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NOÇÃO DE PERSONALIDADE
Art. 66, nº1 CC → personalidade jurídica (susceptibilidade de ser titular de direitos e de
“Assim, uma coisa é saber se certa entidade é, ou não, dotada de personalidade jurídica, outra
apurar quais os direitos e vinculações que lhe podem caber, quais os que, efetivamente, lhe
estão atribuídos e como ela os pode actuar.”
DIREITOS DE PERSONALIDADE
DIREITO À VIDA
Honra constitui a consideração pela integridade moral de cada ser humano. Podemos
distinguir:
Corresponde a um problema que diz respeito a saber se os factos invocados sobre alguém,
sendo verdadeiros, importam ou não uma violação do direito à honra. Se a afirmação for
verdadeira, a ofensa à honra é justificada, a pessoa não é responsabilizada? A doutrina
defende várias posições.
MC diz que não interessa a veracidade dos factos, mas sim a violação de um direito de
personalidade. Portanto, desde que atinja a honra, é ilícito, independentemente de ser
verdadeiro ou falso.
A tutela da honra pode entrar em conflito com outras liberdades fundamentais, também
constitucionalmente garantidas, como a liberdade de expressão, a liberdade de informação, a
liberdade de criação artística, etc. A questão agrava-se perante o uso das redes sociais, na
internet. Há que equilibrar esta situação, porque todos estes direitos são necessários nas
democracias modernas.
Uns autores dizem que a tendência é proteger mais o direito à liberdade de informação, mas
outros discordam. Há que ter em conta que o direito à honra é um direito de personalidade,
pelo que prevalece sobre os restantes. O Direito e a Jurisprudência têm vindo a diversificar as
soluções. Por outro lado, quando se refere à liberdade de informação, há que reportá-la a algo
de socialmente útil ou relevante.
Assim, para delimitar as fronteiras destes dois direitos, há́ que ter dois critérios bem
definidos:
Esta lei é mais intensa porque se presume que os órgãos de comunicação social prosseguem
um interesse público relevante.
Esta lei impõe limites à liberdade de imprensa, aqueles que estão previstos na Constituição e
na lei. Também confere o direito de resposta a qualquer pessoa que tenha sido referida e que
sinta a sua reputação afetada, bem como o direito de retificação.
Contudo, também podemos verificar exceções a estas exceções. Para isso utilizamos a Teoria
das Esferas.
Por um lado temos a Esfera Pública e a Esfera Individual-Social, nas quais não é necessária a
autorização da pessoa em causa sempre que, de acordo com as circunstâncias e os objetivos,
se possa depreender que essa “violação” do Direito à imagem tem meramente o objetivo de
documentar o que se passa. Por exemplo, não seria legítimo obter imagens de um famoso
para utilizar numa campanha publicitária. O retrato nunca é permitido caso atinja a honra
da pessoa.
Por outro lado, encontramos a Esfera Privada, Secreta e Íntima. Para aceder a informações
que se enquadram neste grupo é sempre necessária a autorização da pessoa em causa.
Esfera privada → por meio de autorização é possível aceder. Tem a ver com a vida
privada comum da pessoa: apenas acessível ao circulo da família ou dos amigos mais
Esfera secreta → Não há autorização possível. Abrange o âmbito que o próprio tenha
decidido não revelar a ninguém; desde o momento em que ele observe a discrição
no sentido mais estrito (cônjuge e filhos); tem uma tutela absoluta, independentemente da
decisão do agente;
(...)
Cada pessoa tem a liberdade fundamental de, sem prejudicar a terceiros, orientar a sua vida
privada como entender. A vida é o bem em causa e são abrangidas diversas realidades: a
origem e a identidade da pessoa, a saúde, o património, a sua imagem, os seus escritos
pessoais, as suas amizades e relacionamentos, as suas preferências estéticas, as suas opções
políticas e religiosas, etc.
Este direito salvaguarda tudo aquilo que não seja público, profissional ou social. É um direito
contra o Estado mas também oponível a todos os particulares. Nos possíveis conflitos com
outros direitos haverá que proceder a uma ponderação valorativa.
