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Destinado para estudantes e profissionais que lidam com feridas crônicas e agudas
e desejam de maneira rápida explorar opções de curativos para tratamento e
prevenção de lesões.
DESCRIÇÃO É uma pomada à base de uma enzima chamada de colagenase obtida a partir
de culturas do Clostridium histolyticum. É um agente desbridante enzimático.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Úlceras venosas, lesão por pressão, e feridas que necessite de desbridamento
enzimático.
MECANISMO DE AÇÃO A Colagenase (substância ativa) é destinada como agente desbridante
enzimático de lesões superficiais.
Promove o preparo do leito da ferida através da limpeza enzimática das áreas
com tecido não viável para cicatrização.
INDICAÇÃO Feridas com tecido desvitalizado aderido a lesão (realizar a técnica square em
necrose para a penetração da colagenase).
CONTRAINDICAÇÃO · Lesões isquêmicas;
· Lesões isquêmicas ainda não revascularizadas;
· É contraindicada a pacientes com hipersensibilidade à Colagenase (substância
ativa) ou a qualquer componente da formulação.
MODO DE USAR · Deve-se fazer rigorosa higiene local antes da utilização do medicamento.
· Recomenda-se aplicar a pomada, cuidadosamente, dentro da área lesada.
· Deve ter um contato pleno com toda a área lesada; a pomada deve ser
aplicada uniformemente, com espessura de cerca de 2 mm.
· O efeito nas crostas necróticas é mais eficaz, abrindo-se um corte no centro e
em alguns casos nas margens, seguido de aplicação da pomada, tanto por baixo
da crosta como por cima.
· Após a aplicação, cobrir a lesão com gaze umidecida em água destilada ou
SF0,9% para ativar a enzima.
· Melhore sua aplicação absorvendo bem qualquer umidade do leito da ferida
com gaze antes de aplicar o produto, assim ela irá aderir melhor.
PERÍODO DE TROCA A cada 24h.
OBSERVAÇÕES É afetada por detergentes, hexaclorofeno e por metais pesados, como o
mercúrio e prata ou soluções ácidas.
A solução de PHBM deve ser evitada.
Esse produto pode ser associado ao Cloranfenicol que é um antibiótico de amplo
espectro, é utilizado na formulação para combater as infecções bacterianas
locais que, secundariamente, podem estar presentes, agindo eficazmente contra
bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
• Palavras em Vermelho:
Desbridamento enzimático: desbridar através de enzimas que que estimula a degradação do tecido necrótico.
Técnica square: técnica de desbridamento instrumental conservador.
Lesões isquêmicas: lesão com falta de fornecimento sanguíneo.
• Não sabe o que aplicar na ferida? Use papaína!
DESCRIÇÃO A papaína é uma mistura complexa de enzimas proteolíticas e peroxidases
existentes no latéx do mamoeiro. Apresentada em forma de pó que varia do
branco ao bege amarelado, pasta, creme e gel.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Úlceras venosas, lesão por pressão, e feridas que necessite de desbridamento
enzimático.
MECANISMO DE AÇÃO É um desbridante químico. Tem ação bacteiostáticas, bactericidas e
antinflamatórias. Proporciona alinhamento tecidual uniforme.
INDICAÇÃO Feridas com granulação, com necrose, feridas secas ou exsudativas, plana ou
cavitária e feridas infectadas.
CONTRAINDICAÇÃO Sensibilidade aos componentes do produto.
Pacientes alérgicos à latèx.
MODO DE USAR · Em tecido de granulação sua concentração deverá ser de 2%.
· Em necrose de liquefação a ferida deve ser lavada em jatos com solução de
papaína de 4 a 6% diluída em solução fisiológica.
· Na presença de necrose de coagulação a concentração deve ser de 8 a 10%.
PERÍODO DE TROCA A cada 24h.
OBSERVAÇÕES Esse produto através da prescrição por manipulação pode ser associado a ureia
e outras substâncias.
Os recipientes para a sua diluição não devem ser de metal, pois provocam
oxidação e inativação da enzima.
• Esse produto é um antisséptico que não apresenta toxidade aos
tecidos vivos.
DESCRIÇÃO Solução aquosa, estéril e composta de 0,1% betaína, 0,1% polihexamida e
99,8% água purificada.
TRATAMENTO Cobertura primária ou secundária.
PARA QUAL FERIDA Queimaduras de I e II grau, úlceras varicosas, lesão por pressão, úlceras pós
cirúrgicas, áreas doadoras de enxerto.
MECANISMO DE AÇÃO Ação surfactante para remoção de debris celulares, biofilme, descontaminando
o leito da lesão, além de reduzir os odores.
INDICAÇÃO Indicado para limpeza, descontaminação e umidificação do leito das feridas
agudas ou crônicas.
Feridas colonizadas por biofilme.
Prepara o leito para receber o curativo.
CONTRAINDICAÇÃO Aplicar em cartilagem hialina.
Queimaduras de III e IV grau.
Em feridas cavitárias que não é possível visualização de profundidade.
MODO DE USAR · Retire a tampa do frasco e aplique a solução de irrigação em uma gaze;
· Aplique a gaze com a solução no leito da ferida, permitindo que fique agindo
por pelo menos 10 a 15 minutos;
· Após esse período remova a gaze;
· Para melhor resultado aplique a solução novamente diretamente no leito da
ferida;
· Recoloque a tampa no frasco e identifique-o com data de abertura e validade.
