquema abaixo:
Resultados
TEWL
4,5
P<0,05 P<0,05
Perda de água transepidermal (g/mh)
4
-21%
3,5
3 -5,8%
2,5
2
1,5
1
0,5
0
D1 D5
Tempo (dia)
Gráfico 24. Avaliação da perda de água transepidérmica (TEWL) em voluntários, utilizando o equipamento
Tewameter TM 300 (Courage-Khazaka) antes e após aplicação contínua de 2 produtos (Creme contendo Physasun
0,5% e Creme Placebo), durante 5 dias consecutivos (D5). Estas medidas foram tomadas em D1 (imediatamente
após a 1… aplicação da aplicação) e D5 (após 5 dias da aplicação).
Fluxo Sanguíneo
Sanguíneo - Microcirculação (Laser Doppler)
Fluxo Sanguíneo
250
225
Unidade de perfusão
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 5 10 20 40
Tempo (minutos após aplicação do NM em D5)
Gráfico 25. Avaliação do fluxo sanguíneo (microcirculação) em voluntários utilizando o equipamento Laser Doppler
Image (Moor Diagnostics) após aplicação contínua de 2 produtos (Creme contendo Physasun 0,5% e Creme
Placebo), durante 5 dias consecutivos (D5). Estas medidas foram tomadas em D5, 5, 10, 20 e 40 minutos após a
aplicação de um creme contendo 0,1% de nicotinato de metila, um agente irritante e inflamatório, utilizado como
padrão para estudos desta natureza.
O Gráfico 25 representa os efeitos dos produtos avaliados sobre a microcirculação da pele, após agressão
com nicotinato de metila (NM). Conforme sabido, NM promove um aumento significativo no fluxo sanguíneo local,
com pico em 20 minutos após a aplicação (coluna verde). De acordo com os resultados, o Creme com 0,5% de
Physasun reduz o fluxo sanguíneo, em relação ao controle não-tratado ao longo dos 40 minutos de avaliação.
Estes resultados demonstram a capacidade do Physasun de reduzir o dano térmico promovido pelo NM,
mimetizando os efeitos do IRR.
Temperatura Cutânea
43 42,2
Temperatura da Pele (°C)
42
40,7
41 39,9
40
39 37,9
37,5 37,6 37,8
38 37,2 37,3 37,3
37
36
35
34
0 5 10 20 40
Tempo (minutos após aplicação do NM em D5)
Creme com Physasun 0,5% + MN Creme placebo + MN
NM = Nicotinato de Metila (Creme 0,1%)
Gráfico 26. Avaliação da temperatura cutânea em voluntários utilizando um termômetro infravermelho após
aplicação contínua de 2 produtos (Creme contendo Physasun 0,5% e Creme Placebo), durante 5 dias consecutivos
(D5). Estas medidas foram tomadas em D5, 5, 10, 20 e 40 minutos após a aplicação de um creme contendo 0,1%
de nicotinato de metila, um agente irritante e inflamatório, utilizado como padrão para estudos desta natureza.
A capacidade de permeação cutânea de Physasun foi avaliada por uma das mais modernas e precisas
tecnologias de avaliação, que utiliza como ferramenta o Espectroscópio Confocal RAMAN (River Diagnostics
Model 3510, Netherland), o qual possibilita monitorar, em tempo real, a substância ativa em cada uma das camadas
da pele.
Para isto, utilizou-se um padrão de fitosteróis totais (≥ 95% pureza), constituinte de Physasun e não presente
naturalmente na pele humana.
A avaliação foi feita após uma única aplicação, no antebraço dos voluntários (n=2, número suficiente dada à
precisão do equipamento), de uma formulação cosmética simples contendo Physasun,
Physasun na ausência de indutores de
permeação (skin enhancers), a fim de evitar falsos positivos. As leituras foram feitas após 30 min, 1h, 2h, 4h, 24h,
48h e 72h após uma única aplicação.