As esferas da privacidade de cada pessoa variam consoante a pessoa se expõe fora do seu
domicílio. Contudo, este direito protege as esferas privada, secreta e íntima, ou seja, em
caso algum elas poderão ser violadas, exceto com o consentimento do titular do direito. O
Art. 80º, nº2 CC delimita a proteção em função de dois elementos:
Deve dar-se especial atenção aos casos em cadeia, ou seja, quando alguém abre a porta à sua
vida privada e, ao fazê-lo, viola a vida privada de outra pessoa. Mesmo tendo o
consentimento de um podemos estar a violar a vida privada de outro.
Ex: um casal de namorados que faz vídeos caseiros, um dia chateiam-se e um deles divulga
os vídeos.
A privacidade tutela, ainda, diversas informações que só ao próprio dizem respeito,
como segredos dos seguros, segredos bancários, segredos profissionais, segredos relativos à
entidade genética e à saúde, segredos sobre os elementos constantes de bases de dados, etc.
Sanções:
A lei penal intervém quando a violação da privacidade atinge os círculos interiores da vida
secreta e da vida íntima. A lei civil vai mais longe:
● Protege também o círculo privada (não íntimo ou não secreto)
● Tutela hipóteses de ingerência que não constem dos tipos incriminadores;
● Reage perante puras violações objetivas, ou seja, independentemente da ação do
agente.
Consequências Civis:
O ónus da prova cabe ao lesado, nos termos gerais, ou seja, ele tem de demonstrar o ato
prevaricador e a especial sensibilidade que determinou o atingimento da sua honra; este
último ponto é desnecessário quando, pela natureza da agressão, seja público e notório o
atingimento da honra. Art. 342º CC
Tipos de honra:
(...)
BOA FÉ
Tem duas perspetivas:
SUBJETIVA : OBJETIVA:
Atualmente, o regime das cartas missivas abrange a tutela das mensagens enviadas por meios
eletrónicos.
Uma carta é um texto, redigido em papel e com um destinatário. Esta é confidencial quando o
seu conteúdo não possa ser comunicado fora do círculo entre o remetente e o destinatário.
Em termos jurídicos existem 3 direitos que podem entrar em conflito com base no Art. 335º
CC:
1. Um direito real de propriedade sobre a carta, que se transmite para o destinatário por
doação, assim que a carta seja fechada e endereçada ou quando, independentemente
do endereço, seja entregue em mão ao destinatário.
2. Os direitos de autor, patrimonial e moral, sobre o texto da carta: pertencem ao autor se
da própria carta outra solução não resultar. Seguem o regime do Direito de autor.
3. Os direitos de personalidade que tutelam bens íntimos eventualmente patentes na
carta: são do autor e seguem o regime do Direito de personalidade.
TEORIA SUBJETIVA
TEORIA OBJETIVA
(...)
Devemos distinguir a situação de quem ainda não nasceu mas já foi concebido e a expectativa
de alguém vir a ser gerado.
NASCITURO: CONCEPTURO:
Aqueles que já foram concebidos e têm Aqueles que ainda não foram
vida no seio da mãe mas que ainda não concebidos.
nasceram. Não existem, são meras esperanças ou
Trata-se de uma situação transitória e expectativas.
limitada no tempo, uma vez que No entanto, a lei permite que lhe sejam
acabada a gestação, a situação altera-se. destinadas certas atribuições
Nascituros são seres humanos, com patrimoniais, para o caso de virem a ser
vida, que se encontram numa particular gerados.
fase da sua vida. Todavia, os concepturos não são nada.
Durante a gravidez, o embrião apenas tem contacto com a mãe. Com o seu nascimento, a
criança começa a relacionar-se com as outras pessoas, pelo que este momento marca a sua
integração na sociedade. É exatamente a partir deste momento que se iniciam as suas relações
interpessoais, sendo este um momento muito importante para o Direito.
