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Governador

Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela

Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios


Márcio Pereira de Brito

Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa


Maria Eliane Maciel Albuquerque

Articulador de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade Certa


Denylson da Silva Prado Ribeiro

Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e Planejamento de Rede


Idelson de Almeida Paiva Junior

Equipe do Eixo de Gestão – SEDUC


Ana Paula Silva Vieira Trindade
Fernando Hélio dos Santos Costa
Maria Angélica Sales da Silva
Raquel Almeida de Carvalho

Orientador da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental


Felipe Kokay Farias

Gerente dos Anos Finais do Ensino Fundamental


Izabelle de Vasconcelos Costa

Equipe do Eixo dos Anos Finais do Ensino Fundamental


Cintya Kelly Barroso Oliveira
Ednalva Menezes da Rocha
Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro
Izabelle de Vasconcelos Costa
Tábita Viana Cavalcante

Autor
Edinielson Figueiredo Santos

Revisão de Texto
Ednalva Menezes da Rocha
Izabelle de Vasconcelos Costa

Designer Gráfico
Raimundo Elson Mesquita Viana

Ilustrações utilizadas (Capas)


Designed by brgfx/Freepink
Atividades Domiciliares de Geografia - 9° ano
Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial
(EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de
industrialização com as transformações no trabalho em diferentes regiões do mundo e, suas
consequências no Brasil.
(EF09HI33) Analisar as transformações nas relações políticas locais e globais geradas pelo
desenvolvimento das tecnologias digitais de informação e comunicação.
Observe a imagem abaixo

(Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/geografia/fordismo. Acesso 24 de outubro 2020).

1. A imagem retrata a linha de montagem do Ford T no início do século XX nos EUA. O


empresário automobilístico Henry Ford lançou mão de um ousado sistema de produção
industrial que revolucionou os processos produtivos em todo o planeta. Esse modelo de
organização industrial tem como características
a) um longo treinamento de trabalho, controle de tempo e níveis mínimos de produtividade.
b) linhas de montagem em série, trabalho especializado e rígida padronização de produção.
c) ilhas de produção, cada trabalhador realiza vária funções e estoques mínimos.
d) flexibilidade, autonomia e representatividade do trabalhador no processo de produção.
Caro aluno, a partir de uma análise da imagem é possível observar um modelo de organização
industrial no início do século XX. Após a revolução industrial, foram desenvolvidos quatro
grandes modelos de organização industrial. Nas alternativas que contemplam o item (1),
podem-se observar as principais características de cada um desses modelos. Na alternativa (a)
temos o Taylorismo, na alternativa (b) o Fordismo, na alternativa (c) o Toyotismo e na
alternativa (d) o Volvismo (também conhecido como “Modelo Sueco”). De acordo com o
comando do item, a alternativa (b) relacionada às características do Fordismo, deve ser
assinalada.
Leia o texto a seguir para responder aos itens 2 e 3
“Indústria 4.0: conceitos e fundamentos (Isabela Talarico).
O termo indústria 4.0 foi cunhado pela primeira vez na Alemanha, em 2011, para descrever
como as inovações tecnológicas estão transformando a produção industrial no mundo todo,
por meio da informatização da manufatura de produtos. O conceito é conhecido também
como revolução 4.0 – ou o que podemos chamar de Quarta Revolução Industrial. A indústria
4.0 é uma revolução digital, movida por tecnologias como internet móvel, inteligência
artificial, automação, machine learning e aperfeiçoamento de sensores, tornando-os menores
e possibilitando a chamada "Internet das Coisas". Muitas pessoas argumentam que grande
parte dessas tecnologias, surgiu durante a Terceira Revolução Industrial. No entanto, o
aperfeiçoamento cada vez maior dessas inovações é o que caracteriza a indústria 4.0. Esse
aperfeiçoamento, combinado a outras inovações recentes, levou ao surgimento de
possibilidades que, no passado, não teriam sido sequer imaginadas. [...] A indústria 4.0
prioriza as tecnologias digitais mais recentes nos processos de manufatura, elevando a níveis
jamais vistos a interconectividade, o acesso aos dados em tempo real e a introdução de
sistemas ciberfísicos nas fábricas. A indústria 4.0 afeta toda a cadeia de produção,
oferecendo uma abordagem mais abrangente, interligada e holística para a manufatura,
conectando o físico ao digital e permitindo maior colaboração entre departamentos,
parceiros, fornecedores, produtos e pessoas na indústria. Além disso, as fábricas inteligentes
podem aprimorar processos e, assim, impulsionar seu crescimento.”
(Disponível em: https://www.ecycle.com.br/5093-industria-4-0.html. Acesso 26 de outubro 2020).