Os resultados descritos na tabela abaixo demonstram a taxa média de permeação cutânea de Physasun,
Physasun,
avaliada entre 0 – 60 øm de profundidade:
Conforme podemos observar, a permeação de Physasun é bastante significativa, uma vez que se inicia após
30 minutos, apresentando aumento, em relação à leitura basal e emulsão placebo, com presença do ativo após 24,
48 e 72 horas de uma única aplicação.
Aplicação
Estabilidade e Compatibilidade
• Estável em pH 4,5-7,5
• Pode ser submetido até 85°C
• Compatível com filtro solares
• Lipossolúvel
Concentração de Uso
• 0,5% (p/p).
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Ltda.
tda
SA: 12489/17
Descrição
Envelhecimento Cronológico
Os tecidos gradualmente passam por mudanças de acordo com a idade, e na pele essas
alterações são facilmente reconhecidas. Atrofia, enrugamento, ptose e fadiga representam os
sinais mais aparentes de uma pele senil.
Adulta
Jovem Madura
2
Durante o desenvolvimento fetal, a quantidade de silício aumenta, notando-se constantemente
durante a vida uma relação inversamente proporcional entre o teor de silício e o envelhecimento
de certos tecidos. A diminuição do teor de silício é particularmente significativa na aorta, em
outros vasos arteriais e na pele, quando se compara a outros órgãos em que a diminuição é
fraca ou mesmo nula.
Science 1972; 178: 619-621.
O silício está presente no corpo humano desde a fase fetal, reduzindo drasticamente com o
avançar da idade, mais notavelmente após os 30 anos quando a absorção intestinal deste
mineral se torna precária, sendo essa a base para uma reposição eficiente na idade adulta. No
corpo humano, o silício está presente em altas concentrações (7 g), do que o ferro (Fe) e o cobre
(Cu), e potencializa a ação do zinco (Zn) e do cobre (Cu) permitindo a fixação do cálcio (Ca)
nos ossos (Moser, 2008).
O silício está presente na pele, cabelos, unhas, cartilagens, tendões, ossos, vasos sanguíneos,
válvulas cardíacas e outros. No sangue e nos líquidos extravasculares está fisiologicamente
presente sob a forma hidratada de ácido ortosilícico, não dissociado do pH do organismo. Nos
líquidos biológicos, o silício é facilmente difusível uma vez que 98% dele apresentam-se sob
forma livre e não ligado às proteínas. A pele, as mucosas e o tecido conjuntivo são os tecidos
mais ricos em silício.
Fregert (1959) estudou as estruturas cutâneas humanas e quantificou o silício em diversos níveis
da pele, dos cabelos e unhas, como pode ser observado na tabela abaixo.
3
A Importância do Silício Orgânico no Organismo*
Diversas publicações mostram que a diminuição das concentrações de silício está vinculada
com o envelhecimento dos tecidos. Carlisle (1982) apontou que a diminuição deste elemento
essencial provocou uma redução notável da elasticidade da pele e paredes arteriais. Outros
estudos indicaram que o silício presente na aorta e nas paredes arteriais diminui de maneira
significativa com a idade, favorecendo o desenvolvimento da arteriosclerose (Moser, 2008).
4
SILICIUM P® - Tecnologia Patenteada Exsymol
A Exsymol SAM foi criada em 1972 no Principado de Mônaco e tinha como principal meta
aplicar o conhecimento farmacêutico na ciência cosmética.
Desde então, o Silício Orgânico é o ativo estudado pela Exsymol, que tinha os seus benefícios
consolidados na área farmacêutica e, através de sua expertise adaptou a sua aplicação para
produtos dermocosméticos, patenteando a molécula demonstrada a seguir:
5
SILICIUM P® - Permeação Cutânea
Legenda. A imagem demonstra que o Silício Orgânico é capaz de permear pela pele, atingindo
a estrutura dérmica.
Legenda. O gráfico demonstra que em curto espaço de tempo a % de Silício Orgânico difundida
através da membrana da pele é elevada, aproximando-se a 90%.
O Silício Orgânico é capaz de permear através da membrana e dispersar sobre os tecidos, este
fenômeno pode ser evidenciado em meio de cultura quantificado.