Apesar disto, o nascituro detém toda a dignidade própria de uma pessoa humana e, apesar de
não ser objeto do direito, é uma pessoa jurídica, o que faz com que tenha personalidade
jurídica. Antigamente, este momento em que passamos a estar perante uma vida humana era
o momento do nascimento. Atualmente, sabemos que a vida começa muito antes.
O Código Civil trata dos direitos do nascituro, revelando deste modo que, mesmo que ainda
não tenha nascido, o mesmo já é mais do que uma “coisa”, já é uma pessoa. Os vários
preceitos que tornam inegável que o nascituro tem personalidade jurídica:
Art. 952º CC → nascituro pode adquirir por doação, presumindo-se que o doador reserva
Art. 1878º CC → incumbe aos pais o dever de representar legalmente os filhos, mesmo que
nascituros
Art. 2033º CC → nascituro tem capacidade sucessória (processo tem de ser iniciado após a
sua concepção)
Art. 2240º CC → pode receber herança, ficando a mesma com quem administraria os seus
Art. 24º, nº1 CRP → não faz distinção entre vida uterina e intrauterina ou extrauterina ?
DOUTRINA:
De acordo com o disposto no Art. 68º CC, a morte determina o fim da personalidade jurídica.
Esta mesma lei supramencionada estabelece os princípios nos quais se baseia a verificação da
morte. Esta é uma competência dos médicos, os quais têm de elaborar um relatório
(certificado de óbito). Deste modo, do ponto de vista jurídico, a morte é declarada com a
declaração médica de óbito, que atesta o falecimento de acordo com critérios médicos.
A determinação do momento da morte é de grande relevância uma vez que é necessária para
o desencadear dos efeitos jurídicos da mesma (sucessórios).
Esta presunção pode, no entanto, ser afastada quando se apresentarem provas que determinem
momentos de morte distintos. - Art. 350º CC
Apesar da personalidade cessar com a morte (Art. 68º, nº1 CC), entende-se que é necessária
uma intervenção do direito para proteção das pessoas mesmo após a sua morte. Os falecidos,
contam de uma proteção aos seus direitos fundamentais mesmo após a sua morte.
Neste sentido, tem-se que os direitos se extinguem com a morte, sendo que esta proteção à
ofensa de pessoas já falecidas tutela somente a preservação da memória pelo falecido e o
respeito por quem cá ficou e sofre com os danos que essas ofensas lhes possam causar.
Teoria do direito dos vivos: a tutela em jogo visaria a proteção das pessoas enumeradas no
71o/2, afetadas por atos ofensivos à memória do falecido; elas teriam direito à indemnização
por danos morais e patrimoniais sofridos. (Prof. Menezes Cordeiro)
DANO MORTE: Afirma, desde logo, o Professor Menezes Cordeiro, de modo a refutar a
doutrina acima mencionada, que se a morte não é ressarcível, então a vida não é um direito
subjetivo o que representaria um enorme retrocesso na defesa da dignidade da vida humana.
Para além disso defende ainda que o artigo 496o não esgota o universo a que se aplica; a seu
lado funcionam os artigos 70o/1, 483a/1 e 2024 do Código
Esta doutrina é favorável a que, além das indeminizações por via do artigo 496o, ainda haja
outras, por danos morais, e pela supressão do direito à vida, do próprio lesado e que se
seguem depois por via hereditária. Para tal argumentam:
(...)
DOMICÍLIO
(...)
ESTATUTO JURÍDICO DA AUSÊNCIA → Arts. 89º a 121º CC
PRESUMIDA
entregues a quem os
receberia de acordo com o
MORTE
Direito sucessório
(herdeiros, sucessores,
etc.). O Direito preocupa-se
essencialmente com a
proteção dos interesses dos
futuros titulares dos bens.
O direito preocupa-se A crença no retorno do O Direito já não acredita
essencialmente com a proteção ausente é cada vez menor. no regresso do ausente
CURADORIA
DEFINITIVA
Ao longo destas três fases é sempre tido em conta o equilíbrio entre a protecção do ausente e
respectivo património e a dos seus sucessores. Com o aumento gradual da descrença no
retorno do ausente, aumenta também a proteção dada aos sucessores do mesmo – são
realidades diretamente proporcionais.