2. A Indústria 4.0 chega como um instrumento de automação inteligente que tende a


revolucionar os processos produtivos. Dentre os pilares dessa Quarta Revolução Industrial,
podemos destacar
a) a inteligência artificial, a internet das coisas e a computação em nuvem.
b) a análise de dados, a cibersegurança e as máquinas a vapor.
c) a robótica, os motores a combustão e a internet das coisas.
d) análise de dados, a inteligência artificial e a tração animal.
3. Um aspecto importante a ser observado na Indústria 4.0 está associado ao desenvolvimento
sustentável. Em consonância aos anseios de uma sociedade que busca cada vez mais o
equilíbrio entre produção e exploração de recursos naturais, a Indústria 4.0 tem um papel
fundamental nesse processo. Por isso, visando promover a redução de impactos ambientais, a
Quarta Revolução Industrial deve adotar medidas como
a) exploração de recursos em áreas de proteção ambiental.
b) incentivo à produção e ao consumo de alimentos transgênicos.
c) uso de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis.
d) repensar, reduzir, reutilizar e reciclar todos os insumos de produção.
Atividades Domiciliares de Geografia - 9° ano
“Integração mundial e suas interpretações: globalização e mundialização”

Habilidade EF09GE05 Analisar fatos e situações para compreender a integração mundial


(econômica, política e cultural), comparando as diferentes interpretações: globalização e
mundialização.
Habilidade EF09HI32 Analisar mudanças e permanências associadas ao processo de
globalização, considerando os argumentos dos movimentos críticos às políticas globais.

Leia o texto a seguir


“A fábrica global instala-se além de toda e qualquer fronteira, articulando capital,
tecnologia, força de trabalho, divisão do trabalho social e outras forças produtivas.
Acompanhada pela publicidade, a mídia impressa e eletrônica, a indústria cultural,
misturadas em jornais, revistas, livros, programas de rádio, emissões de televisão,
videoclipes, fax, redes de computadores e outros meios de comunicação, informação e
fabulação, dissolve fronteiras, agiliza os mercados, generaliza o consumismo. Provoca a
desterritorialização e reterritorialização das coisas, gentes e ideias. Promove o
redimensionamento de espaços e tempos.”
(IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Editora Civilização, 2002. P. 19).

1. No livro Teorias da Globalização, o sociólogo e professor Octavio Ianni, discorre sobre o


conceito de fábrica global. Ao levantar a questão sobre as novas formas de produzir do
capital, Ianni nos permite perceber que
a) as fronteiras de produção de bens e serviços são mais rígidas em países desenvolvidos.
b) tempo e espaço seguem um novo dimensionamento, ultrapassando as fronteiras
tradicionais.
c) novas barreiras comerciais impedem a livre circulação de pessoas, bens e serviços.
d) o fluxo de produtos industrializados diminuiu no comércio entre as nações.