PERÍODO DE TROCA Mantendo sua atividade em ambiente úmido por até 72h.
OBSERVAÇÕES Se você for utilizar o PHMB em líquido lembre-se de deixar agir antes de ocluir
de 10 a 15 min.
Pode permanecer aberto até oito semanas.
Também absorve odores.
• Palavras em Vermelho:
Biofilme: comunidades biológicas com um elevado grau de organização, onde as bactérias formam comunidades
estruturadas, coordenadas e funcionais.
Cartilagem hialine: tipo de tecido que é encontrada na parede das fossas nasais, traquéia e brônquios, na extremidade
ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos (articulação com grande mobilidade).
• Use atadura de crepom para proteger caso escolha o petrolatum em rolo.
DESCRIÇÃO Gaze para ferimentos, não aderente, estéril, composta por tecido de rayon
impregnado com emulsão de petrolatum.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Queimaduras, úlceras varicosas, áreas doadoras de enxerto, lacerações,
incisões cirúrgicas, etc.
MECANISMO DE AÇÃO A uniformidade da malha que compõe a gaze, associada à emulsão de
petrolatum proporciona uma cobertura primária com poros não ocluídos que
impede a aderência do mesmo ao ferimento, além de facilitar o fluxo de
exsudato para a cobertura secundária absorvente.
INDICAÇÃO Indicado como cobertura primária de queimaduras, úlceras, áreas doadoras e
receptoras de enxerto, abrasões, lacerações, incisões cirúrgicas e outras que
seja necessário a não aderência do curativo à ferida.
CONTRAINDICAÇÃO · Lesões infectadas;
· Não deve ser utilizado em usuários com sensibilidade ao produto ou a algum
de seus componentes;
· Não deve ser utilizado em pessoas que estiverem em tratamento de câmara
hiperbárica.
MODO DE USAR · O curativo deverá ser substituído sempre que for necessário a diminuição de
sua caracterização não aderente.
· Antes de aplicar o curativo, deverá ser feita a limpeza do local com solução
fisiológica.
· O curativo deverá ser coberto com um curativo secundário absorvente
conforme indicação clínica da lesão.
PERÍODO DE TROCA Troca deve ser realizada de 03 a 05 dias de acordo com a avaliação do
enfermeiro.
OBSERVAÇÕES Poderá ser recortado para melhor adequação ao tamanho da lesão.
Recomenda-se a apresentação de gaze (7,6cm X 7,6cm) para uso na atenção
primária e o rolo (7,6cm X 152,4cm) para uso hospitalar.
• Palavras em Vermelho:
Petrolatum: mistura de hidrocarbonetos obtida através da remoção de óleos de minerais e que contém propriedades
benéficas para a pele e para o tratamento de feridas. Isso porque o petrolatum é um eficiente umectante, contribuindo
para a hidratação de pele íntegras ou lesadas.
Atenção primária: primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde.
• Se optar pela cobertura em placa não deixe em contato com a borda para evitar a
maceração.
DESCRIÇÃO É um curativo altamente absorvente composto de alginato de cálcio e
carboximetilcelulose sódica.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Feridas de moderada a altamente exsudativas, de qualquer etiologia;
Feridas Oncológicas;
Feridas Sangrantes;
Feridas recém desbridadas: cirúrgicas ou com instrumental cortante.
MECANISMO DE AÇÃO O gel formado já existente permite a remoção íntegra do curativo, não
deixando resíduos no leito da ferida. Tem propriedades hemostáticas e facilita o
desbridamento autolítico, promovendo a predominância e estimulação do
tecido de granulação.
INDICAÇÃO Feridas de moderada a altamente exsudativas, de qualquer etiologia;
Feridas Oncológicas;
Feridas Sangrantes;
Feridas recém desbridadas: cirúrgicas ou com instrumental cortante.
CONTRAINDICAÇÃO · Lesões superficiais que apresentem pouca ou nenhuma secreção;
· Áreas com necrose de coagulação;
· Exposição óssea ou tendinosas não aplicar diretamente.
MODO DE USAR · Higienize a ferida com solução fisiológica.
· Secar suavemente a pele ao redor da lesão.
· Remover o excesso de exsudato e tecido desvitalizados, quando necessário.
· Escolher o tamanho que melhor se adapte se necessário, evitando ultrapassar
as bordas da lesão.
· Ocluir com uma cobertura secundária absorvente estéril.
PERÍODO DE TROCA A cobertura poderá permanecer na lesão por até 03 (três) dias. Cabendo ao
enfermeiro avaliar as características do curativo. Em feridas altamente
exsudativas ou infectadas as trocas deverão ser a cada 24 horas.
OBSERVAÇÕES Pode ser encontrada em placa e gel.
Em apresentação em placa, no contato com o exsudato da ferida, o curativo se
torna um gel macio e coeso, promovendo a otimização do meio ambiente
úmido.
• Palavra em Vermelho:
Instrumental cortante: bisturi, tesoura e agulhas.
USEM! É MARAVILHOSO!
• Esse produto é utilizado como barreira!
