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TRABALHO DE HORMONOLOGIA

HORMONIOS

Aluno: Sonia Cândida Alves

Matrícula: 062010024

Período: 3º ACNA

Professor: MAICON WEIGLA


Melatonina

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo, que


possui como principal função regular o ciclo circadiano, fazendo com que
funcione normalmente. Além disso, a melatonina promove o bom
funcionamento do organismo e atua como antioxidante.

Este hormônio é produzido pela glândula pineal, que só é ativada quando não
há estímulos luminosos, ou seja, a produção de melatonina só ocorre à noite,
induzindo o sono. Por isso, na hora de dormir, é importante evitar a
luminosidade, estímulos sonoros ou aromáticos que possam acelerar o
metabolismo e diminuir a produção de melatonina. Geralmente, a produção de
melatonina diminui com o envelhecimento e é, por isso, que os distúrbios de
sono são mais freqüentes em adultos ou idosos.

Quais os benefícios

A melatonina é um hormônio que apresenta inúmeros benefícios para a saúde,


como:

1. Melhora a qualidade do sono

Vários estudos demonstram que a melatonina contribui para uma melhor


qualidade do sono e ajuda a tratar a insônia, por aumentar o tempo total de
sono, e diminuir o tempo necessário para adormecer em crianças e adultos.

2. Possui ação antioxidante

Devido ao seu efeito antioxidante, foi demonstrado que a melatonina contribui


para o fortalecimento do sistema imune, ajudando a prevenir diversas doenças
e a controlar doenças psicológicas e relacionadas ao sistema nervoso.

Assim, a melatonina pode ser indicada para auxiliar no tratamento do


glaucoma, retinopatia, degeneração macular, enxaqueca, fibromialgia, câncer
de mama e de próstata, Alzheimer e isquemia, por exemplo.

3. Ajuda a melhorar a depressão sazonal


O transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão que acontece durante o
período de inverno e que provoca sintomas como tristeza, sono em excesso,
aumento do apetite e dificuldade de concentração.

Este transtorno ocorre com mais frequência em pessoas que vivem em regiões
em que o inverno dura muito tempo, e está associado à diminuição de
substâncias do corpo ligadas ao humor e ao sono, como a serotonina e a
melatonina.

Nestes casos, a ingestão de melatonina pode ajudar a regular o ritmo


circadiano e a melhorar os sintomas da depressão sazonal

4. Reduz a acidez do estômago

A melatonina contribui para a redução da produção de ácido no estômago e


também de óxido nítrico, que é uma substância que induz o relaxamento do
esfíncter do esófago, reduzindo o refluxo gastroesofágico. Assim, a melatonina
pode ser usada como auxiliar no tratamento desta condição ou isolado, em
casos mais ligeiros.

Serotonina:

A serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro, estabelecendo


comunicação entre as células nervosas, podendo também ser encontrada no
sistema digestivo e nas plaquetas do sangue. Esta molécula é produzida a
partir de um aminoácido chamado triptofano, que é obtido através dos
alimentos. 

A serotonina atua regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco,


temperatura corporal, sensibilidade e funções cognitivas e, por isso, quando se
encontra numa baixa concentração, pode causar mau humor, dificuldade para
dormir, ansiedade ou mesmo depressão.
Uma das formas de aumentar a concentração de serotonina na corrente
sanguínea é consumindo alimentos ricos em triptofano, praticar exercícios
físicos com regularidade e, em casos mais severos, tomar remédios

Para que serve a serotonina

A serotonina é muito importante para diversas funções do organismo, por isso,


é importante que os seus níveis se encontrem em concentrações saudáveis. As
principais funções da serotonina são:

1. Atua nos movimentos do intestino

A serotonina encontra-se em grande quantidade no estômago e no intestino,


ajudando no controle da função e dos movimentos do intestino.

2. Regula o humor

A serotonina atua no cérebro regulando a ansiedade, aumentando a felicidade


e melhorando o humor e, por isso, baixos níveis desta molécula podem
causar ansiedade e levar à depressão.

