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Índice............................................................................................................................................1
Introdução....................................................................................................................................2
Conceito.......................................................................................................................................3
Etiologia.......................................................................................................................................3
Fisiopatologia...............................................................................................................................3
Classificação das queimaduras...................................................................................................4
Complicações...............................................................................................................................4
Complicações sistêmicas das queimaduras........................................................................4
Complicações locais das queimaduras...............................................................................5
Diagnóstico...................................................................................................................................7
Tratamento..................................................................................................................................8
Tratamento inicial...............................................................................................................8
Líquidos intravenosos..........................................................................................................8
Cuidado inicial do ferimento.............................................................................................10
Medidas de suporte..........................................................................................................11
Hospitalização e encaminhamento...........................................................................................11
Infecção.....................................................................................................................................11
Cirurgia......................................................................................................................................12
Fisioterapia e terapia ocupacional............................................................................................12
Tratamento ambulatorial das queimaduras.....................................................................13
Conclusão...................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas..........................................................................................................15
Introdução
Segundo Malagutti e Kakihara, lesões por queimadura tem sido um grande causador
de morbidades e mortalidade em países em desenvolvimento. Podendo ser causadas
por agentes térmicos, elétricos, químicos ou radioativos, onde o grau de
comprometimento é avaliado através da profundidade da lesão. Do ponto de vista
econômico o tratamento dessas lesões são caros por se tratar de tratamentos
complexos que necessitam de coberturas específicas. O tratamento da queimadura
envolve efeitos locais e sistêmicos, que variam de acordo com a profundidade da
ferida sua localização e extensão. Como opção de terapia local são usados curativos
que contém em sua composição substâncias cicatrizantes e antiinfecciosas (TAVARES;
SILVA,2015). O paciente queimado requer um profissional enfermeiro para elaboração
dos planos de cuidados, que tenha uma base de conhecimento cientifico adequado,
habilidades técnicas e valores pessoais e emocionais para lidar com sua situação com
competência (TEIXEIRA; ALMEIDA, 2012).
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Conceito
Etiologia
Queimaduras por radiação são mais comuns por exposição prolongada aos raios
ultravioleta (queimadura solar), embora também possam ocorrer por exposição
intensa a outras fontes de radiação ultravioleta (p. ex., bronzeamento artificial),
radiografia ou outras radiações não solares ( Exposição e contaminação radioativa).
Fisiopatologia
Invasão bacteriana
Extravasamento de líquidos
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Os tecidos lesados costumam ficar edematosos, aumentando ainda mais a perda de
volume. A perda de temperatura pode ser significante, já que a termorregulação da
derme danificada é prejudicada, principalmente em ferimentos expostos.
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Complicações
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Hipotermia pode resultar da grande quantidade de líquidos frios intravenosos (IV) e
de prolongada exposição da superfície corporal ao ambiente frio do serviço de
emergência, particularmente em pacientes com queimaduras extensas.
Sinais e sintomas
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Queimaduras de espessura total: sem formação de bolhas ou vesículas,
podem ser esbranquiçadas e maleáveis, negras e carbonizadas, marrons e
coriáceas ou vermelho-brilhantes devido à fixação da hemoglobina na região
subdérmica. Queimaduras de espessura totalmente descorada podem simular
pele normal, exceto pelo fato de esta não embranquecer à pressão.
Queimaduras de toda espessura são, em geral, hipoanestésicas ou anestésicas.
Pelos podem ser facilmente tracionados de seus folículos. Vesículas e bolhas
não costumam se desenvolver. Às vezes, as características que diferenciam a
queimadura de espessura parcial profunda daquela de espessura total levam
24 a 48 horas para se manifestarem.
Diagnóstico
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Em pacientes hospitalizados, deve-se dosar no sangue hemoglobina, hematócrito,
eritrócitos, eletrólitos séricos, ureia, creatinina, albumina, proteína, fosfato e cálcio
ionizado. Deve-se realizar também eletrocardiograma (ECG), exame de urina para
mioglobina e radiografia de tórax. Mioglobinúria (sugerindo hemólise ou
rabdomiólise) é encontrada na urina, a qual é fortemente escura, ou em testes
positivos para sangue no papel-fita na ausência da contagem microscópica dos
eritrócitos. Tais exames são repetidos quando necessário. Compartimentos
musculares são avaliados em pacientes com mioglobinúria.
Tratamento
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Tratamento inicial
Líquidos intravenosos
Por exemplo, em um indivíduo que pesa 100 kg e tem 50% da área de superfície
corporal queimada, o volume de líquido pela fórmula de Parkland seria
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adultos e entre 0,5 e 1,0 mL/kg/h em crianças. Ao administrar grandes volumes
típicos do líquido, também é importante evitar a sobrecarga de líquidos e
consequente insuficiência cardíaca e síndrome compartimental. Parâmetros clínicos,
incluindo fluxo de urina e sinais de choque ou insuficiência cardíaca, são anotados
pelo menos a cada hora em um diagrama.