DESCRIÇÃO Película de poliuretano transparente, fino, recoberto por um adesivo
hipoalergênico.
TRATAMENTO Barreira ou como curativo secundário.
PARA QUAL FERIDA Não se utiliza em feridas.
MECANISMO DE AÇÃO O filme é impermeável à água. Permite uma barreira de proteção contra
bactérias e agressões externas.
INDICAÇÃO Para fixação de tubos, drenos, bolsas coletoras e fixações em geral;
Como proteção da pele íntegra, proteção de tatuagens, proteção de regiões
periestomas;
Prevenção de lesões por pressão.
CONTRAINDICAÇÃO · Não usar como cobertura primária em lesões abertas.
· Usuários com sudorese aumentada.
MODO DE USAR · Cortar o pedaço adequado para lesão.
· Suavemente esticar o papel de liberação, em direção oposta para limpar
perfuração.
· Descasque o papel de libertação do curativo, expondo a superfície adesiva. 4-·
· Posicione o filme no lugar.
· Remova o filme de apoio.
PERÍODO DE TROCA De acordo com a cobertura primária.
OBSERVAÇÕES Adapta-se aos contornos do corpo.
Permite visualização direta da pele.
Retirar lentamente para evitar lesões por adesivos.
No uso para prevenção de lesões por pressão atentar para:
Reduz o atrito, porém a pressão permanece a mesma.
Quando o usuário é acamado, mas com mobilidade, essa cobertura pode
descolar e se enrolar, causando outras lesões.
• Palavra em Vermelho:
Periestomas: área ao redor de um estoma.
• Essa cobertura deve ser retirada quando o paciente passar por ressonâncias
magnéticas e na adm de radioterapias.
DESCRIÇÃO Cobertura estéril, não aderente, composto por fios de nylon 100% recobertos
com prata metálica (nanocristalina) na concentração de 12% a 20%.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Queimaduras, incisões, enxertos cutâneos, áreas doadoras, lacerações, úlceras
dérmicas de estádio IV (úlceras venosas, úlceras por pressão e úlceras
diabéticas).
MECANISMO DE AÇÃO Tem ação antimicrobiana sendo capaz de combater os micro-organismos
presentes no leito da ferida. A prata iônica apresenta ação microbicida através
da interação com componentes microbianos. A existência de múltiplos sítios de
ligação dos íons de prata nas bactérias é uma das razões de serem raros os
casos de bactérias resistentes. Recomenda-se umedecer o curativo com água
estéril antes da aplicação, pois a água serve como um ativador para o
mecanismo de transporte de íons prata e, dessa forma, a eficácia máxima é
garantida.
INDICAÇÃO Feridas infectadas ou como barreira física para prevenção da penetração de
micro-organismos. Feridas cavitárias com infecção.
CONTRAINDICAÇÃO · Feridas limpas.
· Feridas pouco exsudativas, sangrantes ou com necrose de coagulação.
· É contraindicado a indivíduos que apresentem hipersensibilidade ao nylon
e/ou à prata.
MODO DE USAR · Limpar e irrigar bem o leito da lesão. Se necessário, fazer o desbridamento
para remoção de tecidos inviáveis.
· Limpar a pele ao redor e secar bem. 3
· Escolher o tamanho e/ou apresentação do curativo que melhor se adapte, de
modo que seja mínima a sobreposição na região ao redor da ferida.
· Umedecer o curativo com água estéril e aplica-lo diretamente na ferida.
· Ocluir com uma cobertura secundária estéril.
· Observação: tanto a face superior quanto a inferior do curativo pode entrar
em contato com a ferida.
PERÍODO DE TROCA Até 72h.
OBSERVAÇÕES Evite contato do curativo com eletrodos e géis condutores durante a realização
de ECG (eletrocardiograma).
Ao umedecer o produto com outra solução que não seja água estéril, a eficácia
pode ser diminuída.
Não é compatível com produtos à base de óleos, como por exemplo o
petrolatum.
• Essa bandagem é uma terapia compressiva.
DESCRIÇÃO Bandagem de compressão não-elástica impregnada com pasta à base de óxido
de zinco, goma acácia, glicerol, óleo de rícino e água deionizada.
TRATAMENTO Cobertura secundária.
PARA QUAL FERIDA Úlceras venosas de perna e edema linfático.
MECANISMO DE AÇÃO Exerce força de contensão no membro acometido durante deambulação,
aumentando o retorno venoso.
Promove fibrinólise e aumenta a pressão intersticial local.
INDICAÇÃO Tratamento de úlceras venosas de perna e edema linfático.
CONTRAINDICAÇÃO Usuários que apresentam:
Lesão arterial ou mista com ITB igual ou abaixo de 0,8.
Lesões infectadas.
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) descompensada.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Trombose Venosa Profunda
(TVP).
Acamados ou que não deambulem.
Apresentem Celulites.
Em Diabetes Mellitus avaliar bem a perfusão do membro acometido.
MODO DE USAR · Antes de iniciar o procedimento, o usuário deve permanecer em repouso e
com os membros inferiores elevados por 30 minutos.
· Inicie a aplicação da bandagem pela base do pé.
· Mantenha o pé e o calcanhar em ângulo reto.
· Aplique a bandagem ao longo da perna até a altura do joelho, adaptando aos
contornos da perna.
