Você está na página 1de 20

Mauricio Comin Amboni

ENTREGA FINAL Profa. Dra. Mauricia Lima e Profa. Carla Camargo

PARALISIA CEREBRAL (DISFUNÇÃO NEUROMOTORA) INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA

Baseado no conceito Neuroevolutivo Bobath. Reciclagem 2008. Centro de Estudos Monika


Muller

As entregas devem ser realizadas em duplas, as quais os próprios alunos serão os pacientes e
fotógrafos, se revezando para cada atividade. Poderão também optar por vídeos.

GRUPO ESPÁSTICO – ENTREGA SEMANAL 2

1. Definição de espasticidade:
R) A espasticidade é um distúrbio adquirido no sistema nervoso central, que causa
incapacidade, produzindo dor, dificuldades funcionais e deformidades, neoplasias do
sistema nervoso, traumatismo crânio encefálico, lesão medular, AVC, e Encefalopatia
não Progressiva da Infância são algumas das causas da espasticidade. Ela é descrita
como aumento de tônus.

2. Fisiopatologia da Espasticidade:
R) Hipertonia muscular, hiperatividade e hiperreflexia.

• Mobilidade de tronco
Paciente deita de lado com os MMII semi flexionados, o fisio vai fazer movimentos de
extensão dos MMSS com uma pequena rotação de quadril, realizar movimentos leves
para mobilização de tronco.
• Mobilização de escápulas e movimentos de MMSS
Paciente sentada com a ajuda do fisioterapeuta faz a realização de abdução e adução
com rotação externa do membro superiores, realizar várias repetições o paciente com
o tempo o paciente obtém flexibilidade e amplitude de movimento, tendo uma
diminuição de rigidez nesse membro.
• Alongamentos p/ evitar as contraturas
O fisioterapeuta deve colocar o braço direito estendido à sua frente em direção ao
seu lado esquerdo, e com o auxílio do braço esquerdo deve fazer um pregão, um
pouco de força para que realize o alongamento do seu ombro.
Para as costas o fisioterapeuta fica atras do paciente, o paciente fica sentado em uma
cadeira ou em uma maca, com isso girar o tronco com pouco a pouco até chegar ao
seu limite, após fazer de um lado fazer do outro lado.
• Manuseios preferencialmente nos planos frontal, transverso e sagital

Plano Frontal: Paciente deitado numa bola, fazer elevação frontal como se fosse uma
abdominal, alongando os músculos isquiotibiais, proporcionando fortalecimento do
core.
Plano Sagital: Paciente sentado na cama elevar as mãos de forma medial com o fisio
apoiando seu tronco vai elevar os MMSS até acima da cabeça, cuidando sempre a
postura do tronco.

Plano Transverso: Paciente sentado, estimular o mesmo para que pegue um objeto de
um lado e levar esse mesmo objeto para o outro lado.
• Mobilidade pélvica
Paciente sentado na bola, o fisioterapeuta apoia as mãos nas costas do paciente
fazendo movimentos ativos de anteroversão, fazendo várias repetições para que o
paciente ganhe mobilidade pélvica.

• Orientação domiciliar de postura e utensílios (carrinho, cadeiras, almofadas etc)


Na hora de dormir, manter o paciente confortável, deitado lateralmente com uma
almofada entre as pernas, mantendo uma postura correta.

• Se apresentar grande escoliose:


Em pacientes com grande escoliose, fazer exercícios com que o paciente trabalhe a
área afetada, trabalhando a extensão dos músculos do tronco.
GRUPO ESPÁSTICO HEMIPLEGIA – ENTREGA SEMANAL 3

• Transferência de peso p/ o lado afetado

Paciente em posição ortostática com um apoio em umas das mãos, fazer com que o paciente
transfira o peso no membro acometido.
• Estimular a contração concêntrica do tronco do lado afetado

Paciente sentado, fisioterapeuta sentado atras do paciente, fazer com que o mesmo pegue o
objeto que está ao solo, realizando uma contração concêntrica de tronco.

• Estimular o apoio do MS afetado

Paciente sentado numa maca, fazer a transferência de peso para o membro afetado como um
apoio para sustentar o corpo, trabalhando para que haja uma estabilidade e extensão das
falanges.
• Estimular a funcionalidade do MS afetado

Paciente sentado na maca, fazer com que o mesmo pegue um objeto e transfira para o lado
oposto, utilizando o membro acometido, trabalhando a rotação de tronco.

• Estimular desde cedo a movimentação corporal e transições posturais

Paciente deitado numa maca/cama, estimular o movimento de sentar e após estimular o


movimento de levantar corretamente.
• Estímulos sensoriais

Paciente sentado numa cadeira com que fique o mais confortável possível, e fazer com que o
mesmo brinque com objetos de texturas diferentes fazendo assim com que os estímulos
sensoriais se aflorem.
DIPLEGIA

• Dissociação de MMII

Paciente deitado em decúbito dorsal, flexionar MMII numa posição de 90°, trabalhando os
músculos do core, abdômen, oblíquos.

• Mobilidade pélvica

Paciente em decúbito dorsal, fazer com que o paciente tire a dorsal do chão, estimulando a
mobilidade pélvica segurando por alguns instantes na posição final, realizando movimentos
leves.
• Alongamento de cadeia antero-interna de quadril

Paciente em decúbito dorsal, fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente, com uma das
mãos segurando na crista ilíaca e a outra estimulando um movimento lateral do joelho.

