Você está na página 1de 42

Cop - Clinica de Orientacao Psicologica Linhares Ltda - Me

em Regressao de memoria

Avalie
Avenida João Felipe Calmon, 926, Centro, Linhares, ES, 29900-010

● (27) 3371-1912
● (27) 3264-2465

Página Inicial
https://hugolapa.wordpress.com/tag/fazer-regressao-sozinho/
Terapia de Vidas Passadas e Espiritualidade Geral

TERAPIA DE VIDAS
PASSADAS
Destinado a informação a respeito de Terapia de Vidas
Passadas e espiritualidade em geral
Feeds:

Posts

Comentários

Posts Tagged ‘fazer regressão sozinho’

Resumo de Terapia de Vidas Passadas


Posted in TVP, tagged como saber vidas passadas, fazer regressão sozinho, Regressão,regressão a
vidas passadas, regressão de memória, regressão espiritual, regressão terapêutica, retrocognição,
terapia de regressão, terapia de regressão a vidas passadas,terapia de vivências passadas, TRVP,
TVP, ver vidas passadas on 13 de julho de 2012 | 8 Comments »

RESUMO DE TERAPIA DE VIDAS PASSADAS


A Terapia de Vidas Passadas tem vários nomes:

Terapia de Vivências Passadas (TVP)

Terapia de Regressão a Vivências Passadas (TRVP)

Terapia de Regressão a Vidas Passadas (TRVP)

Terapia de Regressão (TR)

Regressão Terapêutica

Na Parapsicologia é chamada de Retrocognição.

A Terapia de Vidas Passadas é, antes de tudo, uma prática terapêutica que visa a cura de
sintomas psíquicos. Não é o objetivo da Terapia de Vidas Passadas a busca da cura física. No
entanto, a cura física pode ocorrer na TVP e ela será uma consequência da cura psíquica e
emocional.

As supostas Vidas Passadas, algumas vezes, aparecem espontaneamente na regressão de


memória no consultório de alguns hipnotizadores. Alguns atribuem a fantasia, chamando de
memórias estranhas. O próprio Freud pode ter encontrado vidas passadas em suas
regressões. Terapeutas como Brian Weiss, Lívio Túlio Picherle, Fernando Rabelo, e outros
descobriram espontaneamente o fenômeno das vidas passadas dentro da hipnose.

Terapia de Vidas Passadas é uma abordagem terapêutica, e não apenas uma técnica
específica. Ela é um sistema de terapia, uma abordagem, uma linha terapêutica, e não apenas
um método ou técnica isolado de um contexto ou de uma abordagem de intervenção psíquica.
Não se pode conceber a TVP como uma técnica separada de uma abordagem que lhe dá
sustentação teórica. Dessa forma, a Terapia de Vidas Passadas é uma abordagem em si
mesma, e não apenas uma técnica.

A TVP não tem vínculo oficial com a Psicologia, a Medicina ou qualquer ciência humana.
Trata-se de um conhecimento independente.

A Terapia de Vidas Passadas não tem origem numa revelação espiritual. Ela é uma terapia
que teve origem em pesquisas empíricas. Qualquer linha que afirme sua origem numa
“revelação superior” de “mestres” ou “espíritos” está automática e necessariamente excluída
da TVP.

Alguns terapeutas usam a hipnose sugestiva; outros, no entanto, usam apenas técnica de
indução não-hipnótica, baseada no relaxamento, concentração e visualização de imagens. A
hipnose não é essencial à TVP. Alguns terapeutas ainda utilizam hipnose, mas a maioria dos
terapeutas de regressão atuais se utilizam de métodos não-hipnóticos. Os métodos não
hipnóticos são menos invasivos e indutivos.

A TVP funciona de forma semelhante a uma psicoterapia, com várias sessões que podem
levar meses de duração, com um trabalho sequencial, estruturado e progressivo de métodos
para se alcançar os conteúdos mentais latentes e as experiências traumáticas de vidas
passadas.

Na TVP não vamos apenas lembrar o passado, como se fosse apenas uma informação teórica
e intelectual. Nós vamos, isso sim, reviver o passado, experimentá-lo, reatualizado, e sentir
toda a carga do passado no presente, no aqui e agora. A TVP não é mera lembrança ou
recordação, mas experiência direta.A TVP pode levar uma pessoa a regressar no tempo até
os primeiros períodos da vida atual – como infância, nascimento e vida intrauterina. No
entanto, a TVP declara ser possível conduzir o ser humano a estados de consciência
anteriores ao nascimento físico e a fase intra-uterina; estados que transcendem a perspectiva
de sua personalidade atual e que alcançam aquilo que conhecemos por “encarnações
passadas”.

A Terapia de Vidas Passadas trabalha com a hipótese da reencarnação. A reencarnação é


apenas uma dentre outras hipóteses que tentam explicar as visões, sensações e emoções
que surgem durante a regressão. Outras explicações são a fantasia, a fraude, a memória
genética, a criptomnésia, etc. A reencarnação, no entanto, é a hipótese mais aceita entre os
terapeutas e a que oferece a melhor base de trabalho.

Um dos princípios básicos da TVP é este: as memórias do passado influenciam o nosso


presente. O inconsciente é atemporal, isso significa que o que ocorreu no passado pode estar
presente em nós. Essas memórias podem criar conflitos, sintomas, bloqueios, transtornos e
dificuldades diversas. Mas essas memórias não geram apenas reflexos negativos, elas
também podem gerar efeitos positivos na vida atual.A única justificativa de se voltar ao
passado e resgatar uma memória é o fato de que essa memória continua dentro de nós e nos
influencia nos dias de hoje. O passado não está lá longe, está aqui e agora, presente,
vibrando e pulsando, pedindo uma significação, descarga e compreensão. O passado está
dentro de nós e nos constitui como seres humanos.A TVP absorve alguns princípios das
tradições espirituais, mas isto ocorre por que as evidências clínicas apontavam nesta
direção.A TVP não é ciência, e nem é aceita pelos conselhos de Psicologia, de Medicina, de
Enfermagem, ou qualquer outro. Apesar de seguir uma metodologia científica e empírica,
baseada na experiência e na comparação dos dados de muitos casos, conceitos abstratos
como reencarnação, karma, corpo espiritual, entrevidas, etc, ainda a impedem de ser aceita
pela maior parte da comunidade científica.

A TVP não tem como objetivo a pesquisa para se comprovar a reencarnação, pois, como há
dissemos, é uma abordagem terapêutica. O objetivo é o bem estar físico e emocional das
pessoas.

A TVP é considerada mais rápida em seus resultados do que as psicoterapias convencionais.


Denis Kelsey, trabalhando com a regressão a vidas passadas, disse: “Em um período máximo
de doze horas de terapia de regressão, eu posso realizar aquilo que um psicanalista
demoraria três anos.” Apesar disso, a TVP não é uma panacéia, ela não cura ou resolve todos
os problemas e tampouco funciona para todas as pessoas, assim como qualquer técnica ou
terapia científica ou não científica.

TVP não cura doenças, nós dizemos que ela promove um alívio de sintomas. Se um terapeuta
prometer cura, desconfie. Além de estar prometendo algo que pode não cumprir, pode estar
praticando exercício ilegal da medicina. Nenhum terapeuta pode prometer cura física,
podemos apenas dizer que vamos harmonizar as emoções, e com isso, um bem estar físico
pode ser alcançado.

A TVP busca encontrar nossos “eus” do passado, aqueles personagens que estão dentro de
nós e que continuam influenciando nossas escolhas e nossa vida.

A experiência das vidas passadas durante a regressão é independente das crenças dos
indivíduos. Uma pessoa não precisa acreditar em vidas passadas para realizar a regressão e
ver uma vida passada, assim como ninguém precisa acreditar no efeito de um medicamento
alopático para ele causar efeitos específicos em nosso organismo. Céticos ou religiosos
ortodoxos têm a mesma probabilidade de verem vidas passadas e se beneficiaram da terapia
do que os crentes na reencarnação.A terapia de vidas passadas não é uma religião e nem
está ligada a qualquer credo estabelecido, ou a qualquer instituição, nem direta nem
indiretamente. A TVP tem seu próprio campo de investigação e não aceita imposições
religiosas dentro de sua abordagem clínica. Alguns terapeutas superficiais podem tentar trazer
à TVP conceitos de sua religião preferida, mas isto é um grande equívoco. Alguns termos
como “alma”, “espírito”, “reencarnação”, “corpo espiritual” são adotados por serem os mais
comuns, mais conhecidos e para o público conseguir formar uma ideia aproximada do que
ocorre durante as sessões. Mas estes são termos utilizados em várias religiões e não são
exclusivos de nenhuma doutrina ou culto, posto que possivelmente representam ideias
universais.

PRINCIPAIS CONCEITOS E IDEIAS

Reencarnação: Significa literalmente “retorno à carne”. É a lei dos nascimentos e mortes; a


teoria das vidas sucessivas da alma. Também chamada de Palingenesia. Os seres precisam
nascer, viver e morrer muitas e muitas vezes como forma de se desenvolverem e aprenderem.
A ideia do renascimento está abundantemente disseminada entre as mais diferentes culturas
antigas. O renascimento estaria presente não apenas nos seres humanos, mas em animais,
vegetais, minerais, em todos os seres e coisas do universo em seus mais variados graus de
existência. A reencarnação pode explicar todas as diferenças sociais, os privilégios de classe,
as tendências humanas, as diferenças fisionômicas, os graus de inteligência, as habilidades e
faculdades que emergem em terna idade. Pode explicar o motivo de pertencermos a uma
família, as disputas entre as pessoas, as simpatias e as antipatias, as semelhanças de
pensamentos e modos de ser. O que diferencia os homens e os faz superiores e outros
inferiores; os conflitos entre as nações, as guerras entre países que devastaram milhões; a
aparência, a beleza física, as marcas de nascença, as deformidades orgânicas, as
malformações físicas, as inclinações boas ou ruins, as aspirações, os desejos mais ocultos do
coração humano, os ideais e as tendências, etc. Tudo isso pode ser explicado pela
reencarnação. A reencarnação nos torna responsáveis pelo que nos ocorre em nossa vida.
Ideias de acaso, sorte e azar passam a não fazer sentido quando aderimos a ideia da
reencarnação, pois tudo o que acontece é um resultado de nossas ações, escolhas, emoções
e pensamentos. Pesquisas com a TVP mostram que a vinda à matéria não é compulsiva, mas
na maioria das vezes os espíritos aceitam nascer, pois entendem que essas experiências são
importantes para o seu desenvolvimento espiritual. A reencarnação é, ao mesmo tempo, uma
prisão e uma benção. É uma prisão para o eu humano ainda limitado, e uma benção para o
espírito que anseia pelo despertar espiritual. Embora a expressão “vidas passadas” ou “vidas
sucessivas” seja utilizada, não devemos esquecer que a vida do espírito é apenas uma. Não
existem muitas e muitas vidas, há apenas uma vida, que é a vida da alma, do espírito, ou do
ser cósmico que somos. Grandes personalidades acreditavam na reencarnação, como Jesus,
Buda, Krishna, Goethe, Lessing, Giordano Bruno, Platão, Pitágoras, Allan Kardec, Charles
Fourier, Schopenhauer, Frederico, o Grande, Goethe, Swedeborg, Gandhi, Immanuel Kant,
William Blake, Schiller, Mazzini, Leon Tolstoi, Arthur Conan Doyle, Gustav Mahler, Henry Ford,
General Paton, Aldous Huxley, Plotino, Orígenes, Tertuliano, Jâmblico, Pórfiro, Cícero, dentre
muitos outros. As maiores fontes de conhecimento sobre a reencarnação que temos acesso
aqui no ocidente são: a tradição Hinduísta, a Teosofia de Heleva Blavatsky, o Espiritismo de
Allan Kardec, as leituras de Edgar Cayce e os trabalhos de Albert de Rochas. As maiores
evidências ou sinais de que a reencarnação existe são: doenças e sintomas congênicos
(doenças que não tem uma explicação na vida atual e nem uma condição clínica que
fundamente sua existência; Sonhos repetidos (sonhos que revelam experiências de vidas
passadas, que são a forma mais comum de regressão espontânea que existe); a genialidade,
os meninos prodígios e as vocações inexplicadas (ideias inatas, talentos raros precoces e
vocações que não foram desenvolvidas na vida atual são boas evidências de que existem
vidas passadas); Marcas de Nascença (marcas, sinais, vermelhidão, traços na pele, e outras
características físicas podem ser um reflexo de experiências traumáticas ou outros tipos de
experiências que a pessoa viveu em outras vidas); traumas, fobias e sintomas sem causa
aparente (quando uma pessoa tem sintomas que não encontra qualquer início na vida atual, é
possível e até provável que a causa se encontra em outras vidas); simpatias e antipatias não
explicadas (aqui entra o amor à primeira vista, afinidades, paixões, sentimentos fortes de amor
ou ódio, aversão ou repulsa, assim como antipatias gratuitas que sentimos por pessoas que
sequer conhecemos, ou que nada nos fizeram na vida atual que justifique tais sentimentos);
recordações de vidas passadas em crianças (existem e são em grande número).