· Coloque uma bandagem secundária, de crepom ou algodão para a proteção,
cobrindo completamente.
Mantenha pressão uniforme.
Na Remoção da Bota Unna:
Levante a borda livre da bandagem e cuidadosamente desenrole a ao longo da
perna; não é necessário cortar.
PERÍODO DE TROCA A bandagem pode ser mantida intacta por até 7 (sete) dias, exceto na primeira
instalação que deve avaliar o usuário com 72h de uso.
OBSERVAÇÕES A Bota de Unna não deve ser cortada e aplicada sobre a lesão.
Elevação de MMII e repouso auxiliam no tratamento.
A verificação dos pulsos periféricos e do ITB é necessária para descartar doença
arterial. ITB > que 0,8 pode-se aplicar a Bota de Unna.
Manter a Bota seca e proteger durante o banho.
• Seu tecido de granulação não ficará desidratado com essa cobertura.
DESCRIÇÃO Curativo em malha de algodão com parafina macia que não adere à lesão.
Composto por tela de malha de algodão impregnada com parafina. Os curativos
são fornecidos estéreis em vários tamanhos.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Queimaduras, enxertos e úlceras.
MECANISMO DE AÇÃO Protege a lesão evitando a aderência do curativo protetor e impedindo a
desidratação do tecido de granulação. Curativo consiste de: Componente
Conteúdo gaze de Algodão 100% e Massa Parafina Branca Macia BP 100%.
INDICAÇÃO É indicado para o tratamento de lesões de pele limpas, protegendo-as e
evitando a ruptura do tecido de granulação na troca do curativo.
CONTRAINDICAÇÃO · Feridas infectadas;
· Feridas com necrose de coagulação.;
· Hipersensibilidade à fórmula.
MODO DE USAR · Limpe a lesão conforme os procedimentos normais.
· Selecione o tamanho apropriado do curativo.
· Prepare e limpe a pele ao redor da lesão.
· Posicione sobre a lesão e aplicado de modo a cobrir toda a área ferida
excedendo a mesma em aproximadamente 1cm.
· Aplicar um curativo absorvente.
PERÍODO DE TROCA Até 7 dias.
OBSERVAÇÕES Para remover: retire cuidadosamente o curativo secundário de retenção ou a
bandagem, juntamente com o curativo absorvente e só então remova a
cobertura da lesão. O risco de ruptura do tecido de granulação será mínimo.
• Acetato de Celulose permeável ao vapor.
DESCRIÇÃO Semitransparente e Semipermeável.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Queimadura de segundo grau;
Feridas superficiais.
MECANISMO DE AÇÃO Mantém o meio úmido e apresenta permeabilidade seletiva.
INDICAÇÃO Queimadura de segundo grau;
Feridas superficiais.
CONTRAINDICAÇÃO · Feridas muito exsudativas;
· Ferida infectada.
MODO DE USAR · Após rotina de limpeza da ferida, aplique a cobertura;
· Não precisa ser retirada, pois com a cicatrização ela se desprende da
lesão.
PERÍODO DE TROCA Sem necessidade de troca.
OBSERVAÇÕES A desvantagem dessa cobertura é quando o curativo é situado em região
flexo-extensão o movimento da articulação pode rompê-lo.
• Palavra em Vermelho:
Permeabilidade seletiva: propriedade da membrana plasmática que consiste em controlar a entrada e saída de
substâncias da célula.
• Terapia Larval não é Miíase!
DESCRIÇÃO Tratamento para feridas como desbridante biológico, pois as larvas se
alimentam apenas do tecido necrótico-fibrinoso.
TRATAMENTO Aplicar de forma única as larvas.
PARA QUAL FERIDA Qualquer ferida com tecido necrótico.
MECANISMO DE AÇÃO Larvas de moscas medicinal deve ser estéril e originária de criadouros
especializados. Essas lavas modificadas se alimentam de tecidos
necrótico-fibrinoso, fazendo com que haja uma limpeza do tecido
desvitalizado e estimulando o tecido de granulação.
INDICAÇÃO Qualquer ferida com tecido desvitalizado.
CONTRAINDICAÇÃO Feridas apenas com tecidos viáveis.
MODO DE USAR · Após limpeza de rotina da ferida;
· Aplicar as larvas em gaze ou pipetas sobre o leito da ferida;
· Utilizar hidrocoloide na área perilesional para criar uma barreira e não
ser perdido larvas.
PERÍODO DE TROCA São retidas após terem concluído seu papel.
OBSERVAÇÕES As larvas são colocadas após eclodiram, são avaliadas na lesão
diariamente.
• Use esse creme em pacientes acamados!
DESCRIÇÃO Creme hidrofóbico composto de água, parafina líquida, petrolato, cera,
microcristalina, oleato de glicerol, álcool de lanolina, ácido cítrico, citrato de
magnésio, ciclometicone, glicerina, metilparabeno, e etc.
TRATAMENTO Prevenção e proteção.
PARA QUAL FERIDA Não se utiliza em leito de feridas.
MECANISMO DE AÇÃO Confere proteção única e duração prolongada contra fluídos corporais;
Hidrata e condiciona a pele;
Rapidamente absorvido pela pele;
Não precisa ser removido;
Recupera o pH natural da pele.
