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7/24/2019 Algebra Linear (Boldrini-Editora Harbra)

Livro:   Álgebra Linear - Editora Harbra


(Boldrini/Costa/Figueiredo/Wetzler)
nibblediego@gmail.com.br
Compilado dia 06/03/2017

Solucionário da 3a edição do livro de   Álgebra Linear dos


autores: José Luiz Boldrini, Sueli I.Rodrigues Costa, Vera Lúcia
Figueiredo e Henry G. Wetzler.
Para quem desejar; uma cópia do livro pode ser baixada em
http://www.professores.uff.br/jcolombo/Alg lin I mat
2012 2/Algebra%20Linear%20Boldrini.pdf .
A expectativa é que seja respondido um capı́tulo do livro por
mês. Mas, infelizmente resolver e digitar (principalmente digitar),
os exercı́cios desse livro leva um bom tempo. Assim, pode haver
atrasos na postagem. De todo modo, não deixe de acompanhar o
documento no link abaixo, para obter futuras atualizações.
www.number.890m.com

Sumário
1 MATRIZES   2
1.1 Exercı́cios da página 11   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Exercı́cios da página 26   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

2 SISTEMAS DE EQUAÇ ÕES LINEARES   20


2.1 Exercı́cios da página 49   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

3 DETERMINANTE E MATRIZ INVERSA   44


3.1 Exercı́cios da página 90   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

4 ESPAÇO VETORIAL   62
4.1 Exercı́cios da página 129   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

5 TRANSFORMAÇ ÕES LINEARES   91
5.1 Exercı́cios da página 171   . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

6 ANEXO I   101

7 ANEXO II   102

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

1 MATRIZES

1.1 Exercı́cios da página 11

1. Sejam

A=
  1 2 3
  −
,B=
2 0 1
  − 
,C= 2
1
 e D = [2,  −1]
2 1  −1 3 0 1
4
Encontre:

a) A + B
 ·
b) A  C
c) B ·  C
d) C ·  D
e) D ·  A
f) D ·  B
g)  −A
h)  −D

Solu瘠
ao de A:

A+B
  1 2 3
  −
+
2 0 1
  −
=
1 2 4

2 1  −1 3 0 1 5 1 0

Solu瘠
ao de B:

·
A B

  1 2 3
 ·  −   
2
1
=
  15
2 1  −1
4
− 4

Solu瘠
ao de C:

−1 · A
2

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−1 ·
  1 2 3
  −   −   − 
=
1 2 3
2 1  − 1 −2   −1 1

  2   x2
2. Seja A =
   Se A’ = A, então x  =  ···

2x 1 0

Solu瘠
ao:

Se A’ = A então:

  2   x2
  2 2x −1  
=

x2 0 −
2x 1 0

Que resulta nas seguintes igualdades:

2 = 2 e 2x − 1 = x2
Desta ultima igualdade tira-se que x  = 1.

3. Se A é uma matriz simétrica, então A – A’. . .

Solu瘠
ao:

Se A é simétrica então A = A’ e portanto A – A’ = A – A = 0. Assim, o resultado desta


operação seria uma matriz nula.

4. Se A é uma matriz triangular superior, então A’ é . . .

Solu瘠
ao:

Uma matriz triangular superior quando transposta passa a ser uma matriz triangular  infe-
rior.

5. Se A é uma matriz diagonal, então A’. . .

Solu瘠
ao:
Toda matriz diagonal é simétrica de modo que se A é uma matriz diagonal então A’ = A.

6. Classifique em verdadeiro ou falso:

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a) –A’ = –A’
b) (A + B)’ = B’ + A’

c) Se AB = 0, então A = 0 ou B = 0
d) k 1 Ak2  B = k 1 k2 AB
e) –A –B = –AB
f) Se A e B são matrizes simétricas, então AB = BA
g) Se AB = 0, então BA = 0
h) Se é possı́vel efetuar o produto AA, então A é matriz quadrada

Solu瘠
ao de A:

Pela propriedade iv  a proposição é verdadeira.

Solu瘠
ao de B:

Pela propriedade iii  a proposição é verdadeira.

Solu瘠
ao de C:

Falsa. Tomando A =
 
 1 0
 e B =
 
 0 0
 por exemplo, verifica-se que a proposição
0 0 1 0
não é verdadeira.

Solu瘠
ao de D:
Usando a associatividade

(k1 k2 )AB = A(k1 k2 )B

Usando a comutatividade

·
A(k2 k1 )B = k 2 (Ak1 )B = (Ak1 ) (k2 B) = (k1 A)(k2 B).

Solu瘠
ao de E:

 2 1  0 3
Falsa. Como contra exemplo tome A =  e B =
0 1 1 1
  −   
Solu瘠
ao de F:

Falsa. Como contra exemplo tome A =


   
 2 0
 e B =
 2 1
0 1 1 0

Solu瘠
ao de G:

Falsa.

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Solu瘠
ao de H:

Verdadeiro. O produto entre duas matrizes só é possı́vel se o numero de linhas da segunda
for igual ao numero de colunas da primeira. Assim Am×n  Am×n   só ocorre se m =  n. O que
implicaria no fato de A ser quadrada.  ·
 −  2
2 1
7. Se A2 = A A, então
· ...
3 2

Solu瘠
ao:
2
 −   −  ·  −   
2 1 2 1 2 1  7 0
= =
3 2 3 2 3 2 0 7

8. Se A é uma matriz triangular superior, então A2 é . . .

Solu瘠
ao:

Do tipo triangular superior.

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9. Ache, x, y,z,w  se


  x y
   
 2 3
=
 1 0
z w 3 4 0 1

Solu瘠
ao:     
 x y  2 3   2x + 3y   3x + 4y
O produto entre as matrizes e resulta em Que
z w 3 4 2z + 3w   3z + 4w
por hipótese é igual a matriz nula.

   2x + 3y   3x + 4y
  =
 1 0
2z + 3w   3z + 4w 0 1

Resolvendo as equações acima chega-se a x  =  −4;   y = 3;   z = 3; e w  = −2.

10. Dadas A =
 1
2
  −13   −23  
, B=
1
2
4 1 0
1 1 1
  e C =
 2
3   −12    −−11    −−21

4   −3   −1 1  − 2 1 2 2   −5   −1 0
mostre que AB = AC.

Solu瘠
ao:

AB =  AC 
 −  − 3 3 0 1
  −  − 3 3 0 1

1 15 0  − 5 = 1 15 0  − 5

− 3 15 0  − 5
 − 3 15 0  − 5

 
11. Suponha que A = 0 e AB = AC onde A, B, C são matrizes tais que a multiplicação esteja
definida.

a) B = C?
b) Se existir uma matriz Y, tal que YA = I, onde I é a matriz identidade, então B = C?

Solu瘠
ao:

Se AB = AC e A−1 for transposta de A então:


− 1 −1
A (AB) = A (AC)
Usando a associatividade

(A−1 A)B = (A−1 A)C


IB = IC
B=C

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12. Explique por que, (A+B)2 = A2 + 2AB + B2 e (A + B)(A – B) = A2 – B2 .


  
Solu瘠
ao:

As equações não são verdadeiras pois, não são satisfeitas para qualquer matriz.

14. Se A =
  3   −2 
, ache B, de modo que B2 = A.
− 4 3

Solu瘠
ao:

Tomando B =
  x y
  então:
z w

  x y
z w
·  x y
z w
 − − 
=  3
4 3
2

A equação acima resulta no seguinte sistema:

 x2 + yz = 3 (1)


zy + w2 = 3 (2)
  −
xy + yw = 2 (3)
 −
zx + wz = 4 (4)

Das equações (1) e (2) obtemos que x  = w. Vamos tomar (arbitrariamente), x  = w.
 ±
Se x  = w  então a equação (3) pode ser escrita como:

wy + yw =  −2


Como y e W são números reais e portanto vale a comutatividade então:

wy + yw =  −2


2(wy) =  −2
 wy = 1 (5)

Ainda supondo que x  = w  podemos escrever a equação (4) como:  −
zx + wz =  −4
z(x + w) =  −4
z(w + w) =  −4
7

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⇒ w =  −z2   (6)


Colocando (6) em (5) chegamos a uma nova relação.
wy =  −1
− z2 y =  −1 ⇒ z  = 2y (7)
Agora tome a equação (1)

x2 + yz = 3
Usando novamente que x  = w  então:
2
w + yz  = 3
Usando a equação (7)

w2 + y(2y) = 3
Usando agora a equação (5)

w2 + 2y 2 = 3

−  2
2 1
w +2 =3
w

w2 +   22
w
 − 3 = 0 ⇒ w = −1 ou w  = 1
Tomando (arbitrariamente) w = 1 então por (5) y =  −1 e por (7) z = −2. Como havı́amos
suposto de inı́cio que x  = w  então x  = 1

Logo B =
  1   −1 
− 2 1

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15. Um construtor tem contratos para construir 3 estilos de casa: moderno, mediterrâneo e
colonial. A quantidade de material empregado em cada tipo de casa é dada pela matriz:

Ferro Madeira Vidro Tinta Tijolo

Moderno 5 20 16 7 17

Mediterrâneo 7 18 12 9 21

Colônial 6 25 8 5 13

(Qualquer semelhança dos números com a realidade é mera coincidência).

a) Se ele vai construir 5, 7 e 12 casas dos tipos moderno, mediterrâneo e colonial


respectivamente, quantas unidades de casa material serão empregadas?
b) Suponha agora que os preços por unidade de ferro, madeira, vidro, tinita e tijolo
sejam, respectivamente, 15, 8, 5, 1 e 10 u.c.p. Qual é o preço unitário de cada tipo
de casa?
c) Qual o custo total do material empregado?

Solu瘠
ao de A:

Pela matriz a quantidade de materiais de uma casa moderna é igual a 65 (soma dos elementos
da primeira linha). De uma casa mediterrânea 67 (soma dos elementos da segunda linha) e de
uma casa colonial 57(soma dos elementos da terceira linha). Logo serão utilizadas 1478 unidades
de materiais.

· · ·
5 65 + 7 67 + 12 57 = 1478

Solu瘠
ao de B:

O preço da casa moderno será:

5(15) + 20(8) + 16(5) + 7(1) + 17(10) = 492

Analogamente se calcula para as demais casas.

16. Uma rede de comunicação tem cinco locais com transmissores de potências distintas.
Estabelecemos que aij   = 1, na matriz abaixo, significa que a estação i pode transmitir direta-
mente à estação j , a ij  = 0 o que significa que a transmissão da estação i não alcança a estação j .
Observe que a diagonal principal é nula significando que uma estação não transmite diretamente
para si mesma.

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 0 1 1 1 1

1 0 1 1 0
A= 0 1 0 1 0
 00 00 10 01 10

Qual seria o significado da matriz A 2 = A  A?  ·
5
Seja A2 = [cij ]. Calculemos o elemento c 42  = a4k ak2  = 0 + 0 + 1 + 0 + 0 = 1
k=1

 ·  ·
Note que a única parcela não nula veio de  a43  a 32   = 1  1. Isto significa que a estação 4
transmite para a estação 2 através de uma transmissão pela estação 3, embora não exista uma
transmissão direta de 4 para 2.

a) Calcule A2 .
b) Qual o significado de c 13  = 2?
c) Discuta o significado dos termos nulos, iguais a 1 e maiores que 1 de modo a
 justificar a afirmação: “A matriz A2 representa o número de caminhos disponı́veis
para se ir de uma estação a outra com uma única retransmissão”.
d) Qual o significado das matrizes A + A 2 , A3 e A + A2 + A3 ?
e) Se A fosse simétrica, o que significaria?

Solu瘠
ao de A:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).

 0 1 1 1 1
 0 1 1 1 1
  1 1 2 3 1

 1 0 1 1 0  ·  1 0 1 1 0   0 2 2 2 2 
0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 = 1 0 2 1 1
 0 0 1 0 1  0 0 1 0 1   0 1 0 2 1 
0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1

Solu瘠
ao de B:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).

c13  = 2 e significa que a estação 1 transmite para estação 3 através de uma terceira de dois
modos (através da estação 2 e da estação 4).

Solu瘠
ao de C:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).

Cada elemento de A2 representa o número de modos que uma estação trans mite para uma
outra através de uma terceira estação.

10

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Solu瘠
ao de D:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).

Cada elemento de A + A2 representa a soma do número de modos que uma estação transmite
para outra, diretamente e através de uma terceira para uma outra.

 1 2 3 4 2

 1 2 3 3 2 
A + A2 =  1 1 2 2 1 
0 1 1 2 1
0 0 1 1 1

Veja:
O elemento 14 indica que há 4 maneiras de se transmitir da estação 1 à estação 4: Diretamente:
→→ →→
1 5 4, 1 2 4 e 1 3 4. →→
Cada elemento de A3 representa o número de modos que uma estação transmite para uma
outra através de uma quarta estação.

 1 3 5 5 4

 2 2 4 6 2 
A3 =  0 3 2 5 2 
1 0 3 1 2
0 1 0 3 0

Veja:
O elemento 25 indica que há 2 maneiras de se transmitir da estação 1 para a estação 2 através
→→→
de uma quarta estação: 2 3 4 5 e 2 1 4 → → →5.
Cada elemento de A + A2
+ A3
representa a soma do número de modos que uma estação
transmite para outra estação, diretamente, através de uma terceira e de uma quarta.

 2 5 8 9 6

 3 4 7 9 4 
A + A2 + A3 =  1 4 4 6 3 
1 1 4 3 3
0 1 1 3 1

Veja:
Experimente listar as maneiras de se transmitir da estação 3 para a estação 5 considerando
transmissões diretas, através de uma terceira e através de uma quarta.

Solu瘠
ao de E:

(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).

Se A fosse simétrica, isto é, a ij  = a ji , isso significaria que a estação i transmite para a estação
 j sempre que a estação j  transmitir para a i.

11

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Existem três marcas de automóveis disponı́veis no mercado: o Jacaré, o Piranha e o Urubu.


O termo a ij  da matriz A abaixo é a probabilidade de que um dono de carro da linha i mude para
o carro da coluna j , quando comprar um carro novo.

Para
J P U

J 0.7 0.2 0.1

De P 0.3 0.5 0.2

U 0.4 0.4 0.2

Os termos da diagonal de dão a probabilidade aii   de se comprar um carro novo da mesma


marca.
A2 representa as probabilidades de se mudar de uma marca para outra depois de duas com-
pras. Você pode verificar isto a partir dos conceitos básicos de probabilidade (consulte 1.5) e
produto de matrizes. Calcule A2 e interprete.

Solu瘠
ao:

59 7 13
 
 100 25 100 
11 39 17
A2 =
 25 100 100

12 9 4
25 25 25

Os termos de A2 , a ij , significam mudar da marca i para a marca j  depois de duas compras.

12

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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:

•   verificar diretamente no blog (www.number.890m.com);


•  ou me seguir no Facebook ( www.facebook.com/diegoguntz).
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.

www.number .890m.com

Para encontrar esse e outros exercı́cios resolvidos de matemática acesse:  www.number.890m.com

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1.2 Exercı́cios da página 26

Suponha que um corretor da Bolsa de Valores faça um pedido para comprar ações na segunda-
feira, como segue: 400 quotas de ação A, 500 quotas da ação B e 600 quotas da ação C. As ações
A, B e C custam por quota Cr$ 500,00 Cr$ 400,00 e Cr$ 250,00 respectivamente.

a) Encontre o custo total das ações, usando multiplicações de matrizes.

b)Qual será o ganho ou a perda quando as ações forem vendidas seis meses mais tarde se as
ações A, B e C custam Cr$ 600,00 Cr$ 350,00 e Cr$ 300,00 por quota, respectivamente?

Solu瘠
ao de A:

A resposta deve ser uma matriz 1 1, assim uma matriz deve ser da ordem 1 a e outra a 1.
×
Como temos três quantidades de quotas (A, B e C) e três valores (um para cada quota), então× ×
×
a = 3. Ou seja, demos ter uma matriz 1 3 e outra 3x1.

A primeira matriz será a de quantidade:

Q = (400, 500, 600)


Enquanto a segunda será de preço
 500
P   =  400
250
Fazendo P Q chegamos á matriz de custo total igual a 550 mil.
·
 ·
P  Q = [550.000]

Solu瘠
ao de B:
Nesse caso basta trocar os valores da matriz P e em seguida realizar a multiplicação.

  600
·
Q P = (400, 500, 600) ·  350
300

= [595.000]

Ou seja, houve um ganho de 45 mil.

2.   É observado que as probabilidades de um time de futebol ganhar, perder e empatar


uma partida depois de conseguir uma vitória são 1/2, 1/5 e 3/10 respectivamente; e depois de
ser derrotado são 3/10, 3/10 e 2/5, respectivamente; e depois de empatar são 1/5, 2/5 e 2/5,

14

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respectivamente. Se o time não melhor nem piorar, conseguira mais vitórias ou derrotas a longo
prazo?

Solu瘠
ao:
Primeiro vamos considerar as probabilidades após Ganhar uma partida.

G
G 1/2
P 1/5
E 3/10

Agora as probabilidades após Perder um jogo.

G P
G 1/2 3/10

P
E 1/5
3/10 3/10
2/5

E finalmente as probabilidades após Empatar.

G P E
G 1/2 3/10 1/5
P 1/5 3/10 2/5
E 3/10 2/5 2/5

Observe que esta ultima matriz é regular (quadrada e com possibilidade de inversão). Assim
podemos aplicar o teorema 1.5.4.

  
 pG
 pP  =
0.5 0.3 0.2
0.2 0.3 0.4
 ·  
 pG
 pP 
 pE  0.3 0.4 0.4  pE 

  
 pG 0.5 pG + 0.3 pP  + 0.2 pE 

 pP 
   = 0.2 pG + 0.3 pP  + 0.4 pE  
 pE  0.3 pG + 0.4 pP  + 0.4 pE 

Que resulta nas seguintes equações.

