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Uma Distincao Da Definicao de Valores No Processo de Coaching - Policarpo M. A
Uma Distincao Da Definicao de Valores No Processo de Coaching - Policarpo M. A
Resumo
Palavras-chave:
valores normativos; valores motivantes;
planejamento estratégico pessoal; coaching; valores; sentido da vida.
Introdução
Com esse pano de fundo a minha contribuição neste artigo é oferecer mais
elementos conceituais para o uso da palavra Valor nos processos e sessões Coaching, a
fim de gerar nos coachees mais clareza e persuasão às suas perguntas, para que tragam o
âmago do que é importante nesta etapa do processo. Além disso, quero aqui ressaltar a
importância de alguns passos metodológicos como a hierarquização dos valores. E,
perpassando toda a reflexão, fazer o leitor compreender o meu ponto de vista da
importância dos valores como elemento de extrema potencia motivadora no sucesso de
um processo de Coaching, elaborando um PEP realmente coerente ao coachee e
entusiasmante a ser executado, mesmo quando o processo formal tiver sido concluído.
No entanto, para essas ações serem justificáveis, e, por isso, aceitáveis, elas
precisaram encontrar aderência em uma certa base de valores, determinada e
consolidada não pelo indivíduo, mas pela cultura e as instituições presentes no ambiente
no qual esse vive. Um argumento bastante esclarecedor sobre este ponto nos apresenta
BAUMEISTER (1991):
1
Aristoteles. Ética a Nicomâco, 1099a 12-15, p. 58. A partir de agora será utilizada a sigla EN, quando se
quiser fazer referencia a essa obra.
2
Vale lembrar que alma (psykhé) para esses autores, apesar das suas distinções conceituais metafísicas,
são acordes de que essa corresponde às características da vida do ser humano, que tem por princípio a
alma racional, portanto, o pensamento.
E continua, concluindo:
Temos, pois, valores normativos, os quais são próprios de cada individuo, mas
que deverão encontrar a sua reverberação de uma base de valores vindos mais
especificamente de contextos próprios, nos quais ninguém poderá se furtar. A esses
sujeitos, portanto, que, em agindo conforme valores normativos pessoais estão
conforme a uma base de valores cultural, se dirá deles virtuosos ou de caráter. De outro
lado, os que os seus valores normativos não forem concordes ao que se estabelece como
básico, serão chamados sem caráter e não éticos. Aos primeiros está garantida a
felicidade e a plenitude, aos outros a repulsa e as coisas escusas e néscias.
Valores Motivantes
Valores Normativos
Base de Valores
Conclusão
Referências Bibliográficas
Baier, K. The concept of value. In E. Laszlo & J. B. Wilbur (Eds.), Value theory in
philosophy and social science. New York: Gordon and Breach Science
Publishers, 1973.
Kekes, J. The morality of pluralism. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1993.