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AULA ATIVIDADE ALUNO Núcleo comum

AULA
ATIVIDADE
ALUNO

Curso:
Núcleo Comum –
Cursos Superiores de
Administração/Contábeis/Economia
AULA ATIVIDADE ALUNO Núcleo comum

Disciplina: Legislação Social e


Trabalhista
Teleaula: 01

Título: A Tutela dos Direitos dos


Trabalhadores na Atualidade

Prezado(a) aluno(a),
A aula atividade tem a finalidade de
promover o autoestudo das
competências e conteúdos relacionados
à Unidade de Ensino número 01. Ela terá
a duração de 1 hora e está organizada
em duas etapas: “Avaliação de
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resultados de aprendizagem” e
“Fechamento do Tópico da Unidade do
Fórum de Discussão”.
Siga todas as orientações indicadas e
conte sempre com a interatividade com
o professor no Chat Atividade e Fórum
de Discussão.
Bons estudos!
___________________**___________
_______

Avaliação de resultados de
aprendizagem
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O que o Descrição dos


aluno deve conhecimentos prévios
conhecer para realização das
previamente questões.
para fazer a 1) Conceito de Direito
atividade? do Trabalho;
2) Flexibilização e
desregulamentação;
3) Princípios e regras
jurídicas;
4) Relação de
Trabalho x Relação de
Emprego.
O que o Resolução individual das
aluno fará? 04 (quatro) questões
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objetivas indicadas a
seguir.
Em quanto 30 minutos.
tempo?
Como? 1. Resolver as
questões objetivas
individualmente;
2. Comparar os
resultados com o
gabarito disponibilizado
pelo professor no Chat
Atividade;
3. Registrar as
respostas e/ou dúvidas
pontuais no Chat
Atividade para
mediação e ampliação
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comentada do gabarito
pelo professor.
Quando? No decorrer da aula
atividade.
Por que? Para avaliar os
resultados de
aprendizagem dos
conteúdos propostos na
Unidade de Ensino.

Questão 01:
A manutenção da relação empregatícia
é muito bem acolhida pelos
trabalhadores e pelos operadores do
direito do trabalho, pois o contrato de
trabalho é vital para a subsistência do
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trabalhador. Daí a preferência pelos


contratos de prazo indeterminado.
A partir desta premissa, assinale a
alternativa que apresenta o princípio
que se coaduna com essa ideia.
a) Princípio da irrenunciabilidade.
b) Princípio da proteção ao trabalho.
c) Princípio da primazia da realidade.
d) Princípio da continuidade da relação
de emprego.
e) Princípio da intangibilidade salarial.

-----------*****--------
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Questão 02:
O empregador é aquele que assume os
riscos da atividade econômica,
admitindo, pagando um salário e
dirigindo a prestação pessoal de serviço.
Dessa forma, é correto afirmar que:
a) Empresas sem fins lucrativos não
podem se enquadrar na definição legal
de “empregador”.
b) Pessoa física não se enquadra na
definição legal de “empregador”.
c) Empresas beneficentes não são
consideradas empregadores.
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d) Toda pessoa física e jurídica que tiver


lucro e admitir, assalariar e dirigir a
prestação de serviço de alguém é
empregador.
e) Qualquer pessoa física e jurídica, se
admitir, assalariar e dirigir a prestação
de serviço de alguém, é empregador.

-----------*****--------

Questão 03:
O conceito de relação de emprego exige
o requisito da subordinação. Logo, para
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ser empregado, o trabalhador deve


exercer o labor de forma subordinada.
A partir desse pressuposto, o
trabalhador que labora sem
dependência ou subordinação jurídica é
conhecido como:
a) Trabalhador empresário.
b) Trabalhador autônomo.
c) Trabalhador dependente.
d) Trabalhador empregado.
e) Trabalhador estatutário.

-----------*****--------
Questão 04:
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O regime conhecido como “home office”


ou “teletrabalho” é caracterizado como
aquele que é exercido fora das
dependências da empresa, no domicílio
do empregado com os meios
tecnológicos na prestação de serviços.