0.5 pG  + 0.3 pP  + 0.2 pE  = p G


0.2 pG  + 0.3 pP  + 0.4 pE  = p P 
0.3 pG  + 0.4 pP  + 0.4 pE  = p E 

e nos possibilita montar o seguinte sistema:


 − 0.5 pG  + 0.3 pP  + 0.2 pE  = 0
 −
0.5 pG 0.7 pP  + 0.2 pE  = 0
  −
0.5 pG  + 0.3 pP  0.6 pE  = 0

15

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Além disso, sabemos que as somas das probabilidades é igual a um ( pG + pP  + pE  = 1). Daı́,
 26  24  29
 pG  = , p P   =   e pE  = .
79 79 79

3. Numa pesquisa procura-se estabelecer uma correlação entre os nı́veis de escolaridade de


pais e filhos, estabelecendo as letras: P para os que concluı́ram o curso primário; S para os que
concluı́ram o secundário; e U para quem concluiu o curso universitário. A probabilidade de um
filho pertencer a um desses grupos, dependendo do grupo em que o pai está, é dada pela matriz:

P S U

2 1
P 3 3   0

1 1 1
S 3 3 3

1 2
U 0 3 3

Qual a probabilidade de um neto, de um indivı́duo que concluiu o curso secundário, ser


universitário?

Solu瘠
ao:

A matriz do problema é a matriz de transição de estado da cadeia de Markov. Sendo assim,


a matriz dos netos é dada pelo quadrado da matriz de transição.
 2/3 1/3 0
 2/3 1/3 0
  5/9 1/3 1/9

 1/3 1/3 1/3
0 1/3 2/3
· 1/3 1/3
0 1/3
1/3
2/3
  = 1/3
1/9
1/3 1/3
1/3 5/9

A probabilidade desejada é portanto 1/3.

4. Numa cidade industrial, os dados sobre a qualidade do ar são classificados como satisfatório
(S) e insatisfatório (I). Assuma que, se um dia é registrado S, a probabilidade de se ter S no
dia seguinte é 2/5 e que, uma vez registrado I, tem-se 1/5 de probabilidade de ocorrer S no dia
seguinte.

a) Qual é a probabilidade do quarto dia ser S, se o primeiro dia é I?


b) O que se pode dizer a longo prazo sobre a probabilidade de termos S ou I?

Solu瘠
ao de A:

Quando se registra S a probabilidade de ser S no dia seguinte é de 2/5.

16

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S I
S 2/5
I

Quando marca I a probabilidade de ser S é de 1/5.

S I
S 2/5 1/5
I

Sabemos que pS   + pI  = 1 (pois são eventos complementares), assim podemos completar a
tabela acima.
S I
S 2/5 1/5
I 3/5 4/5

Essa será a matriz de transição do problema.

T=
   2/5 1/5

3/5 4/5

para determinar a probabilidade do 4◦ dia basta fazer o cubo da matriz de transição.


  3 
  2/5 1/5   32/125 31/125
T3 = =
3/5 4/5 93/125 94/125

  31
O resultado é o valor do elemento a 12   da 3a potência. No caso, .
125
Solu瘠
ao de B:

Usando o teorema 1.5.4:


  
  pS 
=
  2/5 1/5
·    pS 
 pI  3/5 4/5  pI 

Da equação acima retira-se o seguinte sistema


 − 0.6 pS  + 0.2 pI  = 0
 −
0.6 pS  0.2 pI  = 0

Cuja solução ocorre para p S  = 14   e p I  =  34 . Assim, a longo prazo, a probabilidade de termos
dias satisfatórios é 1/4 e de termos dias insatisfatórios é de 3/4.

5. Numa ilha maravilhosa verificou-se que a cor azul ocorre em borboletas de genótipo aa,
e não ocorre em Aa e AA. Suponha que a proporção de borboletas azuis seja 1/4. Depois de
algumas gerações, qual será a porcentagem das borboletas não azuis, mas capazes de ter filhotes
azuis?

17

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Solu瘠
ao:

Denotando por   d, dominante,   r, recessivo e   h, hibrido, e os respectivos cruzamentos por


dXd, dX r, dX h, colocando as probabilidades em colunas, podemos montar a seguinte matriz de
transição:

- ×
d d ×
r r ×
d r d h × ×
r h h h ×
d 1 0 0 0.5 0 0.25
h 0 0 1 0.5 0.5 0.5
r 0 1 0 0 0.5 0.25

Usando o teorema 1.5.4


  p(1)
d  p(1)
 · d

 pr  p(1)
(1)
 ·
(2)
 pd 1 0 0 0.5 0 0.25
 r

2  p(1)
·  ·  p(1)
r
 p(2)
   = 0 0 1 0.5 0.5 0.5
 ·  d
(1) (1)
2 · pd(1)  · ph(1)
h
 p(2)
r
0 1 0 0 0.5 0.25

 2 · pr   · ph 
(1) (1)
 ph   · ph

(1) (1)
Onde   pd   é a porcentagem de indivı́duos dominantes,   ph   a porcentagem de indivı́duos
hı́b ridos. E p (1)
r   a porcentagem de indivı́duos recessivos.
 0.25 0.25· 
  
(2)
 pd 1 0 0 0.5 0 0.25
  0.25 0.25· 
(2)
 ph = 0 0 1 0.5 0.5 0.5 · · ·
2 0.25 0.25
(2) 0 1 0 0 0.5 0.25
· ·
2 0.25 0.5
 pr
     2 ·0.5 · 0.5
0.25
· 0.5

assim nossas probabilidades são:
   
(2)
 pd 0.25
(2)
 ph = 0.5
   
(2)
 pr 0.25

18

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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:

•   verificar diretamente no blog (www.number.890m.com);


•  ou me seguir no Facebook ( www.facebook.com/diegoguntz).
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.

www.number .890m.com

Para encontrar esse e outros exercı́cios resolvidos de matemática acesse:  www.number.890m.com

19

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2 SISTEMAS DE EQUAÇ ÕES LINEARES

2.1 Exercı́cios da página 49

1. Resolva o sistema de equações, escrevendo as matrizes ampliadas, associadas aos novos


sistemas.
 −
2x y + 3z = 11

4x 3y + 2z = 0
x + y + z = 6
3x + y + z = 4

Solu瘠
ao:

A matriz ampliada do sistema é:

 2   −1 3 11

 4   −3 2 0 
1 1 1 6
3 1 1 4

Vamos agora usar as operações de multiplicação e soma nas linhas da matriz para resolver o
sistema.

Fazendo L2 = L2 - 2L1; L3 = 2L3 - L1 e L4 = 3L1 - 2L4


 2   −1 3 11 
 0   −1   −4   −22 
0 3   −1 1
0   −5 7 25
Fazendo agora L3 = 3L2 + L3 e L4 = L4  −  5L2
 2   −1 3 11 
0   −1   −4   −22
 00 00   −27
13   − 65
135

Fazendo L4 = 27L3 + 13L4
 2   −1 3 11 
 0   −1   −4   −22 
0 0   −13   −65
0 0 0 0

20

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Dividindo L1 por 2, L2 por -1 e L3 por -13


1   −1/2 3/2 11/2
0 1 4 22
 0 0 1 5

0 0 0 0

Fazendo L1 = L1 + 0.5L2
 1 0 7/2 33/2

 0 1 4 22 
0 0 1 5
0 0 0 0

Fazendo L2 = L2 - 4L3
1 0 7/2 33/2
0 1 0 2
 0 0 1 5

0 0 0 0

Finalmente fazendo L1 = L1 - (7/2)L3


 1 0 0   −1 
 0 1 0 2 
0 0 1 5
0 0 0 0

Solução:   x =  −1, y  = 2 e z  = 5

2. Descreva todas as possı́veis matrizes 2 × 2, que estão na forma escada reduzida por linhas.
Solu瘠
ao:

Tome A =
   a11   a12
  com coeficientes não nulos.
a21   a22

Existe um k  ∈ R  onde ka21 =  a11. Sendo assim, multiplicando L2 por k e depois subtraı́mos
L1 de L2.
   a11   a12

·  − a11
k a21 ·  −
  k a22 a12

Que resulta na matriz a seguir.

   a11   a12

 −
0   ka 22 a12

Agora, dividimos L1 por a 11

21

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   a12 
 1
a11
0   ka 22  − a12
E finalmente dividimos L2 por ka22  − a12
   a12 
 1
a11
0 1

Que é a forma geral de uma matriz reduzida por linha 2 por 2 com coeficientes não nulos.

As demais matrizes ficam a cargo do leitor.

3. Reduza as matrizes à forma escada reduzida por linhas.


 1   −2 3   −1   0 1 3   −2   0 2 2

 1 1 3 
a)  2   −1 2 3    b) 2 1   −4 3   c)
3  −4 2
3 1 2 3 2 3 2   −1
2  −3 1

Solu瘠
ao de A:

 1 0 0   −4 
0 1 0   −3
0 0 1 1
  − 
Solu瘠
ao de B:
 0 1   −2
3
  2 0   −7  5
 2 1  − 3
4   → 
 L1 = L1 + L2 2 1   −4  3
2 3   −1
2 2 3  − 2 1
  −  2 2 7 5
 2   −7
2 5

L2 = L1 - L2  →    −   −
0 1
 3 2  L3 = L3  −  → 
 L1 0   −   −3
1 2 
2  − 3 2 1 0 3 9  −6

2 2 7 5
L3 = 3L2 + L3    −    − 
 →  0 1 3 2
0 0 0 0

Finalmente dividindo L2 por  −1 e L1 por 2:


 1 1   −7/2 5/2 
 0 1 3   −2 
0 0 0 0

22

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Solu瘠
ao de C:

1 0 2
 0
0
1 1
0 0

0 0 0

4. Calcule o posto e nulidade das matrizes da questão 3.

Solu瘠
ao:

A solução de a  do problema anterior é a matriz:

 1 0 0 4
0 1 0   −3 
0 0 1   −1
Como não há nenhuma linha nula na matriz então p = 3 (posto). Pois a matriz tem 3 linhas
não nulas. Já a nulidade, que é o numero de colunas da matriz menos o seu posto, é igual a 1.

A solução de b  do problema anterior é a matriz:


 1 1   −7/2 5/2 
 0 1 3   −2 
0 0 0 0
Como temos apenas duas linhas não nulas então o posto é igual 2. Já a nulidade será 2.

A solução de c  do problema anterior é a matriz:


 1 0 2

 0 1 1 
0 0 0
0 0 0
Como temos apenas duas linhas não nulas então o posto será 2. E a nulidade será 1.

3x + 5y = 1
5. Dado o sistema

2x + z = 3

5x + y z = 0
escreva a matriz ampliada, associada ao sistema e reduza-a à forma escada reduzida por
linhas, para resolver o sistema original.

Solu瘠
ao:

A matriz ampliada será:

23

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 3 5 0 1

2 0 1 3
5 1  − 1 0

Reduzindo a matriz à forma escada por linhas

 6 10
 0 2
 6 10 0 2

L1 = 2L1 e L2 = 3L2  → 
 −
6 0
5 1
  −  →    −   −
3 9
1 0
 L2 = L2  L1 0
5
10
1
3 7
1 0

 30

50 0
 10 30 50 0 10

L3 = 6L3 e L1 = 5L1  →    − 0 10
  −  →    −
3 7 L3 = L3  L1 0 10 3 7 
 −
 30
30

50 0
6
 10
6
   −  −
0 0

30
44

50
6 10

0 10

L3 = −10·L3/44 →  −
0 10 3 7 →  − L3 = L2 + L3 0 10 3 7
0 10 60/44 100/44 0 0 192/44 408/44
  −
Finalmente fazendo L1 = L1/30, L2 =
 ·  L2/10 e L3 = 44 L3/192.

 1 5/3
 0 1/3
   −  − 
0 1
0 0
3/10
1
7/10
17/8

encontramos a matriz escada linha reduzida. Realizando mais algumas operações entre as
linhas chega-se à:

 1 0 0 7/16

→ 0 1 0  − 1/16
 0 0 1 17/8

 7
Assim, a solução ocorre para x  =
16
, y  =  − 116   e z  =  178 .

6. Determine k para que o sistema possua solução:


 − 4x + 3y = 2
 −−
5x 4y = 0
2x y = k

Solu瘠
ao:

O sistema acima possui duas incógnitas, assim só necessitamos de duas linhas para resolve-lo.
 − 4x + 3y = 2

5x 4y = 0

Resolvendo o sistema acima chegamos à:   x  =  −0.5 e  y   = 0. Como desejamos descobrir o


valor de k  fazemos:

24

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

2x − y = k

2( 0.5) − (0) = k
k =  −1
O valor de k deve ser  −1.

7. Encontre todas as soluções do sistema


  −
x1 + 3x2 + 2x3 + 3x4 7x5  = 14
 −
2x1  + 6x2  + x3 2x4 + 5x5  = 2  −
 −
x1 + 3x2 x3  + 2x5  = 1  −

Solu瘠
ao:

Fazendo o escalonamento do sistema chega-se até:


  −
x1  + 3x2  + 2x3  + 3x4 7x5  = 14
x3  +   83 x4   19
 − 3  x 5  = 10
  −
x4 2x5  = 3

Onde observamos que as variáveis com maior grau de liberdade é x5   e x4 . Assim, podemos
usar qualquer uma delas para expressar as demais respostas. Para coincidir com o livro vamos
usar x 5 .

−  − x5
x1  = 1 3x2
x3  = 2 + x5
x4  = 3 + 2x5

8. Explique por que a nulidade de uma matriz nunca é negativa.

Solu瘠
ao:

A nulidade é o numero de colunas subtraı́da do posto de uma matriz (que deve estar na forma
escalonada linha). Assim, para que a nulidade seja negativa é necessário que o posto seja maior
que o numero de colunas da matriz.

No entanto, o posto de uma matriz significa na prática o numero de soluções do sistema


associado a ela. Se cada coluna da matriz representa uma incógnita do sistema não faz nenhum
sentido que o numero de soluções (posto) seja maior que o numero de colunas. Se isso fosse
possı́vel terı́amos um sistema com mais soluções que o numero de incógnitas do mesmo.

9. Foram estudados três tipos de alimentos. Fixada a mesma quantidade (1g) determinou-se
que:

25

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

i) O alimento I têm 1 unidade de vitamina A, 3 unidade de vitamina B e 4 unidades de


vitamina C.
ii) O alimento II tem 2, 3 e 5 unidades respectivamente, das vitaminas A, B e C.

iii) O alimento
vitamina B. III tem 3 unidades de vitaminas A, 3 unidades de vitamina C e n˜ao contém

Se são necessárias 11 unidades de vitaminas A, 9 de vitamina B e 20 de vitamina C;

a) Encontre todas as possı́veis quantidades dos alimentos I, II e III, que fornecem a quantidade
de vitaminas desejada.
b) Se o alimento I custa 60 centavos por grama e os outros dois custam 10, existe uma solução
custando exatamente Cr$ 1,00?

Solu瘠
ao de A:

(Solução retirada da lista da professora Cláudia Santana (UESC)).

Analisando o sistema:
 x + 2y + 3z = 11
3x + 3y + 0z = 9
4x + 5y + 3z = 20

Onde x, y e z são as quantidades, em gramas, dos alimentos I, II e III respectivamente.
Chega-se a solução:

5
3
 ≤  z ≤   83 ; x = −5 + 3z; y  = 8 − 3z
Solu瘠
ao de B:

(Solução retirada da lista da professora Cláudia Santana (UESC)).

Analisando o sistema:
 x + 2y + 3z = 11
3x + 3y + 0z = 9
6x + y + z = 10

Onde   x,   y   e   z   são as quantidades, em gramas, dos alimentos I, II e III respectivamente.
Chega-se a solução:

x = 1g e y  = z  = 2g.

Resolva os sistemas seguintes achando as matrizes ampliadas linha reduzidas à forma escada
e dando também seus postos, os postos das matrizes dos coeficientes e, se o sistema for possı́vel,
o grau de liberdade.

26

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 {
10. x1  + 2x2  − x3 + 3x4  = 1
Solu瘠
ao:

Todas as variáveis possui o mesmo grau de liberdade assim, podemos usar qualquer uma delas
para escrever a solução. Neste caso, vamos usar  x 2 ,...,x5 .

•  Matriz ampliada: [1 2  − 1 3 1];


•   Posto: 1;
•  Posto da matriz dos coeficientes: 1;
•   Solução:   x1  = 1 − 2x2 + x3 − 3x4;
 Grau de liberdade: 3.

O grau de liberdade é a diferença entre o numero de variáveis e o número de equações não
nulas na forma escada.

11.
   x + y + z = 4

2x + 5y 2z = 3

Solu瘠
ao:


•   Matriz ampliada:   10 11   −4/3 1 4
 ;
  −5/3
•   Posto: 2;
•  Posto da matriz dos coeficientes: 2;
•   Solução:   x =   17 −3 7z  ; y  =  4z 3−  5 ;
•  Grau de liberdade: 1.

 x + y + z = 4
12. −
2x + 5y 2z = 3
 −
x + 7y 7z = 5

Solu瘠
ao:

27

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 1 1 1 4

•   Matriz ampliada: 0 3  −   −
4 5 ;
0 0  −
0 11

•   Posto: 3;  
•  Posto da matriz dos coeficientes: 2;
•   Solução: O sistema não tem solução.

13.
 −
  x 2y + 3z = 0
2x + 5y + 6z = 0

Solu瘠
ao:

•   Matriz ampliada:
  1   −2 3 0
;
0
9 0 0
•   Posto: 2;
•  Posto da matriz dos coeficientes: 2;
•   Solução:   x = −3z; y = 0;
•  Grau de liberdade: 1.

 x1  + x2  + x3 + x4  = 0
14.
 −
x1  + x2  + x3 x4  = 4
  −
x1  + x2 x3 + x4  = 4  −
 −
x1 x2  + x3 + x4  = 2

Solu瘠
ao:

 x1   x2   x3   x4   0

0   x2   0 0 0
•   Matriz ampliada: 0 0   x3   0 2
;
 0 0   −2
0   x4

•   Posto: 4;
•  Posto da matriz dos coeficientes: 4;
•   Solução:   x1  = 0; x 2  = 0; x 3  = 2 e x 4  =  −2;
•  Grau de liberdade: 0.