Metempsicose: A ideia de que os seres humanos podem voltar a nascer como animais. Essa
noção não encontra base na terapia de vidas passadas.Lei do Karma: Karma é uma palavra
sânscrita que significa “ação”. Diz-se da lei de ação ou reação, ou lei de causa e efeito. Tudo
que realizamos retorna para nós. Colhemos aquilo que plantamos. O que somos hoje é um
resultado de tudo aquilo que plantamos no passado desta vida e de todas as nossas vidas
anteriores. O karma não é algo fixo ou definitivo, ele pode ser modificado pelas nossas ações
atuais e pelo aprendizado, perdão, arrependimento e reparação dos erros passados. O karma
será mais grave ou menos grave dependendo da nossa intenção. Ele também varia em função
do grau de conhecimento e maturidade de uma alma. Isso significa que quanto mais instruída
é a alma, mais ela deverá se responsabilizar pelos seus atos e decisões. Não são apenas
ações que criam um bom ou mau karma, mas também sentimentos e pensamentos. Existe
também o karma coletivo, que é o karma de uma família, um grupo maior de indivíduos, um
país, um planeta, etc.A Terapia de Vidas Passadas pode tratar diversas fases ou período da
vida, tais como:

Adolescência: Representa o intervalo entre a infância e a vida adulta. É uma fase de


desprendimento da dependência dos pais e da busca de uma identidade própria, por isso é
um período caracterizado por muitos conflitos, choques e transições turbulentas. Fase de
autoafirmação e contestação de regras, papéis e autoridades. Embora seja raro, o terapeuta
pode identificar e tratar situações, traumas e conflitos da adolescência.
Infância: É a fase das primeiras experiências da alma em um novo corpo físico. É
caracterizada pelo desafio de passar pelo crescimento físico, assumir o controle do
organismo, estar suscetível a muitas influências, principalmente dos pais; estar dependente e
vulnerável ao meio ambiente e todos os seus percalços. A infância é a fase da formação da
personalidade e dos principais traumas que ficam para toda a vida. É possível regressar a
essas situações, verificar sua influência atual e tratá-las.

Nascimento: Período de passagem entre a formação do corpo no útero materno e a chegada


na vida física.Representa um choque para a alma vindoura com a entrada definitiva no corpo e
o primeiro contato (geralmente pesado) com o meio ambiente. É considerado um trauma em si
mesmo. O nascimento pode também trazer conflitos e sintomas, por isso ele deve ser
adequadamente tratado.

Vida intrauterina: Esta é a fase mais próxima do plano espiritual, que se caracteriza pela
formação do novo veículo a ser usado pela alma durante toda a vida. A fase uterina é ainda
mais suscetível de receber impressões dos pais do que a infância. As pesquisas com a TVP
indicam que muitos traumas de vidas passadas são reestimulados durante a gestação pela
força de certos acontecimentos. É possível retornar ao útero materno e rever a influência
positiva ou negativa que o feto e o espírito (que aguarda a entrada no corpo) receberam antes
do nascimento.

Roteiro kármico: Também chamado de “programa de vida” ou “proposta encarnatória”. É


uma reunião que se realiza antes da fase uterina, ainda no plano espiritual. Geralmente é feita
na presença de outros espíritos (com os quais vamos conviver na vida física que virá) e
também com espíritos superiores, chamados de senhores do karma. A alma deve programar
toda a sua existência, com situações mais ou menos rígidas pelas quais deve atravessar para
ser testada e assim aprender e evoluir. As escolhas de como será a vida cabem a alma, mas
ela pode não estar apta a decidir sobre tudo por causa do sua ignorância ou imaturidade
espiritual. Nessa circunstância entram em cena os “senhores do karma”, ou “planejadores”,
que ajudam nessa programação de vida.

Entrevidas ou intermissão: O entrevidas significa literalmente “entre uma vida e outra”.


Representa o estado de passagem da alma entre duas encarnações, onde o espírito deve
realizar certas tarefas e aguardar seu próximo nascimento. É o período que a alma passa no
plano espiritual, também chamado de intermissão na TVP. A descrição do que contém nesse
período é polêmica. Muitos falam de cidades espirituais ou colônias. Outros falam de um
tempo maior ou menor de estadia no plano espiritual que pode variar de algumas poucas
semanas a vários séculos de duração, talvez dependendo do nível de desenvolvimento do
espírito (alguns afirmam que, quanto mais rapidamente ele reencarna, mais inferior é a alma).
Dizem também que o tempo flui de modo diferente quando a alma se encontra fora dos
limiares do plano material denso. Algumas pessoas encontram seu ser real e essencial, seu
espírito puro, no estágio entrevidas, pois estão despojadas de matéria, da forma e das
tendências das personalidades. Mas alguns resquícios de comportamento, dos padrões
emocionais e dos apegos ainda permanecem. Há zonas superiores, mais sutis, onde os
espíritos vivem regidos pela lei do amor e da harmonia; e há zonas inferiores, mais densas,
onde os espíritos vivem sobre as regras das paixões, dos instintos, da animalidade, e das
emoções inferiores. Os impulsos e desejos internos é o que define as afinidades e as zonas
mais ou menos elevadas as quais um espírito deveria permanecer durante a intermissão.
Regredir ao espaço entrevidas pode também trazer benefícios terapêuticos, mas não tanto
quanto o regresso e o tratamento das vidas passadas.

Morte física: Retornar e reexperimentar a fase da morte numa vida passada é de suma
importância para a alma. A morte e o nascimento são os dois maiores traumas que os seres
humanos podem atravessar. A forma e as condições pelas quais morremos numa vida
passada pode determinar a vida futura, e ser fonte de diversos sintomas e conflitos atuais.
Uma morte mal atravessada, mal digerida, repentina, traumática ou inconsciente pode trazer
inúmeros problemas. Essa é, sem dúvida, a experiência mais intensa que podemos ter e a
que mais se repercute em nós.

Raymond Moody, pesquisador que cunhou o termo “Experiência de Quase Morte”, investigou
a TVP e fez um resumo das suas principais características:

As Experiências de Vidas Passadas são geralmente visuais.

As Regressões a vidas passadas parecem ter vida própria.

As Imagens dão a estranha impressão de familiaridade.

O indivíduo se identifica com um personagem.

Emoções de vidas passadas podem ser revivenciadas durante a regressão.


Os eventos de vidas passadas podem ser vistos sob duas perspectivas distintas: primeira e
terceira pessoa.

A experiência geralmente reflete questões atuais da vida da pessoa.

As condições mentais podem realmente melhorar depois da regressão.

As regressões podem afetar as condições clínicas.

As regressões se desenvolvem conforme os significados e não segundo uma sequência


histórica.

Regressões a vidas passadas se tornam mais fáceis com a repetição.

A maior parte das vidas passadas é comum.

CONTRAINDICAÇÕES

Gravidez

Psicose e pré-psicose

Problemas Cardíacos

Surdez

Epilepsia

Asma (somente quando acompanhada da bombinha).

Pressão Alta (só se pode fazer quando a pressão sanguínea estiver controlada por
medicamentos).
Deficiências mentais, retardamento

Pós-prandial.

AS DISTORÇÕES

São ideias equivocadas ou distorcidas que estão propagadas sobre a TVP, mas nenhuma
destas ideias é real:

A TVP é uma terapia perigosa (FALSO: o único perigo é fazer nas contraindicações ou com
um terapeuta desqualificado).

Posso ficar preso ao passado ou a uma vida passada (FALSO: ninguém fica preso ao
passado).

Reviver uma vida passada pode fazer a pessoa surtar ou enlouquecer (FALSO:ninguém surta
ou enlouquece fazendo a TVP).

Ficarei inconsciente e não me lembrarei de nada depois (FALSO: apenas em raríssimos


casos isso ocorre).

A maior parte das pessoas que fazem regressão diz ter sido pessoas famosas (FALSO: a
maioria das pessoas foram pessoas simples, vivendo uma vida simples. É raríssimo encontrar
alguém que se veja como um personagem histórico de destaque).

É preciso equilibrar a pessoa antes de fazer a regressão a vidas passadas (FALSO: a própria
TVP ajuda a equilibrar a pessoa).

Espíritos de luz podem bloquear o processo (FALSO: o bloqueio existe apenas em nossa
mente, e é determinado pelo nosso querer e por processo de resistência inconscientes).

A TVP só deve ser procurada em último caso (FALSO: a TVP pode ser procurada em primeiro
lugar. Em caso de doença física, deve-se sempre procurar ajuda médica antes da realização
da TVP).
Vida de algoz pode provocar culpa ou remorso (FALSO: ninguém fica se sentindo culpado ou
com remorso por descobrir que provocou sofrimento a outros em vidas passadas).

Minha convivência com familiares pode ser prejudicada após saber de coisas ruins que
ocorreram em vidas passadas (FALSO: as relações com nossos entes queridos e pessoas
próximas tendem a melhorar após a terapia.)

A REGRESSÃO

A regressão de memória tem dois significados principais:

Ela pode se referir à técnica utilizada, a técnica que permite a regressão de memória. Ou pode
significar a capacidade humana de relembrar, reviver, reexperimentar, reavivar, ou trazer à
tona nossa memória do passado desta vida ou de outras vidas.

Regressão é basicamente o ato de recuperar memórias perdidas e revive-las.

Quanto à intenção, a regressão de memória pode se apresentar de duas maneiras:

Regressão espontânea ou provocada: a regressão de memória pode ser espontânea,


ocorrendo sem a participação de um profissional, onde a própria pessoa vê por si mesma uma
ou mais vidas passadas. A regressão provocada ocorre geralmente com a utilização de várias
técnicas de indução a um estado alterado de consciência.Quanto ao tipo, ela pode se
apresentar como:

Regressão terapêutica: Esta é a regressão provocada por um profissional terapeuta, onde se


busca a causa de sintomas e se trabalha sobre eles visando a cura. Praticam esta abordagem
terapeutas consagrados como Morris Netherton, Roger Woolger, Hans Tendam, Edith Fiore,
Bruce Goldberg, dentre outros.

Regressão de pesquisa: Esta é a forma de regressão que possui uma orientação de


pesquisa, a fim de comprovar ou não a realidade da existência de vidas passadas e da
reencarnação. Praticaram este tipo de regressão Albert de Rochas, Helen Wambach, Leon
Denis, Gabriel Dellane, Hermínio Miranda, Hernani Guimarães Andrade, dentre outros.Há
vários tipos e condições diferentes de regressão:A Regressão espontânea: Um tipo de
regressão que ocorre sem ser provocado por técnicas, uma forma não intencional de
regressão. A regressão espontânea é mais comum do que se imagina. Ocorre principalmente
pela via dos sonhos, mas também pela visita a um local antigo, pelo contato com
determinadas pessoas, por algumas doenças, por substâncias psicoativas, por filme, livro ou
referências diversas sobre países, culturas, geografias, climas, etc; pelo relaxamento,
meditação ou outras práticas espirituais, dentre outras formas de gatilho que podem fazer
surgir memórias espontâneas de outras vidas.TIPOS DE REGRESSÃO ESPONTÂNEA

Regressão espontânea pode ser ativada por dezenas de estímulos e circunstâncias, vejamos
os principais:

Regressão pelos sonhos: Esta é a forma mais comum de regressão espontânea. Pessoas
sonham muito com suas vidas passadas.
Deja vu: Significa “já visto”. Quando as pessoas passam por locais ou situações e tem a nítida
impressão de já terem vivido ou cruzado aquele local antes.