Nesta fase é quando há a maior expectativa de regresso do ausente. Na mesma tenta proteger-
se o património do mesmo.
que haja notícias desta e sem que se saiba do seu paradeiro. - Art. 89º, nº1 CC
Deve, igualmente, constatar-se que o ausente não tem representante legal ou voluntário para
administrar os seus bens (ou seja, verificar que o património carece de proteção) - Art. 89º,
nº1 CC
A curadoria provisória deve ser requerida pelo Ministério Público ou por qualquer
interessado. - Art. 91º CC
- Cônjuge
- Herdeiros Presumidos
- Outras pessoas que tenham interesse na conservação dos bens do ausente.
Art. 93º CC → Antes dos bens serem entregues ao curador, o Tribunal fixa uma caução
que este deverá prestar (exceto em casos específicos de emergência). Se o Curador não
Essa autorização judicial só é concedida para evitar a deterioração/ruína dos bens, para solver
dívidas do ausente ou outra “necessidade urgente”.
O curador provisório tem o dever de prestar contas da sua gestão anualmente ou sempre que
lhe seja pedido pelo Tribunal e tem uma remuneração de 10% da receita líquida.
A curadoria provisória cessa de acordo com o disposto no Art. 98º CC, com o regresso do
ausente, quando surja alguém que possa representar o mesmo, quando é instaurada a
curadoria definitiva ou quando o ausente é dado como morto.
Art. 96º CC Receber 10% da receita líquida Atua como representante por nome e conta
que realizar de outrem; administra o património do
ausente.
Na administração dos bens:
Art. 95º, nº1 CC Prestar contas do seu
Art. 94º CC Regime do mandato geral mandato perante o tribunal
Art. 1159º, nº1 CCApenas podem praticar Art. 97º CC Mostrar capacidade para manter
atos de administração ordinária o cargo sobe pena de ser substituído
DOUTRINA:
O que é um ato de administração ordinária?
…)
Apesar de esta ser a segunda fase do processo, é importante referir que não pressupõe a
existência de curadoria provisória.
No que toca à legitimidade para requerer um curador definitivo, esta é restrita ao cônjuge não
separado do ausente, aos seus herdeiros, a todos os que tiverem direito aos bens do ausente
após a sua morte e ao Ministério Público. Art. 100º CC + Art. 99º CC
Art. 112º CC → A curadoria definitiva cessa com o regresso do ausente; com a notícia do
seu paradeiro; com a certeza da sua morte; com a declaração da morte presumida.
Nesta fase mantém-se a esperança do regresso do ausente mas já é quase certa a sua morte.
Art. 114º, nº1 CC (Remete para o Art. 100º CC) → podem requerer a morte presumida:
Art. 115º CC → morte presumida produz os mesmos efeitos da morte, com exceção da
dissolução do casamento;
Art. 117º CC → remete para o Art. 101º CC e trata da entrega dos bens aos sucessores, não
havendo caução.
Neste caso, a data da morte é presumida no fim do dia em que ocorreram as últimas
notícias do ausente.
O casamento do ausente não se extingue, mas é permitido ao cônjuge voltar a casar - Art.
116º CC. Caso o ausente regresse após o segundo casamento do cônjuge, o seu casamento (o
primeiro, ou seja, com o ausente) considera-se dissolvido por divórcio, segundo este mesmo
preceito.
Com o regresso do ausente, altera-se a sua esfera jurídica. De acordo com o Art. 119º CC,
se o ausente regressar ou houver notícias que revelem que está vivo, ser-lhe-á devolvido o
seu património no estado em que este se encontrar. No que toca aos bens que entretanto
tenham sido alienados (vendidos), o ausente tem direito a receber os respectivos preços ou os
bens que os tenham substituído, ou ainda os bens que tenham sido adquiridos com o produto
proveniente da alienação dos anteriores, se tal estiver expressamente descrito.