28

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

 x + 2y + 3z = 0
15. 2x + y + 3z = 0
3x + 2y + z = 0

Solu瘠
ao:

 1 2 3 0

•   Matriz ampliada:  0 1 3/2 0  ;
0 0 1 0
•   Posto: 3;
•  Posto da matriz dos coeficientes: 3;
•   Solução:   x = 0; y  = 0 e z  = 0;
•  Grau de liberdade: 0.

 −
3x + 2y 4z = 1

16.
 −−
x y + z = 3

x y 3z = 3  −
 −
3x + 3y 5z = 0

x + y + z = 1

Solu瘠
ao:

A cargo do leitor.

17. O método de Gauss para resolução de sistemas é um dos mais adotados quando se faz
uso do computador, devido ao menor número de operações que envolve. Ele consiste em reduzir
a matriz ampliada só sistema por linha-equivalência a uma matriz que só é diferente da linha
reduzida à forma escada na condição “cada coluna que contém o primeiro elemento não nulo de
alguma linha tem todos os seus outros elementos iguais a zero”, que passa a ser: “cada coluna
que contém o primeiro elemento não nulo de alguma linha, tem todos os elementos abaixo desta
linha iguais a zero”. As outras condições são idênticas. Uma vez reduzida a matriz ampliada a
esta forma, a solução final do sistema é obtida por substituição.

Exemplo:
   2x1  + x2  = 5
 −
x1 3x2  = 6
  2 1 5
∼  1 1/2 5/2
∼   1 1/2 5/2

1  −3 6 0  − 7/2 7/2 0 1  −
1

29

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a ultima matriz corresponde ao sistema:


 1  5
x1  + x2  =
2 2

x2  =  −1
Por substituição, x 1 − 12  =   52 , ou seja, x 1  = 2.
Resolva pelo método de Gauss os exercı́cios 13,14 e 15.

Solu瘠
ao de 14:

A matriz ampliada do sistema, após o escalonamento, é a seguinte: (ver problema 14)

x1   x2   x3   x4   0
0   x2   0 0 0
 0 0   x   0
3 2

;
0 0 0   x4 2 −
Que resulta no seguinte sistema:
 x1  + x2  + x3 + x4  = 0
x2  = 0
 x3  = 2
x4  = 2 −
Note que os valores e x 2 ,...,x4  já são bem evidentes. Assim só nos resta definir o valor de x 1 .

x  = (x  + x  + x )
1  − 2 3 4
x1  =  −(0 + 2 + −2)

x1  = 0
Assim, pelo método de Gauss a solução será x  = y = z  = 0.

Solu瘠
ao de 15:

A matriz ampliada do sistema, após o escalonamento, será:


1 2 3 0
 0 1 3/2 0
0 0 1 0

veja o problema 15.

que implica no seguinte sistema:


 x + 2y + 3z = 0
y + (3/2)z = 0
z = 0

30

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Que por substituição resulta em x  = 0; y = 0 e z  = 0.

Solu瘠
ao de 16:

A matriz ampliada do sistema, após o escalonamento, será:


 1 2/3   −4/3 1/3 
 0 1   −7/5   −8/5 
 0 0 1 3/2 
0 0 0 0
0 0 0 1/2

que resulta no seguinte sistema:


x + (2/3)y (4/3)z = 1/3
y (7/5)z = (8/5)
 − z = 3/2  −
0 = 1/2

Com base na ultima linha tornamos evidente que trata-se de um sistema impossı́vel, e por-
tanto, sem solução mesmo pelo método de Gauss.

×
18. a) Mostre a proposição 2.4.3 para matrizes 2 2 quaisquer.
b) Sinta a dificuldade que você terá para formalizar o resultado para matrizes n m, mas con- ×
vença-se de que é só uma questão de considerar todos os casos possı́veis, e escreva a demonstração.
Consulte 2.7.

Solu瘠
ao:

Veja páginas 60 e 61.

19. Chamamos de sistema homogêneo de   n  equações e   m   incógnitas aquele sistema cujos


termos independentes b i , são todos nulos.

a) Um sistema homogêneo admite pelo menos uma solução. Qual é ela?

b) Encontre os valores de k  ∈ R, tais que o sistema homogêneo


 2x −5y +
x + y + 2z =
z = 0 0
2x + kz = 0

tenha uma solução distinta da trivial (x = y = z  = 0).

Solu瘠
ao de a:

Uma solução para todo sistema homogêneo é zero.

31

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Solu瘠
ao de b:

Escalonando o sistema
 −
2x 5y + 2z = 0
x + y + z = 0
2x + kz = 0

Chegamos a solução de k  = 2.

20. Considere o sistema


 −
  x + 6y 8z = 1

2x + 6y 4z = 0
Note que podemos escreve-lo na forma matricial
   −  
 1 6 8 x
    1

( )
 − 2 6 4
y =
0
z
   x 1

a) verifique que a matriz X 1  =    y = 1/3  é uma solução para o sistema.
z 0

b) = Resolva o sistema e verifique que toda “matriz-solução” é da forma:


  −  − 
x 4 1
X   = y = λ 2 + 1/3
z 1 0
onde λ  ∈ R.
     
c) Verifique
−  − 4 4λ
λ     2 + 2λ
1 λ
é a solução do sistema homogênea, associado ao sistema ( ),

 1 6   −8
  ∗ x
 0
∗∗
( )
2 6 4
y =
0
 z  −    
 ∗
d) Conclua, dos itens a), b) e c), que o conjunto-solução do sistema   é o conjunto-solução
 ∗∗
do sistema , somando a uma solução particular tema .  ∗
Solu瘠
ao de A:

Basta substituir  x, y   e  z   por 1, 1/3 e 0 no sistema e verificar se as equações seguintes são


satisfeitas:

32

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x + 6y 8z = 1

2x + 6y 4z = 0

Solu瘠
ao de B:
 1
Resolvendo o sistema em z chega-se á y  =
3
 − 2z e x = −1 − 4z
   − − 
x
1
1 4λ
Assim, chamando z  = λ  podemos dizer que a matriz X  = y
    −  = 2λ
z 3
λ
Com a ultima matriz a direita podemos escrever a equação:
− −  − 1 − 4λ 4 1
1
2λ = λ 2 + 1/3
  −     
λ3 1 0

Finalizando a solução do problema.

Solu瘠
ao de C:

Semelhante a a.

Solu瘠
ao de D:
  − 
x 4λ
Pela letra c do problema a solução do sistema ( ) é ∗∗ y  = 2λ . Já pela letra a
 1
    
z λ
 1

uma solução particular do sistema ( ) é ∗  3
. Note que somando as duas soluções chegamos

0

à solução geral de ( ).

−    −4λ 1
1
4λ + 1
 1

2λ + = 2λ +
λ 3 3
0 λ
     
21. Dado o sistema
 1 2 0   −1  x
  2

 1 0 2   −1 ·   y  =
 2 
1 2 2   −1 z 4
3 4 4   −3 w 8

33

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a) Encontre uma solução dele sem resolve-lo. (Atribua valores para x, y, z e w)


b) Agora, resolva efetivamente o sistema, isto é, encontre sua matriz-solução;
c) Resolva também o sistema homogêneo associado;

em d)
c) Verifique que toda
com a solução matriz que
particular solução
vocêobtida em b)em
encontrou é aa).
soma de uma matriz solução encontrada

Solu瘠
ao de A:

x = 0, y = z = 1 e w  = 0.

Solu瘠
ao de B:
 λ

 1 
1
λ
 
Solu瘠
ao de C:
 λ

 0 
0
λ

Solu瘠
ao de D:
     
λ λ 0
1 0 1
= +
1 0 1
     
λ λ 0

22. Altamente motivado pelos Exercı́cios 20 e 21, mostre que toda matriz-solução de um
sistema linear AX = B é a soma de uma solução do sistema homogêneo associado AX = 0 com
uma solução particular AX = B. Sugestão: siga as etapas seguintes, usando somente propriedades
de matrizes.

i) Mostre que se X0  é uma solução do sistema AX = 0 e X 1  é uma solução de AX = B, então
X0  + X1  é solução de AX = B.

ii) Se X1  e X2  são soluções de AX = B, então X1  −  X 2  é solução de AX = 0.


iii) Use i) e ii) para chegar à conclusão desejada.

Solu瘠
ao:
 
x1
Queremos mostrar que se ..
  é solução de um sistema AX = B
.
xn

34

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 a11   ···   a1n


    x1 b1
..   . .   .. · .. = ..
. . . . .
a1n   ann xn bn
   ···     
 
y1
e ..
  é solução do sistema homogêneo associado a AX = B
.
yn

 a11   ···  a1n


    y1 0
 ..   . .   .. ..
 ·     = ..
. . . . .
a1n   ···  ann yn 0

então a soma das soluções também é solução de AX = B.

    
y1 x1 x1  + y1

..
    = .. = .. 
. . .
yn xn xn  + yn

Para verificar tal afirmação substituı́mos esse resultado na equação AX = B

 a11   ···
  a1n
 x1  + y1
   b1
..   . .   .. · .. = ..
. . . . .
a1n   ann xn  + yn bn
   ···     
Note que a equação matricial acima representa o seguinte sistema

 a11 (x1  + y1 ) + ··· + a1n(xn + yn)


..
 .
a1n (x1  + y1 ) + ··· + ann(xn + yn)
e podemos representa-la como:

a11 x1 + a11y1  + + a1n xn  + a1n yn


 .. ···
a1n x1  + a1n y1  + ··· + ann xn  + ann yn

 a11 x1  + ··· + a1nxn + a11y1 + ··· + a1nyn
..
 .
a1n x1  + ··· + ann xn + a1ny1 + · + annyn
35

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Observando a equação do sistema homogêneo notamos que a soma de todos os termos acom-
 ∈
panhados de yb  com b  (1,...,n) é igual a zero. Assim podemos rescrever o sistema

 a11 x1  + ··· + a1nxn + 0


..
 .
a1n x1  + ··· + ann xn + 0
Que na forma de equação matricial fica

 a11   ···   a1n


    x1 b1
 ..   . .   .. ..
 ·     = ..
. . . . .
a1n   ···   ann xn bn

Assim, a soma das soluções é uma solução do sistema AX = B.

23. Faça o balanceamento das reações:

a) N2 O5 →  NO2  + O2   (decomposição térmica do N2O5)


b) HF + SiO2 →  SiF 4  + H2 O
c) (NH4 )2 CO3 →  NH 3  + H2 O + CO2

Solu瘠
ao de A:

Podemos observar que as quantidades de “N” e “O” em ambos os lados não é a mesma. Se
os coeficientes estequiométricos forem respectivamente x, y e z temos que:

xN2 O5  →  y NO2  + z O2


Ou seja:

  2x y (N i)
 5x − 2y − 2z (O)
O Sistema é SPI (Sistema Possı́vel e Indeterminado) e admite mais de uma solução (x, y, z),
porém nos interessa a menor solução inteira. A solução genérica desse sistema é:

 λ  λ
, λ,

2 4

36

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adotando

λ = 4

Que nos dá a menor solução inteira, teremos:   x = 2, y  = 4 e z  = 1 e a equação balanceada é:

2N2 O5  →  4NO2  + O2
Solu瘠
ao de B:

4HF + SiO2  →  SiF 4  + 2H2O


Solu瘠
ao de C:

(NH4 )2 CO3  →  2NH 3  + H2O + CO2

25. Sabendo-se que a alimentação diária equilibrada em vitaminas deve constar de 170
unidades de vitamina A, 180 unidades de vitamina B, 140 unidades de vitamina C, 180 unidades
de vitamina D e 320 unidades de vitamina E. Fixada a mesma quantidade (1g) de cada alimento,
determinou-se que:

a) o alimento I tem uma unidade da vitamina A, 10 unidades da vitamina B, 1 unidade da


vitamina C, 2 unidades da vitamina D e 2 unidades da vitamina E;

b) o alimento II tem 9 unidades da vitamina A, 1 unidade da vitamina B, 0 unidades da


vitamina C, 1 unidade da vitamina D e 1 unidade da vitamina E;

c)eo2alimento
de D unidadesIIIdetem
E; 2 unidades de vitamina A, 2 unidades de B, 5 unidade de C, 1 unidade

d) o alimento IV tem 1 unidade de A, 1 unidade de B, 1 unidade de C, 2 unidades de D e 13


unidades de E;

e) o alimento V tem 1 unidade de A, 1 unidade de B, 1 unidade de C, 9 unidades de D e 2


unidades de E.

Quantos gramas de cada um destes 5 alimentos (I a V) deve-se ingerir diariamente para se


ter uma alimentação equilibrada?

Solu瘠
ao:

A matriz que relaciona os alimentos com suas devidas quantidades de cada vitamina é:

A B C D E
I 1 10 1 2 2
II 9 1 0 1 1
III 2 2 5 1 2
IV 1 1 1 2 13
V 1 1 1 9 2

37

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A primeira coluna refere-se a vitamina A, a segunda B e sucessivamente até a E. Considere


ainda que:

•   x1  Quantidade a ser ingerida do alimento 1;


•   x2  Quantidade a ser ingerida do alimento 2;
•   x3  Quantidade a ser ingerida do alimento 3;
•   x4  Quantidade a ser ingerida do alimento 4;
•   x5  Quantidade a ser ingerida do alimento 5.

Assim, a quantidade consumida das vitaminas pode ser expressa por:

 x1  + 9x2  + 2x3  + x4  + x5  = 170 (V itamina A)


 10x1 + x2  + 2x3  + x4  + x5  = 180 (V itamina B)
x1  + 0x2  + 5x3  + x4  + x5  = 140 (V itamina C )
2x1  + x2  + x3  + 2x4  + 9x5  = 180 (V itamina D)

2x1  + x2  + 2x3  + 13x4  + 2x5  = 320 (V itamina E )

Agora basta você montar a matriz estendida deste sistema e escalona-la, você encontrará:

x = 10, 11

y = 10, 12
z = 20, 37
w = 17, 53
u = 10, 46

26. Necessita-se adubar um terreno acrescentando a cada 10m2 140g de nitrato, 190g de
fosfato e 205g de potássio.
Dispõe-se de quatro qualidades de adubo com as seguintes caracterı́sticas:

(a) Cada quilograma de adubo I custa 5 u.c.p e contem 10g de nitrato, 10g de fosfato e 100g
de potássio.

(b) Cada quilograma de adubo II custa 6 u.c.p e contem 10g de nitrato, 100g de fosfato e 30g
de potássio.

(c) Cada quilograma de adubo III custa 5 u.c.p e contém 50g de nitrato, 20g de fosfato e 20g
de potássio.

38

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(d) Cada quilograma de adubo IV custa 15 u.c.p e contém 20g de nitrato, 40g de fosfato e
35g de potássio.

Quanto
a gastar 54 de cadaaadubo
u.c.p. devemos
cada 10m 2
commisturar para conseguir o efeito desejado se estamos dispostos
a adubação?

Solu瘠
ao:

Os dados do problema estão distribuı́dos na próxima tabela.

Custo Nitrato Fosfato Potássio


x1   5 10 10 100
x2   6 10 100 30
x3   5 50 20 20
x4   15 20 40 35

Analisando o sistema a seguir chegamos a solução.

 5x1  + 6x2  + 5x3  + 15x4 + = 54


10x1  + 10x2  + 50x3  + 20x4  = 140
 10x1  + 100x2  + 20x3  + 40x4  = 190
100x1  + 30x2  + 20x3  + 35x4  = 205

 6451  4381  25927


x = ; y  = ; z  =  .
9619 9619 9619

27. Deseja-se construir um circuito como mostrado na figura

onde   V i   = 280V ,   V 2   = 100V ,   V 3   = 50V ,   R1   = 20Ω,   R2   = 30Ω,   R3   = 50Ω,   R4   = 40Ω,
R5  = 100Ω.

39

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Dispõe-se de uma tabela de preços de vários tipos de resistências; assim como as correntes
máximas que elas suportam sem queimar.

RESISTÊNCIAS
20Ω 30Ω 40Ω 50Ω 100Ω
0.5A 10,00 10,00 15,00 15,00 20,00
Corrente máxima 1.0A 15,00 20,00 15,00 15,00 25,00
3.0A 20,00 22,00 20,00 20,00 28,00
5.0A 30,00 30,00 34,00 34,00 37,00

Solu瘠
ao:

A
C

Usando as leis dos nós obtemos as seguintes equações:

  −  −
i1 i2 i5  = 0
 −
i5  + i4  + i3 i1  = 0
 i1 − i4 − i3 − i5  = 0
Já aplicando a lei das malhas

  −
i1  + 5i5 14 = 0
 −
3i2 + 10 + 4i4 10i5  = 0
 −
5i3 + 5 4i4  = 0

Usando as três equações do sistema acima e duas do sistema formando pela lei dos nós
chegamos a um terceiro sistema que nos dará a solução das correntes.

  −
i1 +
3i 5i5  = 14
2  + 4i4 10i5  = 10 −
  − −  −  −
5i3 4i4  = 5
i1 i2 i5  = 0
−i1  + i3  + i4 + i5  = 0

Cuja solução ocorre para:

i1  = 3.6774194 i 2  = 1.6129032 i 3  = 0.1612903 i 4  = 1.4516129 i 5  = 2.0645161

40

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Com base nesses dados e na tabela do problema o custo mı́nimo é de R$ 115,00.

28. Uma placa quadrada de material homogêneo e mantida com os bordos AC e BD temper-
atura de 20◦ C, o bordo AB a 40◦ C e CD a 10◦ C, com o uso de isolantes térmicos em A, B, C e
D (vide figura).

40◦ C
A B

10◦ C 20◦ C

C D x
10◦ C

Após ser atingido o equilı́brio térmico, qual e a temperatura aproximada em cada ponto da
placa?

Solu瘠
ao:

Considere o seguinte reticulado da placa:

40

10 20

10

A temperatura em um ponto qualquer é aproximadamente a média dos pontos vizinhos. Por


exemplo, a temperatura no ponto em vermelho da figura pode ser aproximada por:
  20 + p42 + p22 + p33
 p32  =
4
Onde p32  é o ponto situado na linha 3 e coluna 2.