A respeito do teletrabalho, assinale a


alternativa correta.

a) Há distinção entre o trabalho


realizado no estabelecimento do
empregador e o executado no domicílio
do empregado para fins de relação de
emprego.
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b) O teletrabalho é aquele realizado nas


dependências do empregador que, por
sua natureza, se constitua como
trabalho externo.

c) A prestação de serviços na
modalidade de teletrabalho não exige a
menção expressa no contrato individual
de trabalho.

d) A alteração entre o regime presencial


e o de teletrabalho poderá ser realizada
por mútuo acordo entre as partes,
registrado em aditivo contratual.
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e) A alteração do regime de teletrabalho


para o presencial por determinação do
empregador é proibida pela lei.

Fechamento do Tópico da Unidade do


Fórum de Discussão do Chat Atividade
O que Realizar a atividade
farei? “Fechamento do Tópico
da Unidade do Fórum
de Discussão” descrita a
seguir.
Em 30 minutos.
quanto
tempo?
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Quando No decorrer da aula


farei? atividade.
Como 1. Leia atentamente
farei? a questão reflexiva
proposta pelo
professor.
2. Buscar
esclarecimentos ou
retirar possíveis
dúvidas com o
professor no Chat
Atividade;
3. Resolver a
questão utilizando os
conteúdos
estudados nas
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webaulas e no Livro
didático.
4. Apresentar no
Chat atividade um
resumo do processo
de resolução para a
mediação do
professor.
5. Compare sua
resposta com as
contribuições do
professor.
Por que Para avaliar o nível de
devo aprendizagem
fazer? alcançado durante a TA.
Com Individualmente.
quem
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irei
fazer?

Questão reflexiva do Fórum de


Discussão do Chat Atividade:
Parassubordinação: o meio termo
entre o empregado e o autônomo
Por Marcelo Mascaro Nascimento

O modo como o capital se estruturou no


decorrer do século XX tornou a relação
de emprego a forma mais tradicional de
organização do trabalho humano. No
início do século passado, o taylorismo e
o fordismo despontaram como sistemas
de gestão paradigmáticos, tornando-se
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os modelos a serem seguidos nas


décadas seguintes.
Esses modelos exigiam um rígido
controle sobre as tarefas executadas
pelos trabalhadores, o que apenas podia
ser alcançado mediante a clássica
relação de emprego, em que impera o
vínculo de subordinação entre
empregado e empregador.
Já na segunda metade do século XX
surgiram novas formas de organização
do trabalho, tais como o toyotismo e o
volvismo, que passaram a exigir
modelos mais flexíveis de trabalho.
Paralelamente, multiplicam-se
alternativas à clássica relação de
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emprego, como, por exemplo, uma


maior demanda por serviços
terceirizados.
Essa nova necessidade fez aflorar
relações de trabalho, as quais nem
sempre se enquadravam com perfeição
no conceito de trabalho subordinado,
mas que também não podiam ser
consideradas como trabalho autônomo.
Diante dessa situação fática e da
dificuldade do Direito em emoldurar o
mundo dos fatos dentro dos institutos
jurídicos pré-existentes, a doutrina
italiana criou uma figura intermediária,
denominada parassubordinação e que
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foi introduzida no ordenamento jurídico


desse país pela Lei Biaggi.
A parassubordinação é um conceito
ainda em construção e não admitido
pela jurisprudência trabalhista
brasileira. Ela não se confunde nem com
a autonomia nem com a subordinação e
pauta-se pela colaboração e
coordenação, ou melhor, pela
colaboração coordenada.
Conforme o ensinamento de Amauri
Mascaro Nascimento, “a
parassubordinação se concretiza nas
relações de natureza contínua, nas quais
os trabalhadores desenvolvem
atividades que se enquadram nas
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necessidades organizacionais dos


tomadores de seus serviços,
contribuindo para atingir o objeto social
do empreendimento, quando o trabalho
pessoal deles seja colocado, de maneira
predominante, à disposição do
contratante, de forma contínua”[1].
Essa forma de trabalho estaria presente,
por exemplo, em representantes
comerciais que possuem liberdade
quanto ao horário de trabalho e visita a
clientes, mas ao mesmo tempo
respeitam regras impostas pela
empresa representada, seguem suas
diretrizes, utilizam-se da estrutura
empresarial do tomador e prestam os
serviços de maneira continuada e com
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pessoalidade. Assim, a autonomia do


