08/12/2021 09:00 Ainda há motivos para comemorar a reforma?
- Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper
Ainda há motivos para comemorar a reforma?
Por várias razões, é bastante reduzido, em termos proporcionais, o número de protestantes que valorizam e celebram a R neopentecostais, tendo surgido tardiamente e rompido com as Igrejas Históricas em diversos aspectos importantes, sentem p dos reformadores. Muitos batistas, quer por se considerarem diferentes das demais igrejas evangélicas, quer por verem a anteriores ao século 16, também não se identificam com a Reforma Protestante. Os metodistas mantiveram certos aspecto também produziram alterações significativas na mesma, como argumenta corretamente o historiador Mark Noll em sua ob Cristianismo (Cultura Cristã, 2000).
Restam os quatro grupos iniciais da Reforma do século 16: luteranos, calvinistas, anabatistas e anglicanos. Os anabatistas, rep pretenderam ser os “Reformadores da Reforma”, visto entenderem que os primeiros líderes não foram longe o bastante na su comunidade anglicana, em virtude do seu caráter misto protestante-católico, também hesita em assumir entusiasticamente os são especialmente os luteranos e os calvinistas que continuam a celebrar com maior ênfase o evento de 31 de outubro de historicamente os presbiterianos têm uma razão adicional para comemorar a Reforma, uma vez que os protestantes suíços desde o início a designação específica de “reformados”.
Infelizmente, nestes tempos pós-modernos, muitos presbiterianos têm nutrido dúvidas e ambigüidades quanto à identidade r nós o slogan historicamente insustentável e teologicamente contraditório Fides reformata et semper reformanda est, ou s reformando”. Os reformadores jamais concordariam com isso. A Igreja é que é passível de reforma (“Ecclesia reformata sed convicções básicas cristãs e reformadas, as verdades inegociáveis de “sola Scriptura”, “sola gratia”, “solo Christo”, “sola fide implicações. Comemorar a Reforma não é uma questão de saudosismo ou apego à tradição, mas significa reafirmar os confessados pelos reformadores, sem os quais ficaremos à deriva no mar de incertezas que caracteriza a presente era.