Podemos multiplicar os dois lados da equação por 4, e então colocar as variáveis no lado
esquerdo e as constantes no lado direito:

4 p32  = 20 + p42 + p22 + p33

41

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4 p32 − p42 − p22 − p33 = 20
Repetindo o processo para cada ponto obtemos um sistema de equações lineares. Cujas
soluções nos dará as temperaturas dos pontos.

42

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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:

•   verificar diretamente no blog (www.number.890m.com);


•  ou me seguir no Facebook ( www.facebook.com/diegoguntz).
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.

www.number .890m.com

Para encontrar esse e outros exercı́cios resolvidos de matemática acesse:  www.number.890m.com

43

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3 DETERMINANTE E MATRIZ INVERSA

3.1 Exercı́cios da página 90

Comentário:   Devido a facilidade de alguns exercı́cios deste capı́tulo algumas respostas serão
dadas sem muitas explicações.

1. Dê o numero de inversões das seguintes permutações de 1, 2, 3, 4, 5:

a) 3 5 4 1 2

b) 2 1 4 3 5

c) 5 4 3 2 1

×
d) No determinante de uma matriz 5 5, que sinal (negativo ou positivo) precederia os termos
a13 a25 a34 a41 a52  e a 15 a24 a33 a42a51 ?

Solu瘠
ao:

a) 5 b) 2 c) 10

d) A permutação do primeiro termo tem numero ı́mpar de permutações já a segunda um


 −
número par. Portanto, os sinais são  e +, respectivamente.

2. Quantas inversões tem a permutação (n, n − 1, ..., 2, 1) dos números 1, 2, ..., n − 1, n?
Solu瘠
ao:

O numero de inversões de uma permutação também é o numero de inter-trocas necessárias


para coloca-la em ordem natural.

Tome como por exemplo a permutação (5, 4, 3, 2, 1).


A troca do ultimo termo com o primeira resulta em 4 operações. Veja:

(5, 4, 3, 1, 2)

(5, 4, 1, 3, 2)
(5, 1, 4, 3, 2)

(1, 5, 4, 3, 2)

Agora a troca do ultimo termo (2) resulta em mais 3 operações.

(1, 5, 4, 2, 3)

44

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(1, 5, 2, 4, 3)

(1, 2, 5, 4, 3)

Agora a troca do ultimo termo (3) resulta em mais 2 operações.


(1, 2, 5, 3, 4)

(1, 2, 3, 5, 4)

Agora a troca do ultimo termo (4) resulta em mais 1 operação.

(1, 2, 3, 4, 5)

Note que não é necessário trocar o ultimo termo (que agora é o 5). Como ao total realizamos
4, 3, 2 e 1 trocas então a permutação (5, 4, 3, 2, 1) possui 10 inversões (4 + 3 + 2 + 1).

Pensando de forma análoga o número de inversões de (n,...,1) seria (n 1 )+ (n 2) + ... + 1.


− −
 2 0   −1 
3. Calcule det  3 0 2 
4  −3 7

a) pela definição.

b) em relação à segunda coluna, usando o desenvolvimento de Laplace.

Solu瘠
ao de A:

Pela definição

det = a 11 a22 a33 − a11a23a32 − a12a21a33 + a12a23a31 + a13a21a32 − a13a23a31


= 21

Solu瘠
ao de B:
|  − a12|A12 + a13|A13
det A  = a 11 A11
= 21

4. Dadas as matrizes A =
 1 2
 e B =
 3   −1 , calcule
  1 0
 0 1

a) det A + det B

b) det (A + B)

Solu瘠
ao de A:

Como det A =  −2 e det B = 3 então det A + det B = 1


45

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Solu瘠
ao de B:

 1 2
+
 3   −1 =
 4 1
1 0 0 1 1 1
  
Portanto
  
 
det
 4 1
=4 −1 = 3
1 1

5. Sejam A e B matrizes do tipo n × n. Verifique se as colocações abaixo são verdadeiras ou


falsas.

a) det(AB) = det(BA)

b) det(A’) = det A
c) det(2A) = 2  det A  ·
d) det(A2 ) = (det A)2

e) det Aij   < det A

f) Se A é uma matriz 3 × 3, então


a11 ∆11 + a12 ∆12 + a13 ∆13  = a 21 ∆21 + a22 ∆22 + a23 ∆23

Solu瘠
ao de A:
 ·
Como det(AB) = det(A)  det(B) e det(AB) = det(B)  det(A).  ·
 ·  ·
Como det(A)  det(B) = det(B)  det(A), temos que det(AB) = det(BA).

Portanto, a afirmativa verdadeira!

Solu瘠
ao de B:

A afirmativa é verdadeira!

ao de C :
Solu瘠

·
det(2A) = 2 det(A)
Sabe-se que det(x  A) = xn  det(A), portanto det(2A) = 2n  det(A). Logo a afirmativa é
 · · ·
falsa.

Solu瘠
ao de D:

det(A2 ) = (det(A))2

46

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det(A2 ) = det(A  A) = det(A)  det(A) = (det(A)) 2 .


 ·  ·
Logo a afirmativa é verdadeira!

Solu瘠
ao de E:

É falsa. Basta considerar a matriz A  =


 
 1 0
 e  A 22 .
0 1

Solu瘠
ao de F:

Verdadeira.

2 3 1   −2
5 3 1 4
6. Dada A =
 0 1 2 2
 calcule
3  −  −1 2 4

a) A23

 | |
b) A23

c) ∆23

d) det A

Solu瘠
ao de A:
 2 3   −2 
A23  =  0 1 2 
3  −1 4

Solu瘠
ao de B:

Usando a regra de Sarrus

det A 23  = 36

Solu瘠
ao de C:

∆23  = ( 1)2+3 A23


− | |
= (−1)5 · 36

= −36

47

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Solu瘠
ao de D:

O determinante é zero.

7. Propriedade: O determinante de uma matriz triangular An×n   é igual ao produto dos


elementos de sua diagonal.

a) Prove esta propriedade no caso em que A é uma matriz triangular superior (genérica) 5 5. ×
(Sugestão: Use e abuse do desenvolvimento de Laplace.)

b) O que você pode dizer sobre o numero de soluções dos sistemas abaixo?
  −
5x1  + 2x2 3x3  + 9x4  = 0
−3x2 + 9x3   13 x4  = 0
 −
i)  − 2x3  + x4  = 0
x4  = 1
 3x5  + 2x4  + x1  = 0

ii)
 − −  −  −
x3  + x2 x1  =
9x3 x2  + 9x1  =
5
0
 − 3x2  + x1  = 0
x1  = 0

Solu瘠
ao de A:

Tome a matriz M(5,5) a seguir.


 a11   a12   a13   a14   a15

0   a22   a23   a24   a25
 0 0   a33   a34   a35 
0 0 0   a44   a45
0 0 0 0   a55

Usando Laplace na primeira coluna o determinante de M seria

| | | | | | | | |
det(M) = a 11 M 11 + a21 M 21 + a31 M 31 + a42 M 41 + a15 M 15 |
det(M) = a 11 |M 11 | + 0|M 21 | + 0|M 31 | + 0|M 41 | + 0|M 15 |

det(M) = a 11 |M 11 |

Ou seja,
 a22   a23   a24   a25

 0   a33   a34   a35 
det(M) = a 1 1 det · 0 0   a44   a45
0 0 0   a55
Aplicando Laplace a primeira coluna desta última matriz analogamente ao raciocı́nio anterior
chegaremos á:

48

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 a33   a34   a35



 ·  ·
det(M)= a 11 a22 det 0   a44   a45
0 0   a55

Aplicando Laplace novamente a primeira coluna

det(M)= a 11 · a22 · a33 · det
   a44   a45

0   a55

E novamente

det(M)= a 11 a22 a33 a44 det   a55


 ·  ·  ·  ·  
Onde finalmente se conclui-que det(M)= a 11 a22 a33 a44 a55  ·  ·  ·  ·
A demonstração feita aqui foi para uma triangular superior, mas a demonstração para a
triangular inferior é análoga e fica a cargo do leitor.

Solu瘠
ao de B:

(i) única, (ii) nenhuma.

8. Calcule det A, onde

a)
 3   −1 5 0

0 2 0 1
A=
2 0 1 3
 1 1  −
2 0

b)
 3 0 0 0 0

 − 19 18 0 0 0 
A=  4
√    √ 
6   π
2
− 5
3
0
0
0
0

8 3 5 6  − 1

c)

   −   −   −
i   3 2 1

3 i   1   i
A= 
2 1 1 0
− i i   0 1

Solu瘠
ao:

a) 12

49

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b) 0
c) 12 + 8i

8. Calcule o det A, onde

a)
 3   −1 5 0

 0 2 0 1 
A=
2 0  −1 3
1 1 2 0

b)

   −   − 
i   3
3 i  
2
1   i
i
A= −  − 
2 1 1 0
i i   0 1

c)
 3 0 0 0 0

 − 19 18 0 0 0 
A=  4
√    √ 
6   π
2
− 5
3
0
0
0
0

8 3 5 6  −1

Solu瘠
ao de A:

det(A) = 12

Solu瘠
ao de B:

A cargo do leitor.

Solu瘠
ao de C:

O determinante de uma matriz triangular, seja ela superior ou inferior, será sempre o produto
dos elementos da diagonal principal. Assim, det(A) = 3 18 × ×− × ×
5 0 1 = 0.

50

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9. Encontre A−1 , onde

a)
 4   −1 2   −2 
A=
 3   −1 0 0 
2 3 1 0
0 7 1 1

b)
 0   −i   −2   i 
A=
 1   −1   i   1 
0   −1 1   −i
1 1 1 0

c)
 
 1 0   x

A=  1 1   x2 
2 2   x

Solu瘠
ao de A:
 −  −   − 
1 1 4 2
A −1 =
 −  −  −   − 
3
11
4
14
12
43
6
22
10
   −  14 41 21

Solu瘠
ao de B:
 
A−1 =
 − −    −− −−    −− −−
0.6 + 0.2i   0.4 0.2i   0.4 0.2i   0.6 + 0.2i
0.2 + 0.4i
0.8 0.6i
0.2 0.4i
0.2 + 0.6i
0.2 + 0.6i   0.2 + 0.4i
0.2 0.4i   0.2 0.6i −

− 1+i    − 1 1+i   −
1

Solu瘠
ao de C:

A cargo do leitor.

·
10. Se A ou B é uma matriz não inversı́vel, então A B também não é. Prove isto, sem usar
determinantes.

Solu瘠
ao:

Para ser inversı́vel o determinante da matriz tem que ser diferente de zero. Logo det(A) =

51

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 ·
0 ou det(B) = 0. E como det(AB) = det(A)  det(B) então det(AB) = 0. Logo, não pode ser
inversı́vel.

11. Mostre que

x2 x + 1 x2 x + 1 x2
d
 3
  2x   1 0
 3
 x+1 3

 1 2x 1   x3
−   = 1 2x 1   x3 − +
 0 2 3x2 +
 1 2x 1   x3
− 
dx 0   x 2   − 0   x 2   − 0   x   − 2 0 1 0

Observe atentamente a igualdade acima e enuncie a propriedade que ela ilustra.

Solu瘠
ao:

A derivada do determinante é a soma dos determinantes das matrizes obtidas da original,


diferenciando as linhas, uma por uma.

 2 1   −3 
12. Dada a matriz A =  0 2 1   calcule
5 1 3

a) adj A

b) det A

c) A−1

Solução:
 5   −6 7

a) Adj(A) = − 5 21  − 2 
10 3 4
b) 45  
 1
5   −6 7
c) A−1 = − 5 21   −2 
45 10 3 4

13. Mostre que det


 1
a
1
b
1
c
 = (a − b)(b − c)(c − a)
a2 b2 c2

Solu瘠
ao:

Basta aplicar a regra de Sarrus na matriz e desenvolver o lado direito da equação para se
chegar a conclusão requerida.

52

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14. Dizemos que A e B são matrizes semelhantes se existe uma matriz P tal que B = P −1 AP.
Mostre que det A = det B se A e B são semelhantes.

Solu瘠
ao:   (Retirada da Wikipédia)

Mostraremos que se A e B são matrizes semelhantes, então det(A) = det(B). Com efeito,
temos que existe uma matriz invertı́vel M   tal que A =  M −1 BM . Pelas propriedades do deter-
minante segue que:

det(A) = det(M −1 BM )

= det(M −1 )det(B)det(M )
  1
=  det(B)det(M )
det(M )
= det(B)

15. Verdadeiro ou falso?

a) Se det A = 1, então A−1 = A.

b) Se A é uma matriz triangular superior e A −1 existe, então também A−1 será uma matriz
triangular superior.

c) Se A é uma matiz escalar n × n da forma k · I n, então det A = k n.


d) Se A é uma matriz triangular, então det A = a  + +a .
11 ··· nn

Solu瘠
ao:

a) F b) V c) V e d) F

16. Resolve o sistema, usando a Regra de Cramer:

 x − 2y + z = 1
2x + y = 3
y 5z = 4
 −
Solu瘠
ao:
 1   −2 1

∆ = det  2 1 0   −23
=
0 1  −5

53

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 1   −2 1

∆1  = det 3 1 0 = −36
4 1  −5
 1 1 1

∆2  = det  2 3 0 =3
0 4  − 5
 1   −2 1

∆3  = det  2 1 3 = 19
0 1 4

  36
x1  = ∆1 /∆ =
23

3
x2  = ∆2 /∆  − = 23

x3  = ∆3 /∆ =
 −19
23

17. Dado o sistema

 −
x + y x = 0

x z + w = 2
−  −
y + z w = 3
 x + y − 2w = 1

a) Calcule o posto da matriz dos coeficientes.

b) Calcule o posto da matriz ampliada.

c) Descreva a solução deste sistema.

d) Considere um sistema homogêneo AX = 0, onde A é uma matriz n  n. Que condição  ×


você deve impor sobre A, para que o sistema admita soluções diferentes da solução trivial (X =
0)? Compare com 3, 6 e o Exercı́cio 18 do capitulo 2.

Solu瘠
ao:

a) 3
b) 3
c) Possı́vel e indeterminado
d) As linhas de A como vetores são LD.

54

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18. Prove que: Uma matriz A, com ordem  n, tem posto n  se, e somente se A é inversı́vel.

Solu瘠
ao:
 a11   a12   ···   a1n 
 a21   a22   ···   a2n 
Para provar a bicondicional dada considere uma matriz A = .. ..
 . .   ··· ... 
an1   an2   ···   ann

( )

Se o posto de A é igual a  n  então A possui uma forma escalonada com  n  linhas não nulas.

a11   a12   ···   a1n


0   b22   b2n
Escalonada(A) =
 .. ..    ··· ..

0 0   ···   bnn
Também não pode ocorrer dos elementos da diagonal (circulados em vermelho a seguir) serem
nulos, caso contrário a matriz acima não estaria em sua forma escalonada.
 a11   a12   ···   a1n 
 0   b22   ···   b2n 
Escalonada(A) = .. ..
 . .  ··· ... 
0 0   ···   bnn

Pelo  teorema de Jacobi o determinante de A coincide com o determinante da sua matriz


escalonada (não confunda com a matriz escalonada reduzida). Assim:

n

det(A) = a 11  · bii
i=1

Supondo por absurdo que A seja não inversı́vel, então det(A) = 0. O que implicaria na
existência de pelo menos um elemento bii  ou mesmo  a11   nulo, o que é um absurdo, pois como
×
vimos uma matriz n n de nulidade n possui todos os elementos de sua diagonal diferentes de
zero.

 
Portanto, det(A) = 0 e a matriz é inversı́vel.


( )

Associado a matriz A temos o seguinte sistema

55

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 a11 x1  + a12 x2  + ··· + a1(n − 1) xn−1  = a 1n


a21 x1  + a22 x2  + ··· + a2(n − 1) xn−1  = a 2n
.. . .. .
. + .. + + . = ..
 an1 x1  + an2 x2 + ··· + an(n − 1) xn−1  =  a nn

De modo que sua forma escalonada será:


 a11 x1  + a12 x2  + ··· + a1(n − 1) xn−1  = a 1n
 b22 x2  + ··· + b2(n − 1) xn−1  =  b 2n
.. ..
 . = .
bn(n−1)xn−1  = b nn

 
Pela regra de Cramer se det(A) = 0 então o sistema acima é  possı́vel determinado  pos-
suindo n  linhas linearmente independentes o que implica em p(A) =  n.

19. A partir do exercı́cio acima, você pode concluir que uma matriz A, de ordem n, possui
determinante diferente de zero se, e somente se A, têm n  linhas linearmente independentes. Por
quê? (Veja o final da secção 2.4)

Solu瘠
ao:

Segundo a seção 2.4 o posto de uma matriz também pode ser definido como o número de
linhas linearmente independentes desta. E como uma matriz A é inversı́vel se, e somente se,
det(A) = 0.  
A afirmação provada no exercı́cio anterior

“Uma matriz A, com ordem n, tem posto n  se, e somente se A é inversı́vel.”

Pode ser escrita como

“Uma matriz A, com ordem n, tem n  linhas linearmente independentes se, e somente se
determinante de A é diferente de zero.”