3. Regula as náuseas

A produção de serotonina aumenta quando o organismo necessita eliminar


substâncias tóxicas do intestino, como, por exemplo, em casos de diarreia.
Esse aumento estimula também uma região do cérebro que controla a náusea.

4. Regula o sono

A serotonina um neurotransmissor que também estimula as regiões no cérebro


que controlam o sono e o despertar, sendo que, quando se encontra em baixa
concentração, pode causar alterações do sono.

5. Coagulação sanguínea
As plaquetas do sangue liberam serotonina para ajudar a cicatrizar feridas. A
serotonina leva à vasoconstrição, facilitando assim a coagulação do sangue.

6. Saúde óssea

A serotonina desempenha um papel na saúde dos ossos, sendo que o seu


desequilíbrio pode ter um impacto negativo. Níveis significativamente altos de
serotonina nos ossos podem tornar os ossos mais fracos, aumentando o risco
de sofrer de osteoporose.

7. Função sexual

A serotonina é uma substância que está relacionada com a líbido e, por isso,
alterações dos seus níveis, podem alterar o desejo sexual.

o que é hormônio antimülleriano?

Um dos motivos que levam casais a procurar ajuda médica na hora de


engravidar é a baixa reserva ovariana, que corresponde à diminuição da
quantidade de óvulos disponíveis no corpo da mulher para a fecundação. A
medicina vem desenvolvendo diversos métodos que auxiliam na análise dessa
reserva, e o hormônio antimülleriano (HAM) é um deles, muito utilizado
atualmente.

Também chamado de Substância Inibidora Mülleriana (MIS), esse hormônio é


produzido pelas células do ovário e desempenha função importante na
fisiologia ovariana, regulando o crescimento e desenvolvimento dos folículos
(foliculogênese) durante a vida reprodutiva. Sua presença no corpo da mulher
se inicia com o nascimento e o acompanha até a menopausa.

Exame de sangue para análise da presença do hormônio antimülleriano

A análise é realizada através de exame de sangue simples e a dosagem do


hormônio antimülleriano, que pode variar de < 0,16 ng/ml (baixa resposta) a >
4,0 ng/ml (alta resposta), é proporcional à reserva ovariana: quanto menor a
sua taxa, mais baixa também será a quantidade e a qualidade dos óvulos
disponíveis para serem fecundados, e vice-versa.

Importância do exame

O HAM é um dos exames que oferece a estimativa mais aproximada da


quantidade de óvulos que uma mulher pode produzir, já que ainda não é
possível saber o número exato.

E, diferentemente de outros tipos de teste, a vantagem é que ele pode ser


realizado em qualquer etapa do ciclo menstrual sem sofrer variações e,
inclusive, mesmo com o uso de anticoncepcionais.

Além de um importante marcador da reserva ovariana, o hormônio


antimülleriano (HAM) também auxilia pacientes com síndrome dos ovários
policísticos (SOP), doença que interfere no ciclo normal de ovulação.

A indicação de realizar o exame deve ser sempre individualizada, e o exame


deve ser solicitado pelo médico da paciente.

Qual a relação do hormônio antimülleriano com a reprodução assistida?

Como já foi explicado, a quantidade de óvulos que uma mulher possui interfere
diretamente nas chances de uma gravidez. Avaliar a reserva ovariana é uma
das etapas fundamentais para quem deseja recorrer às técnicas de reprodução
assistida e, para isto,o  hormônioantimülleriano (HAM) é hoje um dos exames
mais eficazes. Confira os valores de referência aproximados:

AMH > 4,0 ng/ml: resposta muito alta (maior chance de gravidez);

AMH entre 2,0 e 4,0 ng/ml: resposta alta;

AMH entre 1,0 e 2,0 ng/ml: resposta média;

AMH entre 0,16 e 1,0 ng/ml: resposta baixa;

AMH < 0,16 ng/ml: resposta muito baixa (menor chance de gravidez – indica que a menopausa
já ocorreu ou está para acontecer).