INDICAÇÃO · Prevenção de assaduras;
· Prevenção de dermatites;
· Prevenção de lesões;
· Uso em pele seca ou irritada.
CONTRAINDICAÇÃO Hipersensibilidade algum componente da fórmula.
MODO DE USAR · Aplicar após limpeza da pele.
· Aplicar 1x ao dia para prevenção;
· Aplicar até 3x de acordo com a frequência da eliminação.
PERÍODO DE TROCA Como citado acima.
OBSERVAÇÕES Não é necessário a reaplicação a cada troca de fralda.
Resiste de 3 a 4 procedimentos de higiene.
• Oxigenioterapia para tratar feridas.
DESCRIÇÃO Baseada na inalação de oxigênio puro, em um ambiente com pressão maior que a
atmosférica, a medicina hiperbárica utiliza a combinação desses dois fatores para
acelerar a recuperação do tecido lesionado.
TRATAMENTO Câmara com oxigênio puro.
PARA QUAL FERIDA tratamento pode ser utilizado para tratar queimaduras, feridas em pessoas diabéticas,
infecções por bactérias, úlceras, lesões actínicas e embolias
MECANISMO DE AÇÃO O oxigênio concentrado supre as áreas feridas, aumentando a oxigenação do tecido lesionado,
aumentando a estimulação da angiogênese e interrompendo ou controlando o crescimento
das bactérias nocivas à lesão.
INDICAÇÃO tratamento pode ser utilizado para tratar queimaduras, feridas em pessoas diabéticas,
infecções por bactérias, úlceras, lesões actínicas e embolias
CONTRAINDICAÇÃO Tratamento é contraindicado para pacientes que estejam apresentando infecções das vias
respiratórias, hipertermia, os que tenham se submetido a cirurgias recentes no ouvido,
hipertensos não tratados, grávidas e pacientes com pneumotórax que não tenham sido
tratados.
MODO DE USAR · Os pacientes deverão utilizar roupas à base de fibras naturais (algodão ou linho), não
sendo permitida a entrada de qualquer vestimenta composta de fibras sintéticas
(nylon) na câmara hiperbárica (neste caso, os mesmos deverão ser trocados
previamente à sessão);
· É vetado o ingresso na câmara de celulares, relógios, equipamentos elétricos em geral,
tais como equipamentos sonoros, isqueiros, fósforos, cigarros e afins (cachimbo,
charutos, cigarrilhas etc.), lentes de contacto, próteses auditivas e portadores de
marca-passos externos.
· Deverá ser evitado o contato com graxa, óleo, gordura ou álcool antes das sessões.
Caso isso ocorra estes materiais deverão ser removidos totalmente da pele antes de o
paciente entrar na câmara;
PERÍODO DE TROCA Na maioria dos protocolos estabelecidos, a duração de uma sessão varia de 90 minutos
a 2 horas. O paciente necessita submeter-se a uma sessão diária, 5 a 6 vezes por
semana. Em algumas situações, normalmente em casos mais graves e agudos, é
necessária, por um curto período de tempo, a aplicação de 2 a 3 sessões diárias, de
modo ininterrupto, 7 vezes por semana.
OBSERVAÇÕES Em pacientes idosos, geralmente diabéticos e já portadores de catarata, podemos
observar uma piora deste quadro quando o número de sessões administradas for
grande, geralmente acima de 60.
• Tecnologia inovadora e de resposta rápida.
DESCRIÇÃO O laser é um tipo de radiação eletromagnética não ionizante, monocromática. Suas
ondas propagam-se com a mesma fase no espaço e no tempo. Sua direcionalidade
permite a obtenção de alta densidade de energia concentrada em pequenos pontos.
TRATAMENTO Laser são produzidos por uma mistura de hélio/neônio (632,8nm). A mistura
hélio/neônio produz uma luz vermelha e a mistura infravermelha não produz luz.
PARA QUAL FERIDA Úlcera de pressão;
Úlcera neuropática (pé diabético);
Úlcera venosa;
Fissura mamária;
Queimadura;
Ferida pós-cirúrgica.
MECANISMO DE AÇÃO Aumenta a síntese de colágeno – útil para reparo tecidual. Aumenta a permeabilidade
das membranas celulares com maior eficiência da bomba de sódio. Aumenta o número
de fibroblástos e promove tecido de granulação – útil para cicatrização de corte.
Aumenta os níveis de prostaglandinas. Causa um aumento na ATP celular, que é útil
para mitigação da dor. Ação anti-inflamatória
INDICAÇÃO Processos degenerativos e inflamatórios das lesões dos tecidos moles como ligamentos,
tendões e músculos.
Edemas periarticulares
Cicatrização de feridas abertas
Lesões nervosas periféricas
CONTRAINDICAÇÃO · Carcinoma.
· Irritação cutânea.
· Tratamento do tórax em pacientes cardíacos deve ser evitado, juntamente naqueles
que têm marca-passo.
· Olhos.
MODO DE USAR Aplicar na lesão com uma certa distância.
PERÍODO DE TROCA 1x ao dia.
OBSERVAÇÕES O ângulo de incidência para aplicação de laser deve sempre estar localizado sobre à
área de aplicação;
Profissional e paciente devem estar usando proteção ocular específica;
Pele do paciente deve sempre estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo secreções
sebáceas;
Antes do uso é importante testar a caneta do LASER.