6
SILICIUM P® - Ação Multidimensional
Legenda. A molécula de Silício Orgânico ligado aos radicais (PCA Cobre e PCA Sódio), ao
penetrar na pele, muda sua conformidade tornando o Silício Orgânico biodisponível ao tecido e
as moléculas de PCA, mimetizando os oligoelementos e combatendo a atonia cutânea.
7
SILICIUM P® - Anti-Glicação
O excesso de açúcar não metabolizado causa glicação que danifica diretamente o colágeno
(envelhecimento precoce das células). A glicação é uma reação entre os açucares (ou todos os
outros aldeídos) e uma proteína, ocorrendo uma alteração, que no caso do colágeno, o torna
marrom e afuncional. Esta reação, denominada reação de Maillard, é ativada por radicais
livres através de um processo chamado estresse oxidativo. Todas as proteínas e em particular,
as proteínas cutâneas (colágeno, elastina, enzimas, etc...) estão relacionadas com a glicação,
resultando em uma perda de tonicidade, elasticidade e reticulação do tecido, e principalmente
uma perda da atividade enzimática, o que resulta no processo de envelhecimento da pele.
O Silício Orgânico é bastante conhecido por suas propriedades anti-glicantes. Ele protege sítios
protéicos específicos e atua sobre a oxidação dos carboidratos (Ex. 6PG ou glucose-6-fosfato).
8
SILICIUM P® Evita a Reticulação Irreversível das Proteínas
Devemos sempre lembrar que o Silício Orgânico é capaz de induzir a proliferação celular
não apenas pelo contato direto com a cultura celular de fibroblastos, mas também através da
comunicação celular entre os queratinócitos e os fibroblastos. Isto acontece sem contato direto
do Silício Orgânico com os fibroblastos, através do estímulo das citoquinas mensageiras da
comunicação celular entre os queratinócitos e os fibroblastos.
SEDIFA Laboratoires, Mônaco.
Conclusão
O papel normalizante metabólico do Silício Orgânico fica mais uma vez comprovado, já que um
grande aumento da concentração de Silício Orgânico num meio de cultura pobre em nutrientes
promove uma renovação celular ótima sem multiplicação celular excessivo (efeito platô).
9
SILICIUM P® - Anti-Colagenase
Conclusão
10
SILICIUM P® - Cito-Estimulação
Conclusão
11
SILICIUM P® - Estimulação na Síntese de Colágeno
O efeito de SILICIUM P® na síntese de colágeno pela cultura celular de fibroblastos foi avaliado
de forma semi-quantitativa (cinética de colagenólise enzimática nas porções semi-purificadas) e
quantitativa (eletroforese de frações semi-purificadas), em um estudo in vitro. O nível de colágeno
produzidos in vitro é medido através de digestão enzimática com colagenase.
Legenda. O gráfico indica o nível de colágeno presente nos meios de cultura. Este nível
é representado na curva do gráfico (nível de colágeno versus tempo), evidenciando que o
SILICIUM P® em SVF 2% promove uma estimulação na síntese de colágeno superior quando
comparado com o SVF 2% e SVF 10%.
Role of the Silanols on the regulatio of collagen synthesis, SEDIFA Laboratories, Mônaco
12
Conclusão
Esta abordagem experimental permitiu demonstrar que o Silício Orgânico, em particular, pode
favorecer a atividade anabólica (síntese de novo) de fibroblastos em cultura. Eles claramente
favorecem a síntese do “pró-colágeno”, uma forma madura excretada no meio de cultura.
O estudo relatado destaca a capacidade específica do Silício Orgânico para agir tanto na
matriz extracelular como na organização supra-molecular do tecido conectivo, sendo este
efeito descrito em um estudo in vivo realizado com o Silício Orgânico na organização da
matriz extracelular de um tecido envelhecido e no componente de tecido celular através de
sua atividade normalizadora no metabolismo.