Recordação pelo reconhecimento instantâneo de uma pessoa: Após um inesperado


encontro com alguém que convivemos em outras encarnações, uma regressão espontânea
rápida ou uma ligeira impressão de familiaridade pode trazer informações de nossas vidas
passadas.

Recordação por associação de fatos: Situações que passamos na vida atual que são
parecidas com circunstâncias já vividas no passado de outras vidas podem trazer à tona uma
memória perdida de outra encarnação.

Recordação provocada pelo contato com lugares: Visitas a países, construções, templos,
catedrais, cidades, monumentos, e outros locais que tivemos um contato mais prolongado e
uma experiência mais intensa em vidas passadas podem, algumas vezes, ativar lembranças
mais ou menos nítidas destes mesmos lugares.

Recordação provocada por doenças graves ou traumas intensos: Alguns traumas muito
intensos e também doenças graves podem abrir nossa consciência e evocar memórias
perdidas de um passado remoto.

Recordação provocada por surtos psicóticos ou transtornos diversos: quando uma


pessoa cai num surto psicótico, o conteúdo dessa explosão de sentimentos pode retratar
certos acontecimentos vividos em outras vidas. O próprio surto pode ter relação com algo
ocorrido em vidas passadas.

Recordação por manifestação da personalidade de vidas passadas em casos de


transtornos dissociativos: Isso ocorre no chamado “Transtorno Dissociativo de Identidade”,
onde o paciente passa a expressar duas ou mais personalidades diferentes da personalidade
normal. O próprio transtorno pode já caracterizar uma regressão espontânea onde as nossas
vidas passadas falam por nosso intermédio.

Recordação por ativação de faculdades paranormais: Quando uma pessoa tem sua
paranormalidade ativada, junto com ela podem vir cenas, sensações, emoções e informações
diversas sobre uma ou mais vidas passadas. Paranormais ou médiuns passam a conhecer,
alguns desde tenra idade, uma vida ou mais de uma vida passada.

Recordação por uso de substâncias psicoativas: Utilizado em culturas antigas, no


Xamanismo e em outras correntes. Muitas substâncias podem fazer emergir memórias de
vidas passadas durante rituais ou profundas introspecções. É preciso cuidado com o uso
exagerado dessas substâncias.

Outros ativadores de regressões espontâneas são:

Recordação por Obsessão Espiritual:

Recordação por experiência fora do corpo

Recordação por EQM (experiências de quase morte)

Recordação por meditação ou experiências místicas:

Pela intervenção de espíritos

Por entidades através de médiuns

Por sensitivos ou videntes

Recordação por passes magnéticos

OUTROS TIPOS DE REGRESSÃO

Regressão em Grupo: É a regressão feita com duas ou mais pessoas. Pode tratar um grande
número de pessoas ao mesmo tempo, mas o faz de uma forma superficial. Tem seus pontos
positivos e negativos.
Regressão Simbólica: Essa regressão ocorre sem conteúdos literais, mas com uma vivência
simbólica. Ocorre apenas em alguns poucos casos. Aqui não se vê uma vida passada tal
como ocorreu, mas sim pela via simbólica. O inconsciente vai produzindo símbolos.

Regressão a outros reinos ou fases de evolução: É possível uma pessoa se perceber


como sendo um animal qualquer numa vida passada (mamíferos, dinossauro, aves, peixes,
etc). As vidas passadas de animais ocorrem antes do início das vidas passadas como seres
humanos. A TVP não oferece qualquer base para a ideia de que os seres humanos podem
retornar ao reino animal. Também é possível se fazer a regressão a vidas no reino vegetal,
onde as pessoas se veem como árvores e plantas de diversos tipos. Por outro lado, embora
isso seja bem raro, algumas pessoas também se veem com vidas minerais, sendo pedras de
vários tipos ou cristais. Alguns dizem que anterior ao reino mineral há outros reinos de
evolução, como o gasoso e o elétrico, que seriam inferiores. Há possibilidade de se ir além, e
se ver ainda em outros reinos ou padrões de existência, como universos onde tudo é energia,
vibrações, correntes de forças e sintonias. Também já foram encontrados seres geométricos,
anjos e seres cósmicos diversos. Além disso, hipoteticamente, é possível retornar até a
Criação do próprio Universo e se banhar na própria energia criativa de onde tudo provém.
Francesca Rossetti é uma terapeuta que defende esta possibilidade. No entanto, tudo isso é
apenas uma teoria, e ainda precisa de mais experiências até ser mais aceito.

A Regressão em Espíritos: A regressão pode ocorrer em encarnados ou desencarnados, no


plano visível ou invisível. É possível realizar a regressão de memória em espíritos e faze-los
ver suas vidas passadas. Pode ser usada também como técnica de desobsessão em centros
espíritas, nos obsessores incorporados em médiuns.

A Regressão a vidas felizes: São vidas em que a maior parte do tempo, ou todo o tempo
gozamos de imensa alegria, bem estar e plenitude. As vidas felizes não são muito comuns de
serem vistas na TVP. As vidas infelizes e sofridas aparecem bem mais e são o foco da
intervenção na terapia. Vidas felizes, apesar de trazerem boas recordações e um sentimento
positivo para a vida atual, podem gerar apego e saudade, o que pode prejudicar a vida atual.

Regressão a vidas paralelas: Vidas paralelas são vidas em potencial; vidas que iriam se
realizar caso tivéssemos tomado outras decisões. São linhas de vida que correm em paralelo
na vida normal. Na TVP, é possível relembrar também as vidas paralelas, mesmo que elas
não tenham se manifestado e só existirem enquanto uma possibilidade de realização. Ver as
diferentes linhas de vida pode nos ajudar a reconhecer as escolhas equivocadas ou acertadas
que fizemos.

Progressão a vidas futuras: Além de ver o passado, é possível também, em alguns casos,
ver o nosso futuro desta vida, ou mesmo ver vidas futuras. As vidas futuras, porém, são
apenas uma possibilidade, uma linha possível de futuro. Não é certo que elas vão se
concretizar; depende sempre de nosso livre arbítrio. Porém, são situações que podem de fato
acontecer. É possível ver diferentes linhas de futuro com base em nosso karma. Ver um futuro
possível pode nos ajudar a rever certos comportamentos atuais e ajudar uma mudança de
rumo em nossa vida, para que um futuro negativo não se torne realidade.

Autorregressão: É quando a própria pessoa provoca a regressão sem qualquer ajuda


externa de um profissional. A autorregressão além de ser ineficaz terapeuticamente na grande
maioria dos casos, pode também fazer vir à tona certas experiências que sozinhos não
estamos aptos a lidar. Por isso, ela não é indicada.

Regressão a vida mais espiritual: Esta é a regressão que se faz a vida em que a alma
atingiu o grau mais elevado de sua condição espiritual no planeta Terra. Essas vidas são
caracterizadas por períodos muito longos de meditações e práticas espirituais, ou por
treinamentos e exercícios místicos em templos iniciáticos do passado. As vidas mais
espirituais podem ser vividas em qualquer país, mas são mais comuns na Atlântida, no Egito,
na Índia, no Tibet e na Grécia. De tempos em tempos, as almas são colocadas em
circunstâncias onde há um terreno fértil para o crescimento interior. A vida mais espiritual fica
arquivada em nosso banco de dados espiritual e se transforma num farol de luz para as outras
existências. O grande interesse demonstrado por algumas pessoas pelo esoterismo,
espiritismo, espiritualismo, misticismo, etc, pode ser um efeito de uma ou mais vidas
espirituais, assim como uma vida devotada a uma religiosidade mais intensa, com ou sem
uma doutrina.

Regressão a outros mundos: A vida extraterrestre é percebida por um número considerável


de remigrantes. Algumas pessoas estão encarnando pela primeira vez na Terra, pois antes
viviam em orbes extraterrestres, físicos ou não-físicos. A vida extraterrestre pode trazer
saudade, nostalgia, estranhamento ao corpo físico e das condições planetárias, e um
desajuste ao mundo atual, pois muitos mundos são mais elevados do que a Terra, e as
pessoas que agora nascem em nosso mundo guardam lembranças fortes, saudade e até
mesmo um apego de vidas passadas em civilizações além da Terra. Nesse sentido, as vidas
em outros mundos podem trazer repercussões negativas para a vida atual, que também
podem ser tratadas na terapia de vidas passadas.

AS REPERCUSSÕES DE VIDAS PASSADAS

Um dos pilares do estudo e da pesquisa da Terapia de Vidas Passadas é buscar entender


como uma existência passada produz consequências na vida atual. As chamadas
“repercussões kármicas” de Hans Tendam são o modelo mais aceito entre os terapeutas para
se classificar a causa e o efeito da reencarnação em nossa vida atual. As cinco repercussões
principais são:

Trauma: É comumente definido como uma ferida ou ruptura no organismo. Há o trauma físico,
ferida ou pancada que produz uma reação do organismo, como o inchaço. E há o trauma
psicológico, que se entende como um dano na estrutura do ego ou da personalidade. O
trauma psíquico é relativo, ou seja, não se manifesta em todos da mesma maneira e com a
mesma intensidade. Dependendo de como absorvemos o trauma, ele terá mais ou menos
poder dentro de nós. Um trauma pode durar semanas, meses, anos, uma vida inteira ou
mesmo várias vidas corpóreas. Quando um trauma físico provoca uma ferida, caso alguém
toque nela, o resultado é certamente a dor. O mesmo ocorre com o trauma psicológico:
quando alguém “toca” numa ferida psicológica, o resultado é a dor psíquica, a fuga, a esquiva,
uma reação forte contrária, dentre outros mecanismos de defesa. O trauma mais forte é
considerado a morte. É muito comum a morte ocorrer junto com um trauma, ou a forma como
se morreu ser o próprio trauma. Traumas de vidas passadas são os mais comuns geradores
de problemas na vida atual, embora existam outros.

Hangover: Trata-se de um estado experimentado por uma alma durante a vida caracterizado
por uma desesperança muito grande, provocando um descontentamento geral. É um
sentimento de cansaço, uma dificuldade de sentir emoções mais profundas. Diferentemente
do trauma, o Hangover não foi criado num momento específico, mas numa série repetitiva de
situações, estabelecendo uma sensação de apatia e superficialidade da vida interior. Sentimos
uma espécie de derrota. Como se tivéssemos perdido a nós mesmos, sem disposição para
lutar. Entorpecimento, apatia, superficialidade, vazio, tédio, repressão são algumas
características dos hangovers. Podem vir de vidas longas e repetitivas de atividades
domésticas. Podem vir também de vidas de escravidão, trabalhos forçados, pobreza, servidão
e prostituição. Sentimos que nada vai mudar, que não há o que fazer; vamos murchando e
perdendo nossa capacidade de reagir.
Postulado de Caráter: Um postulado de caráter pode ser definido como uma decisão,
autoimposição, crença, ideia-fixa ou programa mental. Tendam define como “representações
verbais dos elementos do nosso caráter”. São padrões rígidos e inflexíveis de crenças
construídas e compulsivamente repetidas. São opiniões e atitudes persistentes e subjacentes
ao nosso caráter, ou seja, a nossa estrutura psicológica. Por exemplo: “Sou um fracasso”;
“Não sirvo pra nada”; “Não tenho escolha”; “Nada em minha vida anda”; “Ninguém gosta de
mim”; “Nenhum homem presta”; “Ninguém é confiável”; são alguns exemplos básicos de
postulados de caráter. Os postulados passam de uma vida a outra, e podem ser gerados por
traumas ou mesmo hangovers. Existem níveis mais e menos profundos de postulados, e
postulados mais ou menos arraigados. Postulados podem gerar problemas diversos,
bloqueios, dificuldades, preconceito, temor, rixas, disputas, irreflexão, impulsos, reatividade,
conservadorismo, moralismo, liberalismo extremo, dentre muitos outros efeitos. Postulados
também podem mudar nossa opção sexual e causar bloqueios afetivos. Se fui traído numa
vida passada pela esposa que amava, posso decretar que “Nunca mais quero saber de
mulheres”. Um postulado pode ser um programa autorrealizável. Se creio em algo, a
tendência é criá-lo. Exemplo: “Sou um fracasso”. Acreditar nisso inibe nossa capacidade de
estudar, se aperfeiçoar e crescer. Naturalmente, nossa chance de sucesso se torna bem
reduzida.