trabalhador é mesclada com certo
controle exercido pelo tomador do
serviço.
Outro elemento importante presente
no trabalho parassubordinado diz
respeito à dependência econômica do
trabalhador em relação ao tomador do
serviço. Embora a existência desse
elemento não seja unânime na doutrina,
em sua maioria ela é citada como uma
das características da
parassubordinação.
No Direito italiano, o trabalho
parassubordinado encontra expressão
em algumas formas específicas de
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contrato, como o trabalho por


colaboração coordenada e continuada,
por colaboração com um projeto, por
colaboração ocasional e por associação
de participação.
O trabalho parassubordinado, no Direito
italiano, possui um rol de direitos
assegurados inferior àqueles garantidos
ao empregado subordinado. São eles:
sujeição ao processo do trabalho;
aplicação dos juros e correção
monetária próprios dos créditos
trabalhistas; irrenunciabilidade e
intransacionalidade de direitos de
natureza imperativa; seguro obrigatório
contra acidentes do trabalho e doença
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profissional; liberdade sindical; direito


de greve e cobertura previdenciária
para aposentadoria, maternidade e
auxílio familiar.
Também o Direito espanhol tratou de
regular essas novas forma de
contratação do trabalho. A Lei 20/2007
e o Real Decreto 197/2009 daquele país
criaram a figura do trabalhador
autônomo economicamente
dependente, definido pelo artigo 11 da
mencionada lei como aquele que
“realiza uma atividade econômica ou
profissional a título lucrativo e de forma
habitual, pessoal, direta e
predominantemente para uma pessoa
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física ou jurídica, denominada cliente,


da qual depende economicamente em
virtude de receber dela ao menos 75%
de seus rendimentos de trabalho e de
atividades econômicas ou
profissionais”.
Nota-se que no caso espanhol a lei
atribuiu centralidade à dependência
econômica na criação da nova figura
jurídica, afastando a necessidade de
haver subordinação jurídica, como
ocorre na relação de emprego clássica.
O trabalhador autônomo
economicamente dependente tem
direito a férias anuais de 18 dias úteis,
mas não tem 13º salário. No caso de
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rescisão do contrato por parte da


empresa, ele terá direito a uma
indenização por perdas e danos, cujo
valor deverá estar previsto no contrato.
Verifica-se, assim, o esforço do Direito
estrangeiro em identificar por meio de
novas figuras jurídicas as mudanças que
já são realidade no mundo do trabalho.
Ressalta-se que a simples criação de tais
institutos não significam, a priori,
diminuição de direitos trabalhistas ou
sua manutenção. Elas, efetivamente,
contribuem para afastar as chamadas
zonas cinzentas das relações de trabalho
e para reconhecer juridicamente
situações que fogem da clássica divisão
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entre trabalho autônomo e


subordinado.
Diante disso, é salutar o
reconhecimento de tais figuras como
forma de se alcançar a segurança
jurídica. A clássica dicotomia, por vezes,
lança o trabalhador submetido a essa
zona cinzenta a uma aposta de tudo ou
nada, onde poderá ser reconhecido
como empregado e ter todos os direitos
daí decorrentes ou ser considerado
autônomo sem nenhuma proteção
trabalhista. Conforme as palavras de
Amauri Mascaro Nascimento, “a
concepção binária autonomia-
subordinação cede lugar para a
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concepção tridimensional autonomia-


parassubordinação-subordinação”.
Revista Consultor Jurídico. Disponível
em: https://www.conjur.com.br/2015-
nov-18/parassubordinacao-meio-
termo-entre-empregado-autonomo.
Acesso em: 09 ago. 2019.

Proposta de Atividade: Reflita e


comenta o que você entendeu por
parassubordinação.

Preparando-se para a próxima teleaula


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Prepare-se melhor para o nosso


próximo encontro organizando o
autoestudo da seguinte forma:
1. Planeje seu tempo de estudo
prevendo a realização de atividades
diárias.
2. Estude previamente as webaulas e
a Unidade de Ensino antes da
teleaula.
3. Produza esquemas de conteúdos
para que sua aprendizagem e
participação na teleaula sejam
proveitosas.
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4. Utilize o fórum para registro das


atividades e atendimento às dúvidas
e/ou dificuldades.
Conte sempre com o seu tutor
eletrônico e o professor da disciplina
para acompanhar sua aprendizagem.
Bons estudos!
Profa. Janaina Vargas Testa

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