Essa avaliação é utilizada no cálculo da dosagem das medicações necessárias


para a estimulação ovariana, processo em que há uma indução da ovulação da
mulher com o objetivo de aumentar as chances de gravidez. Esse
procedimento é realizado tanto na inseminação artificial (IA), técnica na qual o
sêmen é depositado dentro da cavidade uterina, quanto na fertilização in vitro
(FIV), em que a fertilização acontece no laboratório, fora do corpo da mulher.

Hormônio antimülleriano e Congelamento de Óvulos

O HAM serve, também, para as mulheres que desejam congelar os seus


óvulos para uso futuro (criopreservação), principalmente aquelas que já se
encontram acima dos 30 anos. A idade é fator fundamental para a fertilidade
feminina, já que a reserva ovariana vai diminuindo com a idade.

Para se ter uma ideia, se na primeira menstruação a mulher conta com


aproximadamente 500 mil óvulos, aos 25 anos esse nível cai para 25 mil,
podendo chegar a praticamente zero aos 50 anos. Com o passar do tempo, os
óvulos também vão ficando mais velhos, o que influencia na qualidade deles.

Mas, é importante ter em mente que outros fatores interferem nesse processo e
determinam de forma diferenciada em cada corpo. A ajuda e o
acompanhamento médico são sempre fundamentais.

É possível fazer o exame pelo SUS?

O exame ainda não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e


atualmente não é coberto pelos convênios particulares.

Nesse post, apresentamos a você as principais informações sobre o hormônio


antimülleriano (HAM) e a sua importância para as técnicas de reprodução
assistida, que auxiliam homens e mulheres a realizarem o sonho da
paternidade e da maternidade. Se você ainda tiver alguma dúvida, fique à
vontade para nos enviar a sua pergunta ou opinião.

O que é o hormônio DHEA?

O DHEA (dehidroepiandrosterona) é um hormônio esteróide produzido pela


cortex adrenal, glândula situada logo acima dos rins. Uma vez produzido é
metabolizado pelo organismo para outro hormônio chamado androstenediona,
sendo este, podendo então ser  transformado num dos principais hormônios
masculinos a testosterona e femininos o estrogênio pela via bioquímica
hormonal da esteroidogênese. 
 A secreção diária do hormônio DHEA aproxima de 30 mg no adulto jovem
masculina e 20mg do organismo feminino ambos em condições de repouso.
Fatores alimentares podem interferir em sua produção por exemplo o consumo
de proteínas e gorduras aumentam a sua produção enquanto o carboidrato
diminui sua produção.

 O DHEA é um dos hormônios mais abundantes na corrente sangüínea dos


seres humanos, tem um papel fundamental na manutenção do equilíbrio
hormonal.

O seu pico de produção ocorre em torno de 20 anos de idade, a partir dos 30


anos o organismo passa a reduzir essa produção, isso porque, a produção do
hormônio cortisol pela suprarrenal aumenta para uma função catabólica
(quebra de proteínas) e, inversamente a produção do hormônio DHEA que tem
uma função analógica ( síntese de proteínas) começa a declinar.

 Para se ter uma ideia aos 40 anos, o organismo passa a produzir metade do
DHEA que produzia antes e, com o decorrer da idade a redução só aumenta. A
tabela a seguir demonstra os níveis de DHEA encontrados no corpo humano
no decorrer dos anos:

E o que acontece quando o nível de DHEA começa a diminuir?

A queda dos níveis de DHEA assim como o envelhecimento estão associado


em estudos a diversas doenças como: mal de Alzheimer, doenças autoimunes
e imunológicas, câncer, diabetes, problemas de memória, obesidade,
osteoporose e distúrbios provocados pelo estresse. A reposição ou modulação
hormonal com hormônio DHEA pode atuar amenizando alguns aspectos do
envelhecimento, quando o organismo deficiente, entretanto, não deve ser visto
como "fonte da juventude". 

Quais os possíveis benefícios do uso do DHEA no nosso organismo?