Pseudo-Obsessão: Trata-se da obsessão de nossas próprias personalidades de vidas


passadas diante de nossa personalidade atual. A pseudo-obsessão se caracteriza pela
influência da personalidade do passado. Tendam define da seguinte forma “As Pseudo-
obsessões são personalidades anteriores que vivem em torno ou dentro de nós como se
fossem outras pessoas”.(…) “Um pseudo-obsessor não é um resíduo parcial de uma vida
passada e sim a personalidade total dessa vida passada”. É como se dentro de nós existissem
vários personagens diferentes, cada um com sua história e suas características. a grande
causa da pseudo-obsessão é uma morte não-assimilada e incompleta, ou seja, quando uma
pessoa passou pela transição mas reteve algo da experiência de morte. A melhor forma de
tratar uma pseudo-obsessão é a renovação da experiência de morte dessa personalidade.
Como diferenciar uma pseudo-obsessão de uma obsessão? A primeira é uma parte de nós,
um eco do passado, uma persona que fomos nós mesmos e que continua existindo
isoladamente. A segunda é uma entidade espiritual própria, independente, que se liga a nós
por alguma razão.

Alienação: É um conceito formulado por Hans Tendam. No sentido em que a TVP atribui a
essa palavra, nada tem a ver com alienação social, ignorância, falta de conhecimento da
realidade que nos cerca. Trata-se de um sentimento ou estado de não pertencimento ao lugar
em que se encontra ou de se estar “fora de casa”; distante do “nosso lugar” no cosmos. Ser
um “estranho no ninho”, não ser daqui; sentir saudade de outro lugar ou outra época. A
alienação tem como resultado sentimentos de nostalgia, isolamento e abandono, além de
desadaptação ao mundo. A pessoa sente-se meio perdida num mundo que não é o seu.
Alienação no sentido de alguém sentir-se um alienígena no seu contexto de vida atual. A
pessoa se percebe como um estranho, alguém de fora, que não faz parte de sua realidade
atual, ou mesmo do planeta Terra. Alguns se sentem meio que “perdidos” neste planeta, sem
entender o que fazem aqui, qual a sua função ou como devem se adaptar ao mundo. Apesar
de esta ser uma sensação mais sutil, ela pode gerar toda uma série de sintomas
psicopatológicos, tendo como o principal a depressão. Alguns indivíduos “alienados” não veem
sentido na vida, sentem um vazio imenso, como se algo lhes faltasse, e o essencial: parecem
sentir uma forte nostalgia de algum lugar que não sabem qual é. O sentimento de abandono
quase sempre está presente, e a consequência inevitável é o isolamento em maior ou menor
grau, e em alguns casos, apresentam problemas de relacionamento. Estes indivíduos olham
para o céu e sentem falta de outra época, de outro local e condição, mas não sabem
identificar do que se trata. Em alguns casos, podem ter alguns fragmentos de visões e
sensações de como era estar neste “lugar ideal”. Em casos mais raros, podem ter nítidas
lembranças espontâneas deste outro mundo, com percepções claras de si mesmos vivendo
nesta outra realidade. A técnica para se tratar a alienação é o chamado “Homing”.

Os Papéis de Vidas Passadas

Os papéis são as principais posições em que uma alma se encontra ao longo de várias vidas.
Esses papéis frequentemente se modificam de uma vida a outra, indo de um extremo e outro.

Vítima: Vítima é aquela pessoa que foi submetida a toda uma série de situações negativas e
catástrofes em vidas anteriores, das mais simples às mais complexas, das mais graves às
mais leves, sejam físicas, psicológicas ou espirituais. A vítima geralmente é objeto de muito
sofrimento que é causado por outro, chamado de algoz. Porém, há uma diferença fundamental
entre ser vitimado em vidas passadas e sentir-se uma vítima das circunstâncias na vida atual.
“Sentir-se uma vítima é uma reação a sentimentos de inferioridade”, diz Tendam. Netherton
coloca a vítima como sendo caracterizada pela emoção de mágoa e ressentimento. A vítima
seria a eterna magoada e injustiçada. A vítima repete muitas vezes “pobre de mim”, “fui
injustiçado”, “ninguém me compreende”, “o mundo é hostil”, “não posso fazer nada diante
dessa situação”,“não tenho capacidade para mudar”, “eles são grandes e eu sou pequeno”.
Tudo isso lhe dá uma falsa justificativa de que as forças do mundo são totalmente
independentes dela, e isso a isenta de responsabilidade sobre sua vida e da necessidade de
desenvolver-se.

Algoz: Algoz ou perseguidor é um dos papéis ou posições que a alma representa nas
existências corpóreas. Algoz é aquele que provocou algum tipo de sofrimento, mal ou perda
em outros. Segundo Roger Woolger, as vidas de algoz vêm por último e as vidas de vítima
aparecem antes durante a terapia. O algoz é um indivíduo que maltratou, ofendeu, perseguiu,
torturou, traiu, causou dor ou qualquer tipo de dano a integridade física e mental de alguém. O
algoz pode cometer atos perversos gerados pela raiva ou mesmo pelo prazer de prejudicar, de
causar o mal ou de matar. Assim como a vítima, é muito comum que o algoz de uma vida seja
a vítima numa vida futura e vice versa.

Observador: Observador é aquele que se traumatiza por aderir a uma atitude de passiva
observação dos eventos. Há muitos casos na TVP onde encontramos pessoas que, em vidas
passadas ou na vida atual, participaram de situações em que seria necessário tomar uma
atitude, mas não o fizeram. Essa inação pode ser a fonte de inúmeros transtornos, e até se
generalizar para toda a sua vida em forma de passividade em momentos cruciais. O
observador pode ficar paralisado quando deveria agir e realizar. Muitas vezes, o observador,
de fato, não tem poder para alterar uma circunstância negativa, mas em sua mente sente-se
culpado de não ter feito algo para mudar o curso das coisas.

Perpetrador: Perpetrador é aquele que manda os outros agirem contra terceiros, sendo o
incitador do mal causado. O perpetrador é um algoz indireto, pois ele mesmo não faz, mas
manda fazer. Por não ter ele mesmo coragem de assumir seus atos, cuida de estimular e
provocar a ação negativa de outras pessoas. Apesar do reconhecimento da responsabilidade
pessoal, o perpetrador pode ser considerado também responsável pelo mal que estimulou.

Salvador ou ajudador: Por último, há o papel do ajudador ou salvador. Este tipo de pessoa é
a “boazinha”, mas essa bondade não se fixa em fazer o bem aos outros, mas por que deseja
obter algo em troca; espera que o outro a recompense de alguma forma, seja por meios
materiais, como objetos, coisas, presentes, ou alimento psicológico, como reconhecimento,
favores, etc. O salvador é aquele que se “sacrifica” pelo outro; que sempre está disposto a
ajudar alguém mesmo abdicando de si mesmo. Passa mais tempo pensando na vida dos
outros do que na própria vida. Isso pode indicar que ele tenta fugir dos desafios que devem
ser enfrentados em sua vida, e passa a viver a vida do outro. Ajuda os outros para não ter que
ajudar a si mesmo. Muitas vezes, o salvador fica à espera de uma “recompensa divina”, como
um lugar guardado no céu, uma produção de karma positivo para obter facilidades no futuro,
ou mesmo uma ajuda direta de Deus. A frase que mais cabe no ajudador seria“Ajudo os
outros para não ter que me ajudar e faço para obter algo em troca”.

Os Votos de Fidelidade ou Compromisso

Os votos são como um juramento ou uma promessa perante nossa consciência ou diante de
um grupo. Essa promessa firma uma aliança vibratória entre nós e o objeto do voto; um laço
que nos prende a certa situação de nosso passado. Todos estes votos são passíveis de
tratamento na TVP. Os principais votos são:

Pacto de Sangue: pode ser considerado um contrato, associação ou acordo entre duas ou
mais pessoas com poder de criar laços sutis e vibratórios entre as partes do pacto. O pacto
engendra uma relação de dependência entre os participantes. Esses pactos eram comuns em
círculos mágicos antigos, mas também é encontrado nos dias atuais. Seus membros
desejavam manter uma aliança sutil e com isso faziam pequenos cortes em sua mão ou
dedos, fazendo-os sangrar e colocando o sangue de um adepto em contato com o sangue dos
outros. Assim, estabelece-se uma associação vital que permanecerá mesmo após a morte do
corpo físico. Na TVP, é comum encontrarmos pessoas que se envolveram em pactos de
sangue e ainda hoje se encontram unidas a outra pessoa. Além da ligação entre duas
pessoas, os pactos de sangue podem se estender a grupos. O contato com o sangue de
diversas pessoas pode criar correntes de energia astral que prendem a pessoa àquela
vibração, não permitindo maior autonomia de ação, muitas vezes fechando nossos caminhos.

Voto de Castidade: Também chamado de celibato ou voto celibatário. É um juramento


realizado onde se promete abstinência completa de qualquer atividade sexual. Algumas
religiões milenares enfatizam o valor dos votos de celibato aos religiosos praticantes em geral.
O voto de castidade é muito comum na Igreja Católica, onde padres, bispos, freiras e toda a
hierarquia eclesiástica é obrigada a cumpri-lo integralmente. No Budismo, os monges também
são orientados a dispensar completamente os prazeres sexuais e levar uma vida de total
abstinência. Os votos de castidade podem criar uma série de dificuldades sexuais nas vidas
seguintes.

Voto de Pobreza: É geralmente compreendido como uma escolha de tornar-se pobre com o
objetivo de seguir regra religiosa e largar todos os bens para concentrar-se apenas no divino,
no transcendente. Essa motivação se baseia na crença de que os bens materiais teriam a
força de desviar a atenção dos verdadeiros adeptos espirituais do “chamamento divino” e de
uma vida em concordância com os ditames religiosos. Seria preciso, segundo eles, despojar-
se de tudo, abandonar todas as posses, desprover-se de qualquer suporte financeiro e
material para se dedicar integralmente a Deus e ao caminho espiritual. Votos de pobreza
podem criar uma série de dificuldades em nossa vida profissional e na adequação a vida
mundana nas existências seguintes.

Voto de Silêncio: Trata-se da promessa de manter silêncio, com uma ausência total da fala,
por um período mais ou menos longo. Um exemplo de repercussão negativa de um voto de
silêncio é um monge que cumpria o silêncio em seu mosteiro, mas ao passar pela transição
(morte) ele pode encarnar-se numa vila de outro país, numa família de mercadores e
comerciantes, onde pode ser preciso participar do comércio e vender seus produtos para sua
sobrevivência. Para isso, ele deve exercer a sua capacidade de comunicar-se, deve ser
dinâmico e ativo. O voto de silêncio que fez no passado pode atrapalhar o pleno
desenvolvimento dessa habilidade, posto que durante anos ou décadas ele se dedicou ao
silêncio, acostumando-se com ele. Dessa forma, quando identificamos esse aprisionamento
ao passado, é necessário desfazer esse voto para que a personalidade atual possa
desenvolver devidamente sua fala e expressão. Por outro lado, um voto de silêncio pode
produzir uma excessiva demanda de fala numa próxima vida. É possível alguém ser muito
falante e comunicativo numa vida posterior por ter abdicado da expressão numa vida passada.