21. Mostre que a área do triângulo na figura

56

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

B(x3 , y3 )

A(x1 , y1 )

C (x2 , y2 )

é dada pelo determinante

1
 x
x2    yy2    11
1 1

2 x3   y3   1

Solu瘠
ao:

Construa um trapézio auxiliar como na figura a seguir:

A1 A2

A área do triangulo será a área do trapézio menos as áreas dos 2 triângulos coloridos, isto é:

∆ = AT   −  A1  − A2

∆=
 − y2) + (y1 − y2))(x3 − x1)  (x2 − x1)(y1 − y2)  (x3 − x2)(y3 − y2)
  ((y3
2   − 2   − 2
Efetuando as multiplicações e simplificando, chegamos a:

2∆ =  x 1 y2  − x1y3 − x2y1 + x2y3 + x3y1 − x3y2


Que podemos escrever como

·
2∆ = (1) det
   x1   x1
 − ·
+ ( 1) det
   x2   x2
 ·
+ (1) det
   x3   x3

y3   y2 y3   y1 y2   y1

57

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

E usando a recı́proca do teorema de Laplace, temos:

x1   y1   1 x1   y1   1
2∆ =
 x2   y2   1
 ⇒  ∆ = 12
 x2   y2   1

x3   y3   1 x3   y3   1

1   a1   a21
 
22 a) Mostre que  1   a2   a22  = (a2  − a1)(a3 − a1)(a3 − a2)
1   a3   a23

b) Se a 1 , a2 ,...,an   são números, mostre por indução finita que

n−1
 11    a1
a2    ···
···    a 1
an2 −1

V n  =  .. .. .. ..  = Π(xj  − xi ) com  (i < j)
. . . .
1   an   ···   ann − 1

O sı́mbolo à direita significa o produto de todos os termos  xj  − xi   com i < j   e i, j  inteiros
variando de 1 a n.

Solu瘠
ao de A:

Basta calcular o determinante usando a regra de sarrus. Onde chegaremos á:

det(A) = (a2 a23  + a1 a22  + a21 a3 ) − (a2a21 + a3a22 + a23a1)


Onde após algum algebrismo conclui-se a igualdade

(a2 a23 + a1 a22  + a21 a3 ) − (a2a21 + a3a22 + a23a1) = (a2 − a1)(a3 − a1)(a3 − a2)
terminando a demonstração.

ao de B 1 :
Solu瘠

Seja
n−1
 11    a1
a2   ···    aan12 − 1

V n  =  .. .. .. .. 
. . . .
1   an   ···   ann − 1

verifica-se imediatamente que a condição é verdadeira tanto para n = 1


1
Ao substituir   xj   por   aj   e   xi   por   ai  o autor parece sugerir que seja utilizada a demonstração por polinômio,
entretanto como aqui não se fez uso dessa demonstração não foi feita a substituição uma vez que a mesma se faz
desnecessária.

58

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 | |
V 1  = 1  = 1
como para n  = 2.

V 2  =

  1   a1
 = (a1  − a2)
1   a2
Com isso provamos a base da indução.

×
Agora, provemos para a matriz n n supondo válido para as matrizes n 1 n − × − 1. Seja c i
 −
a coluna i, então multiplicamos a coluna c i  por a1  e somamos com a coluna c i+1 :

 1   a1   a21   ···   an1n − 1   1 0 0   ···   0 


1   a2   a22   ···   a2n − 1
1
 −
1   a2 a1   a2 (a2 a1 )  −   ···   an2n  22(a2 − a1)

V n  = det 1   a3   a23   ···   a3 −


= det  −
1   a3 a1   a3 (a3 a1 ) −
 −   ···   a3   (a3 − a1)
| |  . . . . .
  . . .   ...   .

1   an   a2n   ···   ann − 1  −
1   an a1   an (an  − a1)   ···   ann  2(an − a1)

Calculando o determinante, por propriedade se elimina a primeira linha e a primeira coluna,


achando assim uma matriz de n 1 n 1, logo. − × −
a2 − a1   a2 (a2 − a1 )   ···   an2   2 (a2 − a1 )
 −

 a3 − a1   a3 (a3 − a1 )   ···   an3   2 (a3 − a1 ) − 
|V n| = det .. ..   ..
.
  ..
 . . . 
 − a1   a2(an − a1)   ···
an   ann− 2 (an − a1)
Prosseguindo, podemos colocar os (ai − a1 ) em evidência,
 1   a2   a22   ···
  an2 −2

 1   a3   a3 2
  an3 −2
  ··· 
|V n| = (a2 − a1)(a3 − a1) ··· (an − a1) × det  1   a4   a4 2
  an4 −2
  ··· 
.. .. ..   . .   ..
. . . . .
  ··· 1   an   a2n   ann−2

⇒ |V n| = (a2 − a1)(a3 − a1) ··· (an − a1) × |V n 1| −

Expandindo este determinante pela primeira linha (ou coluna, tanto faz) e aplicando a
hipótese de indução temos que:

|V n| = Πi<j (aj − ai)


Completando a demonstração.

Obs:  Tal determinante é chamado determinante de Vandermonde e além dessa existem


outras provas da mesma, também por indução, nos seguintes links.

ProfWiki (Em inglês)


Blog Legauss (Em português)
IME (Em português)

59

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

23. Uma maneira de codificar uma mensagem blá, blá, blá... (na prática ninguém faz isso).

a) Você recebeu a mensagem:

−12 48 23 −2 42 26 1 42 29
Utilizando a mesma chave traduza a mensagem.

b) Aconteceu que o inimigo descobriu sua chave. O seu comandante manda voe substituir a
 
1 1 1  −
matriz chave por 1 1 0
 . Você transmite a mensagem ” CRETINO...” a ele (codificada

0 0 2
naturalmente!) Por quê não será possı́vel a ele decodificar sua mensagem?

c) Escolha
scodifique uma matriz chave que dê para codificar palavras até 16 letras. Codifique e de-
à vontade!

Solu瘠
ao de A:
  − 
2 1 3
C−1 =  −  −   − 
1 1 2
1 1 3

Fazendo (M C) C−1 chegamos a mensagem M.


· ·

 −− 12

12
48
42
42
23
26
29
 ·  −   −    −−  
2
11
1
11
3

32 =
1
12
15
13 9
14
14 00

Que de acordo com a tabela forma a frase: ANIMO-PO-

Solu瘠
ao de B:

A matriz chave não tem inversa.

Solu瘠
ao de C:

Lembrando que toda matriz cujo determinante é diferente de zero possui inversa, então qual-
quer matriz 4 4 com determinante não nulo é uma solução para o problema.
×  
1 2 2 3
 0 1 4 4 
0 0 1 2
0 0 0 1

Vale ressaltar que ao contrário do que coloca o autor esse método não é usado na prática,
pois apresenta o mesmo nı́vel de quebra que a cifra de césar exigindo maior custo computacional.

60

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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:

•   verificar diretamente no blog (www.number.890m.com);


•  ou me seguir no Facebook ( www.facebook.com/diegoguntz).
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.

www.number .890m.com

Para encontrar esse e outros exercı́cios resolvidos de matemática acesse:  www.number.890m.com

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4 ESPAÇO VETORIAL

4.1 Exercı́cios da página 129

1 a) Seja V o espaço vetorial   Rn , definindo no Exemplo 2 de 4.2.2. Qual é o vetor nulo de V é
 −
o que é (x1 , x2 ,...,xn )? b) Seja W = M(2, 2) (veja 4.2.2 Exemplo 3 i)) descreva o vetor nulo e
vetor oposto.

Solu瘠
ao de A:

Olhando o exemplo 2 de 4.2.2 o espaço vetorial V é formado pelo conjunto de vetores com
da forma:

(x1 , x2 ,...,xn )
Por definição o vetor nulo (u) de V  é um vetor tal que:

v + u =  v  (para todo v  ∈  V)


(v1 , v2 ,...,vn ) + u = (v1 , v2 ,...,vn )

(v1 , v2 ,...,vn ) + (u1 , u2 ,...,un ) = (v1 , v2 ,...,vn )

(v1  + u1 , v2  + u2 ,...,vn  + un ) = (v1 , v2 ,...,vn )

 v1  + u1  =  v 1  u 1  = 0

⇒ v2 + u2 =  v2 ⇒
 ⇒ u2  = 0
..
.

⇒ vn + un  = vn ⇒ un  = 0
Ou seja, u = (0, 0,..., 0).

Obs:   Existe uma convenção, criada a fim de simplificar a escrita de que um vetor nulo.
Assim, podemos dizer que u  é nulo simplesmente escrevendo  u = 0 .  { }
ao da 2 ◦ parte de A:
Solu瘠
Se u  é um vetor de V  tal que u = (x1 , x2 ,...,xn ), então  −u = −(x1, x2,...,xn ).
Como u − u = 0 então −u é o vetor oposto.
Solu瘠
ao de B:

Seja m, u  ∈  W onde:

62

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

m =
   a11   a12
 
;   u =
  b11   b12

a21   a22 b21   b22

e sendo u  o vetor nulo de W então

·
m u = m


   a11   a12
 
+
  b11   b12
 
=
  a11   a12

a21   a22 b21   b22 a21   a22

que implica em b 11  = b 12  = b 21  = b 22  = 0. Logo o vetor u  será igual à:

u =
   0 0
0 0

O vetor oposto de um vetor m  genérico será  −m.

2. Mostre que os seguintes subconjuntos de R 4 são subespaços

 {
a) W = (x,y,z,t)  ∈ R4|x + y = 0 e z − t = 0}
b) U = {(x,y,z,t) ∈ R4 |2x + y − t = 0 e z  = 0}

Solu瘠
ao de A:

Como   R4 é um espaço vetorial provamos que W e U são subespaços se mostrarmos que:

i) A soma e fechada em W e U.
ii) Todo elemento de W ou de U multiplicado por um escalar contı́nua a pertencer a W ou a
U respectivamente.

Prova da condição i

Primeiro tomamos um vetor u  e  v  pertencentes a W tal que

u = (x,y,z,t) e v  = (x1 , y1 , z1 , t1 ).

Pelo enunciado sabemos que em W   x + y   = 0 (que implica em   x  =  −y) e   z − t  = 0 (que
implica em z  =  t). Assim, u  e  v  podem ser escritos como:

− −
u = ( y , y , z , z) e v  = ( y1 , y1 , z1 , z1 )

Fazendo u + v então:

− − −
( y , y , z , z) + ( y1 , y1 , z1 , z1 ) = ( y + y1 , y + y1 , z + z1 , z + z1 )

63

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

Note que se fizermos a soma dos dois primeiro elementos do resultado de  u + v o resultado é
zero.

( y− − y1) + (y + y1) = −(y + y1) + (y + y1) = 0


O mesmo resultado ocorre se fizermos a diferença entre os dois últimos elementos

(z + z1 ) − (z + z1) = 0


portanto, u + v  ∈ W.
Prova da condição ii

Tomando k  ∈ R então:
· − −
k u = k( y , y , z , z) = ( ky,ky,kz,kz)

Fazendo a soma dos dois primeiros elementos o resultado é o vetor nulo.

−ky + ky = 0
O mesmo ocorre se fizermos a diferença entre os dois últimos elementos.

kz  − kz  = 0
Ou seja, se u  ∈ W então ku ∈ W.
Como as condições i  e  ii  foram satisfeitas então W é realmente um subespaço vetorial.

Solu瘠
ao de B:

Semelhante a anterior.

3. Responda se os subconjuntos são subespaços de M(2, 2). Em caso afirmativo exiba


geradores

a) V =
  a b com a, b, c, d  ∈ R  e b = c

c d

b) V =
  a b
com a, b, c, d  ∈ R  e b = c+1

c d

Solu瘠
ao de A:

Vamos começar provando que a soma é fechada em V.

64

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

Tome M1  =

  a1   b1
e M2  =
   a2   b2
 
pertencentes a V. Como em V todas as matrizes
c1   d1 c2   d2
tem o elemento a 12  =  a 21   então M 1  e M 2  podem ser rescritos como:

M1  =
   a1   b1
  e M2  =
   a2   b2

b1   d1 b2   d2

Fazendo M1  + M2
   a1   b1
 
+
  a2   b2
  =
  a1 + a2   b1  + b2

b1   d1 b2   d2 b1 + b2   d1  + d2

Note que a matriz resultante também pertence a V, pois ainda é uma matriz 2 2 e o seu ×
elemento a12  ainda é igual ao elemento  a21 .

Com isso provamos que a soma em V é fechada.

Agora vamos provar que multiplicando um elemento qualquer de V por um escalar real ainda
teremos um elemento de V.

Tomando k  ∈ R então:

·
k M1  = k
   a1   b1
  =
· ·
  k a1   k b1

b1   d1 · ·
k b1   k d1

Note que a matriz resultante também pertence a V, pois seu elemento a12   ainda é igual ao
seu elemento a 21 .

Ou seja, se u  M 1   então k M 1  V.


 ∈ ·  ∈
Logo V é realmente um subespaço vetorial de M(2, 2).

Para determinar um   gerador   tomamos a matriz M1   =


   a1   b1
   pertencente a V e a
b1   d1
descrevemos como uma soma de matrizes. Veja:

   a1   b1
      
= a 1
 1 0
+ b1
 0 1
+ d1
 0 0
b1   d1 0 0 1 0 0 1

 1 0  0 1  0 0
como ,  e  são LI então são estas uma base de V.
0 0
     1 0 0 1

Solu瘠
ao de B:

Tome M 1  =
      a1   b1
 e  M 2  =
  a2   b2
 pertencentes ao conjunto V.
c1   d1 c2   d 2
Como em V todas as matrizes tem o elemento  a12  igual ao elemento   a21   acrecido em uma
unidade (b = c + 1) então M 1  e M 2  podem ser rescritos como:

65

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

M1  =
   a1   c1  + 1
  e M2  =

  a2   c2 + 1

c1   d1 c2   d2

Fazendo M 1  + M 2
   a1   c1  + 1
  +
  a2   c2  + 1
 
=
  a1  + a2   c1  + c2  + 2

c1   d1 c2   d2 c1  + c2   d1  + d2

note que a matriz resultante não pertence a V, pois o elemento  a12 =  a 21 + 1. Portanto, V  
não é um sub espaço vetorial.

4. Considere dois vetores (a, b) e (c, d) no plano. Se ad − bc = 0, mostre que eles são LD. Se
ad − bc = 0. Mostre que eles são LI.
Solu瘠
ao:

Dado k 1 , k2  ∈ R então:
 ·  ·
k1 (a, b) + k2 (c, d) = (0, 0) (1)

da equação acima montamos o seguinte sistema linear

   ak1  + ck2  = 0
bk1  + dk2  = 0

Retirando o determinante da matriz dos coeficientes do sistema acima chega-se até:

det
  a c
 = ad − cb
b d


Se ad cb = 0 então, pela regra de Cramer, o sistema deve ser possı́vel e indeterminado ou
impossı́vel. Entretanto, como  k1   = k2  = 0 é claramente uma solução então o sistema deve ser
possı́vel e indeterminado (ou seja, possui várias soluções). Portanto, nesse caso os vetores (a, b)
e (c, d) são LD.

Entretanto, se   ad  bc = 0 então o sistema admite apenas uma única solução. No caso,
 −  
k1  =  k 2  = 0. O que prova que neste caso (a, b) e (c, d) são LI.

5. Verifique se os conjuntos são espaços vetoriais reais, com as operações usuais. No caso
afirmativo, exiba uma base e dê a dimensão.

a) Matrizes diagonais n × n.

66

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b) Matrizes escalares n × n.
 a a + b
c)
a b
: a, b  ∈ R
  n

 {
d) V = (a,a,...,a)  ∈ : a ∈ R} R

e) {(a, b) : a, b ∈ R}

f) A reta {(x, x + 3) : x  ∈ R}

g) {(a, 2a, 3a) : a  ∈ R}

Solu瘠
ao de A:

Dado as matrizes An×n , Bn×n  e Cn×n  pertencentes ao conjunto das matrizes diagonais n ×n
então:

(An×n  + Bn×n ) + Cn×n

 a11   0   ···   0
  b11   0   ···   0
  c11   0   ···   0

   . .   ..     . .   ..     . .   .. 
0 0 . . 0 0 . . 0 0 . .
=  .. ..   . .  +  .. ..   . .  +  .. ..   . . 
. . .   0 . . .   0 . . .   0
0 0   ···   ann 0 0   ···   bnn 0 0   ···   cnn

observando como ocorre a soma em Mn×n  (ver anexo II) então:

 a11 + b11   0    ···   0 0


  c11   0    ···   0

0 0
.
..   0 0 0 0 . .   ...
.
=  .. ..   . .   .. ..
 +  .. ..   . .

. . . . . . . .   0
0 0   ···   0   ann  + bnn 0 0   ···   cnn

 (a11 + b11 ) + c11   0   ···   0 0



 0 0   ···   0 0 
= .. ..   . .   .. ..
 . . . . . 
0 0   ···   0 0
0 0   ···   0 (ann  + bnn ) + cnn

usando a associatividade em   R  (ver anexo I)

 a11 + (b11 + c11 ) 0   0   ··· 0

 0 0   0   ··· 0 
= .. ..   . .   .. ..
 . . . . . 
0 0   0   ··· 0
0 0   ···
  0   ann  + (bnn  + cnn )

67

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 a11   0   ···   0   a1n   b11 + c11   0   ···   0   b1n + c1n 


.. ..
0 0   0 . 0 0   0 .
=  +
..   ···
..   . . .   .. 0
  ..   ···
..   . . .   .. 0

an1   0   ···   0   ann bn1  + cn1   0   ···
  0   bnn  + cnn

 a11   0   ···   0
  b11   0   ···   0
  c11   0   ···   0

   . .   ..     . .   ..     . .   .. 
0 0 . . 0 0 . . 0 0 . .
=  .. ..   . .  +  .. ..   . .  +  .. ..   . . 
. . .   0 . . .   0 . . .   0
0 0   ···   ann 0 0   ···   bnn 0 0   ···   cnn

= An×n  + (Bn×n  + Cn×n ).

Como (An×n  + Bn×n ) + Cn×n  = An×n  + (Bn×n  + Cn×n ) então a condição i  está provada.

Para provar a condição ii  somamos An×n  e Bn×n  e mostramos que a soma é comutativa.