O DHEA tem sido indicado em casos de deficiência aonde há  perda de


concentração, desinteresse sexual e baixa imunidade, por exemplo, idosos
com osteoporose, podem se beneficiar do DHEA por ele ser precursor
androgênico e estrogênico que agem fortalecendo a densidade óssea, também
pode ser usado em casos de sua deficiência e sintomas como fadiga crônica,
bem como as alergias alimentares com candidíase sistêmica.
Em estudos em laboratório o hormônio  DHEA demonstrou ser capaz de
proteger os neurônios e de ampliar a sua capacidade de estabelecer aumento
das sinapses , assim como potencial na ajuda da Doença de Alzheimer

 Muitos atletas usam hormônio DHEA para aumentar a massa muscular, força


e energia, entretanto, seu uso não está autorizado em casos de esporte
profissional. O DHEA também pode melhorar o bem-estar , sexualidade
feminina com  aumento da libido em mulheres com deficiência associado a
menopausa.

 O DHEA também vem sendo estudado como tratamento complementar do


lúpus eritematoso sistêmico (LES), esclerose múltipla (MS), baixos níveis de
hormônios esteróides (doença de Addison), depressão, esquizofrenia,
síndrome da fadiga crônica e a caquexia do paciente com HIV .

Associações de níveis satisfatório de DHEA :

.  A redução do risco de doença cardíaca;

. A defesa do organismo contra alguns tipos de câncer;

. A Melhora no controle de açúcar no sangue, diminuindo o risco de diabetes;

. Retardo do efeito do estresse  associado ao cortisol;

. Diminui a osteoporose

 Em suma, vários estudos demonstram que o uso adequado do DHEA, resulta
numa melhora na qualidade de vida. Isso porque, os níveis de DHEA no
sangue estão altamente correlacionados com a saúde geral, vitalidade,
sensação de bem-estar, e maior tolerância ao estresse.

Há de se destacar, também, que cada vez mais pacientes com depressão que
não querem fazer o uso de antidepressivos tradicionais, recorrem a medicina
alternativa optando pelo uso do DHEA, sendo este uma possibilidade de
terapia hormonal por ter efeitos antidepressivos. No entanto, é importante
destacar que não é aconselhável tomar o DHEA sem uma orientação médica
adequada.

 O DHEA é um hormônio e, portanto, deve ser tomado sob a supervisão de um


médico especialista. A necessidade e dosagem deste devem ser determinadas
por este, de acordo com uma avaliação pessoal, os sinais, sintomas e exames
laboratoriais apresentados pelo paciente e, obviamente, cada caso é um caso,
o que pode ser bom para determinado paciente pode não servir para outro.

 
O uso indevido de DHEA ou o uso em doses indiscriminadas podem ser
prejudiciais, podendo causar efeitos colaterais, como: acne, pele oleosa, perda
de cabelo, vertigem, ginecomastia e ou aumento da próstata em homens e
hipotensão. Em algumas mulheres, o DHEA também pode causar mudanças
no ciclo menstrual, crescimento de pelos faciais e engrossamento da voz. 

 Crianças e mulheres grávidas ou lactantes não devem usar o DHEA, somente


em caso excepcionais, por isso é recomendado  sempre orientação médica,
antes de fazer o uso de qualquer medicamento ou suplementação.

 A Relação do DHEA e o Envelhecimento

 Ao envelhecermos nossos níveis de cortisol vão se elevando, ao contrário do


hormônio DHEA que diminui e, consequentemente isso contribui ao
envelhecimento cerebral, que está associado a redução da capacidade
cognitiva, baixa imunidade,  perda de memória, osteoporose, perda de massa
magra e etc..

 "De fato todos iremos envelhecer, mas há uma opção entre


envelhecermos com uma boa qualidade de vida ou não"

 É tão estreita a relação baixa de DHEA/envelhecimento, que este hormônio


tem sido utilizado como marcador biológico do envelhecimento, pois níveis
baixos são equivalentes a um grau mais avançado de aterosclerose, maior
incidência de doença cardiovascular, de tumores malignos, resistência à
insulina com propensão a diabetes, declínios cognitivos e doença degenerativa
cerebral.

