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Adônis
Adônis
Adónis
Adónis
Romano, Museu do Louvre
Pais Cíniras e Mirra
Adônis e as deusas
A deusa grega Afrodite, do amor e da beleza sensual, apaixonou-se por ele. No
entanto, o deus Ares, da guerra, amante de Afrodite, ao saber da traição da
deusa, decide atacar Adônis enviando um javali para matá-lo. O animal
desferiu um golpe fatal na anca de Adônis, tendo o sangue que jorrou
transformado-se numa anêmona.
Afrodite, que corria por entre as selvas para socorrer o seu amante, feriu-se e o
sangue que lhe escorria das feridas tingiu as rosas brancas de vermelho. Outra
versão do mito conta que Afrodite transmutou o sangue do amado numa
anêmona.
O jovem morto desceu então ao submundo, onde governava ao lado
de Hades e sua esposa, a deusa Perséfone – a rainha do submundo, que
também apaixonou-se por ele. Isso causou um grande desgosto em Afrodite, e
as duas deusas tornaram-se rivais.
Inicialmente, Perséfone, compadecida pelo sofrimento de Afrodite, prometeu
restituí-lo com uma condição: Adônis passaria seis meses no submundo com
ela e outros seis meses na Terra com Afrodite. Cedo o acordo foi
desrespeitado, o que provocou nova discussão entre as duas deusas, que só
terminou com a intervenção de Zeus, que determinou que Adônis seria livre
quatro meses do ano, passaria outros quatro com Afrodite e os restantes
quatro com Perséfone.
Divindade
A morte de Adonis
Museus Vaticanos