• Equilíbrio dos músculos do cinturão pélvico

Paciente em decúbito dorsal, o mesmo vai subir a região da dorsal mantendo os pés fixos ao
solo, manter essa posição por alguns segundos, pode-se também pedir para o paciente fazer
movimentos leves e repetitivos subindo e descendo a região da dorsal.
• Mobilidade tíbio társica

Paciente posicionado com um rolo em baixo do membro inferior, fazer o movimento jogando o
corpo para frente, deixando o membro inferior oposto bem esticado com as pontas do pé no
chão, estimulando assim a mobilidade tíbio tarsica.

• Movimentos no plano transverso

Paciente sentado numa bola com o fisioterapeuta atrás do mesmo, fazer movimento de
rotação de tronco, realizando movimentos laterais de membros superiores com o apoio da
bola.
GRUPO ATETOIDE – ENTREGA FINAL (TODO O TRABALHO COMPLETO)

Definição de Atetóide: Atetóide ou atetose é um sintoma neuromotor que tem como


característica o movimento lento, contorcido e involuntário, acomete as extremidades distais,
com contorção de membros, hiperextensão e flexão dos dedos, as causas mais comuns são a
encefalopatia não progressiva da infância, tumores cerebrais, derrame, entre outros.

Fisiopatologia do Atetóide: A fisiopatologia da atetóide é caracterizada por realizar a junção


da hipertonia e hipotonia muscular, podendo realizar a flutuação entre as mesmas, ocorrendo
a movimentação involuntária do tronco e dos membros. Ela é causada por conta de danos nos
gânglios da base do cérebro, ele funciona como regulador da função motora voluntária e o
movimento dos olhos, dando ao cerebelo a função de comandar a coordenação e o equilíbrio. 
• Alinhamento biomecânico (Orientação na linha média)

Paciente sentado em uma cadeira com ajuda do fisioterapeuta para manter a postura,
paciente vai pegar a sua frente um objeto (BOLA) em sua frente, com a mão e trazer o mesmo
para sua lateral depois soltar o objeto, com isso fazendo um movimento de pegar e soltar o
objeto, trabalhando também a sua linha média, rotação de tronco e biomecanica de punho.

• Controle e graduação dos movimentos e dos ajustes posturais

Paciente sentado em um local onde o mesmo possa fazer uma anteroversão pélvica, com os
pés e joelhos alinhados, os membros superiores apoiados a sua frente, com a ajuda do
fisioterapeuta o paciente tenta se levantar, trabalhando a descarga de peso nos membros
inferiores, depois ele irá ficar em pé, com o fisioterapeuta fazendo uma leve pressão para que
o paciente fique na postura correta.
• Prevenir deformidades e contraturas

Posição de quatro apoios, o paciente estica um dos quatro apoios, com um braço a frente
segurando um objeto (Bola), podendo alternando e se possível esticar uma perna e ficar em
dois apoios, trabalhando equilíbrio, força de lombar e tronco, força nos MMSS e nos MMII e
fortalecendo os músculos do core. Trabalhando a flexibilidade e força e realizando exercícios
nos músculos do core.

• Trabalhar contra a gravidade p/ conseguir estabilização proximal (Estimular fibras tônicas e


realizar descargas de peso)

Paciente sentado no chão em sereia, com os membros superiores apoiados em um rolo, com a
ajuda do fisioterapeuta realizará movimentos de tronco para frente e para trás, trabalhando
força de tronco, mobilização pélvica e linha média.

• Poucas atividades durante o tratamento

É indicado que não fique trocando o paciente de posição, para que possa ter um bom
desempenho e resultado em uma mesma posição do que ser desenvolvido em várias posições
de forma inadequada, com isso aproveitar sempre a posição inicial de trabalho e buscar
melhor os movimentos. Precisa ser um trabalho específico para o paciente para ter um bom
resultado.
• Atividades bilaterais de MMSS

O paciente em pé em frente a uma bola para que fique em extensão na postura corporal
correta, sempre com o auxílio do fisioterapeuta o paciente irá desenvolver algumas atividades
com um dos MMSS e com o outro MMSS irá fazer descarga de peso em cima da bola,
trabalhando alongamento de membros superiores, estabilização e postura corporal.

• Propriocepção

Com paciente em pé em um ambiente instável irá tentar se apoiar somente em uma perna e
deixar a outra suspensa, pode ter ajuda do fisioterapeuta para se manter na postura
adequada, com isso trabalhando a articulação tíbio társica e a propriocepção dos membros
inferiores e equilíbrio bilateral.
GRUPO ATAXICO -ENTREGA FINAL (TODO O TRABALHO COMPLETO)

• Estimular movimentos de tronco

Paciente sentado em uma bola ou em uma superfície instável, deve-se colocar um objeto em
suas mãos para que fique segurando enquanto realiza a rotação do tronco no plano
transverso, sempre mantendo o objeto estendido em linha média, com a ajuda do
fisioterapeuta ou até mesmo sem a ajuda, realizando isso em ambos lados.

• Promover movimentos em retificação postural usando superfícies instáveis

Paciente em uma cama elástica ou em uma superfície instável, posicionado em pé com apoio a
frente e o auxílio do fisioterapeuta, tentar manter a postura retificada e realizando
movimentos no plano sagital e coronal para trabalhar a propriocepção.
• Estímulo proprioceptivo, enfatizando a aferência

Paciente em posição ortostática, sob um plano irregular, onde ocorrera estímulos nas palmas
da mãos onde mandará para o cérebro um estimulo para que a palma da mão contraria do
movimento se feche.
• Movimentos com ritmo e sequência

Paciente em posição ortostática, o fisioterapeuta vai criar um circuito com alguns obstáculos
onde o paciente vai percorrer por esse percurso segurando uma bola em linha media para que
se mantenha uma postura correta de tronco, MMSS e MMII.

Você também pode gostar