Tratamento com DHEA

O DHEA pode ser administrado por via oral, na quantidade recomendada pela
clínica e deficiência nas dosagens sanguíneas e ou salivares hormonais, sendo
eficazmente absorvido pelo estômago e intestino, ou o DHEA sublingual que é
rapidamente absorvido através da mucosa oral, sob a língua. Há também na
opção de cremes que, por sua vez, são facilmente absorvidos através da pele,
seu uso deve ser contínuo, devendo a dosagem e período de uso serem
estabelecidas pelo médico especialista em terapia hormonal.

 Um terço de todos os centros de fertilização in vitro no mundo relataram


prescrever DHEA para melhorar as chances de gravidez em mulheres com
reserva ovariana diminuída. Assista Dr. Gleicher explicando como o DHEA
aumenta as chances de gravidez:
O que é Androstenediona

A Androstenediona (também conhecida como 4-androstenediona) é uma


hormona esteróide de 19-carbonos produzido nas glândulas supra-renais e nas
gónadas, como um passo intermediário na via metabólica que produz o
andrógeno testosterona e os estrógenos estrona e estradiol.

É útil no monitoramento da evolução funcional das glândulas e na avaliação do


hiperandrogenismo (hirsutismo de qualquer etiologia, acne, entre outros),
suspeitas de adenoma, carcinoma do córtex adrenal, no acompanhamento da
hiperplasia congénita de supra-renal, tumores virilizantes da supra-renal e
ovário.

Este teste também é útil no diagnóstico de irregularidades menstruais,


desenvolvimento sexual prematuro e sangramentos vaginais na pós-
menopausa.

Os níveis de androstenediona podem oscilar por vários motivos, podendo


apresentar-se elevados em obesos, fumadores, pós-prandial, exercícios e
gravidez e apresentar-se baixo em idosos e doenças crónicas.

A androstenediona é um dos andrógenos primários produzidos nos ovários das


mulheres, e, em menor grau, nas glândulas supra-renais de ambos os sexos.

É convertida em estrona pelo tecido adiposo e no fígado.

A estrona é uma forma de estrogénio de potência relativamente baixa quando


comparada com o estradiol.

Em mulheres na pré-menopausa, os níveis de estrona são relativamente


pequenos em comparação com os níveis de estradiol.

No entanto, em crianças e em mulheres na pós-menopausa, a estrona é uma


fonte importante de estrogénio.

Se, por alguma razão, a produção de androstenediona é aumentada, uma


criança pode ter desenvolvimento sexual prematuro.

Na mulher na pós-menopausa, o aumento da androstenediona pode resultar


em sangramento, endometriose, estimulação ovariana e ovários policísticos.

Aumento da produção na obesidade pode causar irregularidades menstruais e,


nos homens, sinais de feminilização como ginecomastia.
Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro -
Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a
Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.

O que é a Estrona e como é feito o exame

A estrona, também conhecida por E1, é um dos três tipos do


hormônio estrogênio, que também inclui o estradiol, ou E2, e o estriol, E3.
Embora a estrona seja o tipo que está em menor quantidade no corpo, é um
dos que apresenta maior ação no organismo e, por isso, sua avaliação pode
ser importante para avaliar o risco de algumas doenças.

Por exemplo, em mulheres após a menopausa, caso os níveis de estrona


estejam superiores aos de estradiol ou estriol pode haver aumento do risco
cardiovascular e até de desenvolver alguns tipos de câncer.

Assim, este exame pode ainda ser pedido pelo médico quando se faz
reposição hormonal de estrogênio, para avaliar o equilíbrio entre os 3
componentes, garantindo que não se está contribuindo para o surgimento de
alguma doença.

Para que serve

Este exame pode ajudar o médico a identificar problemas que já existam ou


avaliar o risco de desenvolver alguma doença que esteja relacionada com os
níveis de estrona. Por isso, muitas vezes este é teste é pedido, em mulheres,
para:

Confirmar o diagnóstico de puberdade precoce ou atrasada;

Avaliar o risco de fratura em mulheres após a menopausa;

Avaliar as doses durante o tratamento de reposição hormonal;

Monitorar o tratamento anti-estrogênio em casos de câncer, por exemplo;

Avaliar o funcionamento dos ovários, em caso de reprodução assistida.

