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TIPOS DE BANDAGENS

TIPOS DE BANDAGENS
➔ Tipo Absorvente
➔ Tipo Aderente
➔ Tipo Não Aderente
➔ Oclusiva
➔ Tie-over
➔ Estabilizadora
➔ Ferida Pós-Operatória Ou Fechada
➔ Bandagem de pressão
➔ Bandagem de alívio de pressão
1. ABSORVENTE

● INDICAÇÃO feridas abertas contaminadas e infectadas.


❏ Detritos absorvidos são removidos da superfície da ferida para

permitir uma melhor recuperação.


1. ABSORVENTE

● 3 CAMADAS
❏ Camada de contato: material hidrofílico absorvente
❏ Camada intermediária absorvente: segurar o curativo no lugar

*A espessura varia com a quantidade de drenagem esperada


❏ Fita adesiva ou elástico: confeccionar o curativo e aplicada uma
leve pressão
2. ADERENTE

● INDICAÇÃO Feridas para desbridamento mecânico não


seletivo do tecido inviável e material estranho.
➔ Úmido-seco
➔ Úmida-úmida
➔ Seca-seca
2.1 ÚMIDO-SECO

● INDICAÇÃO Liquefação do coágulo e absorção de detritos


necróticos, deixando intacto o tecido viável.
● É formado por:
○ Esponjas de gaze estéril úmida com 0,9% de solução salina ou
clorohexidina de 0,05% a 0,1%.
○ Pano absorvente seco.
2.1 ÚMIDO-SECO

+ Características positivas: - Características negativas:


(1) Agentes antimicrobianos (1) As bactérias prosperam em
(2) Um meio fisiológico um ambiente úmido
preservado (2) Desbridamento não seletivo
(3) O conforto é mantido (3) A remoção do curativo é
(4) O exsudado é removido. dolorosa.
2.2 ÚMIDA-ÚMIDA

● INDICAÇÃO grandes quantidades de exsudato viscoso e


poucos detritos ou tecido necrosado.
● A camada de contato deverá permanecer úmido:
○ Uso de um dreno fenestrado entre camadas de gaze para a injeção de
fluido a cada 4–6 horas.
● Depois de 3–5 dias: camada de granulação saudável. Substituir por
um curativo não aderente.
2.2 ÚMIDA-ÚMIDA

+ Ele cria um ambiente úmido para ajudar a limpar a ferida

Pouca capacidade de desbridamento.


Elevado do tempo entre as trocas
tecido de maceração
Contaminação da ferida por bactérias se o líquido atingir a
superfície da bandagem.
2.3 SECA-SECA

● INDICAÇÃO feridas com tecido necrótico e restos soltos ou


uma grande quantidade de exsudado de viscosidade baixa.
● 3 camadas
● Remover: camada intermediária seca.
○ Remoção dolorosa
○ As células viáveis podem ser desalojadas junto com detritos
necróticos e o tecido pode desidratar.
3. NÃO ADERENTE

● INDICAÇÃO Substitui as aderentes quando a drenagem se


torna serosanguinolenta e na presença de tecido de granulação.
● 3 CAMADAS
○ Camada de contato
○ Camada intermediário de absorção
○ Fita adesiva como o revestimento final.

● Mudar a cada 1–3 dias ou quando necessário.


● Remover: camada primária seca.
4. OCLUSIVAS

● INDICAÇÃO nos ferimentos com:


○ Leito de tecido de granulação,
○ Contração avançada,
○ Produção mínima de fluidos e Epitelização inicial
○ Para reter a umidade sobre as feridas sem necrose ou infecção
● Bandagens são oclusivas quando:
○ A camada exterior é impermeável de fita adesiva, de borracha ou
plástico.
*Outro tipo de oclusivo: material hidrocolóide (não aderente)
5. TIE-OVER

● INDICAÇÃO quando a ferida está em uma área inacessível


às técnicas de ligaduras padrão.
○ Quadril, ombro, axila ou períneo
● A camada de contato e absorvente são mantidos no lugar com um
curativo tie-over.
5. TIE-OVER

● CURATIVO TIE-OVER.( colocar video)


○ Usar várias suturas (2-0 náilon, 0 náilon ou polipropileno) na pele ao redor da
ferida, amarrando-os com um laço frouxo.
○ Aplicar uma camada de contato aderente ou não aderente e uma camada
intermediária de curativo sobre a ferida.
○ Segurar essas camadas no lugar por sutura de uma gaze estéril ou fita umbilical
através de suturas frouxas. Como alternativa, prender os grampos longos de
2–3cm das bordas da ferida; em seguida, amarrar ou prender essas suturas sobre o
curativo para segurá-lo no lugar. Cobrir a área com uma camada de bandagem
externa, se possível
5. TIE-OVER

FIG. 16-10 Em áreas inacessíveis às técnicas-padrão de colocação de ataduras, aplicar vários fios de sutura ou
grampos de pele com laçadas soltas ao redor da periferia da ferida para criar uma atadura amarrada. Aplicar as
camadas primária e secundária do curativo, depois manter a camada terciária no lugar, atando uma fita
umbilical ou fios grossos de sutura através dos grampos ou dos pontos soltos.
6. ESTABILIZADORAS

● INDICAÇÃO ajudam a imobilizar fraturas e reduzir danos


● Também chamado de bandagens de Robert Jones.
● Outro uso: apoiar o tecido lesionado, reduzir o inchaço e tratar
feridas abertas
6. ESTABILIZADORAS

Imagem: BOLETIM PET: Atendimento ao paciente ortopédico, 2019


Rodrigo Luis Morais da Silva
6. ESTABILIZADORAS
6. ESTABILIZADORAS
7. FERIDA PÓS-OPERATÓRIA OU FECHADA

● INDICAÇÃO Em áreas sem uma ferida aberta


○ Para absorver o fluido de uma linha de drenagem ou a incisão;
○ Para apoiar a incisão,
○ Para comprimir o espaço morto,
○ Para aplicar pressão ou para evitar traumas ou contaminação.
● OBJETIVO
○ Melhor o conforto do paciente, protegendo as feridas.