• Opção de alta tecnologia!
DESCRIÇÃO O uso do ozônio para fins medicinais é denominado ozonioterapia, que é uma mistura de
oxigênio e ozônio em proporções que variam de: 0,05% de ozônio e 99.95% de oxigênio a 5% de
ozônio e 95% de oxigênio.
TRATAMENTO Vai depender da apresentação.
PARA QUAL FERIDA Citada na indicação.
MECANISMO DE AÇÃO Ação bactericida e bacteriostática, viricida e fungicida; aceleração da neoangiogênese; aumento
do número médio de fibroblastos; aumento da capacidade de absorção do O2 por parte do
eritrócito e estimula o sistema imunológico.
INDICAÇÃO
Tratamento de feridas em diabéticos, ferimentos infectados ou de difícil cicatrização, úlceras nas
pernas de origem venosa (varizes), arterial ou vascular, úlceras por insuficiência renal, quadros de
inflamações com risco de gangrena, doenças virais, tais como herpes simples, herpes zoster e
hepatites, problemas circulatórios, colites e demais inflamações intestinais crônicas, hérnia de
disco, dores lombares e protrusão discal, dores articulares decorrentes de doenças inflamatórias
crônicas, queimaduras, inúmeras doenças e condições que afetam o paciente idoso,
imunoativação geral.
CONTRAINDICAÇÃO Hipertireoidismo descompensado, Diabetes Mellitus descompensado, hipertensão artéria severa,
Anemia grave é necessário que o paciente esteja estável para que o profissional aplique a técnica.
MODO DE USAR Vai depender da apresentação.
PERÍODO DE TROCA Vai depender da apresentação.
BENEFÍCIOS · Combate a invasores: o gás ozônio combate germes e bactérias, desinfeccionando a área
afetada. Isso ocorre pois ele desencadeia a quebra de membranas de vírus e outros micro-
organismos, dissolvendo-os no organismo e corroborando para que os anticorpos concluam a
eliminação;
· Diminuição de dores: o bem estar do paciente é um dos benefícios mais importantes,
especialmente quando há incidência de dores provocadas por inflamações. A ozonioterapia não
interfere na ação de outros medicamentos, sendo exemplar em tratamentos contra dores na
coluna, rompimentos ósseos e traumas em geral;
· Recuperação de tecidos: a terapia acelera a regeneração de tecidos e cartilagens, o que é
excelente para a cicatrização de queimaduras e para problemas articulares como os que ocorrem
nos joelhos;
· Complementação aos tratamentos contra o câncer: a ozonioterapia reduz os efeitos nocivos da
quimioterapia e da radioterapia, ativando o sistema imunológico e contribuindo também para o
combate das células cancerígenas;
· Contribuições estéticas: o ozônio consegue romper membranas de células gordurosas, fazendo
com que elas sejam dissolvidas no corpo, permitindo a aplicação em tratamentos anticelulíticos,
de combate às gorduras localizadas e de melhoria do aspecto geral da pele.
• Ótima opção para feridas que já se tentou quase tudo para cicatrizar e ela resistiu.
DESCRIÇÃO Concentração autóloga de plaquetas em um pequeno volume de plasma,
obtida por centrifugação do sangue total.
TRATAMENTO Utilizado sob forma de gel, spray ou injeção perilesional.
PARA QUAL FERIDA Úlcera venosa, lesões tendíneas, musculares e ligamentares, enxertos, feridas
diabéticas.
MECANISMO DE AÇÃO O tratamento com o PRP potencializa a reepitelização das úlceras crônicas pela
ação das proteínas reguladoras do ciclo celular, como a ciclina A e de CDK4.
INDICAÇÃO Feridas crônicas e com difícil cicatrização.
CONTRAINDICAÇÃO Síndrome de disfunção plaquetária, trombocitopenia crítica, instabilidade
hemodinâmica, septicemia, infecção no local do procedimento, gravidez,
período de amamentação ou quando o paciente não está disposto a aceitar os
riscos do procedimento.
MODO DE USAR · O sangue é retirado do paciente no próprio hospital. O material é
encaminhado ao laboratório para centrifugação separando a porção
do plasma que contém maior número de plaquetas e, em seguida, o plasma é
aplicado diretamente na ferida.
· Rotina de limpeza da ferida;
· Aplicação ao leito da ferida segundo a apresentação do PRP;
· Ocluir como de costume.
PERÍODO DE TROCA Varia de acordo com a apresentação e recomendação do fabricante.
OBSERVAÇÕES Sem mais.
• Use essa cobertura para tratar ferida cavitária e feridas complexas.
DESCRIÇÃO A terapia da ferida da pressão negativa é a aplicação da pressão secundário-atmosférica
ajudar na gestão de uma ferida. Pode proteger a ferida e extremamente ajudá-la no
processo de cicatrização.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Feridas resistentes ao tratamento convencional.
Tratamento de feridas que se prevê que sejam de longa duração.
Tratamento de feridas profundas e com elevada quantidade de exsudado.
Como tratamento para a preparação do leito da ferida (ex: Tratamento prévio a
enxerto).