Além disso, o exame de estrona também pode ser pedido em homens para


avaliar traços de feminização como crescimento das mamas, conhecido como
ginecomastia, ou até mesmo para confirmar o diagnóstico de câncer produtor
de estrogênio.

Como é feito o exame

O exame de estrona é feito com uma coleta de sangue simples através de


agulha e seringa diretamente na veia, por isso, precisa ser feito no hospital ou
em clínicas de análises clínicas.

Qual o preparo necessário

Não existe um preparo específico para o exame de estrona, porém, caso se


esteja a tomar algum tipo de remédio para reposição hormonal ou
anticoncepcional oral, o médico pode pedir que o medicamento seja tomado
cerca de 2 horas antes do exame, para diminuir o risco de causar uma
alteração falsa dos valores.

Qual o valor de referência do exame

Os valores de referência para o exame de estrona variam de acordo com a


idade e o sexo da pessoa:
1. Em meninos

Idade Valor de referência


média

7 anos 0 a 16 pg/mL

11 anos 0 a 22 pg/mL
14 anos 10 a 25 pg/mL

15 anos 10 a 46 pg/mL

18 anos 10 a 60 pg/mL

2. Em meninas

Idade Valor de referência


média

7 anos 0 a 29 pg/mL

10 anos 10 a 33 pg/mL

12 anos 14 a 77 pg/mL

14 anos 17 a 200 pg/mL

3. Adultos

Homens: 10 a 60 pg/mL;

Mulheres antes da menopausa: 17 a 200 pg/mL

Mulheres após a menopausa: 7 a 40 pg/mL

Estriol (Ovestrion)

O estriol é um hormônio sexual feminino utilizado para aliviar os sintomas


vaginais relacionados com a falta do hormônio feminino estriol.

O estriol pode ser comprado nas farmácias convencionais, com o nome


comercial de Ovestrion, sob a forma de creme vaginal ou comprimidos.
Preço do Estriol

O preço do estriol pode variar entre os 20 e os 40 reais, dependendo da forma


de apresentação e da quantidade do produto.

Indicações do Estriol

O estriol está indicado para reposição hormonal feminina relacionada com


coceira e irritação vaginal, provocada pela falta do hormônio feminino estriol.

Modo de uso do Estriol

O modo de uso do Estriol varia de acordo com a forma de apresentação e o


problema a tratar, sendo que as orientação gerais são:

Creme vaginal

Atrofia do trato geniturinário: 1 aplicação por dia durante as primeiras


semanas, sedo reduzida de acordo com o alívio dos sintomas até atingir a dose
de manutenção de 2 aplicações por semana;

Antes ou após cirurgia vaginal na menopausa: 1 aplicação por dia 2


semanas antes da cirurgia e 1 aplicação 2 vezes por semana durante 2
semanas após a cirurgia;

Diagnóstico em caso de esfregaço cervical: 1 aplicação em dias alternados


durante 1 semana antes da coleta.

Comprimidos orais

Atrofia do trato geniturinário: 4 a 8 mg por dia durante as primeiras


semanas, seguida de redução gradual;

Antes ou após cirurgia vaginal na menopausa: 4 a 8 mg por dia 2 semanas


antes da cirurgia e 1 a 2 mg por dia durante 2 semanas após a cirurgia;

Diagnóstico em caso de esfregaço cervical: 2 a 4 mg por dia durante 1


semana antes da coleta;

Infertilidade devido a hostilidade cervical: 1 a 2 mg do 6º ao 18º dia do ciclo


menstrual.

Em qualquer caso, a dose de Estriol deve ser adequada de acordo com as


indicações do ginecologista.

Efeitos colaterais do Estriol

Os principais efeitos colaterais do estriol incluem vômito, dores de cabeça,


câimbras, sensibilidade nas mamas e coceira ou irritação local.

Contraindicações do Estriol
O estriol está contraindicado para grávidas ou mulheres com sangramento
vaginal sem diagnóstico, historial de otosclerose, câncer de mama, tumores
malignos, hiperplasia endometrial, tromboembolismo venoso, doença
tromboembólica arterial, doença hepática aguda, porfiria ou hipersensibilidade
a algum dos componentes da fórmula.