INFLUÊNCIA DE VIDAS PASSADAS

Personalidade de vida passada: Trata-se da personalidade que formamos e sedimentamos


em cada uma de nossas vidas passadas. A personalidade de outras vidas influencia a vida
atual, pois ela possui gostos, padrões, tendências, comportamentos, moral, crenças, etc. Ela é
formada pela influência do meio, educação dos pais, cultura e pelas circunstâncias da vida. A
personalidade pode conter características bem diferentes e até mesmo opostas de uma vida a
outra. Após a morte, a nossa personalidade não se dissolve completamente, ela pode se
preservar com maior ou menor influência sobre nossa vida atual. Em determinadas fases de
nossa vida atual, algumas personalidades de vidas passadas podem estar mais ativas do que
outras, dependendo das circunstâncias que estamos passando. Cada personalidade pode se
opor a outra ou a outras personalidades, e isso criar um conflito interno em nosso psiquismo.
As habilidades, a força e as características de uma personalidade passada podem ajudar ou
atrapalhar a nossa vida atual, dependendo de qual contexto ela emergir. Uma vida de monge
pode atrapalhar um homem de negócios, ou uma personalidade de guerreiro pode atrapalhar
uma negociação, pois o guerreiro pode julgar que o melhor é destruir, e não negociar. Durante
a encarnação inteira nós experimentamos uma personalidade de vida passada como um
aspecto, tendência ou comportamento de nossa personalidade atual. Por exemplo, uma
personalidade de freira pode se traduzir por um comportamento de evitação ao prazer. Uma
personalidade de soldado pode se expressar como impulsos e reações repentinas de raiva.
Uma personalidade de nobre pode estar presente e se manifestar como desejo de mando,
autoritarismo e desprezo pelos pobres. Uma personalidade de senhor de escravos negros
pode estar representada no racismo, e assim por diante. Muitos não sabem, mas as
personalidades de vidas passadas podem incorporar ou se manifestar em nós mesmos, ou até
em outras pessoas de nosso convívio. Há casos de pessoas que perceberam o controle de
determinada personalidade estranha sobre sua mente, e depois verificaram se tratar de uma
vida passada influindo em nosso presente. Sensitivos e médiuns podem perceber, incorporar
e tratar nossas personalidades de vidas passadas, mesmo sem a nossa presença física. Por
exemplo, as técnicas de Psicotranse e Apometria trabalham nessa linha. Na Terapia de Vidas
Passadas, nossas personalidades do passado podem se apresentar ao paciente e falar
diretamente com ele, face a face, como se estivéssemos falando com outra pessoa. As
personalidades de vidas passadas podem conquistar maior ou menor autonomia dependendo
da energia que conferimos a ela. É possível que a psicose ou a esquizofrenia, assim como
outros tipos de transtornos mentais, tenham sua gênese na fragmentação da personalidade
em múltiplas partes que estão totalmente dissociadas. Em alguns centros, médiuns podem
captar personalidades de vidas passadas dos consulentes e acreditarem que se tratam de
espíritos desencarnados. Muitos desses personagens que habitam dentro de nós formam
aquilo que os psicanalistas atuais chamam de memórias ocultas do inconsciente.

Véu do Esquecimento: Diz-se de uma barreira de nossa memória que nos impede de
resgatar diretamente memórias de vidas passadas. Esse véu teria como principal função nos
ajudar a formar uma nova personalidade sem tanta influência de nossas outras
personalidades, e permitir o convívio com os mesmos espíritos que fizeram parte de nosso
passado encarnatório. O véu do passado é algo relativo, haja vista o imenso número de casos
de pessoas que se recordam de suas vidas passadas. É um equívoco supor, como declaram
alguns espíritas mais inclinados à ortodoxia, que o Espiritismo não recomende a TVP, pois na
época de Kardec sequer existia a TVP. Por outro lado, a proteção desse véu é relativa, posto
que As experiências pretéritas continuam vivas e presentes dentro de nós; elas permanecem
nos influenciando e produzindo efeitos. Uma pessoa esfaqueada em vida passada pode
apresentar dores na região da facada. Uma mãe que matou seu filho apresentará culpa na
vida atual (sem saber de onde vem essa culpa). Um filho que abandonou o pai numa vida
passada pode sentir que precisa proteger seu pai de tudo hoje em dia e fazer sua vida girar
em torno desse cuidado. Isso porque tudo o que vivemos no passado já está dentro de nós.
Não ficou no passado, está no presente. Portanto, o véu pode ser levantado em diversas
situações que podem nos proporcionar uma chance de entendimento, liberação, cura e
desapego do passado, tal como a Terapia de Vidas Passadas tem nos indicado com base em
milhares de experiências.

Autor: Hugo Lapa

Atendimento com Terapia de Vidas Passadas em todo o Brasil.

MAIL: lapapsi@gmail.com

OBS: Este artigo é registrado e não pode ser postado em qualquer meio impresso ou
eletrônico sem a prévia autorização da autor. Os infratores estarão sujeitos à
penalidade conforme a lei dos direitos autorais.

Read Full Post »

Recordação de Vidas Passadas


Posted in Espiritualidade geral, TVP, tagged como fazer autorregressão, como fazer regressão, fazer
regressão sozinho, lembrança de vidas passadas, o que é regressão,quem eu fui em vidas passadas,
regressão como fazer, regressão de memória on 25 de outubro de 2010 | 14 Comments »
Antes de falar da regressão propriamente dita, vamos começar falando da recordação a vidas
passadas de uma forma mais genérica, aprofundando em suas várias facetas. É bem sabido
que a recordação a vidas passadas não ocorre apenas durante as sessões regressivas em
estados alterados de consciência. A recordação de vidas passadas é um fenômeno universal
e sempre esteve presente em muitas culturas e épocas distintas.

Há uma série bem numerosa de situações e condições nas quais uma pessoa pode ter acesso
ao seu arquivo multimilenar. Um dos pesquisadores que estudou as várias facetas das
recordações de vidas passadas foi o pesquisador espírita brasileiro Hernani Guimarães
Andrade. Hernani era um investigador nato, e mergulhou com eficácia casos de crianças que
eram sugestivos de reencarnação. Foi o coordenador da tradução da obra “Vinte Casos
Sugestivos de Reencarnação” de Ian Stevenson para língua portuguesa. Sua vasta obra
abraça muitos temas, como reencarnação, fenômenos paranormais e mediúnicos, morte,
obsessão espiritual, perispírito, a transcomunicação instrumental, dentre outros. Os tópicos
abaixo estão inspirados na classificação que ele elaborou sobre as diversas formas de
recordação de vidas passadas. Vamos então descrever resumidamente as principais formas
em que essa recordação pode acontecer:
As recordações de vidas passadas se dividem em duas categorias gerais:

Recordação em crianças e recordação em adultos.

1) Recordação em crianças

Esse tipo de recordação é muito comum, e assim como outros tipos de recordação, ela é
frequentemente confundida com a fantasia infantil. A recordação em crianças será comentada
com mais detalhes no último capítulo deste livro. Para tanto, o leitor pode se reportar ao
capítulo XXVI desta obra.

2) Recordação em adultos

As recordações em adultos compreendem toda a gama de experiências que são descritas nas
linhas que seguem. Sua fenomenologia é numerosa, abrangente, universal e diversificada. Ela
ocorre sob múltiplas formas, condições e contextos diferenciados.

Recordações iniciadas na infância e que persistiram até a fase adulta

Algumas recordações de vidas passadas que se iniciaram na infância podem persistir, total ou
parcialmente, com o passar dos anos. Algumas pessoas que tiveram essas lembranças em
tenra idade podem, em alguns casos, manter essa memória até a fase adulta. Embora casos
como esse sejam mais raros, há indivíduos cuja memória das vidas passadas se prolonga até
a fase adulta. Mas na maioria das vezes, crianças com essas reminiscências acabam
passando dos sete anos de idade e esquecem completamente de sua vida passada. Logo que
a criança começa a falar, aos 2 anos de idade, ela pode já começar a falar de sua vida
passada. A maior porcentagem destes relatos ocorre entre a idade de 2 a 4 anos. Na maioria
dos casos, as crianças lembram sua última vida, e alguns parentes e pessoas próximas
podem fazer parte dessas lembranças.

Recordação pelos Sonhos

A recordação pelos sonhos é uma das formas mais comuns de lembranças de vidas
passadas. Falaremos com mais detalhes a esse respeito no tópico sobre os sonhos, neste
mesmo Tratado, mas podemos adiantar o básico para o leitor já ter uma visão geral do tema.
Na maioria das vezes, um sonho revela uma memória de vidas passadas quando:

● Evocam forte conteúdo emocional.


● Seguem uma sequência lógica e coerente de acontecimentos.
● Na maioria das vezes, repetem-se com freqüência e sempre possuem o mesmo
início, meio e fim, sem que tenhamos poder de modificar sua trama.
● São dotados de muito realismo, como se estivéssemos revivendo algo que de fato
ocorreu.
● Identificamos pessoas do sonho (que se apresentam com outra aparência) com
pessoas de nossa convivência atual.
● Apresenta alguns elementos antigos, como roupas de época, cenários,
residências, objetos, tudo aparentando ser tal como era em épocas pretéritas.

Os sonhos com vidas passadas são mais comuns do que a maioria das pessoas pensa. Pelas
nossas pesquisas, podemos dizer que a maior parte da população mundial já teve, em algum
momento de sua vida, um sonho de vidas passadas. Porém, a maioria encara essa
experiência como apenas uma fantasia, um devaneio, um conglomerado de reminiscências
atuais que são organizadas por fatores ocultos do nosso inconsciente. Se cada pessoa
prestasse mais atenção em seus sonhos, seria possível descobrir alguns dos nossos mistérios
íntimos. A observação sistemática dos sonhos deveria ser um pré-requisito para todos aqueles
interessados em seu autoconhecimento.

Vejamos um exemplo de caso de sonho sugestivo de vidas passadas de uma pessoa que me
procurou recentemente: “Sou psicoterapeuta, com formação bem ortodoxa. No entanto, tenho
sonhos claros e recorrentes, onde tenho uma linda esposa, numa casa num bosque ao lado
de uma montanha onde existe um túnel de onde sai sempre um trem. Sempre que tenho
esses sonhos, acordo extremamente feliz, uma felicidade imensa, mas com muita saudade da
mulher do sonho. Não considero essas lembranças como causas de problemas que posso ter,
mas sim um momento único de vivenciar a felicidade suprema. O local é super claro pra mim,
a casa, a mobília, tudo.”

Recordações por visões sem causa aparente

Algumas recordações de vidas passadas vêm à tona por motivos desconhecidos.


Aparentemente não há qualquer fator desencadeante que tenha dado origem a súbita
emergência de visões e sensações. Dizemos “aparentemente”, pois é possível que haja algum
fato ativador desconhecido atuando e trazendo à consciência um conteúdo originário de um
passado remoto. De qualquer forma, alguns casos de lembranças parecem surgir sem causa
definida, algumas vezes após um relaxamento profundo, um devaneio, ou quando a pessoa
está “sonhando acordada” e mergulhada em seu universo interior. Por vezes, a total ausência
do foco de nossa mente, quando tudo parece fluir com perfeição e estamos libertos de
preocupações dos afazeres diários parecem abrir caminho para nítidas lembranças do
passado.

Deja vu

A palavra deja vu signfica literalmente “já visto”. O termo foi primeiramente utilizado pelo
filósofo e metapsiquista francês Emile Boirac (1851-1917) no livroL’Avenir des Sciences
Psychique (O Futuro das Ciências Psíquicas). No entanto, essa palavra tem dois significados
principais e isso confunde muitas pessoas que lêem e tomam contato com esse tema. O
primeiro significado e o mais comum é a recordação de que já vivemos uma dada situação
(que não tem relação com vidas passadas). Algumas pessoas passam por alguma
circunstância em sua vida cotidiana e tem a nítida impressão de que já viveram aquilo
anteriormente. Isso pode ocorrer com a passagem por algum lugar, pelo encontro com uma
pessoa, por uma frase que proferimos, pela visão de um objeto, ou qualquer outro elemento
de nossa percepção. O processo do deja vu consiste na forte impressão de que já passamos
por uma determinada circunstância, mesmo que jamais a tenhamos vivenciado. Há várias
explicações para este fenômeno, mas não vamos entrar aqui nestes detalhes, pois não é este
o objetivo deste capítulo.