An×n  + Bn×n

 a11   0   ···   0
  b11   0   ···   0
  a11 + b11   0   ···   0 0

   . .   ..
.
    . .   ..
.
  0 0   ···   0 0 
0 0 . 0 0 . .. ..   . .   .. ..
= .. ..   . . + .. ..   . . = . . . . .
. . .   0 . . .   0 0 0   0 0
 0 0   ···   ann   0 0   ···   bnn   0 0   ···   0   a  + bnn
nn

como a soma em   R  é comutativa então

 a11 + b11   0   ···   0 0


  b11 + a11   0   ···   0 0

 0 0   ···   0 0   0 0   ···   0 0 
.. ..   . .   .. .. = .. ..   . .   .. ..
 . . . . .   . . . . . 
0 0   ···   0 0 0 0   ···   0 0
0 0   0   ann  + bnn 0 0   0   bnn  + ann
   ···
     ···  
b11   0   ···   0 a11   0   ···   0
   . .   ..     . .   .. 
0 0 . . 0 0 . .
=  .. ..   . . +
  .. ..   . . 
. . .   0 . . .   0
0 0   ···   bnn 0 0   ···   ann

= Bn×n  + An×n .

68

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7/24/2019 Algebra Linear (Boldrini-Editora Harbra)

Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

Como An×n  + Bn×n  = Bn×n  + An×n   então a condição ii está provada.

As demais propriedades são satisfeitas, mas serão deixadas a cargo do leitor. A dimensão é
igual a n  e a base é a seguinte:
   0   ··· ···   0   
1   ···   0 .. .. ..   0   ···   0
.. .. . 1 . . .. ..
Base =
 . 0 . ,
  , ..., . 0 .

.. .. ..  
. . 0 .
 0   ···
  0
 0   ···   1 
0   ··· ···   0

Solu瘠
ao de B:

É um espaço vetorial. A dimensão é igual a 1 e a base é a seguinte:


 1   ···   0. 
Base = .. ..
 . 1 
0   ···   1

Solu瘠
ao de C:

É um espaço vetorial. A dimensão é igual a 2 e a base é a seguinte:

Base =
   
 1 1
,
 0 1
1 0 0 1

Solu瘠
ao de D:

É um espaço vetorial. A dimensão é igual a 1 e a base é a seguinte:

 {
Base = (1, 1, 1..., 1) }

Solu瘠
ao de E:

Não é um espaço vetorial, pois não existe o elemento neutro.

Solu瘠
ao de F:

Não é um espaço vetorial, pois não existe o elemento neutro.

69

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

Solu瘠
ao de G:

É um espaço vetorial. A dimensão é igual a 1 e a base é a seguinte:

 {
Base = (1, 2, 3) }

6. Considere o subespaço de   R4

S   = [(1, 1 − 2, 4), (1, 1, −2, 2), (1, 4, −4, 8)]

a) O vetor
 2


, 1, 1, 2  pertence a S ?
3

b) O vetor (0, 0, 1, 1) pertence a S ?

Solu瘠
ao de A:

O vetor
2

, 1, 1, 2 −
 ∈
 S   se, e somente se, puder ser escrito como combinação linear dos
3
vetores que geram S . Ou seja,

 2

, 1, 1, 2
 = x(1, 1 − 2, 4) + y(1, 1 − 1, 2) + z(1, 4, −4, 8) (1)
3

para algum x, y e z  ∈ R.


Note que da equação (1) podemos extrair o seguinte sistema
 x + y + z = 2/3
x+y+4z = 1
 -2x-y-4z=-1
4x+2y+8z=2

cuja solução ocorre para x  = 0, y  = 5/9 e z  = 1/9

Logo
2
 −

, 1, 1, 2 pode realmente ser escrito como combinação linear dos geradores de S de
3
modo que pertence a S.

Solu瘠
ao de B:

(0, 0, 1, 1) = x(1, 1 − 2, 4) + y(1, 1 − 1, 2) + z(1, 4, −4, 8)


que implica no seguinte sistema

70

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

 x+y+z=0
x+y+4z = 0
-2x-y-4z = 1

4x+2y+8z = 1
Como o sistema não possui solução, então o vetor não pertence a S .

7. Seja W o subespaço de M(2, 2) definido por

W   =
   2a a + 2b
 : a, b  ∈ R

0   a b−

a)
 0   −2 ∈ W ?
0 1

b)
  ∈
 0 2
 W ?
3 1

Solu瘠
ao de A:

A equação abaixo
  0   −2  
=
  2a a + 2b

0 1 −
0   a b

implica no seguinte sistema


 2a = 0
a+2b = -2
a-b = 1

cuja solução ocorre para a  = 0 e b =  −1. Sendo assim, o vetor
  0   −2   pertence a W.
0 1

Solu瘠
ao de B:

Não pertence. E nesse caso nem é preciso seguir o raciocı́nio anterior para chegar a tal
conclusão, basta observar que nessa nova matriz o elemento  a 21 = 0.  

8. Seja W o subespaço de M(3, 2) gerado por


  0 0 0 1
  0 1
 0 2
  1 1 , 0  − 1 ,
  0 0  O vetor  3 4  pertence a W?
0 0 1 0 0 0 5 0

Solu瘠
ao:

71

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

Se o vetor pertencer a W então ele poderá ser escrito como combinação linear dos geradores
de W.

    
0 2 0 0 0 1
  0 1

3 4 = a 1 1 +b 0  − 1 +c 0 0
5 0 0 0 1 0 0 0

    
0 2 0 0 0   b
  0   c

3 4
     = a a + 0  −  
b + 0 0 
5 0 0 0 b   0 0 0

Note que a equação acima implica no seguinte sistema


0=0
b+c=2
 a=3
a-b=4
 b=5
Como a = 3, b = 5 e a − b = 4 então o sistema não têm solução, portanto, o vetor não pode
pertencer a W.

9. Mostre que
       
 1 0
,
 0 1
,
 0 0
,
 0 0
0 0 0 0 1 0 0 1

é base de M(2,2).

Solu瘠
ao:

Se os vetores descritos no enunciado forem realmente a base de M(2,2), então qualquer matriz
M(2,2) pode ser escrita como combinação linear deles.

Como a equação a seguir é verdadeira e os vetores são LI então realmente são base de M(2,2).

  a b
        
= a
 1 0
+b
 0 1
+c
 0 0
+d
 0 0
c d 0 0 0 0 1 0 0 1

10. Escreva uma base para o espaço vetorial das matrizes   n  × n. Qual a dimensão deste
espaço?

Solu瘠
ao:

Como os vetores

72

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

 1 0   ···
  0
 0 1   ···
  0
  0 0   ···
  0

0 0   ···
  0 0 0   ···
  0 0 0   ···
  0
. .   .   . , . .   .   . ,  , . .   .   .
 . .
0 0
..
  ···
 
.
0
  . .
0 0
..
  ···
 
.
0
 ···  . .
0 0
..
  ···
 
.
1

são LI e

 a11   a12   ···  a1n


  1 0   ···   0
  0 1   ···   0
  0 0   ···   0

 a21   a22   ···  a2n   0 0   ···   0   0 0   ···   0  ···  0 0   ···   0 
.. ..   . .   .. = a 11 .. ..   . .   .. +a12 .. ..   . .   .. + +ann .. ..   . .   ..
 . . . .   . . . .   . . . .   . . . . 
an1   an2   ···  ann 0 0   ···   0 0 0   ···   0 0 0   ···   1

então uma base seria


 1 0   ···   0  0 1   ···   0   0 0   ···   0 
 0 0   ···   0   0 0   ···   0  ···  0 0   ···   0 
.. ..   . .   .. , .. ..   . .   .. ,  , .. ..   . .   ..
 . . . .  . . . .   . . . . 
0 0   ···   0 0 0   ···   0 0 0   ···   1

 {
11. Quais são as coordenadas de x = (1, 0, 0) em relação à base β  = (1, 1, 1), ( 1, 1, 0), (1, 0, 1) ? − − }
Solu瘠
ao:

(1, 0, 0) = a(1, 1, 1) + b( 1, 1, 0) + c(1, 0, 1) −
 −
o que implica em   a = 1/3,  b = 1/3 e  c = 1/3. Logo as coordenadas de x = (1, 0, 0) em
 { − − }
relação à base B = (1, 1, 1), ( 1, 1, 0), (1, 0, 1)  é: 1/3, 1/3 e 1/3 ou então:  −
1
3
1
[x]β  = -
3
1
3

73

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7/24/2019 Algebra Linear (Boldrini-Editora Harbra)

Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

12. Qual seria uma base “natural” para Pn ? (Veja o Exemplo 4 de 4.2.2). Dê a dimensão
deste espaço vetorial.

Solu瘠
ao:
Como

(a0  + a1 x1 + ··· + anxn) = a0(1, 0, ···  , 0) + a1(0, 1, 0, ···  , 0) + ··· + an(0, 0, ···  , 1)
então os vetores, com n  termos, e linearmente independentes

{(1, 0, ···  , 0), (0, 1, 0, ···  , 0), ···  , (0, 0, ···  , 1)}
são uma base para Pn . E como temos um vetor para cada coeficiente de Pn , então a dimensão
será igual a n + 1.

13. Mostre que os polinômios 1 − t3, (1 − t)2, 1 − t  e 1 geram o espaço dos polinômios de
 ≤
grau  3.

Solu瘠
ao:

Se os polinômios 1 t3 , (1 t)2 , 1 t e 1 geram o espaço dos polinômios de grau  3 então


− − −  ≤
o polinômio a 3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0  pode ser escrito como combinação linear deles. Ou seja:

a3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0  = k 1 (1 − t3) + k2(1 − t)2 + k3(1 − t) + k4(1)


para algum k 1 , k2  e k3  ∈ R.
Devemos então provar duas coisas: que existe cada k n  e que os vetores em questão são LI.

Como:

a3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0  = k 1 (1 − t3) + k2(1 − t)2 + k3(1 − t) + k4(1)


então:

3 2 3 2
− −
a3 t + a2 t + a1 t + a0  = k 1 (1 t ) + k2 (1 2t + t ) + k3 (1 t) + k4 (1) −
a3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0  = ( k1 )t3 + (k2 )t2 (2k2  + k3 )t + (k3 + k4  + k1  + k2 )
− −
o que implica em:

74

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

−k1  = a3   (1)

k2  = a 2   (2)
2k2  + k3  = a 1   (3)
k3  + k4  + k1  + k2  = 0 (4)

 −
Da equação (1) chegamos a k 1  = a3 . De (2) que k 2  =  a 2 . Da equação (3) e (2) chegamos a
−  −
k3  =  a 1 2a2 . E finalmente da equação (4), (3), (2) e (1) chegamos a  k 4  = (a3 + a1 a2 ). Com −
isso provamos a existência de cada kn   (ou o fato de que um polinômio de grau três realmente
pode ser escrito como combinação dos vetores dados).

Para mostrar que esses vetores são LI fazemos:

α(1 t3 ) + β (1 t)2 + ω(1 t) + φ1 = 0


que implica em: − − −

α = 0 (5)
β   = 0 (6)
ω = 0 (7)
φ = 0 (8)

Como esses vetores também são LI então são base de P3 .

A demonstração para P2 , P1  e P0  é similar e fica a cargo do leitor.

14. Considere [ a, a] um intervalo simétrico e C1 [ a, a] o conjunto das funções reais definidas


− −

no intervalo [ a, a] que possuem derivadas contı́nuas no intervalo. Sejam ainda os subconjunto
V1   = f (x)  C 1 [ a, a]  f ( x) = f (x),  x  [ a, a]  e V2   = f (x)  C 1 [ a, a]   f ( x) =
 {  ∈ −  | −  ∀  ∈ − }  {  ∈ −  | −
−  ∀  ∈ − }
f (x),  x  [ a, a] .

a) Mostre que C1 [−a, a] é um espaço vetorial real.


b) Mostre que V1  e V2  são subespaços de C1 [−a, a].
c) Mostre que V 1 V 2  = C 1 [−a, a].

Solu瘠
ao de A:

As propriedades das operações com funções reais são as mesmas do conjunto dos números
reais. Por isso, a demonstração de que C1 [ a, a] é um espaço vetorial é evidente.

Solu瘠
ao de B:

75

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

 ∈
Dado f (x) e g (x)  V 1   então podemos afirmar que tanto f (x) como g(x) são funções pares.

Como f (x) e g (x) estão definidas no intervalo [ a, a] então f (x) + g(x) também está. E como a
 ∈
soma de funções pares é par então:   f (x) + g(x)  V 1  confirmando que a soma é fechada em  V 1 .

Dado agora um α  ∈ R e considerando que f (x) = b para algum x  ∈ [−a, a] então:
αf (x) = α b ·
e também


αf ( x) = α b ·

ou seja:   αf (x) = αf ( x) e portanto αf (x) ainda é uma função par. Como αf (x) também

pertence a [ a, a], pois f(x) pertence, então a multiplicação por escalar também é fechada em
V 1 .

Como a soma e a multiplicação por um escalar qualquer são operações fechadas em V 1  então

V 1  é um espaço vetorial.


A demonstração de V 2  é semelhante e fica a cargo do leitor.

Solu瘠
ao de C:

Essa demonstração será feita por  dupla inclusão, ou seja, primeiro vamos demonstrar que
todo elemento de C 1 [ a, a]  V 1 V 2  e depois o contrário.
−  ∈ 
⇒  →
( ) A ideia principal aqui é o fato de que toda função f   : E  R  definida em um conjunto
E   simétrico em relação à origem pode ser escrita como a soma de uma função par e uma função
ı́mpar. Assim, dado uma função f (x)  C 1 [ a, a] então:
 ∈ −
f (x) = f i (x) + f  p (x)
o que implica no fato de f (x)  V 1  ∈  V 2 .

⇐  ∈  ∈  ∈ 
( ) Dado f  p  V 1  e f i  V 2 , então f i + f  p  V 1 V 2 . Como tanto f i  como f  p  estão definidas
no intervalo C 1 [ a, a] e pertencem a C 1 [ a, a] então f i  + f  p   também está definida no intervalo
− −
[ a, a] e também é diferenciável no intervalo. Ou seja:   f i  + f  p  C 1 [ a, a].
−  ∈ −
V 2  =  C 1 [ a, a].
Logo, por dupla inclusão, v1
 −

15. Seja V o espaço das matrizes 2 × 2 sobre R, e seja W  o subespaço gerado por
 1 5  1 1  2 4  1 7
,
− − − − − − −  , ,
4 2 1 5 5 7 5 1
Encontre uma base, e a dimensão de W .

Solu瘠
ao:

Note que dado

76

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

M 1  =
 
 1 0
, M 2  =
 
 0 1
, M 3  =
 
 0 0
  e   M 4  =
 
 0 0
0 0 0 0 1 0 0 1

O conjunto α  = M 1 , M 2 , M 3 , M 4  é uma base de M(2,2).


 { }
A base   α   é chamada de base canônica de   M (2; 2). Mais geralmente, a base canônica de
M(m;n) é formada por mn matrizes distintas, cada uma das quais possuindo uma única entrada
igual a 1 e todas as demais entradas iguais a 0, ordenadas de forma semelhante ao que foi feito
no caso M (2; 2).

Como α  possui 4 vetores então dim(W ) = 4.

16. Seja P o conjunto de todos os polinômios (de qualquer grau) com coeficientes reais. Existe
uma base finita para este espaço? Encontre uma “base” para P e justifique então por que P é
conhecido como um espaço de dimensão infinita.

Solu瘠
ao:

Perceba que qualquer polinômio, de qualquer grau, pode ser escrito como combinação linear
dos vetores LI: (1,x,...,x n ,...). Logo, essa é uma base para P.

Já a prova de que não existe uma base finita para P pode ser feita por absurdo.

Imagine, por absurdo, que P tenha uma base finita com  n vetores. Logo existe um polinômio
 ∈
 p(x)  P  que pode ser escrito como combinação linear desses n   vetores.

 p(x) = α 1 (1) + α2 (x) + ··· + αn(xn)


n+1 n+1
Sendo
tence assim
a base P. Oo que
polinômio h(x) = p(x) + α (x
n )nãode todos
é um absurdo, pois P é o conjunto pode pertencer a P, pois  x não per-
os polinômios independente
do grau.

×
17. a) Dada uma matriz A  de ordem m n, você pode considerar as m  linhas como vetores
do   Rn e o subespaço  V , de  Rn , gerado por estes   m  vetores. Da mesma forma para a matriz
B, linha reduzida à forma escada de   A, podemos considerar o subespaço   W   gerado pelos   m
vetores, dados por suas linhas. Observando que cada linha de B  é obtida por combinação linear
das linhas de A  e vice-versa (basta reverter as operações com as linhas), justifique que V  =  W.

b) Mostre, ainda, que os vetores dados pelas linhas não nulas de uma matriz-linha reduzida
à forma escada são LI.

Solu瘠
ao de A:

Supondo que A seja uma matriz não nula, caso contrário a matriz linha reduzida também
seria nula e a igualdade entre W e V seria evidente, então supondo que por absurdo W = V das  
duas uma:

i) existe um α  ∈ V   que não pertença a W,

77

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Álgebra Moderna Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA

 ∈
ii) ou existe um β   W   que não pertença a V.

Na primeira hipótese se  α  não pertence a W então não pode ser escrito como combinação
linear dos vetores de
como combinação W. O
linear deque
W. é um absurdo, pois por hipótese todo vetor de V pode ser escrito

O mesmo absurdo ocorre considerando a segunda hipótese. Concluindo que V = W.

Solu瘠
ao de B:

Observe a matriz m × n a seguir.


 a11   a12  ···   a1(n−1)   a1n

 0   a22  ···   a2(n−1)   a2n 
..   ..   ..   ..   ..
. . . . .
0 0   0   amn
Se fizermos
   ··· 
α1 (a11 , ···  , a1n ) + α2(0, a22, ···  , a2n) + ··· + αn(0, ···  , 0, amn) = (0, ···  , 0)
então fica fácil perceber que

 ·  ·
α1 a11 + α2 0 + ··· + αn · 0 = 0  ⇒ α1 · a11 = 0
Mas como α 11  é um pivô então não pode ser nulo. O que implica em α1  = 0.

Já sobre α2  raciocinamos o seguinte.

 ·  ·
α1 a12 + α2 a22  = 0 + ··· + αn · 0 = 0
mas como α1  = 0 então α2 · a22  = 0. Como a22  também é um pivô então α2 · a22  = 0 ⇒ α 2  = 0.