Após analgesia adequada, a ferida é limpa com água e sabão, e todos os fragmentos
soltos são removidos. A água deve estar em temperatura ambiente ou mais quente,
para evitar a indução de hipotermia. Bolhas rompidas, exceto as de palmas das mãos,
dedos e plantas dos pés, são debridadas. Bolhas não rompidas algumas vezes podem
permanecer intactas, mas devem ser tratadas aplicando um antimicrobiano tópico.
Curativos secos podem ser utilizados (cremes para queimadura podem interferir na
avaliação da ferida pelo receptor) em pacientes que estão prestes a serem
transferidos para um centro de queimados, eles devem permanecer quentes e
relativamente confortáveis com opioides IV.
Após a ferida ser limpa e avaliada pelo clínico, as queimaduras podem ser tratadas
topicamente. Para queimaduras de espessura parcial superficial, somente o
tratamento tópico é adequado. Todas as queimaduras de espessura profunda e
espessura parcialmente profunda devem ser tratados com excisão e enxerto, mas,
até o procedimento, os tratamentos tópicos são apropriados.
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O tratamento tópico pode ser feito com pomada antibacteriana (p. ex., sulfadiazina
de prata a 1%), curativos comerciais com prata (p. ex., curativos com prata
nanocristalina de liberação sustentada) ou curativos biossintéticos (pele artificial).
Pomadas tópicas podem ser utilizadas diariamente e a sulfadiazina de prata pode
induzir leucopenia transitória. Alguns curativos impregnados de prata (mas não
todos) devem ser mantidos úmidos, mas podem ser trocados com pouca frequência,
até a cada 7 dias (para minimizar a dor associada ao tratamento repetido das lesões).
Produtos de pele artificial não são trocados rotineiramente, mas podem resultar em
purulência subjacente, precisando ser removidos, especialmente no caso de feridas
mais profundas. Extremidades queimadas devem ser elevadas.
Toxoide tetânico de reforço (0,5 mL por via subcutânea ou IM) é dado em pacientes
com pequenas queimaduras que tenham sido previamente vacinados e que não
tenham recebido reforço nos últimos 5 anos. Pacientes que tomaram reforço mais
remoto ou que não tenham recebido a série completa da vacina recebem
imunoglobulina tetânica, 250 unidades IM e vacinação ativa concomitantemente
( Prevenção).
Medidas de suporte
Tratar a hipotermia e controlar a dor. Sempre deve-se administrar opioides (p. ex.,
morfina) por via IV e podem ser necessárias doses mais altas para controle adequado
da dor. O tratamento dos deficits de eletrólitos pode exigir a suplementação de
cálcio (Ca), magnésio (Mg), potássio (K) ou fosfato (PO 4).
Hospitalização e encaminhamento
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Queimaduras de espessura total > 1% da área de superfície corporal
Queimaduras de espessura parcial > 5% da área de superfície corporal
Queimaduras das mãos, face, pés e períneo (espessura parcial ou profunda)
Além disso, a hospitalização é necessária se
Infecção
O tratamento inicial empírico com antibióticos para tratar aparente infecção durante
os primeiros 5 dias deve cobrir estafilococos e estreptococos (p. ex., com
vancomicina). A infecção que se desenvolve após 5 dias é tratada com antibióticos de
espectro maior que englobem bactérias Gram-positivas e negativas. A escolha do
antibiótico é subsequentemente ajustável aos resultados de cultura e sensibilidade.
Cirurgia
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superfície corporal e a área doadora é escassa. Tais enxertos cicatrizam com
aparência de rede irregular, às vezes com excessiva cicatriz hipertrófica.
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da profundidade da queimadura e avaliação quanto à necessidade de terapia física e
enxerto de pele. Os pacientes devem retornar antes, caso notem sinais de infecção,
como aumento de rubor que se estende das extremidades das feridas, aumentando
purulência e dor, ou uma mudança na aparência da ferida, com aparecimento de
manchas pretas ou vermelhas. Se esses sinais ocorrerem, a avaliação médica deve
ser feita urgentemente. Tratamento para discreta celulite em paciente externo é
admissível em indivíduos saudáveis com idade de 2 a 60 anos, sendo a hospitalização
indicada para outras infecções.
Conclusão
A queimadura causa tanto trauma físico quanto psicológico para o paciente, trazendo
assim uma grande responsabilidade para a equipe, que deve estar preparada para dar
apoio emocional tanto para a vítima como para a família.
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Referências Bibliográficas
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2013;12(4):230-234 Disponível
em:<http://www.rbqueimaduras.com.br/details/181.> Acesso em: 5 nov
4. 2017.
5. LIMA, Edmar Maciel JR ; SERRA, Cristina do Valle Freitas. Tratado de
queimaduras. São Paulo. Editora atheneu, ed 1. 2006. LIMA, Odinélia Batista
Arantes et al. A enfermagem e o cuidado a vítima de queimaduras: revisão
integrativa. Revista de Enfermagem UFPE online Recife, vol.7,p.4944-50, Julho,
2013.
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