O segundo significado está diretamente ligado a lembranças de vidas passadas. O Deja vu,
neste sentido, é o processo de reconhecimento de que já estivemos num determinado local ou
atravessamos uma dada situação, e esse seria um retorno de memórias e experiências que já
vivemos em vidas passadas. Algum estímulo externo qualquer, com o qual tivemos abundante
experiência numa de nossas vidas passadas, nos suscita uma clara impressão de já termos
passamos por este lugar, de já termos vivido ali e vivenciado muitas experiências. Por
exemplo, uma pessoa visita as pirâmides do Egito, e sente fortemente que já esteve ali antes,
que já viveu experiências ali. Essa impressão de “já visto” e “já vivido” pode trazer outros
sentimentos associados, como tristeza, vazio, raiva, mágoa, decepção, desesperança, etc.
Pode até mesmo, em algumas circunstâncias, gerar efeitos físicos, como cansaço, aperto no
peito, frio na barriga, tontura, etc. Nesse sentido, qualquer estímulo externo que provoque em
nós uma forte sensação ou reconhecimento de que já vimos, já sentimos, ou já passamos por
aquilo pode ser considerado um deja vu.
Recordação pelo reconhecimento instantâneo de uma pessoa

O encontro com determinadas pessoas que convivemos em vidas passadas pode ser
igualmente um fator desencadeante para a emergência de muitas recordações de vidas
passadas. Esse encontro é, na realidade, um reencontro, que pode ter ocorrido não apenas
em uma, mas em muitas vidas passadas. Quando duas almas passaram várias encarnações
juntas, elas podem trazer uma bagagem positiva e negativa de lembranças. Quando ocorre
esse encontro, uma torrente forte de emoções, sensações e pensamentos frequentemente
vem à tona, causando impressões bem intensas. Algumas vezes esse reencontro pode gerar
até certa confusão e angústia nas pessoas, além de algumas somatizações físicas. Por outro
lado, o famoso “amor à primeira vista” é, sem dúvida, um reconhecimento de alguém de
amamos muito em vidas passadas. O amor não surgiu ali, naquele momento, ele é reaceso
após o reencontro de dois espíritos que já se amavam mesmo antes do contato físico. Assim
que nosso olhar bate com a outra pessoa, a familiaridade e as afinidades são fortemente
sentidas. No momento em que a pessoa começa a enxergar além da aparência imediata, há
um encontro de almas que se conhecem desde milênios passados. Além do amor à primeira
vista, há também a chamada “antipatia gratuita”. Pessoas que mal se conhecem e já sentem
uma forte repulsa uma pela outra. Os sentimentos mais densos podem irromper. Pessoas que
tiveram rixas, disputas e conflitos no passado podem se reencontrar e isso gerar uma ebulição
de toda a carga de várias experiências passadas. Esse contato pode trazer à consciência
memórias claras ou mesmo memórias obscuras, apenas como sensações não identificadas.
Uma pessoa pode conhecer a outra e, por exemplo, sentir um medo inexplicável; um
sentimento de reverência; uma angústia ou aversão inexplicadas. Pode existir uma impressão
considerável de que já conhecemos aquela pessoa há muito tempo; há muitos milênios ou
mesmo há muitas eras.

Recordação provocada pelo contato com lugares

Esse tipo de recordação eclode após a passagem por lugares determinados que a pessoa
tenha vivido em vidas passadas. Pode ser uma igreja antiga, um templo, uma cidade, uma
floresta, um lago, uma praia, um monumento histórico, uma construção antiga qualquer, um
obelisco, uma estrada, um sítio arqueológico, etc. Qualquer local que alguém tenha vivido em
existências pregressas e que se depare agora, no momento presente. Isso ocorre
frequentemente em viagens para locais onde desejamos ir e já sentimos afinidade.
Um caso que tomei contato recentemente foi de uma moça que me escreveu desejando
compreender o que se passava com ela. Segundo seu relato, ela tem verdadeiro pavor pela
ponte Rio-Niterói, a ponte que liga o município do Rio de Janeiro ao município de Niterói, no
Estado do Rio de Janeiro. Toda vez que ela passa pela ponte de carro, ela começa a se sentir
muito mal: seu coração acelera, sente-se angustiada, fica pálida, sua respiração fica ofegante
e sente muita tontura. Por vezes alguns flashes atravessam sua mente e ela se depara com
cenas dotadas de muito realismo.

Essas visões mostram um grave acidente de carro onde ela se vê como sendo uma das
vítimas. Disse que essas sensações são horríveis e atrapalham sua vida, pois, como residente
na cidade do Rio, alguns amigos a convidam para viajar à região dos Lagos e só é possível
chegar até lá pela ponte Rio-Niterói. Ela diz que é tenebroso, que dói demais passar por lá, e
que às vezes se torna insuportável tudo aquilo. Esse é um caso bem contundente de
recordação de vida passada acionada pelo contato com certos locais.

Este caso é diferente do deja vu. Enquanto no deja vu há apenas uma sensação de
reconhecimento e familiaridade, aqui há uma torrente de imagens e sensações.

Recordação provocada por doenças graves ou traumas intensos

A recordação espontânea também pode surgir após uma enfermidade séria ou mesmo um
intenso trauma psicológico. No caso das patologias físicas, o indivíduo pode sentir-se
vulnerável, com mal estar, com dores, angústia, fraquezas, pode ficar acamada por muito
tempo, e pode até mesmo entrar num estado alterado de consciência, provocado por uma
grande quantidade de tempo em que sua mente estará mais livre do organismo físico. Por
exemplo, não é muito raro uma pessoa vivenciar um estado alterado em graves quadros
febris. Alucinações e delírios podem se manifestar em casos assim, da mesma forma que
impressões, sensações, sentimentos ou mesmo visões de vidas passadas podem correr
livremente em nossa consciência. Obviamente que isso não ocorre em todos os casos,
apenas em algumas situações de enfermidades mais severas é possível que o inconsciente
venha a expressar uma experiência de vidas passadas. No caso de traumas intensos,
podemos vivenciar uma sensação de colapso do nosso ego e nossa identidade. Nesse
momento, com a saída momentânea de nossa perspectiva pessoal, memórias ocultas podem
saltar a consciência revelando tramas pretéritas até então desconhecidas.

Recordação provocada por surtos psicóticos ou transtornos diversos


No caso de surtos psicóticos, é bem mais difícil identificar uma recordação espontânea, pois
tudo o que passa na mente de pessoa nessa condição tende a ser rotulado pelos especialistas
como fantasias, criações, invenções, delírios, quimeras, extravagâncias, devaneios, etc. No
entanto, algumas imagens e sensações podem ser tão somente uma memória emergente de
uma vida passada, mas são encaradas pelos psicólogos e psiquiatras como simples imagens
aleatórias condensadas e criadas pelo indivíduo. Psicóticos podem até mesmo incorporar
personalidades suas de uma vida passada e expressa-las como se elas estivessem vivas
hoje. Outros transtornos de personalidade e humor também podem irromper uma lembrança
de vidas passadas.

Recordação por manifestação da personalidade de vidas passadas em casos de


transtornos dissociativos

Falaremos sobre os transtornos dissociativos de identidade mais a frente nesta obra.

Recordação por ativação de faculdades paranormais

Algumas pessoas cuja paranormalidade ou sensibilidade psíquica está aflorando podem, por
meio dessa abertura, ter percepções de suas vidas passadas. Médiuns e sensitivos em geral
tem mais facilidade de perceberem suas vidas passadas do que pessoas comuns. Quando
ocorre um despertar abrupto dessas faculdades psíquicas, as visões de nossas vidas
passadas podem brotar naturalmente. Sensitivos, videntes e médiuns podem também captar
informações a respeito das encarnações de outras pessoas.

Recordação pelo uso de substâncias psicoativas

Muito usado pelos povos tribais antigos, em especial no xamanismo, o uso de substâncias
pode ser um fator desencadeante do despertar de nossas memórias de vidas passadas.
Essas substâncias sempre foram usadas em ritualísticas diversas e também serviam e servem
para abrir caminho a uma visita mais direta aos espaços interiores do homem. Substâncias
como Peyote, Mescalina, Ácido Lisérgico, Ayahuasca (Santo Daime), Salvia Divinorum e
Jurema Preta podem servir a esses fins. Além do despertar de nossas vidas passadas, a
Ayahuasca em especial teria também o efeito de precipitar o chamado “vôo da alma” no
Xamanismo, que no Espiritualismo é chamado de “desdobramento” ou “projeção astral”, que
implica num afastamento temporário do corpo etéreo do homem de seu corpo físico.
É preciso alertar que todo cuidado é pouco no uso dessas substâncias, pois algumas delas
podem representar um perigo real a nossa estabilidade psicológica. De qualquer forma, muitas
pessoas resgatam memórias de vidas passadas, intencionalmente ou não, através do
concurso de certas substâncias psicoativas. Não é raro encontrar casos de pessoas que, após
a ingestão do chá da Ayahuasca, tiveram experiências com o que lhes parecia serem
recordações espontâneas de vidas passadas. Porém, em casos como esse, é comum que um
turbilhão de emoções comece a fluir de forma mais ou menos desordenada, e que a experi-
ência não seja devidamente assimilada. Por esse motivo, mesmo com a recordação de vidas
passadas com o uso de substâncias é recomendável o tratamento dessa mesma vida em
sessões de terapia regressiva.

Recordação por obsessão espiritual

Em casos mais profundos de obsessão espiritual o próprio laço obsessivo pode precipitar o
surgimento de uma impressão, sensação ou uma lembrança mais nítida de uma vida passada
em que convivemos com esse espírito. Obviamente isso não é muito comum de ocorrer, mas
há alguns poucos casos em que a simples aproximação de uma entidade do nosso passado,
seja parente ou não, pode estimular determinadas recordações.

O encarnado e o desencarnado podem ter convivido em diversas vidas, e a presença do


espírito é tão forte e causa uma impressão tão profunda em nós que começamos a recordar e
algumas vezes reproduzir experiências de uma ou mais vidas passadas. O contato com
encarnados e com desencarnados de outras vidas podem trazer à tona as circunstâncias mais
intensas do nosso passado com esses espíritos.

Recordação por experiência fora do corpo

Este tipo de recordação se torna possível graças a uma “experiência fora do corpo”., ou
experiência de projeção do nosso corpo espiritual para fora do nosso corpo físico. Neste
estado de consciência, onde nos distanciamos do nosso corpo físico, é possível ter
experiências de nossas vidas passadas, embora isso não seja muito comum.

Um caso verídico que pode servir de ilustração foi de um homem que reclamava
constantemente que um colega de profissão não gostava dele e fazia de tudo para prejudica-
lo. Após mais um dia de briga entre os dois, voltou para casa, relaxou e suplicou a Deus que o
ajudasse a compreender o porquê daquela rixa entre ambos, que estava acabando com ele.
Dormiu profundamente, e percebeu que estava fora do corpo. Viu seu corpo deitado,
adormecido e compreendeu que estava vivendo uma experiência singular. Observou que o sol
começava a nascer no horizonte, e subitamente, sem aviso prévio, estava em outro local,
numa floresta. Começou a se aproximar dele um homem com roupas brancas reluzentes, com
brilho nos olhos e emanando grande amor. O homem perguntou: Quem é voce?A alma de luz
respondeu: Sou um espírito enviado por Deus. Ele ouviu sua prece e considerou que poderia
esclarecer-te sobre sua condição. Acompanhe-me!

O homem ouviu tal coisa e viu que o dia começara a raiar. Já estava quase na hora de
acordar para ir novamente ao trabalho. O homem então interpelou o espírito: “Espere! Preciso
acordar agora para ir trabalhar, não posso ficar aqui nessa floresta, devo voltar, caso
contrário, chegarei atrasado para o trabalho!” O espírito, então, respondeu: Não te preocupes,
entregar-te-ei a tempo de ir ao trabalho.Então o homem, em corpo espiritual durante a
projeção astral, foi seguindo o espírito, que ia penetrando ainda mais fundo na floresta.
Ocorreu que o homem viu-se sozinho naquele lugar e percebeu a figura de outro homem, com
um machado na mão. O outro homem segurou o machado e desferiu um golpe nele, que
esquivou-se rapidamente e conseguiu tomar-lhe a arma. O homem então atacou o outro com
uma machadada que cortou-lhe a barriga e logo em seguida, com outro golpe, decepou sua
cabeça. Estava assustado e com suas mãos cheias de sangue. Viu o espírito aparecer em sua
frente e indignou-se com ele, dizendo: Não acredito que fez isso! Trouxe-me aqui apenas para
que eu matasse esse homem? O espírito, com olhar amoroso, respondeu: Não, voce acabou
de reviver sua última vida passada, onde matou esse homem, tal como o fez agora. Ele é a
pessoa que hoje lhe traz tantos problemas em seu trabalho. Tudo o que ele faz com você é,
em parte, motivado por esse assassinato. Agora você sabe o que fez e a causa dessa
perseguição, mas depois dessa experiência, tudo se amenizará.

Esse é um pequeno exemplo para ilustrar como pode ocorrer uma recordação de vidas
passadas durante uma projeção astral. Essa experiência é uma recordação espontânea com a
intervenção de uma alma de luz.

