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PROCESSOS DE SOLDAGEM
O processo de soldagem é dividido em três grandes famílias:
a) Soldagem por fusão (fases líquida-líquida)
b) Soldagem por pressão (fases sólida-sólida)
c) Brasagem (fases sólida-líquida)
LIMITAÇÕES
Difícil aplicação para materiais reativos
Baixa produtividade
Limpeza a cada passe
Tiago Argolo
ELETRODO REVESTIDO
SOLDA TIG
A soldagem TIG é um processo no qual a união é obtida pelo aquecimento dos materiais por um arco
estabelacido entre um eletrodo não cosumível de tungstênio e a peça. A proteção do eletrodo e da zona da solda é
feito por um gás inerte, normalmente o argonio, ou mistura de gases. Pode-se utilizar ou não metal de adição
SOLDA MIG/MAG
MIG (Metal Inert Gas) MAG (Metal Active Gas) É um processo de soldagem que produz a união dos metais pelo
aquecimento através de um arco elétrico de um eletrodo consumível metálico continuo (consumível) e a peça.
A poça do metal líquido é protegida por um gás ou mistura de gases
VATAGENS APLICAÇÃO
Altas velocidades de soldagem e Soldagem de aços carbonos e ligados
taxa de deposição Soldagem de níquel e suas ligas
Solda uniforme e de bom Soldagem de membros estruturais e tubos de grande diâmetro
acabamento Soldagem em peças pesadas de aço
Ausência de respingos e fumos Recobrimento, manutenção e reparo
Dispensa proteção contra LIMITAÇÕES
radiação Soldas limitadas às posições plana e filete horizontal
Facilmente mecanizado Necessidade de retirar escora entre passes
Elevada produtividade Temperaturas elevadas podendo prejudicar propriedades
SOLDAGEM POR ELETROESCÓRIA Eletroslag Welding (ESW)
É um processo por fusão que utiliza a passagem de uma • Método tradicional tubo guia não consumível:
corrente elétrica através de uma escoria condutora fundida cabeçote move-se mantendo-se a uma distancia
para gerar calor necessário para fundir o material de base e de constante da poça de fusão
adição protegendo a poça de fusão contra a contaminação do • Tubo guia consumível com o arame: permanece
ambiente. estacionário no alto da junta fundindo com o
• usado para peças de grande espessura; material de adição, dispensa uso de dispositivo
• a soldagem é feita na posição vertical ascendente para movimentação do cabeçote. Taxas de
• o metal e a escoria são mantidos com apoio de sapatas de deposição com este processo até 13kg/h
cobre refrigerada a água;
Tiago Argolo
METARLUGIA DA SOLDAGEM
FERRO α = FERRITA
Estrutura= CCC, Temperatura
“existência” até 912 °C, Fase Magnética
FERRO γ = AUSTENITA
Estrutura= CFC, (os átomos tem uma
quantidade maior de posições
intersticiais), Temperatura “existência”=
912 -1394°C, Fase Não-Magnética,
Solubilidade máx do Carbono= 2,06% a
1147 °C.
FERRO δ = FERRITA δ
Estrutura= CCC, Temperatura acima de
1394°C, Fase Não-Magnética, É a mesma
que a ferrita α, Como é estável somente
a altas temperaturas não tem interesse
comercial
EPITAXIA
Epitaxia é o fenômeno que ocorre no processo de soldagem e está relacionada com o crescimento de grão. É
caracterizada pelo prolongamento dos grãos na zona de ligação. Devido a epitaxia os contornos de grãos
ultrapassam a zona de ligação.
CURVAS TTT
Estabelecem a temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada transformação, Só tem validade para
transformações a temperatura constante. Também são chamadas de diagramas de transformação isotérmica,
que descrevem os constituintes microestruturais resultantes da transformação da austenita instável a uma
temperatura particular
FATORES QUE INFLUENCIAM A POSIÇÃO DAS CURVAS TTT
• Teor de carbono - quanto maior o teor de C, até a percentagem de 0,8%, mais para adireita ficará deslocada
a curva TTT.
• Teor de elementos de liga - quanto maior os teores de elementos de liga, com exceção doCo, mais para a
direita ficará deslocada a curva TTT.
• Tamanho de grão e homogeneização da austenita - quanto maior o tamanho de grão da austenita e quanto
mais homogêneo for o grão mais deslocada para a direita ficará a curvaTTT.
A conseqüência mais importante do deslocamento da curva TTT para a direita, consiste na maior facilidade
de se obter a estrutura martensítica, isto é, com menores velocidades de resfriamento se atinge a estrutura
martensítica
PRÉ AQUECIMENTO
O preaquecimento permite o prolongamento da temperatura da junta por mais tempo, evita a formação da
martensita e reduz a possibilidade à fissuração por hidrogênio
A temperatura de pré-aquecimento pode variar de 50°C a 540°C, sendo mais comumente aplicada na faixa de
150°C a 200°C. A necessidade do pré-aquecimento aumenta com os seguintes fatores:
• teor de carbono do material de base;
• teor de ligas do material de base;
• tamanho da peça;
• temperatura inicial;
• velocidade de soldagem;
• diâmetro do consumível
PÓS AQUECIMENTO
O pós-aquecimento consiste em expor a junta a um determinado tempo e temperatura para aumentar a difusão
do hidrogênio. O pós-aquecimento raramente é aplicado de forma isolada, é quase sempre conjugado com o
pré- aquecimento, ele deve ser executado logo após o término da soldagem, de forma a não permitir o
resfriamento, evitando a fissuração a frio pelo hidrogênio.