Caro aluno, realize uma leitura atenta ao texto e perceba as principais características de uma
fábrica global. A produção de bens e ideias assumem uma nova dinâmica com o final da
Guerra Fria. Nesse novo recorte espaço-temporal, emerge uma atmosfera que promove a
sensação de extinção das fronteiras nacionais tradicionais. O fenômeno de desterritorialização
e reterritorialização das coisas, gentes e ideias corroboram com esse processo. A alternativa
(b) que atende ao comando do item.
Leia o texto a seguir para responder aos itens 2 e 3

“Relatório do UNODC: "o crime organizado se globalizou e se transformou em uma


ameaça à segurança"
Novo relatório do UNODC mostra que, usando a violência e a corrupção, os mercados
internacionais do crime se tornaram grandes centros de poder. 17 de junho de 2010 - "O
crime organizado se globalizou e se transformou em uma das principais forças econômicas e
armadas do mundo", disse Antônio Maria Costa, Diretor Executivo do Escritório das Nações
Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), no lançamento de um novo relatório do UNODC,
intitulado A Globalização do Crime: uma Avaliação sobre a Ameaça do Crime Organizado
Transnacional . O relatório, lançado nesta quinta-feira no Conselho de Relações Exteriores,
em Nova York, traz um olhar sobre os grandes fluxos do mercado de tráfico de drogas
(cocaína e heroína), de armas de fogo, de produtos falsificados, de recursos naturais
roubados e de pessoas vítimas de tráfico para fins de exploração sexual ou de trabalho
forçado, bem como de contrabando de migrantes, de pirataria marítima e de cibercrimes. A
elaboração do relatório foi iniciada a partir de preocupações expressas pelos países-
membros da ONU, do Conselho de Segurança, do G8 e de outras organizações
internacionais sobre a ameaça representada pelo crime organizado transnacional e a
necessidade de neutralizá-la. Produzir o relatório foi um desafio devido ao fato de que as
evidências sobre o tema, até o momento, são limitadas e heterogêneas. "Apesar da
dificuldade intrínseca em relação à investigação sobre o crime, o UNODC foi capaz de
documentar o enorme poder e o alcance global das máfias internacionais", disse Costa. O
relatório mostra a extensão dos fluxos ilícitos em todo o mundo. "Hoje, o mercado alcança
todo planeta: as mercadorias ilícitas são originárias de um continente, traficadas por meio
de um e outro e comercializadas em um terceiro", disse Costa. "O crime transnacional tem se
tornado uma ameaça para a paz, para o desenvolvimento e até mesmo para a soberania das
nações", advertiu o chefe do UNODC. "Os criminosos usam armas e violência, mas também
dinheiro e suborno para comprar eleições, políticos e poder - até mesmo militares", disse
Costa. A ameaça à governabilidade e à estabilidade é analisada em um capítulo do relatório
que trata das "regiões sob-tensão".”
(Disponível em: https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/frontpage/2010/06/17-crime-organizado-se-globalizou-e-se-transformou-em-uma-
ameaca-a-seguranca.html. Acesso em: 28 de outubro de 2020).

2. A partir de uma leitura do texto, é possível constatar o poder que o crime organizado exerce
na paz, no desenvolvimento e na soberania das nações. Em relação ao roubo de recursos
naturais, é correto afirmar que

a) o fluxo ocorre principalmente de países desenvolvidos para países subdesenvolvidos.


b) é realizado por pequenos traficantes e não gera impactos na economia das nações.
c) deve ser minimizado, pois não representa grande risco ao equilíbrio dos ecossistemas.
d) a atividade da biopirataria causa enormes prejuízos ambientais e econômicos às nações.
3. O relatório produzido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC),
traz à tona uma realidade perversa da globalização. Assim como a indústria e o comércio, o
crime também se globalizou. No Brasil, podemos constatar a presença da globalização do
crime através de (o)
a) ataques de piratas a petroleiros que ocorrem na costa do Nordeste e Sudeste.
b) aumento de roubo de smartphones nas cidades com mais de 100.000 habitantes.
c) crescimento de quadrilhas especializadas em de assalto a bancos em pequenas cidades.
d) organizações criminosas ligadas ao tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro.
GABARITO

Atividade 09
01. alternativa - B
02. alternativa - A
03. alternativa - D

Atividade 10
01. alternativa - B
02. alternativa - D
03. alternativa - D

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