Recordação por EQM (Experiência de Quase Morte)

Esse tipo de regressão espontânea, produzida por uma EQM, não é algo muito, mas de vez
em quando acontece. É possível que a pessoa, ao atravessar uma experiência no limiar da
morte, possa entrever fatos e eventos de uma vida passada, e até mesmo ter uma
oportunidade de conhecer e reparar certos erros de vidas passadas. Foi o que ocorreu, por
exemplo, com o caso de Marisa Cruz, veiculado pelo Globo Repórter da Rede Globo. Marisa
estava andando de bicicleta num parque de São Paulo, e subitamente, começou a sentir uma
dor fortíssima de cabeça. Marisa foi levada ao hospital e lá teve uma experiência de quase
morte. Se viu saindo do corpo e apareceu num lugar que ela descreveu como “cinza e
pesado”, com um clima bem estranho. Neste local ela teve contato com a pessoa de um
general, que ela já conhecera de outras vidas. Ela reviu uma existência de 4.000 anos no
passado. Ao encontrar o general, seu impulso foi de pedir perdão pelos erros que cometeu
contra ele. Em suas palavras “Eu não era leal. Eu articulei batalhas para ele, mas eu também
articulei matá-lo. E a morte dele foi a punhaladas”. Esse general era provavelmente um
espírito que ela conheceu nesta vida passada. Eles trabalharam juntos no exército e ela (que
era homem nessa vida passada) articulou a morte dele. Mas pelo que Marisa percebeu,
mesmo pedindo perdão pelo assassinato, o general não a perdoou. Marisa disse que
“Acredito que ele teve essa oportunidade de evolução, mas ele não quis, e esse é o livre
arbítrio dele”. Em suas palavras, o grande aprendizado que quiseram lhe transmitir foi “Não
faça para depois ter que pedir perdão”. Após essa experiência espiritual, Marisa retornou sem
nenhuma seqüela de derrame, o que surpreendeu os médicos que a atenderam. Esse é um
bom exemplo que nos mostra como uma Experiência de Quase Morte pode ativar uma
memória espontânea de vidas passadas

Recordação por meditação ou experiências místicas:

Pela Meditação

Essa forma de recordação ocorre mais comumente em meditadores que já atingiram estágios
um pouco mais avançados em suas práticas. A princípio, qualquer abordagem de meditação
pode levar uma pessoa a recordações, desde que levada a estágios mais profundos. Um
exemplo dessa prática ocorreu com Buda, que por meio da meditação atingiu a lembrança de
milhares de vidas anteriores. Segue o texto original de quando Buda relata sobre suas vidas
passadas: “Com o coração assim resoluto, assim aclarado e purificado, limpo e purgado de
coisas impuras, manso e apto a servir, firme e imutável – foi assim que adeqüei meu coração
ao conhecimento de minhas existências passadas – um só nascimento, depois dois … [e
assim sucessivamente até] … cem mil nascimentos, muitas eras de desintegração do mundo,
muitas eras de sua reintegração, e novamente muitas eras de sua desintegração e de sua
reintegração. Nesta ou naquela existência passada, lembrava-me de meu nome, meu clã,
minha casta, meu regime alimentar, minhas alegrias e sofrimentos, e duração da minha vida.
Depois passei a outras existências subseqüentes nas quais tais e tais eram meus nomes e
assim por diante. Depois passei à minha vida atual. E assim recordei-me de minhas diversas
existências passadas em todos os detalhes e características. Este, Brâmane, foi o primeiro
conhecimento que alcancei na primeira vigília daquela noite – a dissipação da ignorância e a
conquista do conhecimento, a dissipação da escuridão e a conquista da iluminação, como
convinha à minha vida estrênua e fervorosa, purgada do eu”.(“Majjhima-nikaya”, VI [“Bhaya-
bherava-sutta”])

Outro exemplo, tal como descrito no livro “Da Morte ao Nascimento”, descreve um yogue, cujo
nome era Jaigishavya, que começou a recordar-se de centenas e centenas de vidas passadas
após o aprofundamento em práticas avançadas de Yoga. Como descrito pelo autor pandit
tigunait “ele penetrou no vasto reino de sua mente inconsciente, conhecido como chitta, onde
encontrou os karmas adormecidos relacionados com seus milhares de vidas passadas. (…)
Ficou impressionado com as inúmeras formas de vida que tivera no passado. Fora rei,
mendigo, inseto, elefante, demônio, ser celestial e tudo o mais que existia entre uns e outros.
Tinha magoado e sido magoado. Viu milhões de espíritos individuais – dos quais alguns ele
tinha odiado e sido odiado por eles. Outros ele tinha amado e sido amado por eles. Tudo o
que tinha acontecido com ele formara uma impressão e todas as impressões tinham sido
armazenadas intactas. Mesmo havendo intervalos ocasionais de prazer, uma torrente de dor
intensa fluía constantemente de todas as experiências”. O autor desejou esclarecer que, na
experiência humana de nosso nível, a dor e o sofrimento são de certa forma preponderantes,
e esse é o motivo que impulsiona o espírito humano a buscar sua transcendência e libertação.
Essa é uma experiência mais profunda, realizada em estado de samadhi, o estado superior de
consciência tal como descrito pela tradição da Yoga. Essas experiências podem ser em menor
grau, a ponto de se resgatar algumas vidas ou mesmo uma única vida durante alguns
períodos de meditação. O importante é saber que a meditação tem a capacidade de trazer à
tona várias memórias de vidas passadas, e isso ajuda a purificar o praticante de suas tendên-
cias, apegos e sofrimentos.

Por experiências espirituais

As experiências espirituais de várias épocas e tradições podem ser o gatilho para a


recordação de uma ou mais vidas passadas. Isso é particularmente comum no Xamanismo,
em estados de transe diversos, em ritos de passagem, em iniciações de fraternidades místicas
e esotéricas, em alguns rituais arcaicos, etc.
Recordação por informação de terceiros

Pela intervenção de espíritos: O relato de pessoas que, através da intervenção de espíritos


de luz, puderam reviver vidas passadas não é tão raro como se pensa. Algumas pessoas
relatam terem recordado de suas vidas passadas com a ajuda de seres luminosos. As
pessoas fazem um pedido, uma oração ou súplica para que um problema seja esclarecido ou
amenizado. Nesse momento, uma alma mais adiantada pode ouvir nosso pedido e abrir
nossos arquivos espirituais revelando fatos e acontecimentos que explicam o motivo de certos
transtornos vividos no presente. Essas recordações aliviam certas dores, esclarecem alguns
fatos, liberam bloqueios, permitem a descarga de emoções represadas e nos ajudam a com-
preender as relações de causa e efeito entre o que ocorreu no passado e suas conseqüências
no presente. Com o advento de uma nova era, muitos casos como esse estão ocorrendo com
frequência, principalmente nas últimas décadas, e estão se tornando cada vez mais comuns
no mundo inteiro. Isso ocorre, provavelmente, por que na época atual existe uma forte
necessidade de se solucionar mais rapidamente certos entraves ao nosso desenvolvimento
espiritual.

Um bom exemplo vem de uma pessoa que me procurou pela internet e me contou um caso
em que os seus guias espirituais lhe fizeram uma revelação de várias vidas passadas em que
ela teria seguido o mesmo padrão de suicídio. Segue o relato:

Aconteceu numa dessas noites… Tenho certeza de que estive falando com meus Mentores
ou Amigos Espirituais. Eu estava prestes a acordar, mas fiquei naquele transe, conversando
com eles. Eles me disseram que eu fui suicida em muitas vidas anteriores e que era esse o
motivo de eu ter encarnado, para superar a fraqueza não querer enfrentar a vida e por isso
cometer suicidio.

E perguntei com todas as palavras para eles: Eu vou me matar dessa vez? Vou sucumbir?
Eles responderam que não. Disse que ’Dessa vez o pior já passou e você sobreviveu aos
piores momentos dessa vida. Agora a palavra de ordem é trabalhar’.

Foi então que eu me vi muitas vezes, em corpos diferentes, e cada um deles eu estava cheia
de sangue, como se eu tivesse me dado várias facadas. O pior é que tive a visão e
sentimento, de que fiz isso várias vezes por ter sido rejeitada por amor; um amor não
correspondido. Então acordei e tive a nítida certeza de que era eu mesma! Escrevi tudo em
um caderno e tenho até hoje!
E outra coisa interessante é que desde pequena tenho instinto suicida, tal como me cortar
com vidro, todo o meu braço. Já tentei suicidio três vezes e fui para hospital, fiquei mal, mas
nao consegui me matar.

Por espíritos através de médiuns: Nos centros espíritas, espiritualistas, umbandistas,


templos esotéricos, etc, não é incomum que algum médium entre em contato com um espírito,
por vidência ou escrita automática (psicografia) e este espírito revele as vidas passadas de
alguns dos membros presentes. Há muitas pessoas que conseguiram informações sobre suas
vidas passadas por espíritos incorporados ou não em médiuns que lhes fazem uma descrição
com maiores ou menores detalhes de uma ou mais vidas passadas. Algumas dessas
informações são confiáveis, outras podem ser duvidosas. Hipolite Leon Denizard Rivail, cujo
pseudômino é Allan Kardec, recebeu a informação de um espírito sobre uma de suas vidas
passadas. O espírito lhe disse que ele fora um druida numa de suas encarnações e seu nome
era Allan Kardec. A partir de então, o professor Rivail passou a se utilizar desse nome, Allan
Kardec.

Uma boa experiência a se fazer, a fim de verificar a validade da informação, é percorrer vários
centros espíritas e pedir que o espírito faça a revelação de nossa última vida, ou seja, de vida
imediatamente anterior a atual. Se mais de um espírito em mais de um centro der uma
informação muito parecida, então há grande chance de ser real. Conheço pessoas que
realizaram esse périplo e pediram informações de suas vidas passadas em três ou quatro
centros espirituais diferentes para médiuns diferentes, que não se comunicaram entre si. Em
algumas ocasiões, as vidas não eram as mesmas, mas em outras, o que um médium dizia
confirmava o testemunho de mais um ou dois médiuns. Uma senhora que entrou em contato
comigo me disse que havia percorrido quatro centros espirituais diferentes, e em todos os
quatro as informações sobre uma de suas vidas passadas foram praticamente idênticas. Isso
talvez nos mostre que é possível se obter informações sobre nossas vidas passadas pelo
concurso de médiuns em centros espirituais de diferentes denominações.

Por sensitivos ou videntes: Outro fenômeno que ocorre, similar a este que descrevemos
acima, é a transmissão de informações de vidas passadas de sensitivos que veem, eles
próprios – sem a ajuda de um espírito – as vidas passadas de alguém. Em alguns locais de
tratamento espiritual é muito comum que o sensitivo tenha visões relacionadas a uma vida
passada do atendido. Em outros locais, um vidente pode olhar para uma pessoa e se
descortinar diante de sua visão cenas sobre uma possível vida passada. Há dois tipos de
abordagem dos sensitivos sobre as vidas passadas de uma pessoa. A primeira é apenas ver e
revelar a alguém informações sobre a sua vida passada. Isso pode ser positivo em alguns
casos, dependendo do contexto de vida da pessoa, pois pode permitir a compreensão de
certos percalços que ela atravessa na vida atual. A segunda abordagem é quando o sensitivo
não apenas vê nossas vidas passadas como também faz um tratamento ou limpeza dessa
vida. Esse segundo procedimento é, obviamente, muito mais recomendado, pois tem muito
mais utilidade do que a revelação pura e simples de uma vida passada, que na maioria das
vezes pode não nos ser útil e produtivo.

No livro de Trutz Hardo “Novos Métodos de Regressão a Vidas Passadas” há uma estória de
regressão onde uma mulher se percebeu no Egito antigo. Nessa vida ela trabalhava com cura
dentro de uma pirâmide. Ela havia realizado técnicas de desenvolvimento psíquico e
conseguiu abrir sua visão clarividente, o que lhe permitia ver as vidas passadas de outras
pessoas. Então ela recebia os atendidos e impunha as mãos sobre eles. De repente cenas
das vidas passadas das pessoas começavam a passar em sua mente. Ela podia ver as
causas dos principais problemas que assolavam as pessoas, e dessa forma, ficava claro qual
era o melhor tratamento. Ela então tratava essa vida passada e a pessoa se curava.