O ausente, estando dado como ausente, é em termos sucessórios tido como morto, pelo que
não assume posição de herdeiro nas sucessões em que, se não estivesse ausente, seria
sucessor.
INCAPACIDADES:
O Direito Civil não pode esperar de todos um nível de esclarecimento de pessoas bem
dotadas e preparadas. Contenta-se, assim, com níveis de esclarecimento e de liberdade
comuns, tendo em conta que há indivíduos cujos níveis de esclarecimento e liberdade são
inferiores ao normal. Um exemplo desses são claramente os menores. Os menores, até
atingirem a maioridade, vão desenvolvendo de forma lenta e gradual as suas liberdades e o
seu nível de esclarecimento. Mesmo relativamente a maiores, pode dar- se o caso de a
maturidade ser perturbada por deficiências (originárias ou adquiridas) e de, assim, ser
necessária a vigência de um regime especial de protecção por parte do Direito. Também em
caso de idade avançada ou de doença isso se pode verificar necessário.
MENORES →
Art. 122 º CC → é menor quem ainda não tiver completado 18 anos de idade.
Decisão judicial (Art. 139º CC + Art. 148º CC) → O acompanhamento pode ser limitativo
Art. 138º CC → O acompanhamento só opera quando o sujeito não possa agir plena,
pessoal e conscientemente os seus direitos e cumprir os seus deveres; essa impossibilidade
deve ser continuada. Tem que se verificar um estado de necessidade.
os negócios da vida corrente se mantêm livres, a menos que haja decisão judicial em
Art. 145º, nº2 CC + Art. 149º, nº1 CC → O acompanhamento deve moldar-se a cada caso
A jurisprudência tem mostrado o que encaixa nestes elementos, na dúvida não decretam:
Patologias físicas psíquicas e mentais; Doenças do sistema nervoso que provocam uma
incapacidade física, mas não afetam o pensamento (atrofia muscular) podem não ser
considerado incapacidade; Pode existir um período transitório de incapacidade (coma
provocado por acidente ou intervenção cirúrgica); No caso de deficiência o que importa é
que esta afete o desenvolvimento do acompanhado cognitivamente; Comportamento
pródigo (lapidar o próprio património), abuso de álcool e estupefacientes; Pode haver outros
desde que afetem a vontade e a autodeterminação do individuo (vicio de jogo)
● O próprio acompanhado
● Com autorização do acompanhado: Cônjuge, parente sucessível
● Sem autorização do acompanhado: Ministério Público; Quando não a possa dar
livre e conscientemente todos podem
e cooperação)
corrente, em regra, livres, de acordo com o disposto no Art. 147º, nº2 CC).
Acompanhante
Medidas do acompanhamento
Atos do acompanhado
Art. 147º CC → O Direito de casar é um direito pessoal, pelo que, regra geral, o maior
acompanhado é livre para casar, salvo disposição de lei ou decisão judicial em contrário.
Art. 1601º, b) CC → Este artigo apenas especifica a demência notória. Esta norma não
acompanhado for excluído pelo juiz e o mesmo se realizar, então será anulável , podendo
ser arguida a anulabilidade nos termos do Art. 1639º CC e Art. 1643º, nº1, a) CC
Portanto, conclui-se que o maior acompanhado poderá casar a não ser que o tribunal dite
sentença na qual seja declarado o impedimento dirimente absoluto que resultará na exclusão
do direito de casamento do maior acompanhado.
Art. 155º CC → Deve haver uma revisão periódica das medidas de acompanhamento, no
mínimo de 5 em 5 anos.
Art. 149º, nº1 CC → O acompanhamento cessa por decisão judicial devido ao fim das
acompanhamento mudem.
Art. 149º, nº2 CC → A decisão pode ser retroativa ao momento em que cessam ou se
modificam as causas em jogo. (produz efeitos desde o momento em que foi intentada a ação.
Retroage, volta ao passado. )
Art. 149º, nº3 CC → A cessação/ modificação pode ser requerida pelo acompanhante ou
E tentar resolver os casos (mesmo que por alto); apontar todos os artigos utilizados até agora.