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Curativos
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Curativos
Não são permitidas para fins de antissepsia os seguintes produtos:
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Curativos - Limpeza
Limpeza é o ato de tirar sujidades.
Logo, limpeza das feridas é a remoção do tecido necrótico, da matéria estranha, do
excesso de exsudado, dos resíduos de agentes tópicos e dos microrganismos existentes
nas feridas objetivando a promoção e preservação do tecido de granulação.
Curativos - Limpeza
A técnica de limpeza do leito da
ferida é a irrigação com jatos de
soro fisiológico a 0,9% morno (em
torno de 37ºC).
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Curativos - Limpeza
Não havendo disponibilidade de
equipamento adequado para aquecimento
(aquecedores de fluidos ou micro-ondas) e
controle da temperatura do frasco
do soro fisiológico, utilizá-lo em
temperatura ambiente.
Curativos - Limpeza
Evitar fricção agressiva da pele periférica, pois pode
traumatizá-la, destruindo sua barreira protetora,
propiciando a penetração de bactérias.
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Bota de Una
Descrição Bandagem de algodão puro ou misto impregnada com óxido de zinco, glicerina, óleo de castor ou
mineral.
Tipo de tratamento Cobertura primária ou secundária
Tipo de ferida Feridas decorrente de insuficiência venosa
Mecanismo de ação Possui atividade cicatrizante e reepitelizante, atuando na contenção de edema ao auxiliar no melhor
retorno venoso e redução de exsudato.
Indicação · Úlceras Venosas de MMII
Contraindicação - Hipersensibilidade aos componentes do produto.
· Bota de Unna é contraindicada para úlcera arterial.
- No caso de úlcera mista encaminhar para avaliação médica.
Modo de Usar · Aplicar preferencialmente no período da manhã. Solicitar ao paciente manter os membros afetados
elevados acima do nível do corpo por no mínimo 15 minutos, antes do procedimento, na primeira
aplicação e sempre que necessário na presença de edema.
· Avaliar a ferida e a necessidade de associação com outra cobertura primária, realizar o curativo.
· Na presença de muito exsudato, principalmente nas primeiras trocas, colocar gaze ou chumaço por
cima da bota no local da lesão e enfaixar com atadura de crepe sobre a bota de unna.
Período de Troca Após 1ª colocação, avaliação clínica em 24hs ou 48hs e 1ª troca em 4 dias. Após controle do
exsudato deve permanecer até 7 dias. Trocar a cobertura secundária sempre que saturada
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Bota de Una
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Hidrocolóide em Prata
Descrição Curativo estéril recortável composto internamente por no mínimo carboximetilcelulose. Camada externa
composta por espuma ou filme de poliuretano, impermeável.
Tipo de tratamento Cobertura primária e/ou secundaria
Tipo de ferida - Lesões vitalizadas ou com necrose com pouco/médio exsudato. Ex: escoriações, queimaduras de 1º e 2º grau,
lesões por fricção e peq traumas em pele. - Prevenção ou tratamento de úlceras por pressão não infectadas.
Mecanismo de ação As partículas de celulose se expandem ao absorver líquidos e criam um ambiente úmido, que permite às
células do microambiente da úlcera fornecer um desbridamento autolítico.
Esta condição estimula a angiogênese, tecido de granulação e protege as terminações nervosas. Ele mantém o
ambiente úmido, enquanto protege as células de traumas, da contaminação bacteriana, e mantém também o
isolamento térmico.
Indicação · Tratamento de feridas abertas não infectadas com leve a moderada exsudação.
Contraindicação · Lesões infectadas e queimaduras de 3º ou 4º grau.
Modo de Usar · Limpar a lesão com SF0,9% preferencialmente morno, utilizando o método de irrigação em jato;
· Recortar o hidrocolóide com diâmetro que ultrapasse a borda da lesão pelo menos 2 a 3 centímetros;
· Aquecer o hidrocolóide entre as mãos, retirar o papel protetor e aplicar o hidrocolóide segurando-o pelas
bordas da placa;
· Pressionar firmemente as bordas e massagear a placa, para perfeita aderência. Se necessário, reforçar as
bordas com fita hipoalergênica.