Dopamina: o que é, para que serve e sinais de que está baixa

A dopamina é um neurotransmissor responsável por levar informações para


várias partes do corpo e, quando é liberado provoca a sensação de prazer e
aumenta a motivação.

Além disso, a dopamina está envolvida nas emoções, nos processos


cognitivos, no controle dos movimentos, na função cardíaca, no aprendizado,
na capacidade de atenção e nos movimentos intestinais. Também está
diretamente relacionada a distúrbios neurológicos e psiquiátricos como doença
de Parkinson, esquizofrenia ou TDAH, por exemplo.

Embora a dopamina seja produzida naturalmente pelo corpo, no sistema


nervoso central e nas supra-renais, seus níveis podem ser aumentados através
do consumo de alimentos ricos em tirosina como ovos, peixe, carnes ou feijão.

Para que serve a dopamina

A dopamina é muito importante em várias funções do corpo e, por isso, é


fundamental manter os seus níveis em concentrações saudáveis. As principais
funções da dopamina são:
1. Aumenta a líbido

A dopamina está ligada com o aumento da líbido porque durante a relação


sexual os níveis de dopamina aumentam, dando uma maior sensação de
prazer. A dopamina também estimula a ejaculação masculina e, em alguns
casos, homens que tenham alterações nos níveis de dopamina e serotonina
podem sofrer de ejaculação precoce.

2. Promove o aumento da massa muscular

Alimentos ricos em proteínas indicados para pessoas que desejam aumentar a


massa muscular, ajudam também a aumentar a dopamina, o que faz com que
a pessoa sinta prazer ao ingerir este tipo de alimento, estimulando o seu
consumo. Da mesma forma, o exercício que é acompanhado por esse tipo de
dieta também promove a liberação de dopamina.

3. Pode causar alterações da percepção

Atos níveis de dopamina podem produzir alterações mentais que estão ligadas
a transtornos como a esquizofrenia, por exemplo, causando alucinações e
delírios. Nestes casos, é necessário que a pessoa realize o tratamento
prescrito pelo médico de forma adequada, evitando episódios de alucinação.

É importante que pessoas com esquizofrenia façam o tratamento prescrito pelo


psiquiatra, de forma correta, para que os remédios ajudem a baixar e  manter
estáveis os níveis de dopamina, evitando novos episódios de alucinações ou
delírios.

4. Ajuda no controle dos movimentos

A dopamina ajuda a controlar a coordenação dos movimentos corporais. A


concentração de dopamina parece até estar associada à Doença de Parkinson,
uma vez que pessoas com baixos níveis de dopamina demonstram maior
dificuldade para controlar e coordenar os movimentos, provocando tremores. 
O tratamento da Doença de Parkinson pode incluir remédios para aumentar a
dopamina e, assim, melhorar o controle dos movimentos.

5. Garante a saúde intestinal

Foi demonstrado que os níveis de dopamina aumentam com o consumo de


probióticos, uma vez que existem algumas espécies de bactérias
como Coprococcus e Dialister, que vivem no intestino e que estão ligadas à
produção deste neurotransmissor, que promove boa saúde intestinal.

Sinais de dopamina baixa

Quando a dopamina se encontra em níveis baixos, os principais sintomas são a


falta de motivação e de prazer. Além disso, também é frequente a perda da
líbido, sensação de cansaço ou alteração dos movimentos.

Alimentos que ajudam a aumentar a dopamina

A tirosina é precursora da dopamina e, por isso, alimentos ricos em tirosina,


como ovos, peixe, carnes, feijão, nozes, laticínios ou soja, ajudam a aumentar
os níveis de dopamina.

Qual a diferença entre dopamina e serotonina

Uma das diferenças entre a dopamina e a serotonina é a fonte da sua


produção, uma vez que a dopamina é produzida a partir da tirosina, enquanto a
serotonina a partir de um aminoácido chamado triptofano. 