Como tratamento coadjuvante a outras terapias ou intervenções (ex: Melhorar a
fixação de um enxerto).
MECANISMO DE AÇÃO Contracção da ferida.
Eliminar o exsudado e o tecido não-viável.
Melhorar o aporte sanguíneo.
Promover a formação do tecido de granulação (capilares e tecido conjuntivo).
Estimular fisicamente a mitose.
INDICAÇÃO Feridas agudas e traumáticas, úlceras por pressão grau 3 e 4, úlceras venosas, úlceras
diabéticas sem compromisso arterial, enxertos e retalhos, fístulas entéricas exploradas,
deiscências cirúrgicas, feridas pós-reconstrutivas que requerem drenagem.
CONTRAINDICAÇÃO Osteomielite sem tratamento, feridas malignas (exceto como cuidados paliativos),
fístulas não exploradas, órgãos expostos, vasos sanguíneos ou estruturas maiores,
tecido necrótico com presença de escaras, patologia arterial periférica severa, em
cavidades ou sinus que não se podem explorar.
MODO DE USAR · Irrigue a ferida com solução salina estéril e seque a ferida suavemente;
· Utilizando uma técnica limpa, aplique a espuma sobre o leito da ferida após a medição
e recortagem, centralmente na ferida para diminuir a possibilidade do fluido da ferida
entrar em contato com a porta.
· Assegure-se de que o curativo se mantém em contato com a ferida e na pele
circundante.
· Aplique o filme transparente;
· Conecte o curativo ao aparelho que vai realizar a pressão.
PERÍODO DE TROCA Até 7 dias
OBSERVAÇÕES As feridas infectadas podem necessitar de mudanças de penso mais frequentes ou
combinação com prata.
Se houver hemorragia deve ser retirara a pressão negativa.
• Palavras em Vermelho:
Enxerto: doação de tecido para uma lesão.
Retalhos: junção de tecido cirurgicamente.
Mitose: Divisão celular que resulta em crescimento.
Aporte sanguíneo: auxílio no transporte sanguíneo.
• #EuUsoFitoterápicoNaFerida
DESCRIÇÃO Creme ou Gel à 25% em embalagem de 50 g e 250g. Composto por
mono e polissacarídeos, enzimas, ácidos orgânicos e outros. Lipídeos.
Carboidratos.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Queimaduras: Uso com cautela em feridas de 3º grau.
MECANISMO DE AÇÃO Possui atividade cicatrizante e reepitelizante. Além de antinflamatória
Analgésico Antisséptico Emoliente.
INDICAÇÃO Queimaduras (1º e 2º graus) Dermatites Erisipela Celulite
CONTRAINDICAÇÃO Hipersensibilidade aos componentes da planta.
MODO DE USAR · Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% preferencialmente morno,
utilizando o método de irrigação em jato;
· Aplicar fina camada topicamente sobre o ferimento;
· Ocluir com cobertura secundária de gaze, chumaço ou compressa, fixar
com atadura, fita hipoalergênica ou esparadrapo.
PERÍODO DE TROCA A frequência de troca de curativos depende da quantidade de exsudato
da lesão. Em média de 1 a 3 vezes por dia.
OBSERVAÇÕES Sem mais.
• Palavra em Vermelho:
Reepitelizante: a última fase as células epiteliais começam a surgir por baixo da crosta e vão fazer com que ela saia, para
que o tecido termine de se recuperar.
• #EuUsoFitoterápicoNaFerida
DESCRIÇÃO Creme ou Gel a 5% em embalagem de 50 g e 250g.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Uso com cautela em: lesão profunda e/ou extensa (maior que 1/3 do
segmento), lesões disseminadas, infecção local grave, lesão de pele
crônica sem diagnóstico.
MECANISMO DE AÇÃO Possui atividade cicatrizante e reepitelizante: os triterpenos, mucilagem,
carotenos e flavonóides (quercitina) são os responsáveis por essa ação.
Ativam o metabolismo das glicoproteínas, nucleoproteínas e tecido
colágeno levando a melhor regeneração do tecido tissular.
INDICAÇÃO Ferimentos abertos infectados ou não.
CONTRAINDICAÇÃO Hipersensibilidade aos componentes da planta. Não usar com
antibioticoterapia tópica concomitante.
MODO DE USAR · Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% preferencialmente morno,
utilizando o método de irrigação em jato;
· Aplicar fina camada topicamente sobre o ferimento;
· Ocluir com cobertura secundária de gaze, chumaço ou compressa, fixar
com atadura, fita hipoalergênica ou esparadrapo.
PERÍODO DE TROCA A frequência de troca de curativos depende da quantidade de exsudato
da lesão. Em média de 1 a 3 vezes por dia.
OBSERVAÇÕES Sem mais.
• #EuUsoFitoterápicoNaFerida
DESCRIÇÃO Creme ou Gel a 10% em embalagem de 50 g e 250g. 2- Composto com
uma mescla de hamamelitanino 3-8% e taninos condensados, saponinas,
cera, colina, flavonoides, eugenol.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Úlceras por pressão; Queimaduras; Ulcera venosas.
Uso com cautela em: lesão profunda e/ou extensa (maior que 1/3 do
segmento), lesões disseminadas, infecção local grave e lesão de pele
crônica sem diagnóstico.