Esses efeitos combinados permitem sugerir, em geral, que o SILICIUM P® auxilia a pele a
recuperar seu equilíbrio metabólico (restabelecimento da homeostase) e as características
estruturais de um tecido saudável.
SEDIFA Laboratoires, Mônaco
13
SILICIUM P® - Anti-Inflamatório
Legenda. O esquema demonstra uma cascata inflamatória, pois através de um estímulo celular
(1) há ativação das Citoquinas, estas ligam-se aos receptores expostos na célula (2), que emite
sinal para proliferação celular, síntese e ativação biológica.
A toda agressão (estímulo), o organismo reage através de um processo inflamatório. Este estado
se caracteriza por uma infiltração local de algumas células que vão produzir mediadores químicos
e radicais livres, para recompor o tecido danificado. Os estudos in vivo e in vitro demonstraram
que com aplicações únicas ou contínuas de Silício Orgânico, ocorre uma redução da infiltração
celular e do surgimento de sinais clínicos da inflamação, como o eritema e o edema, induzidos
por uma aplicação cutânea de ácido araquidônico.
As citoquinas são moléculas que ativam a síntese celular, que agem diretamente a nível local. As
citoquinas interferem nas respostas: imunitária, inflamatória, cicatrização, etc. A concentração
de citoquinas está diretamente ligada à concentração de receptores membranais.
14
SILICIUM P® - Anti-Radicais Livres
Devido à afinidade do Silício Orgânico com a membrana celular, eles reorganizam e reforçam
a estrutura da membrana contra o ataque dos radicais livres, seqüestrando e inativando estes
agentes, como mostra o esquema a seguir:
Legenda. O esquema demonstra a ação anti-radicais livres do Silício Orgânico contra a síntese
de R.L. promovida por um estímulo externo e que iniciou a cascata oxidante. Como evidenciado
no esquema acima, o Silício Orgânico é capaz de formar uma barreira protetora sob a membrana
celular, não deixando com que esta seja atacada pelos radicais livres.
Conclusão
15
SILICIUM P® - Hidratação
O Silício Orgânico é um excelente agente hidratante, devido aos grupos de hidroxilas ligadas
às moléculas de silício. O Silício Orgânico possui em suas extremidades pontes de hidrogênio,
estes hidrogênios estão ligados diretamente a água. As hidroxilas organizam as moléculas de
água ao redor do Silício Orgânico constituindo assim uma importante esfera hidratante. A água
ligada é disponível para a pele, representando uma reserva.
Legenda. Como pode ser observado no gráfico, após 2 dias de tratamento com Silício Orgânico,
o grau de hidratação é superior ao gel com radicais e o gel neutro, evidenciando um pico de
hidratação após 15 dias de tratamento.
16
SILICIUM P® - Ação Ultra-Hidratante Imediata e Long Lasting
Metodologia
Foi utilizado o método de constante dielétrica que avaliou a umidade da pele. Quanto maior
o teor de água, maior é a constante dielétrica. A contante dielétrica é avaliado versus a
epiderme não tratada.
Objetivo
O objetivo do estudo foi medir a retenção cutânea, em diferentes tempos após uma aplicação
de 6% de SILICIUM P®.
Material
O estudo in vivo foi realizado com 10 voluntários, com idade entre 28 e 52 anos. O grupo foi
composto por 6 mulheres e 4 mulheres com fototipo europeu pele branca.
O CORNEOMETER foi colocado no antebraço em 6 zonas distintas com cerca de 4 cm² definidos
antes de mensurar.
17
Medida de Hidratação em Diferentes Formas Galênicas
Legenda. O gráfico mostra que o melhor poder hidratante foi promovido com 6% de
SILICIUM P® em emulsão “E”, evidenciando sua superioridade desde o tempo inicial, com
95% de poder de hidratação, até o tempo final, com 75% de poder de hidratação.
Resultados
Conclusão
O uso de SILICIUM P® promove uma hidratação maximizada imediata e long lasting para a
epiderme, equilibrando o tecido conjuntivo.