· Realizar escarificação em tecido necrótico, antes de aplicar.
Período de Troca A cada sete dias ou quando saturado. Em caso de necrose a troca deverá ser realizada em até 3 dias.
Prof Raquel Peverari de Campos
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Hidrocolóide em Prata
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Curativos - Considerações
Realizar o curativo em ambiente claro,
limpo e sem correntes de ar
Expor somente o local do curativo
Fazer o curativo após a higiene
corporal
Desprezar a 1ª porção da solução no
lixo próprio, antes de colocá-la na gaze
Despejar a solução na gaze e não
diretamente na ferida
Iniciar os curativos pelas incisões limpas,
depois as abertas limpas, depois as
infectadas e com drenos e por último as
colostomias e fistulas em geral
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Curativos - Considerações
Desprezar o material contaminado no saco
de lixo separado para o curativo, nunca no
lixo do paciente
Colocar na bandeja apenas as soluções
específicas para o curativo a ser feito
Limpar a bandeja antes e depois do curativo
Usar luvas estéreis para os curativos abertos
com secreção, além do pacote comum. Deve
ter sempre 1 pessoa para auxiliar a
manipular os frascos e a abrir os materiais
Usar pacotes de gaze o suficiente para o
curativo, abrir 1 pacote de cada vez para
evitar o desperdício
Evitar conversar durante o curativo
Prof Raquel Peverari de Campos
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Curativos - Considerações
Dispor os materiais estéreis dentro da bandeja de
tal forma que não cruze o braço sobre o campo
Desprezar as gazes abertas que não foram
utilizadas ou encaminhá-las (se estiverem limpas) à
esterilização, de acordo com a padronização de
cada hospital. Nunca reutilizá-las sem a devida
esterilização
Geralmente as feridas cirúrgicas limpas, após 24
horas da cirurgia, são deixadas expostas
Ao dar banho por aspersão em pacientes com
curativo, geralmente é indicado aproveitar o
momento para lavar a ferida
Os curativos devem ser trocados sempre que for
observado secreção ou sangue.
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Curativos - Materiais
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Curativos
Curativos com drenos ( tubulares, penrose, Kherr etc.)
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Curativos
Curativos com drenos - Dreno de Sucção
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Curativos
Curativos com drenos - tubulares
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Curativos
Curativos com drenos - penrose
É um tipo de dreno laminar, confeccionado
de látex, mede aproximadamente 30 cm
de comprimento, podendo ser cortado na
medida da necessidade.
É apresentado nas larguras 1,2 e 3 ou fino,
médio e largo. Drena líquidos espessos e
viscosos
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Curativos
Curativos com drenos - Kerr
Introduzido na região das vias
biliares extra-hepáticas,
utilizados para drenagem
externa, descompressão ou,
ainda, após anastomose biliar
como prótese modeladora,
devendo ser fixado através de
pontos na parede duodenal
lateral ao dreno, tanto quanto na
pele, impedindo sua remoção
espontânea ou acidental.
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Curativos - Ostomias
Ostomia é um desvio do intestino para o exterior,
feito cirurgicamente em consequência de
problemas no trato intestinal.
O cuidado com a pele ao redor do estoma é de
maior importância, pois as fezes irritam a pele.
Quanto mais próximo de estômago o estoma for
colocado (jejunostomia) maior a acidez das fezes
e maior o cuidado com a pele ao redor.
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Curativos - Ostomias
Na abertura abdominal (estoma)
será fixada uma bolsa coletora de
fezes.
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Curativos -
Ostomias
O curativo deve ser feito
sempre que houver
extravasamento de fezes.
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Curativos - Ostomias
A limpeza ao redor do estoma
deve ser feita com soro
fisiológico.
Não se deve usar éter para
desengordurar a pele para
fixação da bolsa.
Esse procedimento tira a
proteção da pele propiciando
escarificação.
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Realizar os curativos de
forma independente e
sempre iniciar o curativo
pela ferida mais limpa.
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Fim
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