Analogamente se chega a conclusão de que cada α n  dado é igual a zero. Logo o conjunto de
vetores formado pela matriz escada são LI.

18. Considere o subespaço de R4 gerado pelos vetores   v1   = (1, 1, 0, 0),   v2   = (0, 0, 1, 1),


v3  = ( 2, 2, 1, 1) e v 4  = (1, 0, 0, 0).

−  ∈
a) O vetor (2, 3, 2, 2)  [v1 , v2 , v3 , v4 ]? Justifique.
b) Exiba uma base para [v1 , v2 , v3 , v4 ]. Qual a dimensão?
4
c) [v1 , v2 , v3 , v4 ] = R ? Por quê?

Solu瘠
ao de A:

−  ∈
O vetor (2, 3, 2, 2)  [v1 , v2 , v3 , v4 ], pois pode ser escrito como combinação linear de [v1 , v2 , v3 , v4 ].
Veja:

 7
− −
(2, 3, 2, 2) = 0(1, 1, 0, 0) + (0, 0, 1, 1)
2
−  32 (−2, 2, 1, 1) − 1(1, 0, 0, 0)
78

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⇒ (2, −3, 2, 2) = (2, −3, 2, 2)


Solu瘠
ao de B:

Solução no próprio livro na página 137.

Solu瘠
ao de C:

Solução no próprio livro na página 138.

19. Considere o subespaço de R3 gerado pelos vetores v1  = (1, 1, 0),  v2   = (0, 1, 1) e v3   =

(1, 1, 1). [v1 , v2 , v3  =  R 3 ]? Por que?

Solu瘠
ao:
Os vetores  v1 , v2   e  v3   geram o   R3 pois qualquer vetor (x,y,z)  ∈   R3 pode ser escrito como
combinação linear deles.


(x,y,z) = α 1 (1, 1, 0) + α2 (0, 1, 1) + α3 (1, 1, 1)

⇒ α1  = 2x − z − y, α2  = x − y e α 3 =  z − x + y.

20. Use o exercı́cio 17 para exibir uma base para o subespaço S, definido no Exercı́cio 6. Qual
é a dimensão de S?

Solu瘠
ao:

Esse exercı́cio é bem similar a letra B do exercı́cio 8.

Primeiro montamos a matriz a seguir:


 1 1   −2 4

 1 0 0 0 
0 1   −1 2

onde por meio de operações elementares com as linhas chegamos até:

 1 1 2 4 
0 1   −2 4
0 0 1  −2

Sendo assim a base de S seria [(1,1,-2,4), (0,1,-2,4), (0,0,1,-2)] cuja dimensão é igual a 3.


Observe que esse resultado faz muito mais sentido do que [(1, 0, 0, 0), (0, 1, 1, 2)], pois não
−  ∈
exite um x e y  tal que (1, 1, 2, 4)  S  possa ser escrito como combinação linear de (1, 0, 0, 0) e

(0, 1, 1, 2).

79

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21. Considere o sistema linear


 −
2x1  + 4x2 6x3  = a
( ) x1 x2  + 4x3  =  b
§  − −
6x2 14x3  =  c
Seja W   = {(x1 , x2 , x3 ) ∈ R3 : é solução de (§)}. Isto é, W  é o conjunto-solução do sistema.

a) Que condições devemos impor a a, b  e  c para que W   seja subespaço vetorial de   R3 ?

b) Nas condições determinadas em a) encontre uma base para W.

c) Que relação existe entre a dimensão de W  e o grau de liberdade do sistema? Seria este
resultado válido para quaisquer sistemas homogêneos?

Solu瘠
ao de A:

 ∈  ∈  ∈
Se W é um subespaço então para todo a   R  e xn  W   então axn  W . Sendo assim, se
 ∈ − − −
(x1 , x2 , x3 )  W   então ( x1 , x2 , x3 ) também pertence a W. E portanto também é conjunto
solução do sistema ou seja:

−2x1 − 4x2 + 6x3  =  a


como por hipótese

2x1  + 4x2 − 6x3  = a


então se somarmos ambas as linhas termo a termo chegamos ao valor de a, que é igual a zero.

( 2x1 4x2  + 6x3 ) + (2x1  + 4x2 6x3 ) = a + a

⇒− 0 = −2a  −
⇒ a = 0
Analogamente chegamos a condição de b  e  c  iguais a zero.

Solu瘠
ao de B:

Solução na página 138.

Solu瘠
ao de C:

Solução na página 138.

22. Seja U o subespaço de R3 , gerado por (1,0,0) e W o subespaço de R3 , gerado por (1,1,0)
e (0,1,1). Mostre que R3 = U
 
 W

Solu瘠
ao:

80

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Solução na página 138.


23 Demostre o teorema 4.3.5, isto é, mostre que, dados  u   =   w1  +  w 2   W 1  +  W 2   e   v   =

 ∈ 

 ∈ 

 ∈
w1 + w2  W 1 + W 2  (onde w 1 , w1  W 1  e w 2 , w2  W 2 ), então u + v  W 1 + W 2  e ku  W 1 + W 2  ∈  ∈  ∈
para todo k  R.  ∈
Solu瘠
ao:

u + v = (w1  + w2 ) + w1  + w2
  

 ∈
Como u, v  W 1  + W 2  então vale a associatividade, pois W 1  e W 2  são subespaços e portanto
associativos. Sendo assim:
 

u + v = ((w1  + w2 ) + w1 ) + w2

usando a comutatividade  

u + v = ((w2  + w1 ) + w1 ) + w2

usando novamente a associatividade


 

u + v = (w2  + (w1 + w1 )) + w2

e novamente
 

u + v = w 2 + ((w1 + w1 ) + w2 )

usando agora a comutatividade


 

u + v = w 2 + (w2  + (w1 + w1 ))

e a associatividade uma última vez


 

u + v = (w2  + w2 ) + (w1  + w1 )

e a comutatividade
 

u + v = (w1  + w1 ) + (w2  + w2 ) (1)


 

 ∈  ∈
como  w2 , w2   W 2   e   w1 , w1   W 1  e todo subespaço vetorial é fechado para soma então a
 ∈
conclusão retirada de (1) é que u + v  W 1  + W 2  como querı́amos demonstrar.

 ∈
A prova de que ku  W 1  + W 2 segue quase a mesma lógica e fica a cargo do leitor.

  { ···
24. Mostre que, se V = W 1 W 2   e α  = v1 ,  , vk  é a base de  W 1 , β   = w1 , }  { ···  , wr }  é a
 { ···
base de W 2   então γ  = v1 ,  , vk , w1 ,  , wr  é base de V. ··· }
Mostre com um exemplo que o resultado não continua verdadeiro se a soma de subespaços
não for uma soma direta.

Solu瘠
ao:

81

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···
Como (v1 ,  , vk ) é uma base de W 1  então (v1 , ···  , vk ) ∈ W 1. Analogamente podemos dizer
···  ∈
que (w1 , wr )  W 2 .

Sendo assim (v1 ,  , vk , w1 , wr )  V , pois V é a soma direta de  W 1  com W 2 .


··· ···  ∈
···
Seja (x1 ,  , xk , x1 ···
xr ) uma base de   V . Então existe um   α   que permite escrevermos
··· ···
(v1 ,  , vk , w1 , wr ) como combinação linear da base ou seja:

(v1 , ···  , vk , w1, ··· wr ) = α(x1, ···  , xk , x1, ··· xr )


 

Note, entretanto, que para α  = 1 facilmente verificamos que:

x1  =  v1
..
.
xk  =  v k
..
.
x1  =  w 1
..
.
xr  = w r

ou seja, (v1 , ···  , vk , w1, ··· wr ) é a própria base de V .


O exemplo pedido se encontra na página 138 do livro.

25. Sejam W1   = (x,y,z,t)  {  |∈4  R4 |   x + y   = 0 e   z − t   = 0}   e W2   =  {(x,y,z,t) ∈   R4 |


x − y − z + t = 0}  subespaços de   R .
a) Determine W 1 ∩ W 2

b) Exiba uma base para W 1 ∩ W 2 .

c) Determine W 1  + W 2 .

d) W 1  + W 2  é soma direta? Justifique.

e) W 1 + W 2  = R4 ?

Solu瘠
ao:

Resposta na página 139 do livro.

26. Sejam W 1  =


  a b
  tais que a = d e b = c
 e W 2  =
  a b
  tais que a = c e b = d

c d c d

subespaços de M(2,2)

82

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a) Determine W 1  ∩ W 2  e exiba uma base.


b) Determine W 1  + W 2 .   É soma direta?   W 1  + W 2  = M (2, 2)?

Solu瘠
ao de A:

Pelas informações dadas podemos dizer que W 1  é o conjunto formado por todas as matrizes
2 por 2 da forma:
  d c
   (1)
c d
enquanto W 2  das matrizes
   c d
  (2)
c d
Sendo assim, uma matriz que pertença a intercessão desses conjuntos seria uma matriz tal
que além de estar sob as condições de W 1  (a = d e  b = c) e W 2  (a = c e  b = d) teria de ter d = c
e vice versa.

(1) = (2)
  d c
  ⇒
=
 c d
 d = c e c  = d
c d c d
ou seja,

W 1  ∩ W 2  =
  d d

d d

Onde uma base seria


   1 1
1 1

Solu瘠
ao de B:

De imediato podemos descartar a hipótese de ser soma direta, pois como determinamos no
 ∩    { }
item A W 1 W 2 = 0 .

Vamos simplesmente determinar a soma então.


 d c  c d
W   =  |  d, c R  e  W   =  c, d R
1 c d  ∈  2
  |  ∈  c d
Então,

W 1  + W 2  =
  |  ∈ 
 d + c c + d
 c, d R
c d

Obs:  Uma outra notação para W 1  + W 2  seria

83

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  d c
  |
,
 c d
 ∈ R
 d, c

c d c d

É aconselhável que o professor deixe isso bastante claro uma vez que ambas as notações são
usadas no livro e para muitos alunos sua equivalência não é evidente.

27. a) Dado o subespaço V 1  = (x,y,z)  {  ∈ R3 | x + 2y + z = 0}  ache um subespaço V 2  tal que
R3

= V 1 V 2 .

b) Dê exemplos de dois subespaço de dimensão dois de R3 tais que V 1  + V 2  = R3 . A soma é
direta?

Solu瘠
ao:
3
 {
Se V 1  = (x,y,z)  ∈ R | x = −2y − z}  então o vetor (x,y,z) ∈ V 1  pode ser escrito como:
(−2y − z , y , z)

− −
= y( 2, 1, 0) + z( 1, 0, 1)

− −
como ( 2, 1, 0) e ( 1, 0, 1) são LI (verifique) e são capazes de gerar qualquer elemento de V 1 ,
então podemos dizer que são uma base de V 1 .

− −
V 1  = [( 2, 1, 0), ( 1, 0, 1)]

como a base
Usando de V 1  têm dois vetores então dim(V 1 ) = 2.
a fórmula

dim(V 1 + V 2 ) = dim(V 1 ) + dim(V 2 ) − dim(V 1 ∩ V 2)


e lembrando que no caso de uma soma direta v 1  ∩ V 2  =  {0} ⇒ dim(V 1 ∩ V 2) = 0 então:
dim(V 1  + V 2 ) = dim(V 1 ) + dim(V 2 )

⇒ 3 = 2 + dim(V 2)
⇒ dim(V 2) = 1.

a dimensão de   R3 tal queV 1  V 2   = 0 . Podemos por exemplo, tomar (0,0,1) de modo que
 ∩  { } −
Assim, a base de  V 1   deve ser um único vetor LI com ( 2, 1, 0) e ( 1, 0, 1) para completar
 { }  {  |
V 2  = (0, 0, 1)  = (x,y,z)  x = 0, y  = 0 e z R .  ∈ }
Solu瘠
ao de B:

Podemos fazer:

84

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V 1  = [(1, 0, 0), (0, 1, 0)] e V 2  = [(0, 0, 1), (1, 0, 0)]

de modo que V 1  + V 2  = [(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)].

Como [(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)] é uma base de   R3 então V 1  + V 2  = R3 .

Nesse caso a soma não é direta, pois dim(V 1  ∩ V 2) = 1.


Veja também a página 141 do livro.

28. Ilustre com um exemplo a proposição: “Se U e W são subespaços de um espaço vetorial
V que tem dimensão finita, então:

dim(U  + W ) = dimU   + dimW   − dim(U  ∩ W )


Solu瘠
ao:

Considere o espaço vetorial   R3 , que é de dimensão 3. Desse espaço podemos extrair dois
subespaços gerados pelas bases r 1  e r 2  tal que:

 {  | }
r1  = (x,y,z)  x = z  e y = 0  ou r 1  = [(1, 0, 0), (0, 0, 1)]

e também

 {  | }
r2  = (x,y,z)  x = y  e z  = 0  ou r 2  = [(1, 0, 0), (0, 1, 0)]

ambos com dimensão igual a 2.

Note que a intersecção entre as bases (r1  e r 2 ) é o eixo OX cuja base é [(1, 0, 0)] e, por tanto,
tem de dimensão igual a 1.

Logo 3 = 2 + 2–1 confirmando, neste caso, o teorema.

Veja também a página 122.

 { }  { − } { √  √  − }
29. Sejam β  = (1, 0), (0, 1) , β 1  = ( 1, 1), (1, 1) , β 2 ( 3, 1)( 3, 1) e β 2  = (2, 0), (0, 2)  { }
bases ordenadas de   R2 .

a) Ache as matrizes de mudança de base:

i) [I ]ββ   ii) [I ]ββ


1

1
iii) [I ]ββ iv) [I ]ββ
2 3


b) Quais são as coordenadas do vetor v  = (3, 2) em relação à base:

i)   β ii)   β 1   iii)   β 2   iv) β 3

c) As coordenadas de um vetor v em relação à base β 1  são dadas por

85

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[v]β  =
   4
1
0

Quais são as coordenadas de v em relação à base:


i) β ii) β 2  iii) β 3

Solu瘠
ao de A:

Resolvendo a equação
 ·
 1 0  x y
  − 
=
1 1
0 1 z w 1 1

chega-se a x  = 1, y = 1, z  = 1 e w  = 1. Logo


 −  −  1 1
[I ]ββ
1

1 1
analogamente se chega as demais soluções.

Solu瘠
ao de B e C:

Ver página 140 do livro.


1 1 0
30. Se [I ]α   =  0 1 1
α 1  −   −
0 1

ache  
−1
a) [v]α  onde [v]α  = 
  2
−  3
1
b) [v]α   onde [v]α  =

  2
3

Solu瘠
ao de A:

Olhando a página 125 do livro obtemos:



[v]α  = [I ]α
α  · [v]α 

que implica em:


 1 1 0
 −    1 1
[vα ] =  0  −1 1 ·   −  2 = 1
1 0  − 1 3 4

A letra B fica a cargo do leitor.

86

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31. Se β  é obtido de  β , a base canônica de R 2 , pela rotação por um angulo  − π3 , ache

a) [I ]ββ   b) [I ]ββ 

Solu瘠
ao:

Se   β   = [(1, 0), (0, 1)] e   M (−π/3)   =


 −
  cos( π/3)   sen( π/3) −    então primeiro devemos
− −sen( π/3)   cos( π/3) −
descobrir β  . 

 −
  cos( π/3)   sen( π/3) −  ·    √  
 1
=
  1/2
− sen(π/3)   cos( π/3) − 0 3/2
 −
  cos( π/3)   sen( π/3) −  ·    −√  
 0
=
3/2
− −
sen( π/3)   cos( π/3) − 1 1/2

Assim, β  = [(1/2, 3/2), ( √ −√ 3/2, 1/2)].


√  √ 
Seja então β  =  {(1, 0), (0, 1)}  e  β  = [(1/2, 3/2), (− 3/2, 1/2)] podemos determinar [I ]ββ  .

√ 
w  = (1/2, 3/2) = a (1, 0) + a (0, 1)
1 11 21

donde
√ 
(1/2, 3/2) = a 11 , a21

implica em

a11  = 1/2, a21  =


√ 3/2
w2  = ( −√ 3/2, 1/2) = a12(1, 0) + a22(0, 1)
donde

( −√ 3/2, 1/2) = a12, a22


implica em

a12  =  −√ 3/2, a22 = 1/2


Portanto
√ 
[I ]ββ  =

√    −1/23/2
  1/2
3/2
 
Solu瘠
ao de B:

Basta determinar a matriz inversa de


 √ 
  1/2   −√ 3/2   ficando a cargo do leitor.
3/2 1/2

 { }  { − }  { − −
32. Sejam   β 1   = (1, 0)(0, 2) ,   β 2   = ( 1, 0), (1, 1)   e   β 3   = ( 1, 1), (0, 1)  três bases − }
87

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ordenadas de   R2 .
a) Ache
β2 β3 β3 β2 β3
i) [I ]β 1
ii) [I ]β 2 1
iii) [I ]β iv) [I ]β 1
· [I ]β 2

b) Se for possı́vel, dê uma relação entre estas matrizes de mudança de base.

Solu瘠
ao de A:


i) w 1  = ( 1, 0) = a 11 (1, 0) + a21 (0, 2)

que implica em a 11  =  −1 e a 21 = 0


w2  = (1, 1) = a 21 (1, 0) + a22 (0, 2)

que implica em a 21  = 1 e a22  = 1/2

logo [I ]ββ = 2
 − 1 1

1
0 1/2

ii) [I ]ββ32 =
 0
 1
−  −
1 1

iii) [I ]ββ = 3
 − 1
 0
1
−1/2   −1/2
iv) [I ]ββ = 3
  −1   −2
1
1/2 1/2
−  − 
Solu瘠
ao de B:

Como o problema não especifica que tipo de relação devemos procurar qualquer similaridade
entre as matrizes serve. Como, por exemplo, todas têm determinante diferente de zero.