18
Benefícios do SILICIUM P®
Indicações do SILICIUM P®
Especificações Farmacotécnicas
Dosagem 3 a 8%
pH ótimo 4,5 a 7
19
Referências Bibliográficas
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21
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Tensine® é um agente tensor de origem vegetal, extraído das proteínas da semente do trigo
(Triticum sp). Estas proteínas do trigo possuem alto peso molecular (30.000 daltons),
estrutura terciária e alto grau de pureza.
A característica determinante para que uma proteína seja um bom agente tensor é a
capacidade de espalhar-se na superfície da pele e formar um filme contínuo, coesivo, elástico
e liso. As características destes produtos fundamentam-se nas propriedades físico-químicas
das proteínas e nas suas propriedades estruturais.
• Alto peso molecular (PM): É importante que as frações protéicas tenham alto PM para
ligar-se firmemente a superfície da pele e formar um filme interfacial com boas
propriedades reológicas superficiais. Para isso a proteína deve ter
PM=20.000~150.000 daltons para permanecer na pele e submeter-se a interações
intermoleculares coesivas, interações hidrofóbicas, eletrostáticas ou pontes de
hidrogênio. Peptídeos e complexos protéicos com PM<20.000 daltons penetram
rapidamente através das camadas superficiais da epiderme e tornam-se irrelevantes
para uso como agente filmogênico.
• Preservação da conformação da proteína: Está bem evidenciado que não apenas o PM,
mas também a construção e preservação da estrutura terciária e arranjo molecular são
fatores determinantes das propriedades do filme protéico. Proteínas globulares com
estrutura terciária altamente ordenada resultam em filmes estáveis e resistentes
responsáveis pelo efeito tensor na superfície.
Efeitos Adversos
Não é irritante aos olhos e pele. Não apresentou efeitos sensibilizantes ou alergênicos (Teste
Magnusson e Kligman: de acordo). Ausência de pesticidas.
Recomenda-se o uso de 3 a 10% em géis, géis-cremes e serum tensores,
antienvelhecimento, para contorno dos olhos, anti-rugas, bases líquidas de maquiagens com
efeito lifting.
A associação deste produto com Raffermine® é ideal para um tratamento completo e eficaz,
demonstrando tanto efeito imediato, como de longa duração.
- Pode surgir leve turbidez no produto, mas não afeta a qualidade do produto;
- Tensine® diminui a viscosidade de gel de natrosol. Por isso, manipular sempre em gel de
Plurigel®, Farmal® 2143 ou Carbopol®;
- O serum ou gel obtido com Tensine® não fica totalmente transparente, pois a matéria-prima
é de cor âmbar;
Nota: Substâncias oleosas anulam o efeito lifting de Tensine® e Liftiline®, mas sua
propriedade hidratante é mantida. Isto ocorre porque substâncias oleosas interferem na
estrutura terciária das proteínas que compõem o Tensine® e Liftiline®, quebrando estas
mesmas proteínas em moléculas menores. Ou seja, quando se deseja efeito tensor destes
produtos, estes devem ser manipulados em gel ou serum.
Comentários: Este gel possui ação imediata, conferida pelo filme tensor formado com a
aplicação de Tensine®, e também duradoura, pois Raffermine® trata a flacidez cutânea a curto
e a longo prazo. O gel de Plurigel® confere toque seco e agradável para todo tipo de pele.
Gel-creme antiaging
Tensine® 10,0%
®
Deanol /DMAE acetoamidobenzoato 10,0%
®
NET FS 3,0%
Gel de Plurigel® qsp 100,0%
pH de estabilidade: 6,5 – 7,0
As formulações apresentadas são apenas sugestões e requerem testes preliminares. A Galena se exime
de qualquer responsabilidade quanto a problemas que, eventualmente, possam ocorrer pela não
realização de testes complementares com produtos finais.
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11/05/2013 - 07:31
Vederine ®: A ação da Vitamina D na pele sem os riscos da exposição solar
Considerado um ativo seguro e natural, o Vederine® pode ser inserido em produtos cosméticos para promover a hidratação, recuperar a
barreira cutânea e proteger o DNA da pele contra agentes que causam o envelhecimento.