Uma ex-paciente de TVP tem me mandado uma série de e-mails me contando algumas
experiências semelhantes a essa. Ela me relatou que, logo após o término da TVP, sua visão
psíquica se abriu e ela agora podia ver as vidas passadas de algumas pessoas. Vejamos o
que ela relata sobre sua primeira experiência:

“Semana passada, meu pai me convidou para auxilia-lo em uma sessão de Reiki. Ele estava
tratando uma moça (a pedidos da irmã dela) que passou por um trauma há 25 anos e
encontrava-se até hoje “fora de si”, sem interação social. Deixei que ele iniciasse e fechei os
olhos envolta naquele ambiente tranquilo. De repente, comecei a visualizar cenas: vi tal moça
no plano espiritual amarrada por uma coleira e alguém a me dizer que ela estava em um
processo de subjugação. Disse-me ainda que quando ela passou por esse trauma na vida
atual, entrou em sintonia com algumas vidas passadas em que ela dominava ou era
dominada, repetindo assim um mesmo padrão também nesta vida. Comecei, então, a
visualizar essa coleira sendo desfeita, as entidades que a prendiam sendo encaminhadas
para a luz (tentando mostra-las como todos estavam infelizes e podiam experimentar a
felicidade se aceitassem seguir) e o corpo dela sendo tratado. Tentei ainda pedir que ela
retomasse a sua vida e aceitasse voltar ao corpo, recomeçando.
Após a sessão, contei o que vi à irmã dela que, por sua vez, me contou que presenciou
algumas vezes ela tentando tirar algo do pescoço enquanto dormia. Na sessão do dia
seguinte, entrei novamente na sessão e não mais vi a tal coleira. Além disso, vi uma cena em
que esta moça pintava quadros. Quando relatei isso à sua irmã, ela me disse que naquele
mesmo dia havia perguntado se ela queria participar de um curso de pintura e ela se mostrou
motivada. Antes de irem embora, essa moça me olhava sem parar (ela não olha nos olhos de
ninguém!), franzia as sobrancelhas e, antes de ir embora, me deu um mega (ela não fazia isso
nesses anos todos) sorriso… o que me emocionou muito. Recebi notícias de que ela tem
retomado o convívio social, reconhecido as pessoas, brincado e sorrido!”

Esse é um relato muito interessante, pois foi o início da descoberta de uma sensibilidade
relacionada a visões de vidas passadas. Essa ex-paciente fechou um ciclo completo de
tratamento, desde o início quando colocou as mãos na pessoa, viu a vida passada, fez o
tratamento mentalmente, conferiu que a tal “coleira” não estava mais lá, teve a confirmação de
um parente que a moça de fato tentava tirar algo do pescoço, e depois recebeu a notícia da
família que a moça retomou o convívio social logo após o tratamento da vida passada. Isso
significa que a ex-paciente, agora sensitiva, cumpriu todos os passos esperados de um
vidente que trata vidas passadas. Esse caso ilustra bem como se dá uma revelação de vidas
passadas por intermédio da visão psíquica de sensitivos.

Depois desses acontecimentos, ela atendeu outras pessoas, e algumas apresentaram


melhoras que foram consideradas inexplicáveis pelos médicos que acompanhavam o caso.
Ultimamente ela nos escreveu dizendo que sua visão psíquica havia atingido um grau maior, e
que agora ela não precisava nem mais tocar na pessoa; bastava conversar com algumas
pessoas que cenas de vidas passadas já apareciam claramente a ela.

A despeito de todos esses fatos, todo cuidado é pouco dentro dessa área. Infelizmente há
muitos falsos médiuns e falsos sensitivos que se aproveitam da boa fé das pessoas com
enganações, burlas, dissimulações e fraudes grotescas. É preciso manter acesa a chama da
sensatez e não sair acreditando em tudo o que nos é dito. Nesse âmbito, a carência e a busca
por soluções fáceis para os nossos problemas podem nos fazer cegos diante da verdade e
nos fazer cair nas armadilhas dos picaretas e aproveitadores.

Recordação Provocada por técnicas


Psicanálise muito profunda: Diz-se que quando uma intervenção psicanalítica atinge uma
boa profundidade, é possível, ao menos em tese, a pessoa acessar espontaneamente uma de
suas vidas passadas. Geralmente se revê a vida passada que mais tem relação com a sessão
psicanalítica. Isso pode também ocorrer em sessões de intenso trabalho com a técnica da
associação livre formulada por Freud. Mesmo sem que ele e o psicanalista percebam, o
paciente da psicanálise começa a fazer associações que o remetem a uma ou várias vidas:
imagens, cenas, sensações, impressões, sentimentos, sons, cheiros, etc de vidas passadas
podem aparecer na associação livre.

Regressão de Idade, tal como descrita opor Hernani Guimarâes Andrade, possui dois tipos
principais:

Regressão Cronológica: Este tipo de regressão provocada é estimulada por técnicas que
fazem a pessoa ir regressando no tempo até a infância, nascimento, vida intrauterina e
finalmente vidas passadas. A ideia desse tipo de regressão provocada é um “retorno no
tempo”. Para tanto, a pessoa pode se visualizar voltando mentalmente em sua faixa etária: se
vendo adulto, depois passando pela adolescência, depois a infância, nascimento, útero
materno, até chegar a uma de suas vidas passadas. Chama-se “cronológica” por que utiliza o
fator “tempo” para se chegar a uma vida passada. A pessoa se visualiza voltando no tempo
até uma vida passada. Antes de Morris Netherton, praticamente todos os profissionais de
regressão de memória trabalhavam com a regressão cronológica. Essa forma de regressão
ainda é muito utilizada nos dias de hoje.

Regressão Cronotópica: Este tipo de regressão provocada não segue pela via do tempo,
mas sim pela focalização nos sintomas atuais para daí se começar a acessar uma vida
passada. Essa técnica se baseia na hipótese de que os sintomas físicos e emocionais que
assolam a pessoa nos dias de hoje estão intrinsecamente ligados a uma vida passada. Se é
verdade que o sintoma surgiu como resultado de uma experiência passada, a concentração
sobre o sintoma pode trazer, por associação, a própria experiência de vidas passadas que o
produziu. Morris Netherton foi o primeiro a identificar a eficiência e a rapidez da regressão
cronotópica, até então negligenciada pela maioria dos terapeutas regressivos da história.
Cada vez mais terapeutas aderem a regressão cronotópica, pela rapidez e facilidade de seus
resultados. Hans Tendam e Roger Woolger são exemplos de terapeutas que seguem essa
orientação.

Regressão Provocada por finalidade:


Regressão terapêutica a vidas passadas:Trata-se da regressão de memória provocada que
possui um viés terapêutico e não apenas de pesquisa parapsicológica.

Regressão não terapêutica, com finalidade de pesquisa:Ao contrário da anterior, é a


regressão realizada unicamente com a finalidade de pesquisa experimental, a fim de trazer
evidências a favor ou contra a reencarnação.

Recordação por passes magnéticos

Outra forma menos conhecida de resgate, que ocorre espontaneamente, é pela aplicação do
chamado passe magnético, conhecido no passado como magnetismo animal. O magnetismo
animal é uma técnica de cura magnética criada por Franz Anton Mesmer, médico e ocultista
do século XVIII famoso pela descoberta do magnetismo humano e por dar início às pesquisas
que levariam a posterior descoberta da Hipnose. O Magnetismo animal é o nome dado a
descoberta de uma espécie de fluido magnético invisível que pode ser aplicado pela energia
canalizada através das mãos e que teria um poder de aliviar sintomas diversos. Hoje em dia o
magnetismo animal recebeu diversas denominações, como passe magnético (Espiritismo),
Johrey (Igreja Messiânica), Okiome (Mahikari: uma derivação do Messianismo), Cura Prânica
(de Choa Kok Sui), Polaridade (de Richard Gordon), dentre outros. Ainda na época de
Mesmer, o Marquês Chastenet de Puységur foi o primeiro a registrar a ocorrência, após a
aplicação dos passes magnéticos, do que ficou conhecido como o “sono misterioso” (que veio
a ser chamado de Hipnose algum tempo depois). Outra abordagem de cura espiritual pela
energia das mãos vem através do chamado Reiki (literalmente “energia vital universal”). O
Reiki não é exatamente uma técnica de cura magnética, tal como o passe espírita, o johrey,
etc, pois canaliza uma energia mais sutil e só ocorre após uma iniciação espiritual específica
concedida por um mestre já iniciado. De qualquer forma, muitos mestres de Reiki sabem que
algumas pessoas que recebem a energia do Reiki começam a ter suas memórias de vidas
passadas afloradas. Existem até mesmo alguns reikianos que, após esse resgate, procuram
orientar a pessoa para conhecer com mais detalhes uma vida e mesmo tirar da experiência
um benefício terapêutico. Isso nos mostra que existe uma correlação entre a energia sutil
aplicada e a entrada em estados de consciência mais profundos, onde, dentre outros efeitos, a
memória de vidas passadas pode emergir.

Recordação por meio de objetos


Algumas estórias lendárias sobre a bola de cristal e seu poder de evocar visões e percepções
espirituais diversas foram muitas vezes tratadas como fantasias e um mero produto da
imaginação humana. Porém, muitas pessoas conseguem visualizar seu passado encarnatório
em objetos como a bola de cristal, ou mesmo em cristais de quartzo. O uso da bola de cristal é
comum entre os sábios tibetanos, os ciganos e nas práticas de outros povos. É possível ver o
passado e até mesmo o futuro em determinados objetos, em especial a bola de cristal de
quartzo.

Além da bola de cristal, nossas vidas passadas também podem ser visualizadas em espelhos.
Muitas pessoas já tiveram a experiência de, com baixa iluminação e a fixação do olhar no
espelho, perceber a face e aparência que tiveram em vidas passadas. Algumas cenas
desconhecidas de nossas vidas também podem ser apreciadas com o olhar concentrado em
espelhos.

A esse respeito, Raymond Moody, expoente das pesquisas de Experiência de Quase-Morte,


realizou algumas experiências com a visualização de vidas passadas em cristais, e escreveu:
“a cristalomancia foi usada até pela rainha da Inglaterra para dar orientação pessoal através
do cipoal de negócios de Estado com os quais tinha que lidar. Nessa técnica, a pessoa olha
fixamente para uma bola de cristal ou para algum outro centro bem definido, enquanto em
estado de indução hipnótica. Usei a técnica da bola de cristal tanto em grupos como
individualmente. De um modo geral, foi a que ofereceu melhores resultados [na visão de vidas
passadas], talvez por que a bola de cristal desse ao indivíduo uma sensação de controle”.
Falaremos com mais detalhes sobre a técnica do cristal e do espelho em capítulo
subseqüente.

Autor: Hugo Lapa

Atendimento com Terapia de Vidas Passadas

lapapsi@gmail.com

Curta nossa página no Facebook:

https://www.facebook.com/pages/Caminho-Espiritual/657441534330930?ref=hl
OBS: Este artigo é registrado e não pode ser postado em qualquer meio impresso ou
eletrônico sem a prévia autorização da autor. Os infratores estarão sujeitos à
penalidade conforme a lei dos direitos autorais.

Read Full Post »

● CATEGORIAS
○ Apometria (21)
○ Casos de Terapia de Vidas Passadas (3)
○ Doutrinas e Tradições (58)
○ Espanhol (12)
○ Espiritismo (45)
○ Espiritualidade geral (214)
○ Informações sobre o tratamento com TVP (4)
○ Inglês (15)
○ Livros recomendados (4)
○ misticismo (19)
○ Parábolas (396)
○ Personalidades Espirituais(27)
○ Poemas (98)
○ psicologia (10)
○ Quem é Hugo Lapa (1)
○ reflexões (53)
○ Rosacruz (15)
○ Simbolismo (15)
○ TVP (321)
○ Ufologia (11)

● ● ● ● ● ● ●

● « ● ●

j
u
n

● ● ● ● ● ●

● ● ● ● ● ● ●

● ● ● ● ● ● ●

● ● ● ● ● ● ●

● ● ● ● ● ●
● Pesquisar por:

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

O tema MistyLook.

Seguir

Seguir “Terapia de Vidas Passadas”

Obtenha todo post novo entregue na sua caixa de entrada.

Junte-se a 521 outros seguidores

Crie um site com WordPress.com

Você também pode gostar