33. Seja V o espaço vetorial de matrizes 2 × 2 triangulares superiores. Sejam


β  =
     
 1 0
,
 0 1
,
 0 0
 e β 1  =
     
 1 0
,
 0 1
,
 0 0
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

duas bases de V. Ache [I ]β   . 1

Solu瘠
ao:

 { }  {
Seja β  = (1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 0, 1)  e  β 1  = (1, 0, 0, 0), (1, 1, 0, 0), (1, 1, 0, 1) }
então

(1, 0, 0, 0) = a 11 (1, 0, 0, 0) + a21 (0, 1, 0, 0) + a31 (0, 0, 0, 1)


(1, 1, 0, 0) = a 12 (1, 0, 0, 0) + a22 (0, 1, 0, 0) + a32 (0, 0, 0, 1)

88

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(1, 1, 0, 1) = a 13 (1, 0, 0, 0) + a23 (0, 1, 0, 0) + a33 (0, 0, 0, 1)

que implica em

 a11   a12   a13


  1 1 1

[I ]ββ   =
1  a21   a22   a23   = 0 1 1 
a31   a32   a33 0 0 1

34. Volte a 4.7.2 e mostre efetivamente que ([I ]ββ  )−1 = [I ]ββ 

Solu瘠
ao:

A cargo do leitor.

35. Se α  é base de um espaço vetorial, qual é a matriz de mudança de base [I ]α
α?

Solu瘠
ao:

Solução na página 141.

89

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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:

•   verificar diretamente no blog (www.number.890m.com);


•  ou me seguir no Facebook ( www.facebook.com/diegoguntz).
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.

www.number .890m.com

Para encontrar esse e outros exercı́cios resolvidos de matemática acesse:  www.number.890m.com

90

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5 TRANSFORMAÇ ÕES LINEARES

5.1 Exercı́cios da página 171

 → W  uma função. Mostre que:


1. Seja T   : V 

a) Se T  é uma transformação linear, então T (0) = 0.


 
b) Se T (0) = 0, então T   não é uma transformação linear.

Solu瘠
ao de A:

Se   T   é mesmo uma transformação então   V   é um espaço vetorial. Assim, deve existir um
 ∈ −
vetor u  V  e um oposto a ele tal que u + ( u) = 0 (vetor nulo).

Por definição de sabemos que:

T (a + b) = T (a) + T (b) e T (ka) = kT (a)

Fazendo então:


T (0) = T (u + ( u))
= T (u) + T ( u)−
− ·
= T (u) + T ( 1 u)
= T (u) 1 T (u)

⇒ − ·
= T (u) T (u) = 0
 T (0) = 0.

Como se quer demonstrar.

Solu瘠
ao de B:

Vamos partir da segunda condição de transformação linear para essa prova que é:   T (ka) =
kT (a).
Note que para obtermos T (0) deveremos ter k  = 0 ou a  = 0 ou os dois casos.
Entretanto, não podemos ter k  = 0 pois se tivéssemos terı́amos T (0) = 0, veja:

T (k · a)· = kT (a)


⇒ T (0 a) = 0 · T (a)
⇒ T (0) = 0
Logo a única possibilidade é termos   a = 0. Contudo, se fizermos a = 0 pela primeira pro-
priedade (T (a + b) = T (a) + T (b)) chegaremos também a T (0) = 0, vejamos:

T (a + b) = T (a) + T (b)


⇒  T (0 + b) = T (0) + T (b)

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⇒ T (b) = T (0) + T (b)


⇒ T (0) = T (b) − T (b)
⇒ T (0) = 0
Sendo assim, nem a nem k podem ser nulos o que invalida a segunda propriedade. Em outras
 
palavras, se T (0) = 0 então a segunda propriedade das transformações lineares simplesmente não
se satisfaz.

2. Determine quais das seguintes funções são aplicações lineares:

a) f   : R2 R
2→
 →
(x, y)  (x + y, x − y)
b) g  : R2 R2
 → →
(x, y)  (xy)

c) h  : M2
  a b
 →→  R

 det
 a b

c d c d

 P  → P 3 3 2
d) k  : 2
ax2 + bx + c → ax + bx + cx
e) m : R3
→ R2
(x,y,z) → (x,y,z)
 01   −21

1 1

f) n : R →R
x  → | |
x

Solu瘠
ao de A

Primeiro vamos provar a primeira propriedade que é f (x, y) = f (x) + f (y). Para facilitar o
entendimento isso será feito na forma de um passo a passo.

Primeiro passo: Tomamos um u = (x1 , x2 ) e um v  = (y1 , y2 ).


Segundo passo: Determinamos f (u + v).

f (u + v) = f ((x1  + x2 ) + (y1  + y2 )) = f (x1  + y1 , x2  + y2 )


− (x2 + y2))
= ((x1  + y1 ) + (x2  + y2 ), (x1  + y1 )
= (x1  + x2 + y1  + y2 , x1 − x2 + y1 − y2 )   (Equação 1)

92

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Terceiro passo:  Calculamos agora f (u) + f (v).

f (u) + f (v) = f (x , x ) + f (y , y )


 − x2) +1 (y21 + y2, y11 −2 y2)
= (x1  + x2 , x1
= (x1  + x2  + y1  + y2 , x1 − x2  + y1 − y2 )   (Equação 2)

Quarto passo: Verificamos se o valor da função calculado no passo 3 (equação 2) é igual ao


valor da função calculada no passo 2 (equação 1). Se forem fica provado a primeira propriedade,
isto é, podemos afirmar que f (u + v) = f (u) + f (v).

Provado a primeira propriedade temos de provar a segunda.

f (ku) = kf (u)
Isso será feito também seguindo um passo a passo.

Primeiro passo:  Determinamos f (ku).

f (k(x1 , y1 )) = f (kx 1 , ky 1 )

= (kx 1  + ky 1 , kx 1  − ky1)
= k(x1  + y1 , x1  − y1) (Equação 3).
Segundo passo:  Determinamos agora kf (u).

kf (u)
kf (x1 , y1 )

= k(x1  + y1 , x1  − y1) (Equação 4).


Terceiro passo: Verificamos se a equação calculada no passo 1 (equação 3) é igual a equação
calculada no passo 2 (equação 4). Se forem iguais fica provado que f (ku) = kf (u).

Observação:   Embora esse exemplo tenha sido resolvido na forma de um passo a passo
normalmente ele é resolvido de forma mais direta, o que é até mais elegante. Os próximos
problemas serão resolvidos assim.

Solu瘠
ao de B:
Seja u = (x1 , x2 ) e v = (y1 , y2 ) então:

g(u + v) = g((x1 , x2 ) + (y1 , y2 ))


= g(x1  + y1 , x2  + y2 )
= (x1  + y1 )(x2  + y2 )
= (x1 x2  + x1 y2 , y1 x2  + y1 y2 )

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entretanto

g(u) + g(v) = g(x1 , x2 ) + g(y1 , y2 )

= x 1 x2  + y1 y2
Como g  
(u + v) =  g(u) + g(v) então não é uma transformação.

Exemplo C:

Dado u  =
     a1   b1
 e  v  =
  a2   b2
  então:
c1   d1 c2   d2
  
h(u + v) = h
  a1   b1
+
  a2   b2

c1   d1 c2   d2

= h
 
  a1  + a2   b1  + b2
= (a1  + a2 )(d1  + d2 ) − (b1 + b2)(c1 + c2)
c1  + c2   d1  + d2

= (a1 d1  + a2 d2 )− (b1c1 + b2c2)


= (a1 d1 − b1 c1 ) + (a2 d2 − b2 c2 )

= h
   a1   b1
 
+h
  a2   b2

c1   d1 c2   d2

= h(u) + h(v)

Assim fica provado que h(u + v) = h(u) + h(v).

Agora vamos verificar se h(ku) = kh(u) para todo k  ∈ R.



f  k
 
  ac11    db11 = h   ka
kc 1    kd
1 kb 11
 = k 2 a1 d1  − k2b1c1
= k 2 (a1 d1

= k 2 f 
·
 −  b1 c1 )

  a1   b1
c1   d1

= k 2 f (u)
·
   
Como para todo k = 1 e 0 temos  f (ku) =  kf (u) então a segunda condição não se cumpre e
portanto, h  não é uma transformação.

Solu瘠
ao de D:
Seja u = a 1 x2 + b1 x + c1  e v = a 2 x2 + b2 x + c2 , então:

k(u + v) = k((a1 x2 + b1 x + c1 ) + (a2 x2 + b2 x + c2 ))

= k((a1  + a2 )x2 + (b1  + b2 )x + (c1 + c2 ))

= (a1  + a2 )x3 + (b1  + b2 )x2 + (c1  + c2 )x

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= (a1 x3 + b1 x2 + c1 x) + (a2 x3 + b2 x2 + c2 x)

= k(a1 x2 + b1 x + c1 ) + k(a2 x2 + b2 x + c2 )

= k(u) + k(v)
Ou seja, vale a primeira condição, isto é k(u + v) = k(u) + k(v)

Vamos provar agora a segunda condição, sendo z  ∈ R.


k(zu) = k(z(a1 x2 + b1 x + c1 ))
= k(za 1 x2 + zb 1 x + zc 1 )
= (za 1 )x3 + (zb 1 )x2 + (zc 1 )x
= z(a1 x3 + b1 x2 + c1 x)
= zk(u)

Ou seja, vale a segunda condição, isto é k(zu) = zk(u)

Sendo assim, é uma transformação linear.

Solu瘠
ao de E:

Dado u  = x 1 , y1 , z1  e v  = x 2 , y2 , z2   então:

m(u + v) = m((x1 , y1 , z1 ) + (x1 , y1 , z1 ))

= m(x1 + x2 , y1  + y2 , z1  + z2 )

1 2
= (x1  + x2 , y1  + y2 , z1 + z2 ) 0
   −  1
1 1
= (x1  + x2 + z1  + z2   2x1  + 2x2  −  − y1 y2  + z1 + z2 )

=   x1  + z1   2x1  − y1 + z1   +   x2  + z2   2x2  − y2 + z2 
 1 2
  1 2

= (x1 , y1 , z1 )  0  − 1  + (x2 , y2 , z2 )
 0  − 1 
1 1 1 1
= m(u) + m(v)

Ou seja, m(u + v) = m(u) + m(v). Vamos provar agora a segunda condição.

m(ku) = m (k(x1 , y1 , z1 ))

m (kx 1 , ky1 , kz 1 )
 1 2

= (kx 1 , ky 1 , kz1 )  0  − 1 
1 1

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  − ky1 + kz1
=   kx 1  + kz 1   2kx 1

=   k(x1  + z1 )   k(2x1 − y1  + z1 )

= k   x1 + z1   2x1 − y1  + z1
 
  1 2

= k (x1 , y1 , z1 )
  0   −1 
1 1
·
= k m((x1 , z1 , y1 )) = k m(u) ·
·
Ou seja, m(ku) = k m(u). Com isso também provamos que a função é uma transformação
linear.

Solu瘠
ao de F:

Dado u  e  v pertencentes a   R  então:

 |
n(u + v) = u + v |
 | |  | |
Entretanto,  n(u) + n(v) = u  + v . Como u + v  | | ≤ |u| + |v|   então não   n   pode ser uma
transformação linear.

3. a) Ache a transformação linear T   :   R3 →   R2 tal que T (1, 0, 0) = (2, 0), T (0, 1, 0) = (1, 1)



e T (0, 0, 1) = (0, 1).

b) Encontre v  de   R3 tal que T (v) = (3, 2).

Solu瘠
ao de A:

(x,y,z) = x(1, 0, 0) + y(0, 1, 0) + z(0, 0, 1)

T (x,y,z) = xT (1, 0, 0) + yT (0, 1, 0) + zT (0, 0, 1)

T (x,y,z) = x(2, 0) + y(1, 1) + z(0, 1) −


T (x,y,z) = (2x, 0) + (y, y) + (0, z) −
T (x,y,z) = (2x + y, y − z)
Solu瘠
ao de B:
 { }
Como (1, 0, 0);(0, 1, 0); (0, 0, 1) é uma base de R3 então v pode ser escrito como combinação
linear dessa base.

v = x(1, 0, 0) + y(0, 1, 0) + z(0, 0, 1)

Por hipótese T (v) = (3, 2), assim:

T (v) = xT (1, 0, 0) + yT (0, 1, 0) + zT (0, 0, 1) = (3, 2)

96

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x(2, 0) + y(1, 1) + z(0, 1) = (3, 2)


(2x, 0) + (y, y) + (0, z) = (3, 2)

Dessa última equação chegamos ao sistema:


   2x + y = 3

y z = 2

Que implica em:   x = x; y  = 3 − 2x e  z  = 1 − 2x.


Sendo assim,

v = x(1, 0, 0) + y(0, 1, 0) + z(0, 0, 1)

⇒ v = (x,y,z)
⇒ v = (x, 3 − 2x, 1 − 2x)

4. Qual é a transformação linear T   : R2 → R3 tal que T (1, 1) = (3, 2, 1) e T (0, −2) = (0, 1, 0)?
b) Ache T (1, 0) e T (0, 1).

c) Qual é a transformação linear S   :   R3 →   R2 tal que S (3, 2, 1) = (1, 1), S (0, 1, 0) = (0, −2)


e S (0, 0, 1) = (0, 0)?

d) Ache a transformação linear P   : R2 → R2 tal que P   = S  ◦ T .


Solu瘠
ao de A:

Os vetores (1,1) e (0,-2) são uma base de   R2 , pois são linearmente independentes. Sendo
assim, um vetor (x, y) R2 pode ser escrito como combinação linear deles. Ou seja:
 ∈

(x, y) = a(1, 1) + b(0, 2)
⇒ −
 (x, y) = (a, a) + (0, 2b)

⇒ (x, y) = (a, a − 2b)

Que implica em a  = x  e  b =


 x − y  . Desse modo:
2

(x, y) = x(1, 1) + x −2 y  (0, −2)



⇒ T (x, y) = T  x(1, 1) +  x −2 y  (0, −2)

⇒ T (x, y) = xT (1, 1) +  x − y  T (0, −2)
2

97

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⇒ T (x, y) = x(3, 2, 1) +  x −2 y  (0, 1, 0)


 x − y
 T (x, y) = (3x, 2x, 1x) + 0,   ,0
⇒   2

⇒ T (x, y) = 3x,  5x 2−  y , x  que é a transformação desejada.
Solu瘠
ao de B:

Usando a solução anterior:


·
T (1, 0) = 3 1,
 5 1 · −  0 , 1     5
= 3, , 1
2 2
·
T (0, 1) = 3 0,
 5 0 · −  1 , 0    −  1
= 0,   , 0
2 2

Solu瘠
ao de C:

Os vetores (3,2,1), (0,1,0) e (0,0,1) são LI e portanto base de   R3 . Sendo assim:

(x,y,z) = a(3, 2, 1) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1)

⇒ (x,y,z) = (3a, 2a + b, a + c)
 x
que implica em a  =
3
, b  = y −  2x3   e c  = z −  x3 . Sendo assim:
(x,y,z) = a(3, 2, 1) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1)

⇒ S (x,y,z) = aS (3, 2, 1) + bT (0, 1, 0) + cS (0, 0, 1)


⇒  S (x,y,z) =
x T (3, 2, 1) + y
−  2x− 
T (0, 1, 0) + z
 x
T (0, 0, 1)
3 3 3

⇒  S (x,y,z) =
x (1, 1) + y
−  − − 
 2x
(0, 2) + z
 x
(0, 0)
3 3 3

⇒  S (x,y,z) =

x  5x 6y
,
− 
 que é a transformação desejada.
3 3

Solu瘠
ao de D:

Primeiro determinamos a matriz transformação de S  em relação a base canônica.

S (1, 0, 0) =
 
1  5
,
3 3

S (0, 1, 0) = (0, 2)

S (0, 0, 1) = (0, 0)

98

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⇒ S  =
   1/3 0 0

5/3  −2 0
Agora determinamos a matriz transformação de T  em relação a base canônica.
 
T (1, 0) = 3,
 15
 , 1
2
  −  1
T (0, 1) = 0,   , 0
2

 3 0
⇒  − 
15 1
2 2
1 0

Finalmente fazemos S  T .


 3 0
  ·   
=
 15 − 1  ·   1/3 0 0
=
  1 0
2 2 5/3  −2 0 − 10 1
1 0

Pelo resultado a forma algébrica de P   têm as seguintes caracterı́sticas:


 −
  P (1, 0) = (1, 10)
P (0, 1) = (0, 1)

e com base nelas podemos encontrar a forma algébrica de  P  (veja exercı́cio 3).

P (x, y) = (x, y − 10x)

5. a) Ache a transformação T do plano no plano que é uma reflexão em torno da reta x  = y.
b) Escreva-a em forma matricial.

Solu瘠
ao:

No fim do livro.

99

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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:

•   verificar diretamente no blog (www.number.890m.com);


•  ou me seguir no Facebook ( www.facebook.com/diegoguntz).
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.

www.number .890m.com

Para encontrar esse e outros exercı́cios resolvidos de matemática acesse:  www.number.890m.com

100

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6 ANEXO I

Propriedades Operatórias em   R

•   Associatividade
· ·
(x + y) + z = x + (y + z) e (x y) z = x (y z) · ·
•   Elemento neutro
· ·
0 + x = x + 0 = x  e 1 x = x 1 = x

•  Comutativa
x + y = y + x e  x y = y x
· ·
•  Existência do elemento oposto
Para qualquer real x  existe −x tal que x + (−x) = 0

•  Existência do elemento inverso


 1  1
Para qualquer real x  diferente de zero então, existe um
x
, tal que x· x
 = 1

•   Distributiva da multiplicação em relação a adição


x · (y + z) = x · y + x · z

101

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7 ANEXO II

Operações em M n×n

•  Soma
 a11   ···   a1n
  b11   ···   b1n
  a11 + b11   ···   a1n  + b1n

 ..   . .   .. +
  ..   . .   .. =
  ..   ..   .. 
. . . . . . . . .
an1   ···  ann bn1   ···   bnn an1  + an1   ···   ann  + bnn

•  Multiplicação por escalar.


b11   ···   b1n k · a11   ···   k · a1n


.   ...   . =
  .   ...   .

bn1   ···   bnn k · an1   ···   k · ann

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