• USO:
• Bandagem absorvente não aderente sobre a linha de incisão e várias
camadas de malha ampla e gaze absorvente sobre drenos.
7. FERIDA PÓS-OPERATÓRIA OU FECHADA

● INDICAÇÃO
● Colocar um penso absorvente não aderente sobre a linha de incisão;
● Várias camadas de malha ampla e gaze absorvente sobre drenos;
● Determina-se a espessura da camada intermediária com base na quantidade
de drenagem que é esperada;
● Certificar-se de usar o preenchimento adequado da extremidade do dreno
para evitar extravasamento;
● Avaliar o tipo e a quantidade de drenagem com cada mudança de curativo.
8. BANDAGEM DE PRESSÃO

• INDICAÇÃO Controlar pequenas hemorragias, edema e o


excesso de tecido de granulação.
*Quanto mais convexa for a superfície, maior será a pressão exercida pelo
penso sobre o tecido
8. BANDAGEM DE PRESSÃO

(1). Aplicar uma camada de contato absorventes não aderentes. Uma camada
intermediária absorvente e fita adesiva elástica
(2). Enrolar a fita elástica com cuidado para evitar o excesso de pressão, o que
pode prejudicar a circulação arterial, venosa e linfática, causando necrose do
tecido ou danos nos nervos.
(3). Verificar se há desconforto, inchaço, hipotermia, secura ou odor, o que
pode indicar que a área foi enfaixada com muita força.
*Remover o curativo dentro de 24–48 horas se for aplicada para
controlar a hemorragia
9. BANDAGEM DE ALÍVIO DE PRESSÃO

● INDICAÇÃO tratar ou prevenir a úlcera de pressão.


● USA-SE
○ Atadura em formato de donut,
○ Dobrando várias camadas em conjunto e cortando um furo no centro
para acomodar a proeminência óssea ou para rodear a ferida.
○ Tubo de isolamento para distribuir a pressão em torno da ferida, em vez
de ser sobre a ferida.
9. BANDAGEM DE ALÍVIO DE PRESSÃO
9. BANDAGEM DE ALÍVIO DE PRESSÃO

FIG. 16-11 Atadura de alívio de pressão aplicada sobre o FIG. 16-12 Um buraco foi cortado nesta esponja de
trocanter maior de um cão. A atadura é feita com uma espuma (Temperfoam; HiTech Foam, Lincoln, Nebrasca,
toalha firmemente enrolada, cortada e presa com fita EUA) para distribuir pressão ao redor de uma ferida ou
adesiva, e aplicada sobre a proeminência óssea. úlcera de pressão.
TÉCNICAS DE BANDAGENS
1. ENFAIXAMENTO DO TÓRAX E ABDÔMEN

● INDICAÇÃO
○ Enfaixados para cobrir feridas,
incisões cirúrgicas ou
dispositivos de drenagem
○ Aplicada com firmeza; mas
sem constrição do tórax ou do
abdome.
○ A pressão abdominal com
ataduras são utilizados
quando;
○ A sua eficácia é de 1–2 horas,
removidos no prazo de quatro
horas.
2. BANDAGENS NA CABEÇA

● INDICAÇÃO
○ Proteger;
○ Podem interferir com a respiração;
Flexão do pescoço;
○ permitir a inserção dos dedos
entre o curativo e o queixo;
○ Sem obstrução;
○ Ligadura muito apertada;
○ Cautela quando remover a
bandagem.

FIG. 16-13 Uma atadura de cabeça está sendo usada para tratar várias feridas de
mordedura no pescoço e cabeça em um pastor alemão de 5 meses de idade. A
focinheira de esparadrapo foi inserida para tratar fraturas maxilar e mandibular.
3. ENFAIXAR AS EXTREMIDADES

● INDICAÇÃO Curativo de extremidade acolchoado macio


é usado para cobrir escoriações, lacerações ou incisões e pode ser
modificado para acomodar talas para imobilização articular ou
óssea.
3. ENFAIXAR AS EXTREMIDADES

FIG. 16-15 Para lesões em extremidades proximais, continuar a subir com a


atadura pela perna, ao redor do peito ou abdome, e entre as pernas, para
criar uma atadura tipo espiga.
3. ENFAIXAR AS EXTREMIDADES

FIG. 16-16 Uma atadura para a pata é aplicada de maneira semelhante à do membro, exceto que se cobrem
os dedos. A, Depois de colocar os estribos e a camada de contato, dobrar a forração de penso de
imobilização sobre os dedos, de dorsal para ventral e depois de ventral para dorsal. Depois enrolar a forração
ao redor da região distal do membro. B, Amoldar a atadura ao membro com gaze elástica e prender a
atadura com fita adesiva elástica de modo semelhante.
REFERÊNCIAS

• FOSSUM, Theresa Welch 4. ed. Cirurgia de pequenos animais / Theresa Welch


Fossum; tradução Ângela Manetti… [et al.]. – 4. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,
2014. il.; 27 cm. Tradução de: Small animal surgery, 4 ed

• SILVA, Rodrigo Luis Morais da, BOLETIM PET: Atendimento ao paciente


ortopédico, 20193793I_AGE19_Bol_Tec_Vol1.indd 19

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