MECANISMO DE AÇÃO Possui atividade cicatrizante e reepitelizante;
Diminuem secreções e previnem infecções. Realiza homeostasia em
hemorragias. Anti-inflamatória Adstringente Vasoprotetor.
INDICAÇÃO Ferimentos abertos infectados ou não ferimentos com sangramento ou
friáveis.
CONTRAINDICAÇÃO Hipersensibilidade aos componentes do produto
MODO DE USAR · Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% preferencialmente morno,
utilizando o método de irrigação em jato;
· Aplicar fina camada topicamente sobre o ferimento;
· Ocluir com cobertura secundária de gaze, chumaço ou compressa, fixar
com atadura, fita hipoalergênica ou esparadrapo
PERÍODO DE TROCA A frequência de troca de curativos depende da quantidade de exsudato
da lesão. Em média de 1 a 3 vezes por dia.
OBSERVAÇÕES Sem mais.
• #EuUsoFitoterápicoNaFerida
DESCRIÇÃO Creme ou Gel a 5% em embalagem de 50 g e 250g.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Indicado para pele íntegra.
MECANISMO DE AÇÃO As propriedades anti-inflamatórias e analgésicas da arnica se explicam
pela diminuição da atividade enzimática no processo inflamatório. O
fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por traumatismos, diminui a
formação de exsudato e incrementa a absorção e a ação de células
responsáveis pela destruição dos fragmentos biológicas de origem
necróticas. Os triterpenos são espasmolíticos em nível de musculatura
lisa, principalmente na musculatura dos vasos e permite a distinção do
tecido sujeito à inflamação. Os flavonóides potencializam a atividade dos
terpenos, estabilizando a membrana celular.
INDICAÇÃO No tratamento dos hematomas, equimoses e contusões em geral.
CONTRAINDICAÇÃO Contraindicado em caso de alergia à arnica e ferimentos abertos.
MODO DE USAR Aplicar o produto de duas a três vezes ao dia no local afetado,
acompanhado de uma leve massagem para potencializar efeitos.
PERÍODO DE TROCA Aplicar na pele 3x/dia.
OBSERVAÇÕES Sem mais.
• Produto não registrado na ANVISA cuidado com seu uso.
DESCRIÇÃO Enzima de ação proteolítica oriunda do abacaxi. A polpa da fruta ou
produto manipulado podem ser empregados no tratamento de feridas
cutâneas.
TRATAMENTO Cobertura primária.
PARA QUAL FERIDA Feridas limpas ou infectadas.
MECANISMO DE AÇÃO · Tem ação fibrinolítica;
· Acelera a formação do tecido de granulação.
INDICAÇÃO Feridas limpas ou infectadas.
CONTRAINDICAÇÃO Hipersensibilidade ao abacaxi.
MODO DE USAR Após rotina de limpeza da ferida, aplicar polpa ou produto manipulado
em leito da ferida cuidando para que as bordas não sejam expostas ao
produto.
PERÍODO DE TROCA Troca a cada 8h.
OBSERVAÇÕES Sem mais.
• Palavra em vermelho:
Ação fibrinolítica: é o processo através do qual um coágulo de fibrina (produto da coagulação do sangue) é destruído.
Obrigada por ter lido esse Ebook até o final, espero que
tenha sido útil.
1. FERREIRA, A, M; SOUZA, B, M, V; RIGOTTI, M, A; LOUREIRO, M, R, D. Utilização dos ácidos graxos no
tratamento de feridas: uma revisão integrativa da literatura nacional. Rev. esc. enferm.
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2. PEREIRA, Adriana F. Protocolo de prevenção e tratamento de feridas. Prefeitura de Belo Horizonte, MG,
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5. ABREU, A, M; OLIVEIRA, B, G, R, B; ARAÚJO, M, C. Uso do plasma rico em plaquetas no tratamento de
úlceras venosas crônicas. Revista Enfermagem Atual, RJ – 2019.
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Departamento de Atenção Especializada. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
7. PINHEIRO, L, S; BORGES, E,L; DONOSO, M, T, V. Uso de hidrocolóide e alginato de cálcio no tratamento
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8. Blanes, L. Tratamento de feridas. Baptista-Silva JCC, editor. Cirurgia vascular: guia ilustrado. São Paulo:
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9. PEREIRA, A, L. Revisão sistemática da literatura sobre produtos usados no tratamento de feridas. 2006.
131 f. Dissertação (Mestrado em Cuidado em Enfermagem) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia,
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11. FRANCISCO, T. Tratamento de úlceras de estase venosa com bota de unna e carvão ativado. Revista
Brasileira de Enfermagem, SP, 2015.
12. GONÇALVES, L, F; FRANCO, D. Feridas cutâneas: a escolha do curativo adequado. Ver. Col. Bras. Cir, Rio
de Janeiro, 2008.
13. MORETTE, Daniela Affonso. Principais aplicações terapêuticas da ozonioterapia. 2011. 1 CD-ROM.
Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Medicina Veterinária) - Universidade Estadual Paulista,
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2011. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/120089>.
14. BERNARDES, L, O; JURADO, S,R. Efeitos da terapia a laser no tratamento das lesões por pressão: uma
revisão sistemática. Rev Cuid. 2018, vol.9, n.3, pp.2423-2434.