É de consenso de médicos e estudiosos que a vitamina D é imprescindível para o organismo humano, pois atua diretamente nos genes, que
concede as características de cada pessoa, e da boa saúde em geral, como dos dentes, ossos e órgãos vitais. Porém, novos estudos revelam
que essa vitamina também é extremamente importante nas funções celulares, ou seja, protegendo-as da degradação cutânea causada por
fatores internos, como idade e fototipo; e fatores externos, principalmente poluição, tabagismo, baixa umidade do ar, agentes de limpeza etc.
Ao passar dos anos, o ser humano passa por um processo de deficiência dessa vitamina, sobretudo, nos idosos e mulheres, o que aumenta a
necessidade de reposição. Contudo, em contraste com as recomendações médicas, a melhor forma de estimular a produção de vitamina D é
por meio da exposição diária ao raio ultravioleta B (UVB), por dez minutos, no mínimo. Mas, além de vitamina D, parte da exposição aos raios
UVB pode prejudicar diretamente o DNA e acelerar o processo de envelhecimento, o que produz o risco do câncer de pele, em casos mais
avançados.
Diante dessas evidências, médicos e especialistas têm sido cada vez mais incisivos na utilização de fotoprotetores e na exposição mínima ao
sol, principalmente durante o verão, quando os raios são mais intensos e acumulativos no organismo para suprir as necessidades das estações
posteriores. Por esta razão, é cada vez mais comum na Europa a utilização de alternativas mais seguras e naturais à exposição solar. Nesse
contexto, o Vederine®, ativo natural francês extraído e purificado da raiz da Chicória (Cichorium intybus), é um dos mais utilizados e indicados
para compensar as deficiências da vitamina D.
Cosmético com vitamina do sol-A suplementação de vitamina D por meio de cápsulas já é bastante comum e eficiente, o que ajuda a fortalecer
e proteger os órgãos vitais. Mas, a evolução também se estende a produtos tópicos. A pele possui receptores específicos (VDR) que são
ativados durante a exposição ao sol e auxiliam na cascata de ação da vitamina D. Mas, durante o processo do envelhecimento, esses
receptores ficam enfraquecidos, o que afeta diretamente a hidratação e a função de barreira da pele.
Por isso, o Vederine® é considerado um avanço significativo na cosmetologia. Ele é o único ativo do mundo com ação similar à vitamina D, o
que lhe rendeu, em novembro de 2012, o prêmio na categoria Ouro como o ativo mais inovador presente na feira In Cosmetics, realizada na
Tailândia. "Quando inserido em formulações cosméticas, Vederine® restaura as funções dos receptores de vitamina D danificados pelo
envelhecimento, além de estimular a formação e cobertura da barreira cutânea, responsável pela proteção contra a desidratação e agentes
externos", explica Claudia Coral, Farmacêutica da Galena.
Os testes in vivo em peles maduras com uma concentração de 3% levou a uma redução significativa na perda de água transepidérmica após a
exposição ao lauril sulfato de sódio, uma das substâncias mais utilizadas na cosmetologia, mas que pode causar irritações e outros problemas à
saúde. "Este novo ativo também é adequado para peles fotossensíveis, maduras, em processo de menopausa e peles muito claras, pois
possuem pouca resistência aos raios solares, bem como para peles escuras a negras, que fazem pouca conversão de vitamina D devido ao alto
índice de melanina na pele", observa Claudia. O efeito aparece após sete dias, com duas aplicações diárias. A farmacêutica ainda observa que
o ativo também pode ser inserido em cremes para crianças. "Ele pode atuar na restauração da barreira epidérmica degradada pelo uso de
fraldas e excesso de umidade na região", completa.
Galena: È uma empresa líder na importação e distribuição de matérias-primas para farmácias magistrais e indústrias farmacêuticas, alimentícias
e veterinárias. Desta forma, a Galena estabelece tendências e contribui para uma evolução contínua de todo o setor da Saúde e Beleza no
Brasil.[www.galena.com.br].
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