Quando a serotonina se encontra em níveis elevados, a quantidade de


dopamina tende a diminuir, causando redução da libido, por exemplo. Por outro
lado, níveis baixos de serotonina, podem causar aumento excessivo de
dopamina, o que causa um aumento da líbido e da busca por atividades que
causam prazer.
Níveis baixos de serotonina, têm tendência a deixar a pessoa com mais
vontade de comer doces, enquanto níveis baixos de dopamina significam
menos prazer e vontade de comer

https://www.tuasaude.com/dopamina/#:~:text=A%20dopamina
%20%C3%A9%20um%20neurotransmissor,prazer%20e%20aumenta%20a
%20motiva%C3%A7%C3%A3o.

O peptídeo natriurético tipo B (BNP)

é um hormônio secretado pelos ventrículos em resposta ao aumento das


pressões de enchimento, e tornou-se uma ferramenta de mensuração
diagnóstica e prognóstica na IC. O NT-proBNP, por outro lado, é um peptídeo
inativo, formado pela porção N-terminal do pró-hormônio proBNP, que dá
origem também ao BNP. Ambos BNP e NT-proBNP são influenciados por
idade, gênero, função ventricular, níveis de hemoglobina e função renal.

A concentração plasmática desses peptídeos natriuréticos pode servir na


avaliação inicial da suspeita de IC, especialmente quando o ecocardiograma
não está disponível imediatamente. Pacientes com valores abaixo do ponto de
corte para a exclusão de disfunção cardíaca importante nem precisam fazer o
ecocardiograma, porque é muito improvável que tenham IC.

DICA: o ponto de corte dos valores de BNP e NT-proBNP variam a


depender se a IC é crônica ou aguda!!

Para o diagnóstico de IC crônica, o ponto de corte do BNP é > 35 pg/mL e


do NT-proBNP é > 125 pg/mL.

Na IC aguda descompensada os seguintes valores devem ser utilizados:

BNP > 400 pg/ml indica fortemente IC

BNP 100 – 400 pg/ml não afasta IC

BNP < 100 pg/ml sugere outra etiologia para a dispnéia

NT-proBNP > 450 pg/ml indica IC em indivíduos com < 50 anos

NT-proBNP > 900 pg/ml indica IC em indivíduos entre 50-75 anos

NT-proBNP > 1.800 pg/ml indica IC em indivíduos com > 75 anos

Se NT-proBNP < 300 pg/ml, o diagnóstico de IC é improvável


DICA: os valores e pontos de corte diagnósticos aplicam-se de forma
semelhante na ICFER e na ICFEP embora, em geral, sejam menores na
ICFEP.

FONTES

Melatonina

https://www.tuasaude.com/melatonina/#:~:text=Al%C3%A9m%20disso%2C%20a
%20melatonina%20promove,%C3%A0%20noite%2C%20induzindo%20o%20sono.

Serotonina:

https://www.tuasaude.com/serotonina/#:~:text=A%20serotonina%20%C3%A9%20um
%20neurotransmissor,%C3%A9%20obtido%20atrav%C3%A9s%20dos%20alimentos.

https://www.procriar.com.br/blogprocriar/voce-sabe-o-que-e-hormonio-antimulleriano-
conheca-o-seu-papel-para-as-tecnicas-de-reproducao-assistida/

O que é o hormônio DHEA?

http://www.ortomoleculardrhigashi.med.br/noticia/58/o-que-e-o-hormonio-dhea.html

O que é Androstenediona

https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/androstenediona/informacao-geral

O que é a Estrona e como é feito o exame

https://www.tuasaude.com/estrona/#:~:text=Por%20exemplo%2C%20em%20mulheres
%20ap%C3%B3s,desenvolver%20alguns%20tipos%20de%20c%C3%A2ncer.

https://www.tuasaude.com/estriol-ovestrion/

Dopamina: o que é, para que serve e sinais de que está baixa

https://www.tuasaude.com/dopamina/#:~:text=A%20dopamina%20%C3%A9%20um
%20neurotransmissor,prazer%20e%20aumenta%20a%20motiva%C3%A7%C3%A3o.

O peptídeo natriurético tipo B (BNP)

https://cardiopapers.com.br/como-interpretar-os-peptideos-natriureticos-na-
insuficiencia-cardiaca/

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